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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

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domingo, 30 de maio de 2010

TUDO SE RENOVA...

Para determinado povo da Ásia, nada permanece, tudo se modifica. Não há situações imutáveis. Agora está assim, daqui a momentos tudo poderá estar modificado. Trata-se de uma verdade difícil de aceitar, porque o ser humano é, por natureza, um ser que se acomoda às situações, em especial àquelas que lhe são favoráveis e lhes causam bem estar.

Nessa região eles retratam sua filosofia como Pantarei, que é expressada através da arte trabalhosa e criativa, mas que apenas fica pronta, novamente eles a desmancham, como que um vento, e reaproveitando o material, criam novamente outra situação que expresse seu sentimento.

Para compreender basta assistir a esse filme da artista Ilana Yahav:

segunda-feira, 3 de maio de 2010

FAÍSCA DIVINA DE PAIXÃO


Quando chega a época de Pentecostes, (que revive a vinda do Espírito Santo aos enfraquecidos discípulos, acuados pelo medo e tristes por não gozarem da presença do Senhor), as festividades se focam em exteriorizações cada vez mais temporais, perdidas em folclores e manifestações que nem sempre expressam a magnitude da comemoração...
A magnitude da vinda do Espírito Santo, infundindo seu poder e seus dons, é mais bem compreendida quando se percebe que, para receber este Fogo Vivo, foi preciso que o Senhor descesse do Céu e para lá retornasse através da Cruz.
Nada do que Jesus fez durante sua vida terrena, suas obras poderosas ou seu grande sacrifício teriam se convalidado, nem mesmo a sua Igreja se constituiria em grande paixão, se Ele não retornasse ao Céu pela cruz.
Da mesma forma, Jesus fez muito pelos seus discípulos: deu-lhes autorização para curar o corpo e a alma, expulsar demônios, pregar o Evangelho a toda a criatura... Mas todas essas coisas novas não aconteceriam se Ele não subisse de volta ao Pai.
Jesus bem sabia que lhes faltava o Fogo Divino, O Espírito Santo que lhes despertasse paixão profunda: sem a Chama que incendeia, ninguém pode espalhar o fogo a Terra porque “sem mim nada podeis fazer”.
Uma de suas instruções aos discípulos foi para nada fazerem até que recebessem o poder do Alto (Lc 24,49): o Espírito Santo! E quando este poder veio, o Espírito Santo se revelou, como em línguas de fogo, pousando sobre cada um deles.
Se este Dom não estiver também sobre e dentro de nós, nossa vontade de evangelizar e todas as outras atitudes de cristão se tornam rotineiras e sem entusiasmo algum.
Tudo não passa de gestos, palavras e atitudes glaciais. E todos sabemos que nenhuma faísca, nem mesmo a de Deus, gera combustão no gelo.
O mundo aí está querendo modificar corações. Oferece evangelhos estranhos, pensamentos, filosofias, críticas e teorias sem qualquer traço do fogo do Espírito Santo. Nada do que o mundo oferece produz combustão e nada tem a ver com o Evangelho e o momento de Pentecostes narrado em Atos, quando todos eram incendiados pela paixão.
Se tentarmos evangelizar e testemunhar como homens, em dimensão humana, não conseguiremos cumprir nossa missão, porque o pensamento do mundo nos vencerá, sendo mais astuto que nós.
Devemos nos mover e agir na dimensão Divina onde o inimigo não nos pode perseguir e destruir. Somente nesta dimensão, pelo Espírito Santo, é possível pregar o Evangelho como ele é. O seu Espírito Santo traz força e alegria operando, contudo, com propósitos eternos que vão muito além e transcendem a vontade e interesse humanos.
O Espírito Santo se faz presente para incendiar os corações com um fogo incomparável.
O dom desta Chama Incandescente nos inspira para cumprir o mandato de Jesus, transferido a cada um: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16,15).
O tempo de Pentecostes é muito especial: inspira viver o agora, como se fosse a última hora antes da vinda do Senhor, se apressando em anunciar o Evangelho com nossa própria existência. Bem lembrou em seu testamento, João Paulo II: “Despertai, a vinda do Senhor está próxima...”.
É tempo de despertar e tomar posse do Dom do Espírito Santo e nos deixar consumir pelo Fogo Divino com grande paixão!

J. RUBENS ALVES