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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

FELICIDADE SIM


Por acaso sabemos o que é a felicidade? Onde ela pode ser encontrada? Em grande parte, depende somente de nós a resolução de ser feliz ou infeliz?
Abrão Lincoln dizia que as pessoas seriam felizes, desde que resolvessem sê-lo. É verdade! Ser feliz, também depende de uma decisão, de uma atitude.
Se começamos a dizer que tudo vai bem, que a vida é boa, e escolhermos o caminho de ser feliz, de fato, a felicidade, que é um estado de vida, virá sobre nós, ou melhor, emergirá de nosso ínterior.
A criança, em si, é uma lição de vida no que diz respeito à felicidade. Se perguntarmos a uma criança se é feliz, mesmo se que esteja passando por privações, ela responderá que sim. E se indagarmos por que mesmo assim é feliz? Ela nos responderá: ‘porque gosto do papai, porque gosto da mamãe, porque gosto dos meus amiguinhos ou porque gosto de meu irmãozinho ou, por que jogo bola no campinho...’. Porque, enfim, a felicidade está nas pequenas coisas.
Na realidade, quem complica e deixa a vida infeliz é o adulto, que vive estressado e preso aos compromissos que lhe impõem os sistemas escravizantes. Deseja realizar coisas maiores do que sua capacidade. Não percebe que suas pretensões são muita areia para seu caminhão!
Certo livro diz “É um engano, também pensar que o conforto traz a felicidade. Felicidade é corresponder a todos os planos de Deus para conosco. E esses planos incluem várias pequenas coisas e tarefas que devemos realizar com amor. Felicidade é ter a sensação de que caminhamos com Deus e para aonde Ele quer. É realizar aquilo que temos capacidade de realizar. É estar em dia com a vida e sentir a sensação de dever cumprido. É enfim, a paz interior!”.
A paz e a felicidade brotam de ‘uma serenidade da mente, uma tranqüilidade de espírito, uma simplicidade de coração, vínculo de amor, união e caridade’, dizia Santo Agostinho.
Hoje se associa felicidade aos ídolos jovens e milionários que despontam no futebol, música, Web e outros campos. Serão estes, verdadeiramente felizes?
A felicidade que tanto se busca e se deseja não será encontrada, com certeza, nos alaridos de festas e das comilanças, no meio da fama, ou do dinheiro. Muitos possuem tudo isso e não são felizes, porque ninguém encontra a felicidade se for procurá-la. Ela já habita dentro de cada um. Depende unicamente de nós dizer sim a ela e senti-la plenamente.
‘Aquele que tem o coração alegre está sempre em festa’ (Provérbios 15,15).
J. Rubens Alves

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ESSES MISTÉRIOS


Sabemos que as palavras têm poder fantástico. Elas podem influir, positiva ou negativamente, conforme forem proferidas, na vida e no meio de quem as pronuncia.
Da mesma maneira, interferem na condução e na superação de problemas corriqueiros da vida, na medida em que as pessoas acreditarem verdadeiramente nesse poder das suas palavras.
Parece até redundante tocar nesse assunto, com tantos textos e revelações a respeito, mas aqueles que vivenciaram isso têm que partilhar.
Muitas pessoas que triunfaram em situações difíceis, simplesmente recusando-se dar lugar a pensamentos e palavras negativas declarando, em alta voz, sua fé na força divina. Declarando que acreditam, por essa força, no poder que existe dentro delas.
A tarefa mais difícil do ser humano é demonstrar a fé incondicional em Deus.
Isso quer dizer que, apesar das leis naturais estarem, muitas vezes, contra tudo o que esperamos e desejamos de determinadas ações e algumas ocasiões indicarem que não é possível determinada coisa ou acontecimento, nunca devemos perder a fé no poder sobrenatural de Deus.
As leis sobrenaturais se sobrepõem a qualquer lei natural, portanto, aqueles que crerem receberão exatamente aquilo que acreditam que de bom irão receber. Isso não significa, em hipótese alguma, cruzar os braços em atitude comodista.
Encontramos pessoas que consideram a realização de muitas coisas em suas vidas, especialmente no âmbito material, como pura coincidência ou casualidade.
Com Deus não há coincidências! Na verdade, a coincidência é o trabalho manual de Deus que coopera para nossa felicidade.
Essas coisas, agora não as podemos compreender muito claramente, exatamente porque isso tudo é um mistério. Um dia, as conheceremos claramente. Tal como o açúcar, que ao se derreter na água não pode ser mais visto, acontece com essa realidade invisível. Cabe a cada um aceitar e administrar esse e outros mistérios.
J Rubens Alves

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A VIDA É ASSIM

A experiência de Deus é individual. Exceto aqueles que insistem em se proclamarem ateus, muitos vivenciam a presença de Deus em suas vidas de muitas formas.
Para se viver a experiência maravilhosa de Deus é preciso vontade de se mover e agir na dimensão Divina onde o Mal não pode perseguir, nem destruir.
A experiência de Deus se torna impossível quando se vive envolvido somente nas coisas do mundo que, ao seu modo, está querendo modificar os corações e os sentimentos.
Ao se falar de mundo materialista destacam-se os sistemas organizados interessados em oferecer ensinamentos estranhos, pensamentos e filosofias sem traços de amor e paixão que são expressões do próprio Deus.
Para quem é atento e possui o mínimo de senso analítico fica fácil compreender que, tudo que o cerca nos dias de hoje, não passa de gestos, palavras e atitudes glaciais.
Nessas circunstâncias gélidas nenhuma faísca, nem mesmo a de Deus, gera combustão.
O mundo por si mesmo não oferece nem produz a chama do amor porque não é capaz de transcender a dimensão humana.
A vida é assim. Permeada generosamente de experiências na dimensão humana. A vida não pode, contudo, ser desperdiçada com meia dúzia, ou pouco mais, de experiências emocionais.
Quem se propõe a viver a sua própria experiência de Deus, se abrindo para sua dimensão divina, descobrirá que os verdadeiros planos de Deus vão muito além da vontade e do interesse humanos.
Começará a sentir uma nova força e uma nova alegria, capazes de incendiar o seu e outros corações.
É tempo de despertar e de deixar-se consumir pela experiência de Deus. Nunca mais se dirá que a vida é assim, conformando-se com a limitação humana, porque ela será outra.
J. Rubens Alves

domingo, 15 de maio de 2011

VONTADE DO PAI

Acabara de redigir o texto ‘Sonhos Singelos’ para celebrar o Dia das Mães, isto há uma semana.
Resolvi, então, para comemorar esse dia tão especial, almoçar com minha esposa e filha.
Ao voltar, surpresa: recebera uma visita inesperada e bastante desagradável em minha casa. Alguém invadiu meu território, meu espaço sagrado ao qual tantas vezes me referi neste nosso Blog.
Entre tantos objetos e bens levados estava meu Laptop com todo o material a ser publicado e os originais dos trabalhos já lançados: palestras, textos e variados artigos e os originais dos livros.
Havia uma cópia? Sim, havia uma cópia de tudo em um driver externo que, naquele domingo, deixei plugado ao laptop enquanto saí para o almoço em família.
Aí está, caros seguidores do Blog, o motivo de uma semana de silêncio, período em que estou tentando restabelecer a ordem no trabalho e na vida cotidiana.
Apesar da perda de tantos objetos, muitos com significado sentimental profundo, mais uma vez essa outra ação de delinqüente pode ser um acontecimento que gera e traduz, para nossa limitada compreensão, muitos ensinamentos.
Em primeiro lugar, confirma aquilo que é uma tônica em meus textos: perdeu-se, em especial nos últimos anos, referencial da ética, moral e dos verdadeiros valores. Fere-se o próximo, a vida, a propriedade. Ultrapassam-se todos os limites do direito e da liberdade que são sagrados, assim como é sagrado o espaço da família, do lar, da moradia. Esqueceu-se o temor a Deus e o respeito pela justiça que de alguma forma será estabelecida.
Em segundo lugar, um fato como esse nos indica que não somos proprietários de nada, nem daquilo que produzimos por nosso intelecto.
Hoje criamos, temos e possuímos e num piscar de olhos nos vemos privados de parte ou de tudo aquilo que pensávamos possuir no material, no sentimental.
Um grande mistério que em nossa condição humana, torna-se difícil de compreender, bastando apenas aceitar.
Na verdade, tudo pertence a Deus e à sua vontade. E a vontade e os pensamentos de Deus não são, nem de longe, semelhantes aos nossos.
Basta encontrar mais, mais uma vez, diante de acontecimentos tão desagradáveis como ser roubado, um significado Divino, que certamente vai aflorar.
O que nos resta é tomar as providências cabíveis para esses casos, inclusive cercar-nos de cuidados e aparatos que nos deixarão um pouco mais seguros e reféns de nosso próprio meio.
Enquanto isso, por aí continuarão soltos e em liberdade aqueles que não guardam em si o mínimo de sentimento humano e amor cristão!
Estou de volta ao Blog, contando com você para acompanhá-lo e divulgá-lo entre seus amigos e redes da Web.
Tudo conforme a vontade de Deus! Somos apenas administradores desses Seus mistérios.
J. Rubens Alves

domingo, 8 de maio de 2011

SONHOS SINGELOS


A comemoração do Dia das Mães perdeu parte de sua pureza.
A mentalidade consumista fez dele um dia obrigatório de se reconhecer, através de presentes materiais, o amor maternal.
Mãe que se doa aos filhos, em verdadeiro ato de servir, não deseja ser paga por esse gesto de amor.
Ela deseja, na verdade, que os filhos lhe abram o coração arrancando-lhe sorrisos ou lágrimas de felicidade.
Almeja que seu conselho materno não seja esquecido ou desprezado, porque é como jóia rara, como uma coroa na cabeça e um colar no pescoço.
Ora para que os filhos não andem com pessoas do mal, nem ponham os pés no caminho delas, correndo cegamente para a maldade e a infelicidade.
No seu dia especial, a mãe quer os filhos ao lado oferecendo-lhe amor e gratidão.
Mais do que presentes e rosas toda mãe sonha ganhar de seus filhos, flores colhidas nos canteiros de suas vidas que, divinamente, ela mesma gerou.
Que tal cada um realizar esses sonhos tão singelos de sua mãe?
Neste dia das Mães, todas sejam agraciadas belas bençãos de Deus sobre suas vidas de amor e dedicação. Verdadeiras e silenciosas heroínas.
J. Rubens Alves

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PACOTINHO DE SURPRESAS


Nunca imaginei que aquela moça, ligada a nossa família pelo trabalho que fazia em casa agiria, um dia, com tanta agressividade e ingratidão. Afinal, desde que chegara em casa vinda de muito longe proporcionáramos, além de acolhida e do contrato, tudo o que era possível: roupas, tratamento dentário, plano de saúde.
Essa moça sempre se demonstrara, no período de convivência, muito tranquila, dedicada e zelosa pelo trabalho caseiro. Em suas conversas citava sempre trechos da Palavra de Deus, o que nos deixava ainda mais confiantes sobre sua conduta.
Convivia bem com minha esposa e filhos e, em casa, era tratada como um membro da família partilhando de nosso espaço, nossa alimentação e convivência.
Tudo começou a mudar, há cerca de quatro meses, quando conheceu uma amiga, a qual se referia como 'irmãzinha de sua igreja'. E que irmãzinha! Essa senhora amiga deu-lhe, em princípio, um celular novo. Logo depois a presenteou com roupas novas.
Nessas atitudes, aparentemente inocentes, havia um intuito premeditado de afastá-la de nós e que, pela confiança que nutríamos por ela, passou-nos despercebido.
Não acreditei! Sem qualquer aviso, de forma intempestiva e com um comportamento até então estranho a nós, simplesmente nos abandonou. Havia sido comprada por quinquilharias. Trocou anos de convivência e confiança mútuas, por uma miragem.
Não posso negar que sentimos muito por tudo isso, além que alterou nossa rotina.
Este fato, aparentemente corriqueiro e sem importância, que acontece em muitas famílias, nos leva também a uma reflexão sobre a capacidade de relacionamento e fidelidade do ser humano.
O que aconteceu para que, de uma hora para outra, tomasse uma atitude tão agressiva estava relacionado à moeda que recebera em troca pelo nosso abandono.
Infelizmente reconhecemos que o ser humano ainda não se transformou plenamente e continua agindo como caniço agitado pelos ventos. Ora tende para um lado e ora para o outro. No entender da maioria caráter, respeito e fidelidade são dispensáveis nos relacionamentos.
Enquanto prevalecer esses tipos de conduta, estaremos sempre sujeitos a descobrir diante de nossos olhos, bem embaixo de nosso nariz, verdadeiras caixinhas de surpresas. Pacotinhos bem embrulhados e brilhantes, mas que escondem surpresas nada agradáveis.
E, gravem uma coisa: nunca se esqueçam de passar recibos, senão a surpresa pode ser ainda maior.
Quanto a nós, mesmo atõnitos com isso tudo que pareceu ser contra nós, ainda cremos que existe nisso a mão de Deus, que se utiliza de uma ação maldosa de alguém, para nos livrar de outros males maiores no futuro. O tempo confirmará! Bendita seja a vontade de Deus.
J.Rubens Alves

domingo, 1 de maio de 2011

UM DEFEITO


Um defeito humano é a indiferença. Qualquer motivo é razão para uma pitadadinha de desfeita, desprezo e discriminação ao próximo.
A indiferença se manifesta através de vários gestos de descaso com relação ao talento ou fraqueza de alguém.
Discriminamos com nossa indiferença, por exemplo, quando expressamos sem fundamento, desconfiança em relação a alguém, somente porque este alguém não fala, não está vestido ou asseado conforme nosso padrão. Quando pré-julgamos alguém, sem antes analisarmos com mais atenção os motivos de suas ações. Discriminamos com desvios do olhar de quem nos incomoda, ou trocando de calçada para evitarmos cruzar com pessoas que possuem diferenças em relação às nossas “verdades” e preferências.
Desprezamos ao colocar alguém de lado apartando-o do convívio, considerando apenas a raça, cor ou religião.
A lista de gestos e atos de indiferença é tão extensa que é aconselhável, através de muita reflexão interior, cada um procurar fazer a sua lista.
Para identificá-los é fácil: devemos partir das maiores qualidades que supomos possuir!
Nestes pontos nos quais imaginamos ser auto-suficientes, imbatíveis e superiores é que encontraremos nossa munição destruidora.
Ao invés de encarar nossas virtudes e dons a serviço e bem do próximo, fazemos deles armas para afastar de nós quem achamos inconveniente ou quem possa atrapalhar nossa imagem e comodismo.
Todos nós, alguma vez, já fomos indiferentes com alguém e também, algum dia, já bebemos desse cálice amargo.
Lembremos que, tal como as pedras num jogo de xadrez ou damas, cada pessoa possui seus dons e funções, não importando a cor ou características.
J. Rubens Alves