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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O EXEMPLO

Como é grande o número de jovens comprometidos com a delinqüência e envolvidos com a violência em todo o mundo. O que intriga, entretanto, mais do que a violência que é fruto do mergulho cego no mundo das bebidas e das drogas, é a agressividade gratuita, a falta de educação e de respeito ao meio e às suas regras.
Não há como não se questionar: hoje já não existem filhos como antigamente, ou são os pais que deixaram espaços vazios na vida de seus filhos?
A educação, nos moldes que se concebe socialmente, até que está sendo ministrada de forma desejável. Falta ultimamente, porém, algo muito valioso que corrobora aquilo que se passa através da educação. Algo que se perdeu ao longo dos anos, devido ao certo relativismo ao comportamento, todo alterado pelas falsas propostas trazidas pela maioria das mídias que incutem que pai é o ‘amigão’ do filho, e vice e versa. Esse algo é o que deve acompanhar a educação e se chama EXEMPLO! Exemplo é o mesmo que testemunho de vida. Testemunho daquilo que se transfere pela educação.
O filho, desde pequeno, observa e assimila mais do que as palavras, o bom exemplo de vida de seus pais.
Pode em princípio, não compreender muito profundamente o valor daquilo que vê e guarda em seu subconsciente e em seu coração mas, com certeza, um dia fará uso de tudo o que herdou de exemplo.
Jovens que não tem o exemplo, além da educação serão, no futuro, pais que também não darão exemplo de vida para seus filhos.
Para compreender bem isso, bastará uma reflexão sobre as palavras do Mestre a respeito: “Por seus frutos conhecereis a árvore. Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz maus frutos.”.
De fato, o fruto cai sempre próximo a sua árvore. Ele poderá ser bom ou mau fruto, dependendo apenas da sua origem!
J. Rubens Alves

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ABRIR MÃO

Certo homem, na hora da dificuldade financeira pela qual passava, lembrou-se de um amigo muito rico, dono de muitos negócios e resolveu procurá-lo para pedir-lhe um empréstimo. Após inúmeras tentativas conseguiu agendar um encontro viajando até outra cidade, esperançoso de ver atendido seu pedido de ajuda, pois se tratava de valor irrisório diante de tamanha fortuna do amigo.
Esperando ser recebido em sua casa, primeiramente estranhou que contrariamente o encontro fosse marcado em outro local, longe de sua residência onde ostentava carros importados e outras riquezas. Mesmo assim, tomou a coisa como normal e para lá se dirigiu confiante.
Seu ânimo ficou  abalado quando o amigo e a esposa chegaram com muito atraso em um carro popular, trajando sandálias de dedo e com roupas marotas nada convencionais ao estilo costumeiro.
Atônito diante de comportamento tão teatral, falso e mesquinho, o pobre homem necessitado ouviu um choroso não, que poderia ter sido dito com naturalidade e franqueza. Nunca vira antes uma encenação tão vulgar para o 'amigo' dizer-lhe um simples ‘não’!
Tal narrativa espelha muito bem a realidade. Muitos, ou melhor, poucos possuem muito. Desses poucos, muitos regateiam e choram em tudo, na hora de ajudar aqueles que precisam de uma ajuda, de um empurrãozinho. Existem, ainda, aqueles que dividem pequenas migalhas, atirando-as para saciar a fome daqueles que implora. Chega a ser cômico do que é capaz uma pessoa gananciosa e presa aos bens materiais, quando se trata de desprender-se e ajudar.
Seria espetacular se aqueles que receberam mais em poder e riqueza se conscientizassem profundamente sobre aquilo importante que lhes é efetivamente essencial e, gratuitamente, abrissem mão do supérfluo que também lhes foi confiado por Alguém Maior.
Atitude generosa gera alegria e, sobretudo a paz, evitando males que podem alastrar-se indefinidamente pelas conseqüências da ganância e da avareza.
Ainda bem que existem, ainda, muitos que são capazes de tirar a própria camisa para cobrir o próximo.
J. Rubens Alves