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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FELIZ É QUEM...

    Quem não sente vontade de progredir, de melhorar aptidões, relacionamentos e as condições materiais e de bem viver? 
A realização de cada um, nesse sentido, acontece através de sua progressão na ordem da vida, não apenas por satisfação, mas como meta de deixar alguma marca na linha da História ou, ao menos, ou algum feito em sua própria vida. Mesmo que um simples gesto de ajuda ou solidariedade a alguém próximo que necessite.
As grandes certezas da existência - o nascer, o viver e o morrer - são etapas que, sem exceção e naturalmente, serão vencidas, independentemente da nossa vontade. Tratam-se do inevitável. Nada podemos fazer com relação a essas certezas. 
Por isso mesmo, não basta apenas o nascer, o viver e o morrer. É latente, em cada um, a necessidade de outros feitos, sejam quais eles forem, para marcar a passagem pelo mundo. Algo como dizer: "Olha, eu passei por aqui...". 
A maioria, todavia, levada pelas exigências dos sistemas e dos modismos do mundo, fixa suas metas de progresso só e restritamente no âmbito temporal e material. De maneira equivocada, quase todos acabam convencidos de que sua meta final seja amealhar apenas resultados materiais. 
Empenhados em acumular bens, abarrotar os "silos" de riquezas se esquecem do seu outro lado, o espiritual, certos de que a realidade que vivem é a verdadeira realidade não existindo outra além dela! Vale apenas aquilo que se pode ver, tocar e possuir. Nada vale o "ser", mas somente o "ter" e o guardar no baú envelhecido. 
Mesmo eu, consciente daquilo que escrevo e transmito, tenho que ficar vigilante para não cair nas ciladas da “Maria vai com as outras”, pois para cair na angústia e no estresse basta um descuido! 
Vale a reflexão: quantos na sociedade, na função que cumprem, no poder que exercem transgridem as leis fundamentais de Deus e outras tantas leis dos homens para atingir metas, realizar sonhos, resguardar direitos e satisfazer desejos preterindo convicções, amizades e relacionamentos? 
Para alcançar a verdadeira alegria e a felicidade é preciso, entretanto, reconhecer que a plenitude nesses sentimentos só será atingida quando o progresso, em especial o material, é conduzido e fundamentado nas leis maiores da ética, da justiça, do amor e da partilha. São essas, sabe-se muito bem, as próprias leis fundamentais de Deus. 
O reino espiritual a ser conquistado, ainda nesta vida, se baseia no tripé do amor, da justiça e da paz, porque quem pratica o amor promove justiça e quem vive de justiça constrói a paz. Isso mesmo, tão simples assim! 
Quem dessa forma procede, calmamente cursa os rumos de sua existência, caminha tranquilo ao encontro de sua alegria e felicidade plenas, na certeza de que não deixou atrás de si amontoados de seres esmagados e transgredidos. Pessoas próximas esfaceladas por soberbas e avarezas.
Estará consciente de que não quebrou sentimento algum com sorrateiras ‘puxadas de tapete’, acusações desnecessárias, quebras de confiança. 
Conhecerá, enfim, a verdade contida no cântico do salmista que diz: "Feliz é quem na Lei do Senhor Deus vai progredindo", não só na juventude, mas em especial na idade avançada, na qual a sabedoria deveria ser maior. 
Nessa Lei não há espaço para maldades, mentiras e safadezas!
J. Rubens Alves

terça-feira, 9 de outubro de 2012

PROFUNDIDADE DAS CRISES


A maioria das crises, independentemente de onde e como surgem, nasce de divergências de pensamentos, de comportamentos, de valores e de interesses.
As crises são momentos e situações tensas. Difíceis de contornar e resolver provocam desgastes extremos nas partes envolvidas. Caem com raio sobre cabeças, grupos e nações.
Mesmo que seja meramente existencial, isto é, crise vivida por um indivíduo solitário, isolado com seus problemas íntimos, a crise provoca grandiosos prejuízos e estragos em quem as experimenta.
Os nefastos prejuízos são sempre maiores quando uma crise envolve grupos, comunidades, governos e países. Se não são controladas no início podem levar à degradação, ao caos e destruição integral os que nela forem envolvidos.
Nos tempos atuais, é possível perceber focos de divergências bem próximos de cada um potencializando crises mais profundas.
A profundidade das crises, sejam de qualquer origem, é diretamente proporcional à extensão das divergências e dos problemas que as provocaram.
Quando, porém, as crises são analisadas sob ótica crítica e cuidadosa, diminuem de dimensão porque, no fundo, se percebe que elas surgiram de situações insignificantes ou de critérios errôneos de análise!
O Grande Mestre, quando vivia a plenitude de sua vida pública, permeou entre crises criadas pelas novidades que apresentava ao mundo sobre o Reino de Deus e delas se livrava com sabedoria, para o espanto de todos que presenciavam sua performance.
Em muitas ocasiões, como aquela em que ensinava a “oferecer a outra face”, o Senhor queria sugerir uma flexibilidade na análise de situações adversas, isto é, mais do que tomar uma atitude subserviente queria dizer “analisar a situação de agressão sob outras luzes e formas” para que sejam antes entendidas e depois sanadas.
E Ele sempre está certo! Se cada um seguir este ensinamento vai perceber que a maioria dos problemas e crises tem um quilometro de extensão por um centímetro de profundidade!
O que pode destruir não é a extensão do ferimento, mas a sua profundidade!
J. Rubens Alves