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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O ESTABELECIDO SE CUMPRIRÁ!

 Daqui a dois dias cada um cumprirá seu intransferível direito de determinar o rumo do País.
  Cada voto, o meu, o seu e todos os cidadãos eleitores, influenciará a vida de cada um dos 220 milhões de semelhantes, irmãos.
 É grande a responsabilidade, pois cada um poderá ser, por um lado, o agente causador de uma evolução, optando pela mudança, para um regime de mais disciplina e autoridade que desapareceram, há muito, de nosso meio. Ou, por outro lado, com a paixão fundamentalista cega sua opção recair por repetir a dose de um modelo estilhaçado por denúncias e crimes, cooperando para a manutenção do velho e resultando, assim, em outro longo e provável período de sofrimento, visto que retornarão ao Governo os responsáveis por tantos roubos, corrupção e iniquidade que todos conhecemos bem! 
  A opção pela mudança e pelo novo requer coragem de cada um de nós. É pela coragem em aceitar um novo plano seguro, obviamente baseado em tentativas, ora acertadas, ora erradas, é que um povo e toda uma Nação podem caminhar para a prosperidade. Assim, não existe Governo com pessoas permanentemente trilhando caminhos do erro e desmandos, como ocorreu recentemente. 
 A nossa responsabilidade está na escolha pelo novo, esquecendo tudo o que há de velho e viciado. Diante de tanta coisa imprestável vale optar pela renovação total. 
 Por isso, a maior parte dos brasileiros está disposta a pagar o custo desse seguro por uma vida melhor, através do autossacrifício (não humilhante, induzido, mas consciente) em favor do coletivo; cada um, ao escolher o novo Governo, deve estar disposto, também, a aceitar o custo pela redução das liberdades pessoais (as defendidas pelos radicais de esquerda beiram libertinagens!!), custos esses que a própria sociedade cobra de cada um de seus membros, em troca da alta proteção que espera, da Justiça que anseia, da paz que sonha e da consequente prosperidade. 
 Cada um de nós, como amante da Nação, deve esquecer animosidades, diferenças de pensamentos e ideologias, ao menos neste momento tão importante do voto, no qual uma multidão, jamais vista, clama por algum grau de segurança e proteção contra um possível retorno às condições terríveis e antissociais que se instalaram através das governanças espúrias conduzidas em porões e que foram direcionadas apenas para saciar a ganância e sede de poder daqueles que ocuparam, tão recentemente, as cadeiras palacianas. 
 Quando optamos por um Governo mais disciplinador, fiel em sua missão de definir o direito, de definir a regulamentação justa e equânime das diferenças de classe e determinar a imposição da igualdade de oportunidades sob as regras da lei, todos nós brasileiros, não importando cor, classe social, gênero ou credo, nos transformamos num esquema cooperativo purificado, extirpado de vícios, capaz de assegurar a liberdade civil, por intermédio das instituições. 
 O poder da força e da disciplina propostos pelo novo não geram o direito, mas, ao menos, inibem atos de corrupção, de desvio de verbas e da moralidade que lapidam e fazem esmorecer os alicerces de um Estado. 
 Quando digitarmos o voto na escolha de nosso novo Presidente, em especial aqueles que ainda estão indecisos, devemos nos lembrar que o direito humano de cada um está associado, antes de tudo, a um dever social, porque o privilégio grupal ou coletivo é, em si, um mecanismo de segurança
 Os direitos grupais, bem como os de cada um de nós, individualmente, devem sim ser protegidos. 
 A liberdade, sem restrições, pregada por algum candidato da esquerda cega, só pode ser considerada um sonho vão e fantasioso das mentes humanas instáveis e volúveis. 
 Nos últimos dias, não faltaram indivíduos instáveis e volúveis que mudaram o comportamento, suas falas, as cores de suas bandeiras, com intuito único de iludir o eleitor menos atento, ou as mentes cegas e enraizadas em ideologias falidas. 
 Propositores de um governo libertino e não exequível, visto estar sustentado em um socialismo pseudo e globalmente falido, que levou o povo de nosso Brasil a dividir-se em cotas: de bons e maus, negros e brancos, homo e heterossexuais, ricos e pobres e tantas outras distinções. 
 Os últimos governos foram marcados pela gestão da autorrealização cujo resultado foi o desfrute dos bons resultados apenas por aqueles que se locupletaram com a política sórdida dessa esquerda esquizofrênica, que só trouxe vergonha ao nosso povo que por sua natureza é honesto e nobre. 
  Hoje o povo clama por um Governo de lealdade ao amor, advindo da Irmandade Humana; sonha por um Governo de Patriotismo Inteligente baseado em ideais sábios; espera por um Governo com discernimento (Cósmico ou Espiritual) na gestão do Poder. 
 Certamente, fiquemos serenos quanto ao fato de que o novo Governo, que o povo em sua maioria está desejando sufragar pelas urnas, cultivará o bom relacionamento entre os poderes que o compõem, legislando em favor de todos, com as bênçãos que o Pai do Céu derramadas, em profusão, sobre todos. 
  Assim, definitivamente e com muita esperança, nosso povo precisa resgatar a automanutenção para se perpetuar como Nação e, por seu lado, o Governo, independentemente do representante que ocupe a cadeira presidencial, precisa deixar de se auto gratificar, como fez nas gestões anteriores de esquerda. 
  Votemos com serenidade, sem medo do novo, colocando diferenças de lado e com a firme decisão de servir ao bem comum e a esta grandiosa Nação! 
J. R. Rubens

domingo, 15 de julho de 2018

A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO


Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video)
Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, uma superprodução da Disney.
Além de todo esse conjunto tocar o coração, tanto as cenas e a canção podem nos elevar, um pouquinho mais, sobre nossa vontade de nos transformar em pessoas mais humanas, capazes de viver um grande amor com a própria vida! Transformar-se não é tão fácil!
Para que você alcance a plenitude de vida é preciso aprender a esvaziar-se. Antes de tudo, você deve tirar de seu interior coisas novas e velhas. Só é possível transformar-se na medida em que se esvazia.
E quantas coisas são guardadas dentro do ser, transformando a vida em amarguras que causam retrocessos para uma vida fria na qual não há espaço para o amor, para o bem e para a felicidade?
O retrocesso nos leva ao primitivo da existência, talvez, mais próximos ao comportamento das feras selvagens, sempre acuadas, ressabiadas prontas para atacar a presa.
Como é possível acolher conteúdo novo se dentro de você não há mais espaços, todos eles ocupados por preconceitos e verdades discutíveis? Se você refletir, nem há mais espaço para Deus.
Só é possível saciar-se de um Espírito novo ou acolher o semelhante e outras revelações, se houver disponibilidade de espaço dentro de você!
E esta porta de entrada e saída, pela qual se acolhe ou se rejeita, possui somente a fechadura de um lado: dentro de você, o único com poder de abri-la.
Se você decidir por não abri-la, ninguém será capaz de transpô-la. Tudo que é novo e símbolo de mudança e transformação será incapaz de penetrar e produzir seus frutos, sem sua permissão. Até mesmo Deus respeitará sua decisão.
Se não houver, de sua parte, uma resolução forte e um real desejo por transformação do ser (do viver), então você continuará a conviver entre o inferno e o paraíso, sem condições de jamais alcançá-lo. Mesmo em condições de aumentar sua longevidade física, continuará a envelhecer dentro de seus limites e de suas mazelas.
Não basta desejar mudar. Mudar não implica em grandes sacrifícios. Muitas vezes, uma camada de verniz muda a aparência, mas só superficialmente. É preciso, porém, querer transformar-se. Transformação é algo bem mais profundo, porque mexe com estruturas do saber, do conhecimento pragmático e tecnológico. Em contrapartida, faz brotar e crescer um ser mais espiritualizado e humanizado dentro de você.
Essa combinação de mais humanismo e espiritualidade produzirá grandes mudanças que aplainarão seus caminhos eliminando, inclusive, as imperfeições sociais porque, na maioria das vezes, elas são frutos da ganância e da falta de amor aos semelhantes, incrustados despercebidamente no seu íntimo.
Alimente, pois, a esperança por períodos melhores em sua vida e na dos semelhantes, acreditando no potencial dessas transformações de natureza espiritual e humana.
Com essa consciência você não correrá o risco de ver o convívio com o vertiginoso progresso tecnológico fugir de seu foco principal: o próprio homem em sua plenitude!
J. R. Rubens 

terça-feira, 26 de junho de 2018

APRENDER A APRENDER

Em “Homens e Caranguejos”, do escritor brasileiro Josué de Castro, uma passagem chama a atenção:
Um idoso, que morava nos mangues, era considerado sábio por aquela população que habitava, como ele, casebres sobre palafitas. Ali, naquele fim de mundo, sobreviviam graças à cata de caranguejos.
Esse querido e tão respeitado homem dos mangues, no fim da vida e estando já agonizando no leito de morte, pediu aos que o assistiam, que lhe pusessem nas mãos uma vela, como ditava a tradição. Eram, porém, tão pobres que nem a vela tinham para realizar o tão simples desejo do moribundo.
Dentre aquelas pobres pessoas, alguém saiu correndo até ao fogão de lenha e voltou com uma brasa viva e, respeitosamente, depositou-a nas mãos do sábio agonizante. Surpreso por aquele gesto inusitado, ele levantou por um instante a cabeça e disse: “Estou morrendo e aprendendo”.
Essa passagem ensina que ninguém é auto-suficiente em qualquer assunto. Quando muito, um ou outro pode superintender sobre alguma matéria, mas sempre terá algo a aprender com qualquer outra pessoa que lhe cruze o caminho.
A sensibilidade adormecida em cada um é capaz de captar, em cada detalhe da vida, um significado especial que enriquece e ensina. 

A vida é um perene processo de aprendizado.
Na maioria das vezes, um significado divino transcende as limitações da compreensão humana, tão mínima e finita.
É preciso apenas que cada ser humano reconheça sua pequenez e, com humildade, assimile, aprenda e registre tudo aquilo de positivo que vem ao seu encontro!
No momento em que cada um se entrega a esse esforço, se abre uma luz grandiosa que preenche vazios e ilumina tudo o que está obscuro.
J. R. Rubens 


sexta-feira, 11 de maio de 2018

COMO CRIANÇAS

Há algum tempo, num entardecer de  dia como tantos outros na varanda de nossa casa, admirava aquele garotinho de dois ou três anos, em intensa alegria, 'dirigindo' seu carrinho de plástico, pra lá e pra cá.
Fiquei imaginando como é interessante a vida!
No período da infância o ser feliz e o sonhar são de graça. Não é preciso pagar preço algum por eles, porque são sonhos despretensiosos que não visam resultados. Sonha-se sem custo e sem riscos. Isso gera realização e grande felicidade. Aí não existem desejos, simplesmente se vive o que o momento oferece.
Depois, na adolescência, já não conseguimos ser simplesmente felizes com o sonhar. Os sonhos passam a ser desejos. E desejos nem sempre são propícios e quase sempre escondem um custo. Se não for um preço financeiro, há um custo sentimental agregado a eles. Sonhar passa a depender de outros fatores, de outras pessoas que não interferiam, outrora, em nossa busca. Não nos contentamos mais em sonhar e ser felizes, independentemente desse sonho se materializar ou não. A cultura usual imprime em nossa mente: para se alcançar a felicidade é preciso possuir.
Quando adultos, então sob a ação do sentimento do possuir e do ter, esgotamos nossas energias trabalhando como loucos para realizar os ‘sonhos’. Cremos que são sonhos, todavia, são simplesmente desejos que, por si, não trazem a felicidade que buscamos. Quanto mais desejos, mais sofrimento.
Na velhice, então, nos revestimos da sabedoria e da pureza para olhar a vida. Trocamos a angustiante ideia do ter para simplesmente ser, como se voltássemos um pouco a ser crianças. Olhamos para trás e percebemos que não era preciso tanto sofrimento para ser feliz. Bastaria a continuidade do sonhar singelo e da pureza de espírito. O peso dos anos, de fato, anula os desejos pequenos, porque o maior deles é o viver. Sem desejos eliminam-se a angústia e grande parte do sofrimento.
Tornamo-nos livres para voltar a sonhar, como crianças.
Como são verdadeiras as palavras: ‘Se não vos tornardes crianças não entrareis no Reino dos Céus’.
De verdade, voltemos a ser crianças agora, antes de envelhecermos na matéria de nosso corpo, eliminando um processo desnecessário para alcançar o reino da felicidade!
J R Rubens 


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

ALGO MELHOR


Certa vez, contei sobre aquela mãe que chorou, no texto "Por Falar em Amor". Mais uma vez reli um texto do Novo Testamento que fala sobre o Amor: 1Cor 13, 1-13. 
É bom conferir esse maravilhoso trecho da Bíblia. Parte dele, inclusive, após mesclado com um soneto de Camões, até foi utilizado numa canção da Legião Urbana, ‘Monte Castelo’. De ambos se extrai que Amor é ato generoso e gratuito. 
Por isso, o amar é uma arte, um exercício, um processo longo, mas nunca abandonável e inacabável, de transformação. 
Quem absorveu essa arte se torna incansável, pelejador, esforçado, com objetivos altivos fixados para alcançar o mais longo tempo que se possa imaginar e, mais ainda, quem sabe dessa arte é humilde e corajoso o bastante para olhar-se no espelho, sem medo de encarar a si mesmo, sem desejar fugir de sua imagem ali refletida ou evadir-se do meio em que está envolvido. 
Não dá para passar a existência fazendo hora, à toa, perdendo tempo com frivolidades, amoricos e sonhos irrealizáveis ou principescos, pois esta é muito curta. Refutar, portanto, o comodismo, esforçar-se para viver intensamente o trivial que, em dom, a vida oferece e desejar sempre que seus ideais se fixem nas estrelas, para que estes mesmos se eternizem ao longo do tempo e do espaço: essa é a receita mais adequada para se viver em Amor consigo mesmo e com o outro marcando sua existência na eternidade. 
Sim, porque o Amor apenas se consagra em dois ou mais semelhantes que, conjunta e destemidamente, comungarem estes sentimentos. Somos seres volitivos e é preciso ter vontade, antes de aceitar tudo isso que é muito sério. 
Ser feliz plenamente em um Amor verdadeiro implica nesta postura de aceitação e em tantos outros atos de vigor, de coragem, renúncias e valentia para a difícil realização de uma vida em sintonia com o semelhante e, acima de tudo, com Deus que, em essência é o puro Amor! Até mesmo aceitar e viver o Amor de Deus é difícil e trabalhoso, porque "Seus pensamentos não são nossos pensamentos e nem Sua vontade é a nossa vontade". 
Essa compreensão vale para pais, filhos, esposos e todos os humanos. 
O exercício do amor é mais leve e simples para quem aprende a doar-se em espírito, antes ainda do que na carne, porque esta é, naturalmente, finita. É fardo duro para quem não entendeu que, amar é doar-se olvidando esforços contínuos para evitar a cômoda posição de receber, sem retransmitir as mesmas vibrações do amor recebido. A falta de amparo e ajuda mútua na árdua caminhada diária, no chão da lida, é uma antítese a qualquer tentativa de uma vida de Amor entre dois ou mais semelhantes. 
Omissão e desinteresse diante dessas exigências que o próprio Amor impõe afeta as estruturas da construção do Santuário do Amor. Amor não combina com egocentrismo e amorfismo. Amor combina com prestimosidade, generosidade, colaboração, trabalho e partilha. Uma pessoa amorosa é desprendida, pluralista e generosa, compreensiva e, além disso tudo, exala alegria com a trivialidade da existência, pois sabe que aí se esconde o Reino de Deus. 
Quando alguém recebe uma dádiva de verdadeiro Amor, seja da forma como vier, experimenta o que de mais puro existe naquele que provocou tal centelha. 
Se essa combinação tão finita e humana não acontece no chão da terra, isto é com as agruras do dia a dia, será impossível dois caminharem juntos em Amor, pois Amor é o halo de ligação entre o que há de mais trivial na Terra com as bençãos mais divinas do Céu, um mistério tão intenso, que muitos são incapazes de compreender e ficam ao léu, em busca de algo mais grandioso e mais amoldável aos seus gostos, mas que jamais encontrarão, porque esse algo não existe. 
Aos que compreendem essas possibilidades, renúncias, esforços apenas como exigências intrínsecas e naturais à prática desse grandioso desafio do amor serão, também, capazes de se sustentarem e se superarem na vida, simplesmente porque sua força e altruísmo lhe são dom divino e nato. Nada é capaz de lhes fazer mal, porque tudo que lhe é adverso, qualquer acontecimento na vida não muito agradável, se torna também uma graça pela qual o Pai do Céu tira algo para acrescentar-lhe outro algo ainda melhor. 
Amor jamais será uma obrigação de quem o praticou, mas apenas uma dádiva para quem o partilhou. São reflexões sobre o amor cabíveis para pais, filhos, esposos, todos, inclusive eu e você!
J. R. Rubens