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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

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sexta-feira, 15 de março de 2013

ATÉ ONDE?

Como quase todos fazem, peguei um dos carrinhos disponíveis no pátio do supermercado.
Já no interior da loja, por um descuido, quando buscava algo em uma das prateleiras, um garoto de aproximadamente oito anos apanhou meu carrinho, ainda vazio, e saiu correndo para entregá-lo aos pais, logo adiante.
Inconformado com a traquinagem, chamei o garoto e pedi que me devolvesse o carrinho e o orientei para que fosse apanhar outro vazio, na entrada da loja.
Não vou descrever em detalhes, a cena bizarra do pai, totalmente descontrolado me ofendendo e gritando impropérios pela repreensão que dirigi, de maneira carinhosa, ao garoto.
Não retruquei ao pai do garoto preferindo, como resposta, o silêncio e abrindo mão do carrinho.
Fiquei, todavia, refletindo o que aquele garoto assimilou daquela cena: se a atitude belicosa do seu pai ou a minha reprimenda carinhosa e educativa.
Certamente algo ele gravou em sua mente e isso influenciará, daqui a alguns anos, seu comportamento e suas reações.
Já não bastasse o abandono por parte de pais que, por força do trabalho árduo, deixam seus filhos sob efeito de celulares, vídeo games e programas de TV, é comum encontrar outra infinidade de pais não possuem o mínimo de sensibilidade para perceber que educar consiste, antes de tudo, em dar bons exemplos de convivência, de ações fraternas, de atos de amor com a família e respeito com os próximos que os rodeiam. Educa-se, enfim, para a vida!
Até onde errei ou acertei interferindo na atitude do garoto, só o tempo saberá.
Desejo, de coração, que aquele garoto tenha guardado a melhor parte daquele momento!
J. Rubens Alves

domingo, 8 de janeiro de 2012

NAS ONDAS


Nesse período de festas, aproveitando o verão no Brasil, o melhor lugar para descansar é o litoral, com suas praias maravilhosas.
Impressiona a quantidade de pessoas que desce ao litoral para desfrutar as belezas, o calor e os momentos de magnífico descanso.
Não são todos, porém, que conseguem desligar-se completamente da vida agitada, das preocupações.
Um dos componentes que interfere incisivamente na vida das pessoas e, nos últimos anos se tornou o principal vilão, o causador de estresse, sem dúvida, é o celular.
A constatação disso foi possível quando, num desses dias de descanso, lá estava, entre as ondas que iam e vinham quebrando-se nas areias uma jovem que, com água até os ombros, falava ao celular, ávida e desbragadamente, ignorando o lugar e o momento esplendorosos de luz e sol. Simplesmente não desfrutava aquele instante banhado de energia.
Uma cena bizarra que não serve para produzir graça e nem faz rir, mas serve de reflexão e como sinal de que algo não anda bem na relação entre as pessoas e a tecnologia que as cercam.
Não bastasse o excesso do uso desse aparelho no dia a dia, com algumas pessoas falando mais alto que o necessário em filas de bancos, em restaurantes e até mesmo em templos, revelando inadvertidamente particularidades de suas vidas, outras extrapolam esquecendo-se, tal como essa jovem, dos limites que devem impor às benesses da tecnologia.
Imaginemos como o ser humano está se influenciando pela tecnologia, em detrimento da própria vida e do seu prazer, ao ponto de correrem o risco de se afogarem, sem qualquer constrangimento, nesse mar de tendências, modismos e frivolidades.
Ao menos nós, que possuímos um pouco ainda de senso crítico e vontade de motivar-se por alguma coisa de maior valor, vamos nos cuidar para não incorrermo-nos nos mesmos escorregões de comportamento.
Aposentemos celulares, gravatas e a pressa do cotidiano para celebrar com plenitude, pelo menos os momentos de natureza, sol e descanso que a vida nos oferece como verdadeiros tesouros!
Ah! Como a conversa da jovem era deveras longa nunca saberemos, ao certo, se ela se salvou ou não do afogamento pelas ondas que iam e vinham quebrando-se graciosamente nas areias!
J. Rubens Alves

domingo, 18 de setembro de 2011

A INDIFERENÇA

Aqueles com um pouco mais de idade, com certeza, se lembram de grandes e polêmicos debates, sobre tantas questões pertinentes à vida: sobre a própria vida, sobre moral, sobre Deus.
O que mais escandalizava eram os debates com ateus e suas agudas argumentações sobre a existência de Deus.
Mesmo assim, esses despertavam a reflexão e, por tabela, aumentavam ainda mais a fé daqueles que se mantinham fiéis às suas convicções espirituais.
Hoje não se acompanham mais esses debates ardentes e nem mesmo há uma quantidade de eminentes pensadores que venham em público expor seus pensamentos.
Muitos foram ofuscados por outros pensadores mais superficiais e inócuos que se restringem analisar situações financeiras, econômicas e políticas que regem o mundo. Surge, aqui e acolá, apenas algum pensador para exalar um pouco de substância aproveitável.
Atualmente não se encontram nem mesmo grandes ateus – o último foi Sartre – que defendia pensamentos e teorias chocantes sobre sua descrença em Deus.
O que espanta, entretanto, é que entre muitos, em especial entre os que dizem pensadores, predomina uma indiferença maléfica e contagiante. Incomoda exatamente a indiferença que reina por esse mundo afora.
Não há pior coisa do que a indiferença. A indiferença demonstra que não existem mais o temor, o respeito e a acolhida ao que realmente importa e seja essencial.
A indiferença é o sinal de que a maioria dos humanos fechou-se em si e por si, considerando-se o centro de tudo, convicta de que cada um se basta e em si e em sua porção. Inclusive os grandes avanços e o fascínio pelas grandes descobertas levam o homem a adotar essa falsa crença naquilo que não é perpétuo. A vida se amoldou ao virtualismo tecnológico e à ilusão de auto suficiência produzida pelas criações humanas.
Não é mais necessário algo ou alguém além de si e assim, o próprio Deus deixou de ser a essência da criação e da vida. O homem perde, cada vez mais, a capacidade de pensar e refletir se tornando indiferente aos grandes mistérios da existência.
Todos devem se precaver para não se tornarem reféns, também, dessa indiferença reinante no mundo, porque ela é a causa da morte prematura do ser que pensa.
‘Penso, logo existo’, deve ser o fundamento para rebatermos de frente essa investida de indiferença em relação a tudo, em especial às coisas de Deus que muitos, e certamente grande parte da mídia, desejam disseminar entre todos nós. Quantos menos pensarem melhor será para muitos grupos e instituições.
Pessoalmente, preferiria mais os ateus aos indiferentes. Ao menos deles resultavam bons debates e a motivação para pensar e refletir!
J. Rubens Alves

terça-feira, 26 de julho de 2011

PEQUENA DICA

Estouram mundo afora, aqui e acolá, de tempos em tempos, casos escandalosos de roubos, desvios de verbas, apropriação indébita, propinas e outros mais, praticados por muitos que ocupam notáveis posições em instituições públicas ou privadas.
A freqüência desses casos é tão grande que parecem normais e corriqueiros, aos olhos dos menos atentos, ainda mais quando se tem a impressão de que é a impunidade que prevalece, para a maioria deles.
Tudo isso, em geral, produz tristeza, desalento e um clima de desesperança naquele que trabalha e leva a vida comum ao ser vivente.
A abordagem desses assuntos é delicada e desagradável, sendo que apenas alguns órgãos de imprensa, justamente aqueles que alcançaram o nível invejável de independência e soberania se propõem trazer à luz, esses casos tramados e executados na escuridão, independentemente das conseqüências que possam sofrer.
Diante dessas destemidas revelações, aí sim, se deve ficar com a vigilância redobrada e estar sempre de sobreaviso com relação a esses indivíduos que, supostamente, deveriam estar onde estão para trabalhar em prol do bem comum.
São pessoas que querem convencer de que estão ali para servir e, entretanto, na verdade só querem tirar vantagens da credulidade daqueles que se iludem com suas mensagens.
“Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens”.
Disfarçam-se colocando uma “capa” de humildade e mansidão para se parecer com os verdadeiros defensores da coisa pública, da ordem e do direito, mas na realidade, são ferozes destruidores, cujo intuito é tirar proveito dos imaturos, dos instáveis e dos ingênuos que lhes dão ouvidos e os seguem.
“Pelos seus frutos os conhecereis”. Mesmo parecendo convincentes pelas suas palavras e pela sua falsa aparência, eles se revelarão pelo seu procedimento.
E só para orientar os que se afligem com tamanho cinismo dominando o mundo, uma pequena dica: Os que realmente são de Deus dão bons frutos. E estes frutos são: “amor, honestidade, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, justiça, mansidão, domínio próprio”. Entre estas coisas não sobrevive o Mal.
J. Rubens Alves

sábado, 2 de abril de 2011

MENTIRAS

Cada vez mais as mentiras que passaram a fazer parte do casamento, da família, dos relacionamentos e do trabalho vêm afetando a formação dos jovens.
As mentiras tornaram-se tão verdadeiras e parecem tão saudáveis que acabaram transformando-se em referência para eles que passaram, por sua vez, a fazer simplesmente como os outros fazem: mentir!
Mentem primeiro para a própria família, e lançam-se para uma vida irreal, atraídos pelos apelos da prostituição, dos prazeres e das drogas. Passam a viver enganados e enganando a todo mundo, porque só foi isso que aprenderam a fazer com os outros, dentro da própria família.
Os apelos para a vida de prazeres e os convites para a perdição são tão fortes, que se torna atitude natural para o jovem vazio de Deus, enganar a si próprio e aos outros.
As coisas erradas passam a preencher a vida vazia e sem sentido, como se fossem boas. Até o dinheiro, produto do trabalho passa a ser utilizado naquilo que não pode satisfazer. (cf. Is 55,2)
Quando são questionados sobre “por que agem assim?”, eles respondem espantados: “Como assim? Todo mundo faz isso! É normal!”.
Essas respostas sempre vêm confirmar que, para muitos jovens transgredidos, o ponto de referência não tem sido mais a família que deveria lhes impor os limites e mostrar-lhes o sentido da liberdade individual. O ponto de referência passou a ser a generalidade do mundo, com sua permissividade cada vez maior. A relativização de valores religiosos, éticos e morais tiram por completo o verdadeiro sentido de viver.
A perspectiva é sempre ruim quando, ainda no seio da família, não se incute a firmeza e o temor a Deus, o respeito e honra aos pais na formação dos jovens.
J. Rubens Alves

terça-feira, 29 de março de 2011

CANTO DA SEREIA

Muitas são as artimanhas que o mundo consumista utiliza para seduzir cada vez um número maior de adeptos.
Os apelos, antes acanhados e velados, são agora idealizados com propostas agressivas e maliciosas, com claro intuito de varar as estruturas blindadas dos valores seculares mais expressivos.
Através da mídia, imprensa, cinema, televisão ou internet, percebe-se nitidamente o trabalho de mentores ocupados em embalar o indivíduo numa onda de paganismo que afoga o temor a Deus, abala fundamentos da moral e minimiza a inteligência do ser humano.
Essa investida de convencimento torna-se mais perigosa quando é feita de modo simulado e cínico, dando a entender, que se trata de algo inofensivo e despretensioso, escondendo o lado econômico, em verdade, primeiro e único interesse dessas corporações bilionárias.
Despejo de propagandas e apelos publicitários de teor polêmico, que servem apenas para obtenção de lucros, em detrimento do ser humano, da cultura e da natureza.
Aqueles que ainda possuem consciência destes riscos devem se posicionar em relação ao assunto de maneira crítica e com postura inteligente dizer não aos apelos de mau gosto, veiculados nos principais canais de mídia, em especial na Tv e Internet.
Comprometer-se com a verdade e assumir compromisso de esclarecer, dentro dessa mesma verdade, todos aqueles que são vulneráveis aos maviosos cantos de sereia.
A mídia sabe produzir materiais maravilhosos, mas que aprisionam o ser no mundo irrealizável de ilusões.
J. Rubens Alves