Postagem em destaque

A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

Mostrando postagens com marcador caminhos da fé. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador caminhos da fé. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

ENTUSIASMO

Impossível não associar a palavra "entusiasmo" com a infância e a juventude. Crianças e jovens trazem brilho nos olhos, sorriso nos lábios e energia de ação, uma combinação divina, própria deles que são entusiasmados. Entusiasmo é um sopro de vida, como a própria palavra significa na sua origem grega: "sopro divino".
Quem é entusiasmado possui algo de divino, portanto, impregnado de jovialidade e alegria que atrasam no envelhecimento, em especial do espírito. Um milagre!
Quando as pessoas estiverem sem brilho de vida no olhar, envelhecidos na feição e afastados de tudo, algo deve estar errado. Estão precisando de auxílio para sentirem novamente esse sopro divino: o entusiasmo.
Quem possui entusiasmo supera as ações mais corriqueiras da vida, ignora as marcas do tempo, supera obstáculos, transforma o meio, vencendo desafio após desafio.
A pessoa entusiasmada acredita tanto em seus sonhos, que os torna realidade, transformando o etéreo em matéria utilizando-se de mistérios incompreensíveis que envolvem o universo. Mais ainda, o entusiasmado sempre confia na capacidade dos outros em sonhar com ela e, por isso mesmo, transforma as pessoas ao seu redor.
O entusiasmo, assim, provoca a união em busca de resultados e cria a cadeia de solidariedade diante da necessidade e, acima de tudo transforma.
É divino ver tantas pessoas, feridas profundamente em sua existência, conseguirem se levantar e sonhar, somente pela força do entusiasmo de outras que se doam!
O entusiasmo, o sopro divino, é contagiante tal como o riso de uma criança e eletrizante como a vivacidade dos jovens.
J. R. Rubens

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (PARTE 3)


Caro Internauta, o desconhecido Cético:
Ontem lhe perguntei o que é a Fé. Hoje tentarei lhe responder, com singeleza.
Em primeiro lugar quero lhe dizer o que a fé não é: a Fé não é um sentimento.
Você pode sentir que alguma coisa vai acontecer, e ela não acontece; mas, quando se tem fé que alguma coisa vai acontecer, ela acontece. Fé é justamente a capacidade e o dom de crer sobre aquilo que nossos olhos não vêem e nosso coração não sente.
De fato, em seu texto de resposta (primeiro e-mail que não ouso nem publicar) intencionalmente ou não, você, em todo teor, acabou por criar uma relação íntima entre fé e Deus.
Considerando seu texto, mesmo duro contra Deus e sua criação, assim mesmo, ele sugere que a fé é uma questão tão importante em nosso relacionamento com um provável Deus. Se é assim, é bom que ela seja um dom Dele, e também que esse dom seja repartido a cada um a “medida de fé”.
Não precisamos nos preocupar sobre se temos ou não temos fé, ou sobre sua quantidade, ou qual a medida de nossa fé.
Tudo o que temos de fazer é decidir aplicar a fé que possuímos, mesmo que seja 'um grão de mostarda' na direção certa.
A fé é uma questão da vontade. Da vontade de ter certeza sobre as coisas que esperamos, lá no nosso íntimo e convicção sobre fatos que não vimos nem tocamos.
A fé é como um sentido especial pelo qual percebemos se algo é verdadeiro e que não pode ser reconhecido pelos outros 5 sentidos que já possuímos.
Quanto a fé lhe respondi. Você terá que descobrir sua medida, ainda não experimentada por você. Aliás, a experiência de Deus também é única e íntima de cada um. A experiência de Deus de cada ser humano, nunca será igual a que você, certamente, ainda terá!
As religiões, comunidades ou grupos nos ajudam aexpressar a fé e a concretizá-la. Não basta ter fé, experiência de Deus e guardá-la para si. Se é dom, deve ser partilhada.
Para finalizar, o ser humano possui uma riqueza intocável: seu pensamento. Ninguém é capaz de penetrá-lo. O pensar é livre. Expressá-lo, seja de qual forma for, poderá enriquecer e transformar pessoas, culturas e outros valores, para um lado bom ou mal.
Não expresse nem materialize, seja por fala, escrita e ação, qualquer pensamento torpe, sem substância, sem fundamento, sem consistência e sim, unicamente os pensamentos bons, mesmo que derivado de dúvidas e incertezas e que servirão, ao longo de um processo, tal como esse que você está agora criando, para edificar, conforme a necessidade, mesmo que pessoal e, assim, transmitir graça e riqueza aos que ouvem ou lêem.
Por favor, reflita sobre essa resposta.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (PARTE 2)


Caro Internauta, o desconhecido Cético:
Somos humanos, com a tendência a crer naquilo que é palpável, tal como a própria natureza. Nosso método é ver e, então crer, típico dos incrédulos. Eu mesmo, em muitas ocasiões fui um incrédulo, porém, nunca perdi esperança e esqueci de Deus.
O método de Deus é: creia e então verá. Temos que concordar, então, com a Palavra, que é a Bíblia à qual você tão desdenhosamente se referiu: ‘Bem Aventurados os que não viram e creram’. E esse trecho serve justificar porque tantos creram na encarnação por obra do Espírito (não de pomba, como simbólica e erroneamente alguns entendem).
É exatamente por isso que esse é um mistério que chega a ser cósmico e transcende nossa compreensão humana e só pode ser tangenciado através da intuição (capacidade que também possui algo de divino e transcendente).
Para ao menos sentir este mistério, o da concepção pelo Espírito Santo, é preciso analisar todo um contexto histórico da própria humanidade e não o fato isoladamente.
Concordo que a Bíblia foi escrita pelas mãos de homens, (cerca de 40 pessoas passando a mesma mensagem ao longo de 1500 anos...) mas certamente com uma inspiração que não é humana. Se você já estudou (não digo leu...) e refletiu sobre a Bíblia ou parte dela, (eu tive oportunidade de fazê-lo em meus estudos quando era ainda adolescente e ainda a tenho em minha cabeceira) tenho absoluta certeza que encontrará nela uma inspiração diferente, que transcende nossa compreensão.
E quanto a Fé? Afinal o que é a fé?
Minha resposta na postagem de amanhã.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

LOUCURAS DE AMOR

Fiquei surpreso! Naquela tarde um jovem funcionário da escola, sentou-se diante de mim, visualmente abatido. Viera pedir socorro para a situação inusitada de sua vida.
Ao indagá-lo sobre os motivos de tanta angústia, contou-me que engravidara sua namorada e não teria coragem de contar o fato aos seus pais, rígidos moralistas. Não desejava um filho naquela idade e muito menos assumir compromisso sério com a namorada. Simplesmente ocorrera a gravidez, por um momento de incontrolável paixão.
Aos poucos,fui acalmando aquele trêmulo jovem entalado na poltrona diante de mim, procurando mostrar-lhe que, mesmo em situações extremas, deve-se buscar um significado divino.
Tirei-lhe da cabeça a insana idéia de pedir o aborto à sua jovem namorada. Mostrei-lhe, com muitos exemplos, que o tempo e somente ele, poderia revelar o significado verdadeiro daquela experiência.
Prontifiquei-me, como de fato o fiz, conversar com seus pais para explicar a situação e contornar eventuais resistências.
Hoje, passados onze anos, ao ver esse jovem casal com a linda filha ao lado, sinto a satisfação de ter sido o mediador dessa verdadeira benção do céu.
Quantos jovens se perdem em paixões ardorosas, confundidas com o amor, e apagam os vestígios como se nada tivesse acontecido.
Quisera que todos eles, antes de se lançarem em aventuras sem compromisso, refletissem sobre as possíveis consequências de seus atos.
Por trás de um simples 'Te Amo" existem grandezas que precisam ser devidamente avaliadas e sentidas.
J. Rubens Alves