Postagem em destaque

A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

Mostrando postagens com marcador esperança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador esperança. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 7 de abril de 2023

VERDADEIRA PAZ

O mundo material é fantástico. É maravilhoso tudo o que ele oferece. É uma fábrica de desejos. E quanto mais desejos, maior a possibilidade do ser humano se tornar infeliz e angustiado.
A infelicidade e angústia nascem a partir da incapacidade de se ter tudo aquilo que o mundo materialista oferece.
Quanto mais apegado e desejoso, mais o ser humano se torna infeliz, irritado e até violento. Alguns partem para a criminalidade, pois desejam conseguir imediatamente, num piscar de olhos, tal como acontecem em filmes e novelas, tudo o que se consegue ao longo de uma vida, pelo trabalho. É mais simples para esses, tirar do outro com violência, arma e atentando contra a vida.
E assim, quanto mais se debate para ter, o ser humano mais afunda em suas falsas ilusões. Esquece de avaliar a realidade e que nada mais é do que um ponto no Universo.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e aquilo que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar. Paz que o mundo não pode oferecer.
Não é preciso, entretanto, fazer chantagem com Deus quando não se consegue aquilo que  se deseja mesmo para encontrar paz e segurança.
Estar só, em recolhimento, de vez em quando, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois assim se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Assim, fica mais fácil controlar os desejos puramente materiais. E aí bingo: diminuem-se os desejos anulam-se, em contrapartida, muitas angústias e sofrimentos que só existem pelo excesso de desejos não realizados. 
É só refletir: o sofrimento advém de desejo não realizado. Através da aceitação de situações de privação, aprende-se a ser mais feliz! Sempre há um fundo onde apoiar os pés! Então, é possível viver a verdadeira paz! 
J. R.  Rubens 

segunda-feira, 9 de março de 2020

O QUE VOCÊ DIZ

 Convido você a refletir por um momento. Perceba como sua vida está cercada de acontecimentos turbulentos, expressões de desesperança, notícias falsas e aflitivas. Você é alvo de linguagens puramente materialistas que injetam pensamentos negativos e temores sem fim para sua existência.
 Essas nuvens nebulosas de influências, pensamentos e notícias tendenciosas criam em você expectativas, boas ou ruins, que acabam virando um problema em sua vida.
 Mesmo sendo pessoa de fé, também você é vítima desse clima negativo, produzido por várias situações: a pressão dos sistemas que regem a sociedade e a sua vida, as mídias (especialmente a televisão!) que todos os dias, ao longo do ano, bombardeiam com audácia seu lar e sua família.
 Se não bastasse, até seus amigos mais próximos, já contaminados pelo negativo, só sabem abrir a boca para falar de coisas tristes e negativas.
 Então, se você perceber que os pensamentos e palavras negativas de seus companheiros mais próximos lhe fazem mal, é bom saber que existe, ainda, uma maneira mais prejudicial de você se tornar uma pessoa negativa e viver sem alegria e paz: é através de seus próprios pensamentos e de suas próprias palavras.
 Ninguém faz mais mal a você do que você mesmo! Mais do que qualquer agente externo, você pode ser a causa de suas angústias e sofrimentos e tristeza.
 Isto mesmo! Você precisa reconhecer que existe muito poder em seus pensamentos e em suas palavras. Tanto para o bem como para o mal. “Eu garanto, se alguém disser... e não duvidar em seu coração e crer que se fará o que diz, assim será com ele” diz a Palavra de Deus.
 Se a Palavra de Deus fala assim, você deve crer que, de fato, receberá aquilo que disser por que Deus honra as promessas de sua Palavra e Ele não mente.
“Você terá aquilo que diz”. Esta é uma promessa impressionante.
 Salomão, o rei conhecido pela sabedoria, disse “Aquele que guarda a sua boca e a sua língua, livra sua alma das angústias”.
 O que você crê e diz, portanto, pode trabalhar como uma espada de dois gumes: pode influir em seu favor ou contra você, dependendo do que você disser.
 Então, sabendo disso, vale o empenho desmedido para tentar corrigir essa anomalia tão crônica no ser humano: falar aquilo que não é necessário, de forma imprópria e destituída de esperança, de fé e de sentimento. Se a vida parecer vazia tente preenchê-la com sentimentos e coisas boas, bastando para isso aceitar o que é disponibilizado para você no dia a dia.
 E agradecer. Agradecer muito por tudo o que você é e possui.
J. R. Rubens 

terça-feira, 26 de junho de 2018

APRENDER A APRENDER

Em “Homens e Caranguejos”, do escritor brasileiro Josué de Castro, uma passagem chama a atenção:
Um idoso, que morava nos mangues, era considerado sábio por aquela população que habitava, como ele, casebres sobre palafitas. Ali, naquele fim de mundo, sobreviviam graças à cata de caranguejos.
Esse querido e tão respeitado homem dos mangues, no fim da vida e estando já agonizando no leito de morte, pediu aos que o assistiam, que lhe pusessem nas mãos uma vela, como ditava a tradição. Eram, porém, tão pobres que nem a vela tinham para realizar o tão simples desejo do moribundo.
Dentre aquelas pobres pessoas, alguém saiu correndo até ao fogão de lenha e voltou com uma brasa viva e, respeitosamente, depositou-a nas mãos do sábio agonizante. Surpreso por aquele gesto inusitado, ele levantou por um instante a cabeça e disse: “Estou morrendo e aprendendo”.
Essa passagem ensina que ninguém é auto-suficiente em qualquer assunto. Quando muito, um ou outro pode superintender sobre alguma matéria, mas sempre terá algo a aprender com qualquer outra pessoa que lhe cruze o caminho.
A sensibilidade adormecida em cada um é capaz de captar, em cada detalhe da vida, um significado especial que enriquece e ensina. 

A vida é um perene processo de aprendizado.
Na maioria das vezes, um significado divino transcende as limitações da compreensão humana, tão mínima e finita.
É preciso apenas que cada ser humano reconheça sua pequenez e, com humildade, assimile, aprenda e registre tudo aquilo de positivo que vem ao seu encontro!
No momento em que cada um se entrega a esse esforço, se abre uma luz grandiosa que preenche vazios e ilumina tudo o que está obscuro.
J. R. Rubens 


domingo, 28 de maio de 2017

UM BALANÇO

Realizar um balanço para apurar os resultados.
É assim que se torna possível corrigir distorções e planejar as ações futuras. O sucesso depende dessa análise, sem maquiagem, de cada um dos detalhes administrativos, financeiros, e porque não, pessoais.
Cada um deve se propor a realizar um balanço de sua vida. 
Contabilizar o crescimento material é bom, mas não é o essencial. Se for considerado importante apenas o que foi acrescentado no patrimônio é sinal que o essencial está sendo relegado ao segundo plano. É, de fato, perigoso perder-se, ao longo da caminhada, o equilíbrio entre o ter e o ser.
A busca pelo ter não deve anular o ser, sob pena de sobrar apenas uma criatura alienada, insensível à própria vida, aos semelhantes e aos verdadeiros valores da vida!
Ser rico é contabilizar apenas crescimento material. Ser próspero é crescer antes de tudo como ser, via pela qual se acumula aquela ‘riqueza que a ferrugem não é capaz de corroer é a traça não come’.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A VIDA POR UM SONHO!

Novamente o mundo está embalado rumo ao final do ano. E como esse ano passou rápido! Parece que as festas do final do ano anterior foram ontem.
Novamente a árvore de Natal sai do armário, os enfeites voltam para as mesas e as guirlandas para as portas.
E sempre que se aproxima o final de ano é possível sentir a agitação que domina as pessoas num vai-e-vem desvairado e descontrolado.
Essa agitação não é só para preparar as festividades da passagem de ano, mas grande parte dessa correria é porque as pessoas desejam terminar tudo o que deixaram por fazer ao longo do ano, como se isso fosse realmente possível.
Propósitos não cumpridos são verdadeira tortura. O deixar de fumar, o emagrecer, fazer ginástica e caminhadas, um curso não terminado e tantas outras metas fixadas na passagem do ano anterior, nesta época martelam a consciência de quem não as cumpriu.
Ninguém que ao menos se esforçou, entretanto, deve sentir-se aniquilado, afinal toda a existência será um contínuo processo de aperfeiçoamento. Um caminhar, passo a passo, que levará cada um a realizar seus sonhos.
Fixar metas e vislumbrar sonhos. A partir de então, será necessário apenas não desviar o foco desses pontos, tomando atitudes firmes e tempestivas quando necessárias.
Mesmo que as asas sejam pequenas para voar, a fé, com certeza, levará cada um a grandes alturas. A fé remove montanhas, se cada um fizer o que lhe cabe.
Deus acende luzes pelos caminhos a percorrer na medida em que se caminha, nem que seja um pequeno passo a cada dia.
Vale a pena lutar pelos sonhos, mesmo que pareçam impossíveis num certo momento!
J. Rubens Alves

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A COLHEITA

É preciso semear para que haja a colheita dos frutos. Semeia-se primeiramente em terra boa e adubada. 
Em seguida, acontece o período de espera durante o qual é preciso zelar sobre a nova plantação. 
Tudo a seu tempo! De nada, portanto, adianta ao agricultor ficar ao lado da plantação tentando apressar a colheita.
Ocorre, então, o milagre da germinação através do trabalho manual daquele que cultivou a terra.  
O milagre é como um trabalho manual de Deus. Acontece quando cada um faz sua parte, quando cada um executa as suas ações com o propósito de cumprir tudo o que a intuição lhe sugere. 
Tudo, incluindo resultados das ações vem, porém, a seu tempo. Há tempo para plantar e para colher. 
A realidade de hoje, atropelada pela pressa imposta pela tecnologia e pelos sistemas, criam expectativas que, por sua vez, geram angústias causticantes nas pessoas que incutiram em suas mentes não haver mais tempo para nada se tornando, a maioria, escrava do tempo. 
E quanto mais imediatismo é imposto para se alcançar os resultados que se espera obter, tanto maior será o nível de angústia impregnando o ser. 
Com certeza, cada um a seu modo, com seus dons e aptidões, é uma continuidade da ação criadora de Deus neste mundo e por esse motivo mesmo, se deve buscar a excelência em tudo o que se faz.
Cada ação será executada para atingir, maravilhosamente, os propósitos que Deus sonhou para cada uma de suas criaturas. 
Assim, Deus age em tudo por meio de todos, com sabedoria e a bondade de um Pai. 
Ao se compreender que tudo está esboçado pelo Pai, vive-se com mais serenidade diante das decisões que se tem de tomar ao longo da existência eliminando, desta forma, muitas expectativas falsas que levam ao medo, à angústia e depressão. 
Omar Kayyan, poeta árabe, dizia "Maktub", isto é, está escrito. 
Essa consciência ajuda na compreensão de que ninguém é dono do mundo, apenas construtores de sua estrutura que se transforma a cada instante, na ação de cada um em particular, marcando um sinal no espaço do "não tempo", isto é na eternidade, para a qual todos estão destinados. 
Afinal, parece incrível, mas todo ser humano já nasceu destinado para ser eterno no momento em que foi escolhido para abrigar em si a centelha do próprio Deus que se propôs a individualizar, desta forma, sua grandeza no menor, para sentir sua criação, em todos os detalhes, de maneira única e diferente, assim como é cada ser humano: diferente como são, entre si, os flocos de neve. 
Crer que assim é porque, caso contrário, seria vão e fugaz viver apenas essa realidade do tempo-espaço que terminará sempre no ocaso da existência. 
Por esse motivo, deve-se compreender que "se Deus não edificar a casa, em vão trabalham os construtores; se Deus não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela’, tal como canta os Salmos 127 e 128 e que podem ser lidos na Bíblia Sagrada. 
A exemplo do agricultor que vive na certeza de bons resultados na colheita, cada ser humano deve semear suas boas sementes e esperar que delas sejam gerados os melhores frutos em agradável colheita quando, enfim, viverá as delícias do 'não-tempo"! 
J. Rubens Alves

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A MEDIDA DO AMAR

Como seria bom e salutar se, nestes tempos de tanta instabilidade no plano mundial, Algo ou Alguém conseguisse unir os corações em torno de um único desejo: amar mais.
O caminho seria, talvez, a capacidade de cada um em fixar os seus ideais onde se encontram as verdadeiras alegrias que são, por si mesmas, frutos provenientes do Amor.
É possível amar mais? Qual é a 'capacidade volumétrica' do amar?
Uma maneira muito singela em responder essa questão é simplesmente relembrar que cada um é a sua própria medida do amor: "Amarás ao próximo como a ti mesmo"!
Esta verdade revelada há mais de dois mil anos por Jesus de Nazaré é penetrante como uma faca e fecunda as pessoas até hoje, ensinando de maneira direta e sem rodeios que, da mesma forma e medida com que cada um se ama (plenamente em corpo e espírito), será esta a sua mesma capacidade de amar o outro. 
O amor externado só para cumprir obrigações solidárias, realizar gostos pessoais, livrar-se de pressões ou satisfazer caprichos, acaba não sendo autêntico, nem verdadeiro e, por cima, anula a beleza e espontaneidade do amor verdadeiro, porque a sua manifestação se torna obsequiosa e aduladora,  maculada por interesses e condições.
Então, olhando dessa forma, essa medida de amor poderá ser comparada ao Universo que é infinito ou limitada ao tamanho de uma casca de noz, ou até menos!
O verdadeiro amor, quando incondicional e desinteressado, transborda em seus limites e se torna infinito, tanto para quem o doa, quanto para quem o recebe.
Quando qualquer ação individual, tanto de quem dá quanto de quem quem recebe o ato de amor, faz o Ser anular-se diante de gostos que parecem necessidades, significa que se perdeu a verdadeira capacidade de amar!
Amar é saber distinguir estes detalhes sutis e, se for preciso, saber até dizer um 'não' sem machucar!
Da mesma forma, quem recebe um ato de amor, não pode se considerar capaz de medir a forma ou extensão com que ele está sendo expressado.
O volume recebido de amor será medido com a mesma medida de amor que o receptor cultiva e usa dentro de si e por si mesmo.
Tais cuidados devem ter tanto aquele que pratica e emana o amor, quanto aquele que recebe e acolhe o gesto de amor.

Somente o egoísmo anula o ato de amar, pois o transforma em instrumento de domínio, escravizando aquele que se doa ou aquele que recebe os frutos do amor.
É dessa maneira que cada um compreenderá que, quem se doa com sinceridade, está se entregando em seu limite e, portanto, dele não exigirá mais nada.
Simplesmente aceitará e receberá, com gratidão, aquilo que recebeu do outro. Se exigir mais, estará anulando, de forma egoísta, aquele que o amou.
Parece um exercício difícil, mas a reflexão sobre a medida de amar e de ser amado, pode ser o início de mudanças radicais na postura e modo de cada um viver um novo processo de amorização da própria vida e da vida dos que estão mais próximos.
J. Rubens Alves





domingo, 21 de julho de 2013

O PESO DA FÉ


A falta de motivação está impregnando as pessoas  e influindo no seu viver.
O grau de motivação em baixa faz com que as pessoas caminhem pelas ruas de cabeça baixa, fazendo-as esquecer de olhar para o alto, para o céu.
Algumas práticas podem manter a motivação viva, desde que se tornem regras de vida, entre elas, a plena confiança em Deus e a fé em suas promessas. A fé é um dom que motiva e renova as esperanças no ser humano.

É preciso  abrir o coração e dialogar francamente com Pai, que tudo conhece, e dirigir-lhe os pedidos, sejam eles quais forem, com fé, confiança e esperança, na certeza o Pai atenderá cada um, em cada necessidade.
As dificuldades, especialmente as materiais, minam a motivação das pessoas e a sua autoestima e, por isso, muitos esquecem de se fortalecer através da fé.
Há algum tempo, fui convidado para promover motivação em um grupo de mães de família com grandes necessidades financeiras, consideradas excluídas mas, no decorrer da conversa, percebi que não conseguia estabelecer a comunicação ideal com aquelas sofridas mães. Nunca, antes, enfrentara um grupo tão apático. Por quase uma hora não arrancara um só sorriso daquelas faces enrugadas pelo sofrimento.
Resolvi, então, despertar a motivação daquelas pobres mulheres mostrando o que era possível conseguir a partir da prece sincera dirigida a Deus. Era preciso sensibilizá-las através da fé.
Contei-lhes a estória conhecida de uma pobre senhora que, igual a elas, trazia um visível ar de derrota em seu semblante. Sofrida, entrou no armazém, cujo dono era conhecido pelo seu jeito grosseiro. Pediu-lhe fiado alguns mantimentos, explicando que o marido estava muito doente sem poder trabalhar  para o sustento dos sete filhos pequenos.
O dono do armazém, grosseiramente, pediu que se retirasse do estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família, ela implorou: "Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que o tiver...". A súplica, porém, não quebrou o gelo do coração do comerciante.
Um freguês, que acompanhava a conversa entre os dois, aproximou-se do dono do armazém e pediu-lhe que entregasse o necessário para aquela mulher, pois ele pagaria a conta de tudo o que ela levasse.
O comerciante, querendo livrar-se da mulher dando-lhe o mínimo de alimentos, pediu que ela fizesse uma lista dos mantimentos que precisava, e colocasse sobre a balança, e ele liberaria os mantimentos conforme o peso da lista.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Todos ficaram admirados quando o prato da balança desceu, rápida e pesadamente com o papel colocado pela humilde mulher.
Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar!" 

O freguês sorriu e o dono da mercearia começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança para fazer contrapeso. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras, mas uma oração que dizia: "Meu Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos".
O homem deu, no mais completo silêncio, as mercadorias para a pobre mulher que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta dizendo que valera cada centavo! O comerciante, só mais tarde pode reparar que a balança havia quebrado, compreendendo que Deus atende aos pedidos que lhe são feitos com fé.
Quando acabei de contar essa simples estória, percebi que havia voltado o sorriso e a esperança daquelas pobres mulheres se renovara, porque elas sentiram que só Deus, como Pai, sabe o quanto pesa fé de um filho angustiado.
J. Rubens Alves

sábado, 14 de julho de 2012

VALE SONHAR

Quantos manifestam desesperança com relação ao futuro! Essa postura de desilusão se manifesta com o inconformismo em relação aos atos de violência, selvagerias e injustiças que se espalham ao redor do mundo.
Não faz bem para ninguém, entretanto, ficar somente lamentando o mal que aí existe e sempre existiu, pois isso só serviria para alimentar o lado negativo. Nem o mundo se beneficiaria com posturas de desalento.
Ao contrário, cada um deve revestir-se de boas energias e alimentar esperanças.
Vale sonhar sobre as possibilidades de transformar o mundo. Se não em sua totalidade, que seria impossível, ao menos cada um ao redor de si mesmo.
Não se operam milagres sem atitudes, sem mudança de comportamento e de cultura. E tudo isso acontece através da educação a partir da família, da escola e das instituições.
Somente mudando-se a maneira de enxergar o mundo e utilizando-se com inteligência o que ele oferece de possibilidades é que se consolidarão as melhorias sonhadas.
Isso não ocorrerá se essas mudanças não acontecerem antes em cada um, modificando a partir de si a maneira de ver e interpretar o que ocorre em sua volta, se conscientizando em primeiro lugar, do seu verdadeiro papel neste mundo.
Dessa forma, o sonho de transformação se realizará em plenitude.
Não há sentido cada qual passar a vida inteira buscando apenas se resguardar e indicando que há algo errado. É preciso mudar algo a partir de si.
É preciso definitivamente lançar um olhar com horizonte mais amplo e, a partir de então, tomar uma atitude positiva que gere frutos de solidariedade, de partilha e amor.
J. Rubens Alves

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

LONGO ADEUS

Todos os dias alguém, em algum lugar perde outro alguém muito amado. Desde garoto presenciei muitos casos de pessoas queridas que simplesmente partiram. Partiram para outra vida, repentinamente, sem aviso prévio, sem direito a um simples beijo. Nem sequer um adeus.
Em outros momentos vivi ao lado de outros também queridos, que por uma força extra, exalada pelo tempo já esgotado da existência me foi concedido reanimá-los pela fé numa vida nova que os esperava. Um tempo breve, mas suficiente para uma despedida que possibilitou sentir o calor da vida que pulsava enfraquecida em seu ser.
Enfim, os adeuses que marcaram minha vida foram sempre furtivos e breves. Amigos e parentes que cumprindo o período de sua história se foram assim, num estalar de dedos.
Minha sogra, por exemplo, confidenciava que gostaria de uma partida rápida dessa existência e, se possível, sem despedidas, mas com lucidez e jogando cartas. Seu sonho se realizou, tal qual pedira a Deus, numa tarde ensolarada, numa mesa de jogo entre as amigas. Simplesmente recostou a cabeça nos ombros de uma delas e partiu.
Minha querida mãe partiu no último sábado de uma maneira bem diversa. De seus 91 anos de idade, onze anos foram de adeus. Um adeus lento, progressivo e silencioso.
Durante esse tempo em que cumpriu rigorosamente seu papel no plano de Deus teve, certamente, a oportunidade de fazer os últimos acertos, enquanto eu e meus irmãos, a oportunidade de sentir seu calor, de servir-lhe em compensação ao que nos concedeu como legado, de amar-lhe, mesmo que com deficiência.
Mesmo depois que o Alzheimer lhe roubou a lucidez, seus pequenos olhos espelhavam a vivacidade de sua alma e continuavam a emitir a energia da vida e do amor materno.
Nesses onze anos de despedida, lá em casa, uns mais outros menos, puderam completar seu aprendizado do que seja a vida e o gesto de disponibilidade no servir.
Foi exatamente nesse período de sofrimento de todos, dos irmãos e dos cuidadores de minha mãe, em que se manifestaram os mais significativos gestos de amor: adaptações na casa, nos costumes, na dieta, diário com todos os procedimentos, medicamentos, asseio e alimentação e uma infinidade de informações. Onze anos nesse árduo ato de servir!
Com certeza, ali no meio desse amor e carinho, Deus se fez presente o tempo todo.
Assim, na naturalidade do viver e morrer se realizou o desejo de minha mãe, muitas vezes proferido em minha presença: não partir repentinamente desse mundo.
Nunca imaginei que algum dia viveria um longo adeus exatamente com alguém que me amou e que também amei desde que fui concebido.
A todos que sofrem com alguém que padeça do Mal de Alzheimer a minha solidariedade e exortação para que vivam esses momentos cruciais não como encargo, mas com uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento. Façam o que estiver ao alcance.
Ao menos, será o viver de um longo adeus de alguém que vocês muito amam!

Depois, mesmos desgastados, juntar toda a riqueza e permanecerem unidos, sem solidão, para a contínua caminhada para a Vida.
J. Rubens Alves

sábado, 31 de dezembro de 2011

MUNDO MELHOR

Cada final de ano provoca no ser humano um pouquinho de frustração por tudo o que não foi realizado. Na véspera do novo ano, maiores são os sonhos, as propostas e promessas que cada um faz para si mesmo, invocando as forças de Deus, da magia do momento e até de lendárias simpatias sobre o vestir, o comer e outras superstições.
Em geral, todos os sonhos e desejos para o próximo ano se resumem em frases “quero ser diferente, desejo ser melhor, não fazer o mal”
Passada a euforia das festas e das comemorações a realidade, contudo, mostra que as coisas continuam sempre como eram, senão piores.
Não basta somente sonhar ou desejar. É preciso atitude e ação para realizar todas as propostas e promessas.
O mundo será um pouquinho melhor quando cada um não apenas desejar ou apenas se propor a não praticar o mal em sua vida e na dos outros, mas quando cada um, efetivamente, realizar o bem em sua vida e na vida dos outros.
Uma breve reflexão sobre esse aspecto vai revelar que o ato de fazer o bem é muito maior, pleno e supremo do que o ato de não praticar o mal, pois quem pratica o bem, nunca será capaz de pensar em praticar o mal. Não basta não praticar o mal. É preciso praticar o bem, pois só assim é que se rompe o círculo vicioso do mal.
Nessa passagem de ano será maravilhoso se cada um se propuser a praticar simplesmente o bem ao longo de todo o ano que se inicia.
A vocês que seguem e acompanham esse Blog, desejo um ano de realizações em suas vidas, tudo em acordo com a vontade de Deus, visto que a vontade de Deus é perfeita e sábia.
Que o mundo acorde um pouquinho melhor pela ação benéfica de cada um de vocês.
Feliz 2012 e Boas Festas!

J. Rubens Alves

terça-feira, 30 de agosto de 2011

COMO MUDAR



Muitos jovens em nosso país, muitos mesmos, se declaram desanimados com os rumos da justiça, com a desigualdade social e com a cultura acanhada do povo em geral.
Falam até em deixar nosso país em busca de novas perspectivas de emprego, com esperanças de acesso às oportunidades de sucesso.
Esses jovens, não aceitam o protecionismo e a impunidade. Não aceitam o comportamento cínico da classe política, que pinta e borda nos arroubos pelo poder. Os jovens se consideram discriminados, excluídos e injustiçados. Perdem o gosto pela nacionalidade. Sentem náuseas por tudo.
Em parte os jovens têm razão. Essa desilusão é assunto sério e precisa de atenção.
Em verdade, não se deve criar nesses jovens a ilusão de que todos possuirão o mesmo nível de vida, o mesmo volume de dinheiro; de que todos serão iguais em riqueza, desenvolvimento, tal como muitas instituições, que abominam a desigualdade social, tentam fazer crer, através de seus discursos utópicos. Esse tipo de igualdade não existiu em tempo algum nem em outro lugar.
Não se pode, todavia, alimentar o pessimismo daqueles que acreditam que esta situação não tem conserto, que todo trabalho e esforço serão sempre inúteis, sem esperança, estando todos condenados, tal como aconteceu no mito do herói grego Sísifo, obrigado a carregar eternamente sobre as costas, uma gigantesca pedra montanha acima. Ao chegar ao topo, ele deixava a pedra rolar ladeira abaixo, para novamente carregá-la ao topo, num ciclo eterno.
É preciso pensar nessa igualdade como oportunidades iguais a todos para acesso ao que exista de melhor. Sem conchavos, sem pistolão.
Se os sistemas não proporcionam condições de alimentar dias melhores todos, especialmente os jovens, como verdadeiras células vivas poderão ser elementos modificadores de cultura, de pensamento e comportamento.
A humanidade se modifica em seu comportamento através da cultura e do pensamento.
O estoque de novas conquistas para os jovens exige primeiro uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos.
Na reestruturação fundamentada na ética, na justiça, estes sistemas implementarão, através de educação continuada, a modificação de cultura que todos almejam: aquela de que todos, sem distinção, merecem as mesmas oportunidades de acesso, seja ao que for.
Tudo muito semelhante ao que sempre tratou os Evangelhos. Por incrível que pareça, pode-se concluir que enriquecer o pensamento e modificar a cultura de um povo é, também, uma forma de evangelizar!
J. Rubens Alves


domingo, 14 de agosto de 2011

ALGO ALÉM

Vale refletir. Qual o motivo de tantas pessoas tão frustradas, mesmo possuindo muito, tendo poder, o mundo e a fama aos pés? A distância entre o ser humano e o plano Espiritual frustra.
Ao que não supera estas limitações de entendimento espiritual, sobram sentimentos pequenos de impotência, de infelicidade, de tristeza, de solidão. A fragilidade do ser humano atrasa sua posse como herdeiro da condição de filho de Deus.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e o que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar.
Estar só, em recolhimento, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Através de união em um grupo, de outra forma, é possível fortalecer a capacidade de sua energia espiritual, em especial quando se é iniciante no caminho da espiritualidade. O simples fato de permanecer em estado de união e oração, pode trazer certeza da presença Divina em nosso meio, porque onde dois ou mais estiverem reunidos, o Senhor estará no meio deles.
Todos fazem parte de um plano grandioso, muito maior do que a existência individual, em si e por si. Os inscritos no Livro da Vida são escolhidos antes do próprio nascimento para a condição de eleitos e herdeiros. Herdeiros de um Reino de amor, justiça e paz, disponibilizado para todos. Neste Reino não há espaço para medos, tristezas e dores e frustrações.
Para o ser humano manter alto grau de motivação e alegria pela existência, o melhor será fixar como objetivo final, a conquista deste Reino.
O erro humano é recusar a posse dessa herança. É satisfazer-se com ilusões que o mundo oferece. Promessas passageiras que conduzem à desilusão, tristeza e depressão. Perder-se na vida por tão pouco...
J. Rubens Alves

segunda-feira, 18 de julho de 2011

LINDA AVENTURA

Nunca se falou tanto em união conjugal. União de toda natureza. No entanto, o que deveras está ameaçado é o matrimônio secularmente instituído. Levados pela onda da relativização dos valores, acompanhando o corrente modismo do viver só e independente, muitos homens e mulheres já não levam tão a sério o matrimônio.
Aqueles que se propõem a esse compromisso sabem, muito bem, que o sucesso dependerá do não olhar para trás, não levar saudade, costumes ou pertences de outros tempos.
Não haverá o eu, mas o nós e, por incrível que pareça, cada qual respeitando a individualidade do outro.
Não é fácil, por isso mesmo, entrar nessa linda aventura do matrimônio, porque é impossível imaginar até onde Deus quer levar cada casal, que amorosa e destemidamente se uniu. Apesar dos sonhos, a vida a dois reservará suas surpresas e mistérios. As lágrimas se alternarão entre alegrias e tristezas. Duas taças, a mesma bebida.
Resta sempre a esperança que no percurso, Deus também colocará à disposição, todos os instrumentos e meios para salvaguardar a união daqueles que acreditaram e se uniram pelo amor.
Quando o assunto é amor, não existe pressa e nem tempo certo. Exigirá sempre a paciência.
O casamento é semelhante a um campo a ser arado e regado importando trabalhar, o contínuo semear. Semear sempre!
Cuidando com amor, esse campo acolherá as sementes. Os frutos virão, com certeza, em tempo certo!
Então, se compreenderá que uma obra divina se realiza aí também, no meio de dois que concordaram em caminhar juntos.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ENTRE CÉU E INFERNO


Quantos avanços extraordinários em campos tão diversificados, especialmente na ciência médica que, associada às outras áreas, trouxe métodos e medicamentos novos conseguindo debelar a dor, curar e prevenir doenças, prolongando a expectativa de vida e retardando o relógio do envelhecimento do ser humano.
Tudo muito lindo e auspicioso. Verdadeiro céu.
Nunca se sentiu, entretanto, uma sensação tão aflorada de que todos estão condenados a um trabalho tão inútil e sem esperança. Essa sensação nasce na evidência das dificuldades enfrentadas, do aumento da fome e da miséria provocadas pelos mesmos avanços que trouxeram tanto bem. Panorama desanimador. Verdadeiro inferno.
Se o homem criou tantas novas alternativas ao longo destes milênios, por que se distanciou cada vez mais da felicidade? Por que poucos têm muito e muitos tão pouco? Quem possui pouco consegue viver? Quem possui muito consegue desfrutar?
Por que agora, com a criação de tantos mecanismos tão perfeitos para manter a vida mais saudável, com bem estar, prazer e longevidade, grande parte da humanidade ficou tão exposta a desigualdades que levam à miséria, à fome, a conflitos e à morte tão prematura?
A resposta para esses questionamentos esteja, talvez, na incapacidade do homem em utilizar seu senso crítico tão enfraquecido pela insensibilidade ou, por não mais possuir a capacidade de indignar-se diante da miséria e da injustiça.
Muitos, talvez, incluídos aí nós mesmos, perderam a capacidade de serem ternos e solidarizarem-se, porque se encantaram com os acenos do mundo e seus valores novos, centrados fundamentalmente no racionalismo e no consumismo. Valores que contaminam quase todos com o delírio da posse total, criando uma falsa consciência do poder e da riqueza.
Ou, ainda, porque essa consciência aprisione cada um dentro da individualidade, deixando o ser humano extremamente solitário, mesmo percebendo quantos estão em sua volta esperando um olhar ou um gesto de solidariedade.
Para que o estoque de todas novas conquistas seja benfeitor e produza o bem, é preciso acontecer antes uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos porque, ao que parece, até agora a humanidade, nos resultados concretos, demonstrou ser mais fácil inventar o progresso do que administrá-lo.
É da administração sadia, transparente e honesta, fundamentada na ética, na justiça, que estes sistemas implementarão, através de reeducação continuada, a modificação de cultura.
É bom lembrar que evangelizar, antes de tudo, é promover a mudança de cultura e de mentalidades.
Sem essa primordial mudança, o homem continuará a conviver entre o inferno e o paraíso, sem condições de jamais alcançá-lo. Mesmo em condições de aumentar sua longevidade, o ser humano continuará a envelhecer dentro de seus limites e de suas mazelas. A esperança permanece por dias melhores!
J. Rubens Alves

domingo, 15 de maio de 2011

VONTADE DO PAI

Acabara de redigir o texto ‘Sonhos Singelos’ para celebrar o Dia das Mães, isto há uma semana.
Resolvi, então, para comemorar esse dia tão especial, almoçar com minha esposa e filha.
Ao voltar, surpresa: recebera uma visita inesperada e bastante desagradável em minha casa. Alguém invadiu meu território, meu espaço sagrado ao qual tantas vezes me referi neste nosso Blog.
Entre tantos objetos e bens levados estava meu Laptop com todo o material a ser publicado e os originais dos trabalhos já lançados: palestras, textos e variados artigos e os originais dos livros.
Havia uma cópia? Sim, havia uma cópia de tudo em um driver externo que, naquele domingo, deixei plugado ao laptop enquanto saí para o almoço em família.
Aí está, caros seguidores do Blog, o motivo de uma semana de silêncio, período em que estou tentando restabelecer a ordem no trabalho e na vida cotidiana.
Apesar da perda de tantos objetos, muitos com significado sentimental profundo, mais uma vez essa outra ação de delinqüente pode ser um acontecimento que gera e traduz, para nossa limitada compreensão, muitos ensinamentos.
Em primeiro lugar, confirma aquilo que é uma tônica em meus textos: perdeu-se, em especial nos últimos anos, referencial da ética, moral e dos verdadeiros valores. Fere-se o próximo, a vida, a propriedade. Ultrapassam-se todos os limites do direito e da liberdade que são sagrados, assim como é sagrado o espaço da família, do lar, da moradia. Esqueceu-se o temor a Deus e o respeito pela justiça que de alguma forma será estabelecida.
Em segundo lugar, um fato como esse nos indica que não somos proprietários de nada, nem daquilo que produzimos por nosso intelecto.
Hoje criamos, temos e possuímos e num piscar de olhos nos vemos privados de parte ou de tudo aquilo que pensávamos possuir no material, no sentimental.
Um grande mistério que em nossa condição humana, torna-se difícil de compreender, bastando apenas aceitar.
Na verdade, tudo pertence a Deus e à sua vontade. E a vontade e os pensamentos de Deus não são, nem de longe, semelhantes aos nossos.
Basta encontrar mais, mais uma vez, diante de acontecimentos tão desagradáveis como ser roubado, um significado Divino, que certamente vai aflorar.
O que nos resta é tomar as providências cabíveis para esses casos, inclusive cercar-nos de cuidados e aparatos que nos deixarão um pouco mais seguros e reféns de nosso próprio meio.
Enquanto isso, por aí continuarão soltos e em liberdade aqueles que não guardam em si o mínimo de sentimento humano e amor cristão!
Estou de volta ao Blog, contando com você para acompanhá-lo e divulgá-lo entre seus amigos e redes da Web.
Tudo conforme a vontade de Deus! Somos apenas administradores desses Seus mistérios.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O CAMINHO

Mas “como o jovem poderá conservar puro o seu caminho?”.
A rede de prostituição, a cadeia vícios e a violência decorrente que aí estão, poderiam ser minimizadas e até evitadas, se fossem resgatados os valores e os princípios espirituais e familiares.
A família, apesar de tantos sistemas manifestarem um desejo suspeito de destruí-la, constitui-se ainda a base principal para a formação sadia e segura dos jovens.
A preservação da família é a melhor alternativa para se resgatar os jovens desse vazio sem fim e tirar-lhes os pés da beira do abismo.
É da família, preenchida de Deus e fortalecida em seus fundamentos, a iniciativa de repetir sempre, incansavelmente:
“Meu filho, escute a disciplina de teu pai e não despreze o ensinamento de tua mãe, porque serão para você uma coroa formosa na cabeça e um colar no pescoço.
Meu filho, se os maus quiserem enganar você, não se deixe arrastar.
Meu filho, não ande com gente desse tipo, nem ponha os pés no caminho deles, porque os pés deles correm para a maldade, e eles apressam o caminho para o sangue”
Conselhos maravilhosos e atuais, mas que não são meus. Tratam-se de conselhos seculares registrados no Livro Bíblico dos Provérbios 1, 8-19, referência para quem desejar ler mais e aprender orientar com sabedoria e substância.
J. Rubens Alves

sábado, 2 de abril de 2011

MENTIRAS

Cada vez mais as mentiras que passaram a fazer parte do casamento, da família, dos relacionamentos e do trabalho vêm afetando a formação dos jovens.
As mentiras tornaram-se tão verdadeiras e parecem tão saudáveis que acabaram transformando-se em referência para eles que passaram, por sua vez, a fazer simplesmente como os outros fazem: mentir!
Mentem primeiro para a própria família, e lançam-se para uma vida irreal, atraídos pelos apelos da prostituição, dos prazeres e das drogas. Passam a viver enganados e enganando a todo mundo, porque só foi isso que aprenderam a fazer com os outros, dentro da própria família.
Os apelos para a vida de prazeres e os convites para a perdição são tão fortes, que se torna atitude natural para o jovem vazio de Deus, enganar a si próprio e aos outros.
As coisas erradas passam a preencher a vida vazia e sem sentido, como se fossem boas. Até o dinheiro, produto do trabalho passa a ser utilizado naquilo que não pode satisfazer. (cf. Is 55,2)
Quando são questionados sobre “por que agem assim?”, eles respondem espantados: “Como assim? Todo mundo faz isso! É normal!”.
Essas respostas sempre vêm confirmar que, para muitos jovens transgredidos, o ponto de referência não tem sido mais a família que deveria lhes impor os limites e mostrar-lhes o sentido da liberdade individual. O ponto de referência passou a ser a generalidade do mundo, com sua permissividade cada vez maior. A relativização de valores religiosos, éticos e morais tiram por completo o verdadeiro sentido de viver.
A perspectiva é sempre ruim quando, ainda no seio da família, não se incute a firmeza e o temor a Deus, o respeito e honra aos pais na formação dos jovens.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 21 de março de 2011

DIETA: DÉCIMO TERCEIRO DIA (ÚLTIMO)

DÉCIMO TERCEIRO DIA (ÚLTIMO)

Café da Manhã:
Ingredientes: 1 xícara de café com 1 colher de açúcar e 1 torrada

Hoje é o último dia da Dieta. Esse 13º dia é idêntico com o 6º dia. A partir de amanhã a alimentação está liberada.
Posso garantir que essa Dieta é mesmo de reeducação alimentar e desintoxicante. Afirmo isso pela sensação de bem estar que estou sentindo, a leveza, a tranqüilidade diante de alimentos saborosos sem sentir qualquer ansiedade.
Parece até que esse café da manhã foi mais saboroso. A Dieta serviu, inclusive, para criar um sentido controlador de quantidade e qualidade de alimentos.
J. Rubens Alves

Almoço:
Ingredientes: 1 pedaço de frango com salada e uma cenoura raspada

O almoço, às 12h00. Como aconteceu no 6º dia, o almoço previsto é um pedaço de frango com salada e uma cenoura.
O frango foi assado somente ao caldo de laranja com pouco sal.
Assim, a salada não levou o tomate, porque este não combina com o sal, nessa Dieta.
A salada foi montada de alface americana, pepino, agrião, azeite e limão.
A cenoura foi ralada e abafada com cebola, pouco azeite e pitada de sal.
Tudo combinou muito bem e satisfez ao paladar e ao apetite.
Sim! É possível comer bem sem agredir ao organismo.
Em todos esses dias de Dieta não esqueci de agradecer a Deus por todos os alimentos. É uma forma positiva de cumprir a Dieta com alegria e tranqüilidade.
J. Rubens Alves

Jantar:
Ingredientes: 2 ovos cozidos duros e 1 cenoura raspada
A despedida da Dieta acontece com esse jantar que, em princípio, parece fraco e enfadonho. Na verdade, depois de 13 dias, considero até simpático a combinação de ovo cozido e uma cenoura crua ralada. Após esse jantar considero que estou plenamente satisfeito. Tomei cerca de 1 litro e meio de água até esse momento do jantar, às 18h30.
Amanhã vou conferir o peso e publicar o final.
Um detalhe adianto: essa Dieta é fantástica e confirma o resultado positivo das outras 3 vezes em que a fiz. Só fazendo a Dieta com rigorosa fidelidade, é que se alcança o resultado prometido. Quanto ao engordar, isso realmente não acontece, bastando viver com temperança, sem extravagância e, se possível, praticando caminhadas ou exercício físico durante a semana.
J. Rubens Alves

domingo, 20 de março de 2011

DIETA: DÉCIMO SEGUNDO DIA

DÉCIMO SEGUNDO DIA
Café da Manhã:
Ingredientes: 1 cenoura raspada
Pela manhã, neste décimo segundo dia, somente uma cenoura raspada. Que saudade do cafezinho da manhã.
Não faz mal. Estou no penúltimo dia da Dieta que cumpri rigorosamente. Em breve, volto na minha alimentação normal podendo tomar meu café como costume.
A cenoura, preferi batê-la com água no liquidificador, como se fosse suco. Isso não altera em nada a Dieta.
J. Rubens Alves


Almoço:
Ingredientes: 1 pedaço grande de peixe magro com limão e pouca manteiga

O almoço, às 12h00. Como aconteceu no 5º dia, o almoço previsto é peixe magro.
O peixe pode ser truta, linguado, filé de bacalhau fresco, badejo. Optei pelo badejo. Temperei com limão cerca de 10 minutos antes de passá-lo para uma frigideira antiaderente não coloquei manteiga.
O medalhão que escolhi, um pedaço que me satisfaça, foi de cerca de 350 gramas. O peixe é um alimento leve e o almoço só consiste disso,
O peixe ficou maravilhoso e saboroso.
Não esqueci de agradecer a Deus por esse alimento maravilhoso e que muitos não tem em sua mesa.
J. Rubens Alves


Jantar:
Ingredientes: 1 bife grande com salada e salsão cozido
Tomei cerca de 1 litro de água até esse momento do jantar, às 18h30.
Como previ, senti um pouco de fome, certamente pela fácil digestão do peixe do almoço.
O jantar, bem mais reforçado com o bife e pela salada, adiantei para às 18h30.
Gosto do miolo de alcatra por tratar-se de uma carne saborosa, macia e apetitosa.
Lembro que o bife deve ser de um tamanho que satisfaça a pessoa que esteja nesta dieta, sempre não ultrapassando o peso de 300 a 350 gramas, temperado somente com sal e grelhado em frigideira com um fio de azeite.
Para salada foi preparada com alface, agrião, alface americana, cebola, pepino e limão. Ao invés de cozido, acrescei o salsão crú à salada. Não acrescentei tomate, porque a carne levou uma pitada de sal. Lembre-se de que quando há tomate, não se pode consumir sal, nesta dieta.
Salvo a falta do café pela manhã e o almoço muito leve, me senti muito bem com a alimentação proposta pela Dieta, percebendo que a cada dia esteja mais leve.
Amanhã cumprirei o último dia da Dieta. Só então vou apurar o peso final.
J. Rubens Alves