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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

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segunda-feira, 9 de março de 2020

O QUE VOCÊ DIZ

 Convido você a refletir por um momento. Perceba como sua vida está cercada de acontecimentos turbulentos, expressões de desesperança, notícias falsas e aflitivas. Você é alvo de linguagens puramente materialistas que injetam pensamentos negativos e temores sem fim para sua existência.
 Essas nuvens nebulosas de influências, pensamentos e notícias tendenciosas criam em você expectativas, boas ou ruins, que acabam virando um problema em sua vida.
 Mesmo sendo pessoa de fé, também você é vítima desse clima negativo, produzido por várias situações: a pressão dos sistemas que regem a sociedade e a sua vida, as mídias (especialmente a televisão!) que todos os dias, ao longo do ano, bombardeiam com audácia seu lar e sua família.
 Se não bastasse, até seus amigos mais próximos, já contaminados pelo negativo, só sabem abrir a boca para falar de coisas tristes e negativas.
 Então, se você perceber que os pensamentos e palavras negativas de seus companheiros mais próximos lhe fazem mal, é bom saber que existe, ainda, uma maneira mais prejudicial de você se tornar uma pessoa negativa e viver sem alegria e paz: é através de seus próprios pensamentos e de suas próprias palavras.
 Ninguém faz mais mal a você do que você mesmo! Mais do que qualquer agente externo, você pode ser a causa de suas angústias e sofrimentos e tristeza.
 Isto mesmo! Você precisa reconhecer que existe muito poder em seus pensamentos e em suas palavras. Tanto para o bem como para o mal. “Eu garanto, se alguém disser... e não duvidar em seu coração e crer que se fará o que diz, assim será com ele” diz a Palavra de Deus.
 Se a Palavra de Deus fala assim, você deve crer que, de fato, receberá aquilo que disser por que Deus honra as promessas de sua Palavra e Ele não mente.
“Você terá aquilo que diz”. Esta é uma promessa impressionante.
 Salomão, o rei conhecido pela sabedoria, disse “Aquele que guarda a sua boca e a sua língua, livra sua alma das angústias”.
 O que você crê e diz, portanto, pode trabalhar como uma espada de dois gumes: pode influir em seu favor ou contra você, dependendo do que você disser.
 Então, sabendo disso, vale o empenho desmedido para tentar corrigir essa anomalia tão crônica no ser humano: falar aquilo que não é necessário, de forma imprópria e destituída de esperança, de fé e de sentimento. Se a vida parecer vazia tente preenchê-la com sentimentos e coisas boas, bastando para isso aceitar o que é disponibilizado para você no dia a dia.
 E agradecer. Agradecer muito por tudo o que você é e possui.
J. R. Rubens 

terça-feira, 26 de junho de 2018

APRENDER A APRENDER

Em “Homens e Caranguejos”, do escritor brasileiro Josué de Castro, uma passagem chama a atenção:
Um idoso, que morava nos mangues, era considerado sábio por aquela população que habitava, como ele, casebres sobre palafitas. Ali, naquele fim de mundo, sobreviviam graças à cata de caranguejos.
Esse querido e tão respeitado homem dos mangues, no fim da vida e estando já agonizando no leito de morte, pediu aos que o assistiam, que lhe pusessem nas mãos uma vela, como ditava a tradição. Eram, porém, tão pobres que nem a vela tinham para realizar o tão simples desejo do moribundo.
Dentre aquelas pobres pessoas, alguém saiu correndo até ao fogão de lenha e voltou com uma brasa viva e, respeitosamente, depositou-a nas mãos do sábio agonizante. Surpreso por aquele gesto inusitado, ele levantou por um instante a cabeça e disse: “Estou morrendo e aprendendo”.
Essa passagem ensina que ninguém é auto-suficiente em qualquer assunto. Quando muito, um ou outro pode superintender sobre alguma matéria, mas sempre terá algo a aprender com qualquer outra pessoa que lhe cruze o caminho.
A sensibilidade adormecida em cada um é capaz de captar, em cada detalhe da vida, um significado especial que enriquece e ensina. 

A vida é um perene processo de aprendizado.
Na maioria das vezes, um significado divino transcende as limitações da compreensão humana, tão mínima e finita.
É preciso apenas que cada ser humano reconheça sua pequenez e, com humildade, assimile, aprenda e registre tudo aquilo de positivo que vem ao seu encontro!
No momento em que cada um se entrega a esse esforço, se abre uma luz grandiosa que preenche vazios e ilumina tudo o que está obscuro.
J. R. Rubens 


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

FALANDO DE AMOR

É sempre bom falar em amor, a força motriz da vida, lembrando que, para mantê-lo vivo e ardente, em qualquer de seus aspectos, é preciso saber alimentá-lo!
Muitos encontram dificuldade de lidar com esse assunto. Marido e mulher, casais namorados, amigos em relação com semelhante.

O que chama mais atenção, entretanto, e a relação hostil crescente entre pais e filhos.
Há um tempo, certa mãe abriu-me o coração e chorou!
Quantos queixumes de mães e pais sobre as relações com seus filhos. Sofrem calados, com choro engasgado e silencioso, porque seus, filhos criados com amor, já não os compreendem e, tampouco, conseguem retribuir em sua velhice, parte desse amor recebido.
Alguns filhos, depois de ‘desmamados’, pé na estrada e fazendo fortuna se sentem donos do pedaço, os últimos biscoitos do pacote e destratam seus pais, com palavras duras e atitudes, machucando-lhes a alma. Ferem-lhes o brio, taxando-os de incompetentes e acabados. Ignoram suas colunas arcadas e seus cajados. Não os deixam mais sonhar, como se o direito a sonhar só a eles pertencesse.
Filhos que, através de quinquilharias, cestas básicas e ajuda financeira agem como se bastasse isso para substituir o amor e o carinho que só são capazes de brotar de dentro, através de calor de palavras, gestos e do ficar juntos.
Como é difícil compreender a importância de dizer em tempo: ‘EU TE AMO!’ e dar aos pais o espaço que eles merecem.
Nada na vida será mais importante do que Deus, os pais e a família. Tanto Deus, quanto os pais e a família, querem um tempo para si, porque eles não podem e nem devem esperar!
Para viver o amor e pedir perdão o tempo sempre é curto.
A imprevisibilidade do amanhã vale como alerta sobre o deixar para depois o exercício do amor. Por mais razões que se possam ter na vida, deve-se dedicar um tempo para concretizar o amor verdadeiro, incondicional, e acima de tudo divino, através de gestos, palavras e atitudes concretas.

O primeiro passo é o entendimento mútuo, essencial para a prática do amor, tal como o Mestre já indagava para aquele povo rude e frio de coração de seu tempo. Ele perguntava: "Podem caminhar juntos dois que não se entendem entre si?" Não recebia respostas, pois aqueles não entendiam nada sobre Amor. 
Amor sem ação se torna frágil e, sem entendimento, difícil de florescer, pois o amor é divino, porque Deus é, em essência, o AMOR.
J.R. Rubens

falando de amor

domingo, 28 de maio de 2017

UM BALANÇO

Realizar um balanço para apurar os resultados.
É assim que se torna possível corrigir distorções e planejar as ações futuras. O sucesso depende dessa análise, sem maquiagem, de cada um dos detalhes administrativos, financeiros, e porque não, pessoais.
Cada um deve se propor a realizar um balanço de sua vida. 
Contabilizar o crescimento material é bom, mas não é o essencial. Se for considerado importante apenas o que foi acrescentado no patrimônio é sinal que o essencial está sendo relegado ao segundo plano. É, de fato, perigoso perder-se, ao longo da caminhada, o equilíbrio entre o ter e o ser.
A busca pelo ter não deve anular o ser, sob pena de sobrar apenas uma criatura alienada, insensível à própria vida, aos semelhantes e aos verdadeiros valores da vida!
Ser rico é contabilizar apenas crescimento material. Ser próspero é crescer antes de tudo como ser, via pela qual se acumula aquela ‘riqueza que a ferrugem não é capaz de corroer é a traça não come’.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A VIDA POR UM SONHO!

Novamente o mundo está embalado rumo ao final do ano. E como esse ano passou rápido! Parece que as festas do final do ano anterior foram ontem.
Novamente a árvore de Natal sai do armário, os enfeites voltam para as mesas e as guirlandas para as portas.
E sempre que se aproxima o final de ano é possível sentir a agitação que domina as pessoas num vai-e-vem desvairado e descontrolado.
Essa agitação não é só para preparar as festividades da passagem de ano, mas grande parte dessa correria é porque as pessoas desejam terminar tudo o que deixaram por fazer ao longo do ano, como se isso fosse realmente possível.
Propósitos não cumpridos são verdadeira tortura. O deixar de fumar, o emagrecer, fazer ginástica e caminhadas, um curso não terminado e tantas outras metas fixadas na passagem do ano anterior, nesta época martelam a consciência de quem não as cumpriu.
Ninguém que ao menos se esforçou, entretanto, deve sentir-se aniquilado, afinal toda a existência será um contínuo processo de aperfeiçoamento. Um caminhar, passo a passo, que levará cada um a realizar seus sonhos.
Fixar metas e vislumbrar sonhos. A partir de então, será necessário apenas não desviar o foco desses pontos, tomando atitudes firmes e tempestivas quando necessárias.
Mesmo que as asas sejam pequenas para voar, a fé, com certeza, levará cada um a grandes alturas. A fé remove montanhas, se cada um fizer o que lhe cabe.
Deus acende luzes pelos caminhos a percorrer na medida em que se caminha, nem que seja um pequeno passo a cada dia.
Vale a pena lutar pelos sonhos, mesmo que pareçam impossíveis num certo momento!
J. Rubens Alves

quinta-feira, 22 de maio de 2014

A PORTA

Para que você alcance a plenitude de vida é preciso aprender a esvaziar-se. Antes de tudo, você deve tirar de seu interior coisas novas e velhas. Só é possível transformar-se na medida em que se esvazia.
Como é possível acolher conteúdo novo se dentro de você não há mais espaços, todos eles ocupados por preconceitos e verdades discutíveis? Se você refletir, nem há mais espaço para Deus.
Só é possível saciar-se de um Espírito novo ou acolher o semelhante e outras revelações, se houver disponibilidade de espaço dentro de você!
E esta porta de entrada e saída, pela qual se acolhe ou se rejeita, possui somente a fechadura de um lado: dentro de você, o único com poder de abri-la.
Se você decidir por não abri-la, ninguém será capaz de transpô-la. Tudo que é novo e símbolo de mudança e transformação será incapaz de penetrar e produzir seus frutos, sem sua permissão. Até mesmo Deus respeitará sua decisão.
Se não houver, de sua parte, uma resolução forte e um real desejo por transformação do ser (do viver), então você continuará a conviver entre o inferno e o paraíso, sem condições de jamais alcançá-lo. Mesmo em condições de aumentar sua longevidade física, continuará a envelhecer dentro de seus limites e de suas mazelas.
Não basta desejar mudar. Mudar não implica em grandes sacrifícios. Muitas vezes, uma camada de verniz muda a aparência, mas só superficialmente. É preciso, porém, querer transformar-se. Transformação é algo bem mais profundo, porque mexe com estruturas do saber, do conhecimento pragmático e tecnológico. Em contrapartida, faz brotar e crescer um ser mais espiritualizado e humanizado dentro de você.
Essa combinação de mais humanismo e espiritualidade produzirá grandes mudanças que aplainarão seus caminhos eliminando, inclusive, as imperfeições sociais porque, na maioria das vezes, elas são frutos da ganância e da falta de amor aos semelhantes, incrustados despercebidamente no seu íntimo.
Alimente, pois, a esperança por períodos melhores em sua vida e na dos semelhantes, acreditando no potencial dessas transformações de natureza espiritual e humana.
Com essa consciência você não correrá o risco de ver o convívio com o vertiginoso progresso tecnológico fugir de seu foco principal: o próprio homem em sua plenitude!
J. Rubens Alves

terça-feira, 31 de julho de 2012

IGUAIS DIFERENTES

Aconteceu ao levar um amigo para casa. Ao estacionar o carro, mesmo antes que descesse para me despedir, fui abordado por uma moça ainda jovem, bastante judiada na aparência e no asseio. Dizia que precisava completar o dinheiro para comprar um remédio para sua filhinha. 
Sem analisar se a estória de sua necessidade era ou não verdadeira peguei, continente, no console do carro onde sempre deixo algumas moedas, duas delas, sem mesmo ver o seu valor. A garota, ao estender as mãos, exibiu vários pontos de queimaduras em seus dedos, claramente sugerindo que era viciada, possivelmente em ‘crack’. 
Para minha surpresa e de meu amigo que, ao lado, observava toda cena, a garota esboçou um irreverente sorriso e, devolvendo-me as moedas com rara petulância, proferiu rudemente que ‘aquela quantia não lhe interessava e que as desse para outro idiota’, não para ela. Feito isso, deu de ombros e virou-me as costas, embrenhando-se por outra rua. Ficamos ali perplexos, por alguns instantes! 
Logo após esse inóspito episódio, estacionei o carro em outra rua para comprar os pães para o lanche da tarde. Ali é comum a presença de garotos que se oferecem para ‘olhar o carro’. 
Ao retornar da compra, como que numa reprise da cena que acontecera há apenas alguns instantes, novamente fui abordado por um deles que pedia ‘algum dinheiro’. Igualmente, era judiado na aparência e no asseio. 
Agora, propositada e conscientemente, peguei aquelas mesmas duas moedas rejeitadas pela moça e entreguei-as ao rapazote. Para minha surpresa ouvi de sua boca, esboçando um feliz sorriso, “obrigado, que Deus o abençoe”. 
Dois fatos isolados, mas parecidos. Pessoas da mesma classe social, excluídos e, de certa forma, carentes de um olhar, de uma ajuda. 
Apesar de iguais em sua essência e no seu aparente perfil são, entretanto, totalmente diferentes no grau e na maneira de aceitarem e conviverem com suas misérias e dificuldades. Ele pede pela necessidade de nutrir-se, ela para ‘alimentar’ o vício. 
Quilômetros de diferenças interiores separam as duas personagens, em especial, na espiritualidade, na forma de reconhecer tudo aquilo que Deus lhes concede a mais ou a menos. Um bendiz, enquanto o outro amaldiçoa. 
Assim, de posições sociais diferentes, mas semelhantes a esses dois jovens, quantos deixam de receber tantas bênçãos e dádivas que imploram ao Céu, por esperá-las apenas em grandes proporções, deixando de reconhecer e acolher, aquelas que são concedidas na forma de pequenas manifestações em suas vidas, tal como é o próprio dom do 'simplesmente viver'. 
Abrem mão de tantas pequenas alegrias verdadeiras, em troca de buscar e viver apenas atrás de grandes realizações, prazeres e resultados. 
A intensidade do viver, a alegria e paz em plenitude não dependem do grau ou posição social e cultural, e sim do grau de aceitação, sensibilidade e espiritualidade de cada um. 
Em verdade, ‘o sol nasce para brilhar sobre os bons e os maus’, comprovando que todos são iguais para os dons e graças da Vida, bastando a cada um optar por viver na luz ou nas sombras. 
Um viverá, o outro certamente perecerá! 
J. Rubens Alves

quinta-feira, 31 de maio de 2012

CANTO DE ALEGRIA

Todos deveriam aceitar e partilhar com outros o poder e a grandeza de Deus manifestadas de várias formas em suas vidas, num gesto de reconhecimento e ação de graças. 
As maiores alegrias do ser humano, em especial a paz de espírito, têm origem divina. Todo aquele que assume com humildade a limitação humana, reconhece que é pequeno, não é dono de si e toma consciência de que Deus se lembra de cada um, manifestando seu poder de libertação e de graça! 
Quando o ser humano se apossa desse conhecimento é abençoado diante de toda a humanidade, e esta vislumbra as grandes coisas que o Poderoso faz a cada um que o reconhece, em sua experiência individual, como único Senhor. 
Tudo que procede de Deus é santo e abençoado para a vida do pequeno ser humano. 
O Senhor demonstrará Sua bondade para aqueles que o amam, em qualquer tempo que passou ou que ainda virá, para que assim seja glorificado em todas as gerações. 
Em defesa de toda pessoa que pensa e age com reconhecimento à Sua bondade, Deus levanta a Sua mão poderosa derrotando orgulhosos e malfeitores que tentam fazer mal para aqueles que o reconhecem como Deus e Senhor. 
A vida mostra que, pela ação Divina, reis, governos e poderosos são depostos de suas altas posições e, em contrapartida, muitos humildes, mas confiantes no Senhor, seguem em frente, independentemente das posições que ocupam. E isso acontece em ações que, às vezes, nem são compreendidas pela razão humana. 
Mansos e humildes, sem dúvida, enfrentarão dificuldades como falta de emprego e outras angústias, porém Deus dará fartura preservando a vida e o pouco que possuem esses justos que o amam de coração. 
E são conhecidos muitos casos de ricos e poderosos, que se consideravam auto suficientes sem enxergar além do umbigo, que acabaram sem nada, com as mãos vazias, para sua vergonha diante das nações. 
Isso tudo acontece porque Deus não mente e sempre cumpre as promessas que fez aos nossos antepassados, no início da história do seu povo, até hoje. 
E, garantidos nessa promessa, todos sentem mais segurança, porque crêem que Deus sempre se lembrará de mostrar Sua bondade, por todo sempre, para aqueles que o recebem como seu Deus, o respeitam e o temem. Os que assim procedem, exultarão com um cântico de alegria!  
J. Rubens Alves

segunda-feira, 23 de abril de 2012

PORTA DO CORAÇÃO

Muitos me abrem o coração. Acham que mesmo bem sucedidos, bem casados, com família maravilhosa, não conseguem se desvencilhar de certa angústia que lhes massacra o coração. 
Dizem que buscam a causa para tal sofrimento no companheiro, nos filhos, naquilo que faz e no relacionamento com o seu meio. Não conseguem, contudo, encontrar a resposta, motivo que lhes aumenta essa ânsia incontrolável. 
Quase todos sentem um imenso vazio por dentro. Sofrem de pavor, ansiedade e insônia. Trabalham muito. Pensam em tomar medicamentos. Quando falam com outros amigos sobre esses problemas, alguns compreendem, mas não conseguem ajudar. Procuram, então, outras terapias e praticam atividades com as quais jamais haviam sonhado. Em sua maioria continuam atormentados. E, por incrível que pareça, a maioria dessas pessoas temem, no fundo, o avanço do tempo em sua vida, sabedores que, mais cedo ou mais tarde, se defrontarão com o que há de mais previsível na humanidade: o término, o seu ou de quem está ao lado, da existência! Qual a razão de tanta amargura? 
Procuro, por minha vez, abrir-lhes os olhos e o coração para pequenos grandes detalhes. O primeiro lugar que devem buscar respostas é dentro de si mesmo. Lá no recôndito da alma onde se encontra o caminho para a paz e a felicidade. 
Os problemas não se originam do marido, dos filhos, do meio. Eles nascem dentro de cada um, onde estão armazenadas as impressões equivocadas da vida e dos valores. 
Nesta sugestão, também entra a Fé. Deve-se colocar Deus no meio da vida, ou melhor, dentro de si. Para isso é preciso cada um, como medida imediata, esvaziar-se por completo de si mesmo, de seus desejos mesquinhos, para que Deus possa, então, preencher esse vazio e se expandir em luz e energia divinas. 
Não é preciso compreender esse processo, basta aceitar essa entrega de si. A Providência de Deus os fará compreender essas coisas. A Providência Divina sempre se faz presente em nossas vidas, desde que estejamos com olhos e ouvidos atentos para perceber e entender. 
Alguns tentam o coração do próximo para ver se ali descobrem Deus. Em verdade, o encontro verdadeiro com Deus e com a paz se dá através das portas do próprio coração. Então de dentro ecoará uma linda melodia... 
J. Rubens Alves


domingo, 14 de agosto de 2011

ALGO ALÉM

Vale refletir. Qual o motivo de tantas pessoas tão frustradas, mesmo possuindo muito, tendo poder, o mundo e a fama aos pés? A distância entre o ser humano e o plano Espiritual frustra.
Ao que não supera estas limitações de entendimento espiritual, sobram sentimentos pequenos de impotência, de infelicidade, de tristeza, de solidão. A fragilidade do ser humano atrasa sua posse como herdeiro da condição de filho de Deus.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e o que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar.
Estar só, em recolhimento, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Através de união em um grupo, de outra forma, é possível fortalecer a capacidade de sua energia espiritual, em especial quando se é iniciante no caminho da espiritualidade. O simples fato de permanecer em estado de união e oração, pode trazer certeza da presença Divina em nosso meio, porque onde dois ou mais estiverem reunidos, o Senhor estará no meio deles.
Todos fazem parte de um plano grandioso, muito maior do que a existência individual, em si e por si. Os inscritos no Livro da Vida são escolhidos antes do próprio nascimento para a condição de eleitos e herdeiros. Herdeiros de um Reino de amor, justiça e paz, disponibilizado para todos. Neste Reino não há espaço para medos, tristezas e dores e frustrações.
Para o ser humano manter alto grau de motivação e alegria pela existência, o melhor será fixar como objetivo final, a conquista deste Reino.
O erro humano é recusar a posse dessa herança. É satisfazer-se com ilusões que o mundo oferece. Promessas passageiras que conduzem à desilusão, tristeza e depressão. Perder-se na vida por tão pouco...
J. Rubens Alves

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ESSES MISTÉRIOS


Sabemos que as palavras têm poder fantástico. Elas podem influir, positiva ou negativamente, conforme forem proferidas, na vida e no meio de quem as pronuncia.
Da mesma maneira, interferem na condução e na superação de problemas corriqueiros da vida, na medida em que as pessoas acreditarem verdadeiramente nesse poder das suas palavras.
Parece até redundante tocar nesse assunto, com tantos textos e revelações a respeito, mas aqueles que vivenciaram isso têm que partilhar.
Muitas pessoas que triunfaram em situações difíceis, simplesmente recusando-se dar lugar a pensamentos e palavras negativas declarando, em alta voz, sua fé na força divina. Declarando que acreditam, por essa força, no poder que existe dentro delas.
A tarefa mais difícil do ser humano é demonstrar a fé incondicional em Deus.
Isso quer dizer que, apesar das leis naturais estarem, muitas vezes, contra tudo o que esperamos e desejamos de determinadas ações e algumas ocasiões indicarem que não é possível determinada coisa ou acontecimento, nunca devemos perder a fé no poder sobrenatural de Deus.
As leis sobrenaturais se sobrepõem a qualquer lei natural, portanto, aqueles que crerem receberão exatamente aquilo que acreditam que de bom irão receber. Isso não significa, em hipótese alguma, cruzar os braços em atitude comodista.
Encontramos pessoas que consideram a realização de muitas coisas em suas vidas, especialmente no âmbito material, como pura coincidência ou casualidade.
Com Deus não há coincidências! Na verdade, a coincidência é o trabalho manual de Deus que coopera para nossa felicidade.
Essas coisas, agora não as podemos compreender muito claramente, exatamente porque isso tudo é um mistério. Um dia, as conheceremos claramente. Tal como o açúcar, que ao se derreter na água não pode ser mais visto, acontece com essa realidade invisível. Cabe a cada um aceitar e administrar esse e outros mistérios.
J Rubens Alves

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A VIDA É ASSIM

A experiência de Deus é individual. Exceto aqueles que insistem em se proclamarem ateus, muitos vivenciam a presença de Deus em suas vidas de muitas formas.
Para se viver a experiência maravilhosa de Deus é preciso vontade de se mover e agir na dimensão Divina onde o Mal não pode perseguir, nem destruir.
A experiência de Deus se torna impossível quando se vive envolvido somente nas coisas do mundo que, ao seu modo, está querendo modificar os corações e os sentimentos.
Ao se falar de mundo materialista destacam-se os sistemas organizados interessados em oferecer ensinamentos estranhos, pensamentos e filosofias sem traços de amor e paixão que são expressões do próprio Deus.
Para quem é atento e possui o mínimo de senso analítico fica fácil compreender que, tudo que o cerca nos dias de hoje, não passa de gestos, palavras e atitudes glaciais.
Nessas circunstâncias gélidas nenhuma faísca, nem mesmo a de Deus, gera combustão.
O mundo por si mesmo não oferece nem produz a chama do amor porque não é capaz de transcender a dimensão humana.
A vida é assim. Permeada generosamente de experiências na dimensão humana. A vida não pode, contudo, ser desperdiçada com meia dúzia, ou pouco mais, de experiências emocionais.
Quem se propõe a viver a sua própria experiência de Deus, se abrindo para sua dimensão divina, descobrirá que os verdadeiros planos de Deus vão muito além da vontade e do interesse humanos.
Começará a sentir uma nova força e uma nova alegria, capazes de incendiar o seu e outros corações.
É tempo de despertar e de deixar-se consumir pela experiência de Deus. Nunca mais se dirá que a vida é assim, conformando-se com a limitação humana, porque ela será outra.
J. Rubens Alves

domingo, 15 de maio de 2011

VONTADE DO PAI

Acabara de redigir o texto ‘Sonhos Singelos’ para celebrar o Dia das Mães, isto há uma semana.
Resolvi, então, para comemorar esse dia tão especial, almoçar com minha esposa e filha.
Ao voltar, surpresa: recebera uma visita inesperada e bastante desagradável em minha casa. Alguém invadiu meu território, meu espaço sagrado ao qual tantas vezes me referi neste nosso Blog.
Entre tantos objetos e bens levados estava meu Laptop com todo o material a ser publicado e os originais dos trabalhos já lançados: palestras, textos e variados artigos e os originais dos livros.
Havia uma cópia? Sim, havia uma cópia de tudo em um driver externo que, naquele domingo, deixei plugado ao laptop enquanto saí para o almoço em família.
Aí está, caros seguidores do Blog, o motivo de uma semana de silêncio, período em que estou tentando restabelecer a ordem no trabalho e na vida cotidiana.
Apesar da perda de tantos objetos, muitos com significado sentimental profundo, mais uma vez essa outra ação de delinqüente pode ser um acontecimento que gera e traduz, para nossa limitada compreensão, muitos ensinamentos.
Em primeiro lugar, confirma aquilo que é uma tônica em meus textos: perdeu-se, em especial nos últimos anos, referencial da ética, moral e dos verdadeiros valores. Fere-se o próximo, a vida, a propriedade. Ultrapassam-se todos os limites do direito e da liberdade que são sagrados, assim como é sagrado o espaço da família, do lar, da moradia. Esqueceu-se o temor a Deus e o respeito pela justiça que de alguma forma será estabelecida.
Em segundo lugar, um fato como esse nos indica que não somos proprietários de nada, nem daquilo que produzimos por nosso intelecto.
Hoje criamos, temos e possuímos e num piscar de olhos nos vemos privados de parte ou de tudo aquilo que pensávamos possuir no material, no sentimental.
Um grande mistério que em nossa condição humana, torna-se difícil de compreender, bastando apenas aceitar.
Na verdade, tudo pertence a Deus e à sua vontade. E a vontade e os pensamentos de Deus não são, nem de longe, semelhantes aos nossos.
Basta encontrar mais, mais uma vez, diante de acontecimentos tão desagradáveis como ser roubado, um significado Divino, que certamente vai aflorar.
O que nos resta é tomar as providências cabíveis para esses casos, inclusive cercar-nos de cuidados e aparatos que nos deixarão um pouco mais seguros e reféns de nosso próprio meio.
Enquanto isso, por aí continuarão soltos e em liberdade aqueles que não guardam em si o mínimo de sentimento humano e amor cristão!
Estou de volta ao Blog, contando com você para acompanhá-lo e divulgá-lo entre seus amigos e redes da Web.
Tudo conforme a vontade de Deus! Somos apenas administradores desses Seus mistérios.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 22 de abril de 2011

SACRIFÍCIOS


Não há como deixar passar em branco. Hoje os cristãos, no mundo inteiro, recordam a paixão e morte de Jesus Cristo.
A maioria procura, nestas ocasiões, em especial neste dia, se recolher e privar-se de algumas coisas em nome do sacrifício da Semana Santa.
Assim, neste dia, não comem carne (só peixe e bacalhau!!!). Não bebem whisky, nem outras bebidas alcoólicas (ficam somente nos refrigerantes e sucos!!!), e assim por diante. Surpreende o número de intenções de jejum e abstinência, mesmo entre os mais próximos de nós.
Tudo é válido. Ninguém desconfia da boa intenção de quem se propõem a fazer algo no campo de sacrifício e privação.
Não se pode, contudo, deixar de lançar alguma reflexão sobre essas atitudes:
Num só dia, a maioria quer resgatar e ficar bem, diante de Deus, com os “enormes” sacrifícios a que se propõem. Tal como se a vida fosse uma conta bancária no banco de Deus.
Tudo isso, a lista de todas essas boas intenções, é muito pouco em relação ao significado e mistério contidos no momento pascal, pelo qual o Filho de Deus se abandona em sacrifício por nossa causa.
Ao invés de cada um propor-se a sacrifícios sem significado algum, que tal durante todo o ano, todos os dias, cada um propor-se à prática do bem e do amor?
Não era assim que Jesus agia? Não é assim, ainda nos dias de hoje, que Jesus se sacrifica, dia a dia, em sondar nossas anomalias e escorregões?
Com certeza, valerá mais do qualquer sacrifício sazonal, e compensará cada gota de paixão doada por Jesus em nosso favor se, a cada dia, e não anualmente e só nessas ocasiões especiais, cada um se propor a viver uma vida de amor e compreensão.
J. Rubens Alves

quarta-feira, 13 de abril de 2011

FRUTOS DA LUZ


Parei por alguns instantes em um posto de conveniências. Enquanto aguardava meu filho observei, pela janela do veículo, um casal de deficientes visuais, caminhando pela calçada, guiando-se apenas por suas varinhas.

Simpáticos, jovens, esportivamente bem vestidos e com visual bem produzido, homem e mulher caminhavam com habilidade incrível, se desviando de outras pessoas e de pequenos obstáculos, até chegarem ao cruzamento de uma movimentada avenida, onde ficaram aguardando o auxílio de qualquer pessoa.

Percebendo que ninguém os notava, apesar de suas características, desci do carro e rapidamente me dirigi até eles auxiliando-os a atravessar o cruzamento

Em rápida conversa soube, então, que Wellington e Janaína eram casados e que ela esperava um menino para breve, conforme ela mesma disse, 'um fruto de seu amor'. Diante de tanta simpatia, educação e sorrisos, refleti de que a cegueira é a falta de luz, mas os bons fluídos daquele casal eram, todavia, percussores de uma luz interior muito intensa.

Ali estavam como testemunho de que a pior cegueira não é a física porque, mesmo cegos, possuíam uma luz interior que extravasava sua condição humana. Eles eram prova real de que ‘o fruto da verdadeira luz chama-se bondade’, delicadeza e amor, mesmo o corpo sofrendo por uma anomalia como a deles.

Abençoados pela união e agraciados pelo fruto de seu amor, sua cegueira física não os impediu de serem visionários e construtores de uma história de luz .

Os cegos em seu interior só produzem frutos de má qualidade na escuridão porque, por sua própria natureza, abominam a luz. ‘Mantêm suas obras em segredo porque têm vergonha de mostrá-las’. Cabe a cada um escolher que tipo de obras e frutos deseja produzir.

J. Rubens Alves

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O CAMINHO

Mas “como o jovem poderá conservar puro o seu caminho?”.
A rede de prostituição, a cadeia vícios e a violência decorrente que aí estão, poderiam ser minimizadas e até evitadas, se fossem resgatados os valores e os princípios espirituais e familiares.
A família, apesar de tantos sistemas manifestarem um desejo suspeito de destruí-la, constitui-se ainda a base principal para a formação sadia e segura dos jovens.
A preservação da família é a melhor alternativa para se resgatar os jovens desse vazio sem fim e tirar-lhes os pés da beira do abismo.
É da família, preenchida de Deus e fortalecida em seus fundamentos, a iniciativa de repetir sempre, incansavelmente:
“Meu filho, escute a disciplina de teu pai e não despreze o ensinamento de tua mãe, porque serão para você uma coroa formosa na cabeça e um colar no pescoço.
Meu filho, se os maus quiserem enganar você, não se deixe arrastar.
Meu filho, não ande com gente desse tipo, nem ponha os pés no caminho deles, porque os pés deles correm para a maldade, e eles apressam o caminho para o sangue”
Conselhos maravilhosos e atuais, mas que não são meus. Tratam-se de conselhos seculares registrados no Livro Bíblico dos Provérbios 1, 8-19, referência para quem desejar ler mais e aprender orientar com sabedoria e substância.
J. Rubens Alves

quinta-feira, 24 de março de 2011

DIZER NÃO

O amor sem medida, para acontecer em plenitude exige sempre duas partes, abertas e dispostas a praticá-lo. O amor é ato recíproco.
Assim mesmo ele possui um referencial de medida. Jesus mesmo ensinou: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Esse ‘como a ti mesmo’ faz uma grade diferença na questão do amar.
Quem pratica o amor deve, deste modo, ter cuidado para não se anular ao dar seu amor porque estaria destruindo a própria fonte de amor e a própria referência de medida.
Vale dar a própria vida, mas não anular a própria vida. O mesmo Jesus, apesar de pressões não anulou sua vida, senão ela não teria o sentido que desejou. Ele manteve sua personalidade, sua firmeza na verdade, na justiça e no amor.
Ao final, acabou por dá-la amorosamente, mas com o regaste do preço que ela valia: a humanidade.
Cada um é a própria medida do amor. Da mesma forma que cada um se ama, amará também o outro. Quem, porém, pratica o amor só para ser solidário, realizar gostos, livrar-se de pressões e satisfazer caprichos, acaba não sendo autêntico e verdadeiro e, pior ainda, se anula.
Anular-se diante de gostos que parecem necessidades é perder a capacidade de amar!
Amar é saber, também, distinguir estes detalhes sutis e, se for preciso, saber dizer não sem machucar!
J Rubens Alves

quinta-feira, 17 de março de 2011

ENCONTRO DIFÍCIL

Um amigo expressava um dia destes, suas angústias pelas dificuldades que está passando para manter sua casa, os estudos dos filhos e outras necessidades. Para piorar, segundo ele, toda sua receita advinda de um imóvel alugado ficara estava zerada pela inadimplência do inquilino.
A única coisa palpável que tinha em mãos se resumia em cinco promissórias referentes aos aluguéis atrasados.
Sua saúde já estava severamente prejudicada pelo nervosismo e ansiedade que se abateram sobre ele. Foi difícil controlar o descontrole metabólico que se desencadeou em sua vida atacando-o, inclusive, uma crise de glicemia.
Confidenciou que, tudo isso, não era nem pela situação em si, mas de olhar seus filhos privados de algumas coisas e, mesmo assim, continuarem solidários e compreensivos com ele e a esposa.
Disse-me, também, que o que mais doía dentro dele era ver o tempo passando e mesmo tendo uma bela quantia a receber, se achava impossibilitado de realizar seus sonhos.
Crise como essa vem se tornando corriqueira. Muitas pessoas estão colocando o grande volume de problemas temporais, como centro de suas vidas. Acima de suas famílias, de seus relacionamentos.
Pressionadas pela rapidez das informações e compromissos, elas se afligem ao perceberem que o tempo não é suficiente para resolver tudo. Perdem a noção do tempo e espaço. E se desesperam porque não conseguem vislumbrar o que lhes resta da existência, acreditando que esse restante de vida não será suficiente para realizar todos os projetos de vida. A rapidez virtual dos acontecimentos as tornam incapazes de acompanhar o próprio tempo em que os acontecimentos ocorrem.
Quando a avalanche de preocupações e contrariedades passa a influir na capacidade de situar no ponto de equilíbrio emocional, frustrando e distanciando dos valores mais sublimes, é preciso parar por um período. Um período de ruptura, nem que seja breve, fará muito bem para quem deseja retomar as rédeas da vida.
Um período de retirada estratégica facilitará a retomada da fé em Deus, o gosto pela vida, reavivará a esperança. Possibilitará um dos encontros mais difíceis de acontecer, o de cada um consigo mesmo.
É preciso dar um tempo. Tempo para Deus, para você, para a vida.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CRIAR SEMPRE

Nada como a arte para enlevar os corações. A criatividade do ser Humano é excepcional. Refletindo: todas as criaturas dão continuidade à Criação, num efeito elíptico, rumo ao infinito. Nunca param de criar e recriar.
A criatividade do ser humano pode ser empregada para o bem ou para o mal.
É o livre arbítrio de cada um que determinará para onde e para o que será direcionado esse dom da criatividade.
Se para o lado ruim, como muitos fazem, então o resultado é sombrio trazendo tristeza, angústia e sofrimento para a natureza e para a humanidade.
Se a criatividade é utilizada para o bem, o efeito é de luz proporcionando alegria, paz e esperança porque reflete uma pequena porção de um paraíso.
Está nas mãos de cada um transformar os corações e modificar a partir de si, da família, ali mesmo, o lugar onde se mora e o meio em que se habita.
Todos são capacitados para isso e devem assim agir, procurando sentir através do olfato, da visão, do paladar, da audição, enfim com todo o seu ser, o significado divino presente em cada detalhe da beleza existente nessa ‘nave mãe’ Terra. Somente através dessa forma de sentir é que cada um poderá se tornar uma célula multiplicativa de alegria, entusiasmo e positivismo.
Será bom curtir um pouco de arte apresentada no Encerramento da Expo de Shangai! Belo conjunto cênico e musical. Bom proveito!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AS GAIVOTAS

É verão aqui no Brasil. A visão maravilhosa: a praia, o sol intenso, o mar. O céu, completamente azul, límpido estava manchado somente por dois pontos escuros: duas gaivotas (Frigate Birds, que só aparecem nessa época), cortavam a orla em baixa altitude.
Naquele momento, as duas aves, interrompendo o vôo linear, iniciaram um vôo circular, cadenciado, mantendo entre si uma distância calculada. Sem bater as asas, tranquilas, continuaram por cerca de cinco minutos naquele ritual, tal como uma dança.
Aos poucos, planando sempre em círculos foram, cada vez mais, ascendendo.
Alcançaram rapidamente uma altura aproximada, um pouco mais ou um pouco a menos, de mil metros, sem qualquer movimento de asas.
E lá no alto, desfazendo a formação circular voltaram ao vôo linear, mas sem bater as asas em disparo e em expressiva velocidade.
Lembrei-me, então, que os planadores (aviões sem motores) e os amantes do ‘paraglider’ (espécie de paraquedas com pequeno motor) se inspiraram na natureza das aves para voar.
Conseguem essas grandes altitudes e velocidades, se utilizando das correntes ascendentes de ar quente, e ganham altitudes altíssimas em pouco tempo.
Ar quente sobe. Ar frio desce!
As pessoas deviam, também, se inspirar dessa forma para ganhar alturas maiores. Utilizando-se das correntes quentes de amor, de estima e solidariedade, todos deveriam ascender o quanto mais para próximo das coisas do Alto.
Somente as correntes quentes do Amor conseguem fazer que cada um se erga do solo e, lá de cima, tenham uma visão mais abrangente de si, da vida, das pessoas, da natureza e do mundo. Corações gelados e frios não alçam vôo e não ganham altura. É impossível se aproximar de Deus que em essência é Amor!
J. Rubens Alves