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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

LINDA AVENTURA

Nunca se falou tanto em união conjugal. União de toda natureza. No entanto, o que deveras está ameaçado é o matrimônio secularmente instituído. Levados pela onda da relativização dos valores, acompanhando o corrente modismo do viver só e independente, muitos homens e mulheres já não levam tão a sério o matrimônio.
Aqueles que se propõem a esse compromisso sabem, muito bem, que o sucesso dependerá do não olhar para trás, não levar saudade, costumes ou pertences de outros tempos.
Não haverá o eu, mas o nós e, por incrível que pareça, cada qual respeitando a individualidade do outro.
Não é fácil, por isso mesmo, entrar nessa linda aventura do matrimônio, porque é impossível imaginar até onde Deus quer levar cada casal, que amorosa e destemidamente se uniu. Apesar dos sonhos, a vida a dois reservará suas surpresas e mistérios. As lágrimas se alternarão entre alegrias e tristezas. Duas taças, a mesma bebida.
Resta sempre a esperança que no percurso, Deus também colocará à disposição, todos os instrumentos e meios para salvaguardar a união daqueles que acreditaram e se uniram pelo amor.
Quando o assunto é amor, não existe pressa e nem tempo certo. Exigirá sempre a paciência.
O casamento é semelhante a um campo a ser arado e regado importando trabalhar, o contínuo semear. Semear sempre!
Cuidando com amor, esse campo acolherá as sementes. Os frutos virão, com certeza, em tempo certo!
Então, se compreenderá que uma obra divina se realiza aí também, no meio de dois que concordaram em caminhar juntos.
J. Rubens Alves

sábado, 2 de abril de 2011

MENTIRAS

Cada vez mais as mentiras que passaram a fazer parte do casamento, da família, dos relacionamentos e do trabalho vêm afetando a formação dos jovens.
As mentiras tornaram-se tão verdadeiras e parecem tão saudáveis que acabaram transformando-se em referência para eles que passaram, por sua vez, a fazer simplesmente como os outros fazem: mentir!
Mentem primeiro para a própria família, e lançam-se para uma vida irreal, atraídos pelos apelos da prostituição, dos prazeres e das drogas. Passam a viver enganados e enganando a todo mundo, porque só foi isso que aprenderam a fazer com os outros, dentro da própria família.
Os apelos para a vida de prazeres e os convites para a perdição são tão fortes, que se torna atitude natural para o jovem vazio de Deus, enganar a si próprio e aos outros.
As coisas erradas passam a preencher a vida vazia e sem sentido, como se fossem boas. Até o dinheiro, produto do trabalho passa a ser utilizado naquilo que não pode satisfazer. (cf. Is 55,2)
Quando são questionados sobre “por que agem assim?”, eles respondem espantados: “Como assim? Todo mundo faz isso! É normal!”.
Essas respostas sempre vêm confirmar que, para muitos jovens transgredidos, o ponto de referência não tem sido mais a família que deveria lhes impor os limites e mostrar-lhes o sentido da liberdade individual. O ponto de referência passou a ser a generalidade do mundo, com sua permissividade cada vez maior. A relativização de valores religiosos, éticos e morais tiram por completo o verdadeiro sentido de viver.
A perspectiva é sempre ruim quando, ainda no seio da família, não se incute a firmeza e o temor a Deus, o respeito e honra aos pais na formação dos jovens.
J. Rubens Alves

terça-feira, 1 de março de 2011

UM OUTRO LADO

Existe uma preocupação mundial pelo alarmante número de obesos. Esse número não pára de crescer e alguns países, (os mais ricos, porque é lá que se encontram os mais obesos), tratam o assunto como grave problema de saúde pública, em outras palavras, como doença.
Incrível é notar que os meios de comunicação, em especial a TV, com raras exceções, cinicamente atribuem essa anomalia, agora tão comum entre os mais jovens, à falta de uma educação dirigida e rígida em relação aos hábitos alimentares.
Os pais tem sim uma parcela de culpa, todavia, o verdadeiro problema está exatamente na contra educação que os próprios meios de comunicação imputam às famílias induzindo, em especial os mais jovens. Estes, prostrados diante dos acenos e chamadas dos meios de comunicação são redirecionados para a compulsão do ter e do possuir e, pior, convidados a se alimentarem das porcarias por eles anunciadas em troca de grandes somas que recebem.
Jovens que se tornam alienados, desde muito cedo. Assim, são impregnados de idéias consumistas, se revestem do estilo imediatista apresentado nas novelas e filmes. Se iludem pela maneira fácil de se conseguir amores, poder e bens materiais. Jovens que se acostumam à vida regada com bebidas e comilanças, com excesso de alimentos industrializados, como se fossem naturais e verdadeiros.
É triste reconhecer que a maior parte das informações que os jovens recebem via TV, via Internet e outros meios são responsáveis por seus desmandos e intemperança.
É por isso que se perdem pelos atalhos da vida entre vícios e excessos que comprometem sua saúde.
Somos todos responsáveis, em verdade, em educar esses jovens dentro da verdade, indicando a eles alternativas sadias de vida e uma nova visão crítica de administrarem as informações recebidas. Mostra-lhes, enfim, um outro lado que não conhecem, ou evitam conhecer!
J. Rubens Alves

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

REINVENTAR SEMPRE

Há quase um ano, uma decisão profissional levou minha filha a associar-se em produção de eventos e festas de casamentos. O trabalho, na verdade uma arte em realizar sonhos de pessoas, além da satisfação profissional, proporciona momentos emocionantes e marcantes.
Muitos clientes, em especial entre as noivas, ao expressarem seus gostos e sentimentos no momento de escolher detalhes de tão sonhada festa, acabam partilhando ideias que impressionam pela sutileza e criatividade.
Uma delas, segundo relato, encomendou convites confeccionados com papel incrustado com sementes de flores e plantas.
Em princípio a iniciativa causou certa admiração, porque esse tipo de papel é pouco conhecido. Realmente há pouco tempo divulgou-se que sua produção, ainda bem exclusiva, visa seu reaproveitamento em forma de semeadura.
Um convite de casamento, portanto, poderá se tornar um vaso de flores, após a festa.
O que mais chama a atenção, entretanto, foi a originalidade do pedido, porque a jovem noiva desejou que seu convite, ao invés de ser rasgado e guardado no fundo de uma gaveta, ganhasse um sopro novo de vida.
Essa narrativa deveria servir como ponto de reflexão. Precisamos nos renovar jogando fora coisas novas e velhas, nos tornando pessoas transformadas.
Alguns, todavia, não se transformam. Simplesmente descartam de suas vidas coisas materiais e, sem constrangimento algum, desprezam muitos valores espirituais, éticos e morais.
Sem quaisquer critérios ou indícios de amor para com as pessoas e à Natureza laçam a sucata de suas vidas sem compreender a extensão ‘poluidora’ de seus gestos.
Como seria bom se cada um desejasse cultivar um canteiro de flores reciclando sentimentos e o coração, tornando-os novas sementes para gestos e atitudes.
Tal como a narrativa, reinventar pensamentos e plantá-los também em terra fértil. Compreendendo isso haverá um novo sopro de vida na Natureza e na convivência humana!
J. Rubens Alves

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

IDÉIAS MALUCAS

Algumas vezes utilizei uma determinada pomada que meu oculista prescreveu para inflamação nas pálpebras. Nestes dias precisei da mesma pomada e fiquei surpreso ao ser informado que muitos medicamentos serão fornecidos somente com apresentação de receita médica. A medida, em breve, se estenderá para outros medicamentos considerados, até o momento, como inócuos.
A medida é até elogiável, porque inibe o uso indiscriminado de remédios. Juro, contudo, não consegui compreender muito bem a tal medida porque ali, defronte a farmácia, via uma padaria vendendo aberta e descaradamente bebidas alcoólicas, cigarros e outras porcarias.
Esta semana, entretanto, fiquei ainda mais indignado. O mesmo órgão que emitiu tais medidas de controle de medicamentos divulgou nos meios de comunicação, que pretende estudar e colocar em ampla discussão, a descriminalização das drogas. Isso mesmo, liberação não só da maconha, mas das drogas em geral.
É assustador encontrar tamanha divergência num mesmo Órgão Público, diante de assuntos tão preocupantes. Controla venda de medicamentos e não considera crimes a venda e o uso de drogas.
Esse Ministro de Estado, ao fazer essa declaração, ignorou simplesmente o mal que as drogas representam para os indivíduos, para as famílias dos viciados e para a sociedade.
Todos, inclusive este Ministro, deveriam conhecer melhor as estatísticas e o sério e árduo trabalho de entidades como ‘
AMOR EXIGENTE’. Para isso, bastará acessar o site http://www.amorexigente.org.br/. Quem sabe mudará de opinião.
Se um assunto dessa envergadura ganhar apoio entre a sociedade, será uma vergonha. Sem maiores comentários!
Vamos nos juntar e combater essa idéia maluca, de gente sem juízo...
J. Rubens Alves