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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

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sexta-feira, 7 de abril de 2023

VERDADEIRA PAZ

O mundo material é fantástico. É maravilhoso tudo o que ele oferece. É uma fábrica de desejos. E quanto mais desejos, maior a possibilidade do ser humano se tornar infeliz e angustiado.
A infelicidade e angústia nascem a partir da incapacidade de se ter tudo aquilo que o mundo materialista oferece.
Quanto mais apegado e desejoso, mais o ser humano se torna infeliz, irritado e até violento. Alguns partem para a criminalidade, pois desejam conseguir imediatamente, num piscar de olhos, tal como acontecem em filmes e novelas, tudo o que se consegue ao longo de uma vida, pelo trabalho. É mais simples para esses, tirar do outro com violência, arma e atentando contra a vida.
E assim, quanto mais se debate para ter, o ser humano mais afunda em suas falsas ilusões. Esquece de avaliar a realidade e que nada mais é do que um ponto no Universo.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e aquilo que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar. Paz que o mundo não pode oferecer.
Não é preciso, entretanto, fazer chantagem com Deus quando não se consegue aquilo que  se deseja mesmo para encontrar paz e segurança.
Estar só, em recolhimento, de vez em quando, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois assim se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Assim, fica mais fácil controlar os desejos puramente materiais. E aí bingo: diminuem-se os desejos anulam-se, em contrapartida, muitas angústias e sofrimentos que só existem pelo excesso de desejos não realizados. 
É só refletir: o sofrimento advém de desejo não realizado. Através da aceitação de situações de privação, aprende-se a ser mais feliz! Sempre há um fundo onde apoiar os pés! Então, é possível viver a verdadeira paz! 
J. R.  Rubens 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A VIDA POR UM SONHO!

Novamente o mundo está embalado rumo ao final do ano. E como esse ano passou rápido! Parece que as festas do final do ano anterior foram ontem.
Novamente a árvore de Natal sai do armário, os enfeites voltam para as mesas e as guirlandas para as portas.
E sempre que se aproxima o final de ano é possível sentir a agitação que domina as pessoas num vai-e-vem desvairado e descontrolado.
Essa agitação não é só para preparar as festividades da passagem de ano, mas grande parte dessa correria é porque as pessoas desejam terminar tudo o que deixaram por fazer ao longo do ano, como se isso fosse realmente possível.
Propósitos não cumpridos são verdadeira tortura. O deixar de fumar, o emagrecer, fazer ginástica e caminhadas, um curso não terminado e tantas outras metas fixadas na passagem do ano anterior, nesta época martelam a consciência de quem não as cumpriu.
Ninguém que ao menos se esforçou, entretanto, deve sentir-se aniquilado, afinal toda a existência será um contínuo processo de aperfeiçoamento. Um caminhar, passo a passo, que levará cada um a realizar seus sonhos.
Fixar metas e vislumbrar sonhos. A partir de então, será necessário apenas não desviar o foco desses pontos, tomando atitudes firmes e tempestivas quando necessárias.
Mesmo que as asas sejam pequenas para voar, a fé, com certeza, levará cada um a grandes alturas. A fé remove montanhas, se cada um fizer o que lhe cabe.
Deus acende luzes pelos caminhos a percorrer na medida em que se caminha, nem que seja um pequeno passo a cada dia.
Vale a pena lutar pelos sonhos, mesmo que pareçam impossíveis num certo momento!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A MEDIDA DO AMAR

Como seria bom e salutar se, nestes tempos de tanta instabilidade no plano mundial, Algo ou Alguém conseguisse unir os corações em torno de um único desejo: amar mais.
O caminho seria, talvez, a capacidade de cada um em fixar os seus ideais onde se encontram as verdadeiras alegrias que são, por si mesmas, frutos provenientes do Amor.
É possível amar mais? Qual é a 'capacidade volumétrica' do amar?
Uma maneira muito singela em responder essa questão é simplesmente relembrar que cada um é a sua própria medida do amor: "Amarás ao próximo como a ti mesmo"!
Esta verdade revelada há mais de dois mil anos por Jesus de Nazaré é penetrante como uma faca e fecunda as pessoas até hoje, ensinando de maneira direta e sem rodeios que, da mesma forma e medida com que cada um se ama (plenamente em corpo e espírito), será esta a sua mesma capacidade de amar o outro. 
O amor externado só para cumprir obrigações solidárias, realizar gostos pessoais, livrar-se de pressões ou satisfazer caprichos, acaba não sendo autêntico, nem verdadeiro e, por cima, anula a beleza e espontaneidade do amor verdadeiro, porque a sua manifestação se torna obsequiosa e aduladora,  maculada por interesses e condições.
Então, olhando dessa forma, essa medida de amor poderá ser comparada ao Universo que é infinito ou limitada ao tamanho de uma casca de noz, ou até menos!
O verdadeiro amor, quando incondicional e desinteressado, transborda em seus limites e se torna infinito, tanto para quem o doa, quanto para quem o recebe.
Quando qualquer ação individual, tanto de quem dá quanto de quem quem recebe o ato de amor, faz o Ser anular-se diante de gostos que parecem necessidades, significa que se perdeu a verdadeira capacidade de amar!
Amar é saber distinguir estes detalhes sutis e, se for preciso, saber até dizer um 'não' sem machucar!
Da mesma forma, quem recebe um ato de amor, não pode se considerar capaz de medir a forma ou extensão com que ele está sendo expressado.
O volume recebido de amor será medido com a mesma medida de amor que o receptor cultiva e usa dentro de si e por si mesmo.
Tais cuidados devem ter tanto aquele que pratica e emana o amor, quanto aquele que recebe e acolhe o gesto de amor.

Somente o egoísmo anula o ato de amar, pois o transforma em instrumento de domínio, escravizando aquele que se doa ou aquele que recebe os frutos do amor.
É dessa maneira que cada um compreenderá que, quem se doa com sinceridade, está se entregando em seu limite e, portanto, dele não exigirá mais nada.
Simplesmente aceitará e receberá, com gratidão, aquilo que recebeu do outro. Se exigir mais, estará anulando, de forma egoísta, aquele que o amou.
Parece um exercício difícil, mas a reflexão sobre a medida de amar e de ser amado, pode ser o início de mudanças radicais na postura e modo de cada um viver um novo processo de amorização da própria vida e da vida dos que estão mais próximos.
J. Rubens Alves





domingo, 21 de julho de 2013

O PESO DA FÉ


A falta de motivação está impregnando as pessoas  e influindo no seu viver.
O grau de motivação em baixa faz com que as pessoas caminhem pelas ruas de cabeça baixa, fazendo-as esquecer de olhar para o alto, para o céu.
Algumas práticas podem manter a motivação viva, desde que se tornem regras de vida, entre elas, a plena confiança em Deus e a fé em suas promessas. A fé é um dom que motiva e renova as esperanças no ser humano.

É preciso  abrir o coração e dialogar francamente com Pai, que tudo conhece, e dirigir-lhe os pedidos, sejam eles quais forem, com fé, confiança e esperança, na certeza o Pai atenderá cada um, em cada necessidade.
As dificuldades, especialmente as materiais, minam a motivação das pessoas e a sua autoestima e, por isso, muitos esquecem de se fortalecer através da fé.
Há algum tempo, fui convidado para promover motivação em um grupo de mães de família com grandes necessidades financeiras, consideradas excluídas mas, no decorrer da conversa, percebi que não conseguia estabelecer a comunicação ideal com aquelas sofridas mães. Nunca, antes, enfrentara um grupo tão apático. Por quase uma hora não arrancara um só sorriso daquelas faces enrugadas pelo sofrimento.
Resolvi, então, despertar a motivação daquelas pobres mulheres mostrando o que era possível conseguir a partir da prece sincera dirigida a Deus. Era preciso sensibilizá-las através da fé.
Contei-lhes a estória conhecida de uma pobre senhora que, igual a elas, trazia um visível ar de derrota em seu semblante. Sofrida, entrou no armazém, cujo dono era conhecido pelo seu jeito grosseiro. Pediu-lhe fiado alguns mantimentos, explicando que o marido estava muito doente sem poder trabalhar  para o sustento dos sete filhos pequenos.
O dono do armazém, grosseiramente, pediu que se retirasse do estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família, ela implorou: "Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que o tiver...". A súplica, porém, não quebrou o gelo do coração do comerciante.
Um freguês, que acompanhava a conversa entre os dois, aproximou-se do dono do armazém e pediu-lhe que entregasse o necessário para aquela mulher, pois ele pagaria a conta de tudo o que ela levasse.
O comerciante, querendo livrar-se da mulher dando-lhe o mínimo de alimentos, pediu que ela fizesse uma lista dos mantimentos que precisava, e colocasse sobre a balança, e ele liberaria os mantimentos conforme o peso da lista.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Todos ficaram admirados quando o prato da balança desceu, rápida e pesadamente com o papel colocado pela humilde mulher.
Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar!" 

O freguês sorriu e o dono da mercearia começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança para fazer contrapeso. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras, mas uma oração que dizia: "Meu Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos".
O homem deu, no mais completo silêncio, as mercadorias para a pobre mulher que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta dizendo que valera cada centavo! O comerciante, só mais tarde pode reparar que a balança havia quebrado, compreendendo que Deus atende aos pedidos que lhe são feitos com fé.
Quando acabei de contar essa simples estória, percebi que havia voltado o sorriso e a esperança daquelas pobres mulheres se renovara, porque elas sentiram que só Deus, como Pai, sabe o quanto pesa fé de um filho angustiado.
J. Rubens Alves

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ALEGRIA

O que é alegria? Como se pode vivê-la plenamente? Muitos se questionam desse modo e quando existe questionamento, dúvida e incerteza é sinal que não se experimentou da verdadeira alegria.
É costume relacionar a alegria juntamente com a felicidade e a paz interior. Algumas dicas, porém, podem ajudar a distinguir o tipo de alegria que se deve desejar.
Alegria é expressa por gestos e comportamento. Cada um se expressa do sorriso para comunicar que está alegre. Sorrir é um dos gestos mais simples que sinaliza alegria. O sorriso demonstra o grau de contentamento que se possui em relação à vida, às coisas possuídas, pelas companhias partilhadas naquele determinado momento da existência.
Estar contente e alegre é o mesmo que expressar agradecimento por aquilo que se vive, pelos estímulos que se recebe. O que causa prazer aos sentidos, causa alegria. Alegria é a expressão do prazer que se está sentindo. Quando a alegria está relacionada ao prazer que se sente por alguma coisa, então, certamente será uma alegria passageira.
Quando, entretanto, a alegria vem da aceitação de um estado de vida, de uma maneira de ser, então ela é uma alegria interior. Está mais relacionada com o íntimo, com a felicidade.
E felicidade é um estado de espírito. A felicidade não perdura apenas por instantes, mas quando alcançada, ela é perene, independendo de situações materiais. Pode-se ser e estar feliz, mas não necessariamente demonstrando euforia, sorrisos e gestos de alegria.
Felicidade está mais relacionada à paz interior e ao grau de conhecimento das coisas. Nem sempre a alegria estará relacionada à paz interior, pois pode ser provocada por estímulos artificiais. A felicidade, por sua vez, não precisa de estímulos, pois é adquirida, em geral, quando se controlam os desejos e estes não mais afetam o humor e o estado do ser.
Quem encontra a paz interior e fica de bem consigo mesmo, também encontra a felicidade e, certamente, alcançará a alegria verdadeira, algo como “um tesouro que a traça não come, nem a ferrugem corroi”, como descreveu Jesus.
Alegria, a verdadeira, é contagiante e divina!
J. Rubens Alves

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VIDAS SEM LUZ

Algumas manhãs prefiro caminhar até o local de trabalho. A trajetória inclui a travessia de uma praça arborizada, com bancos à beira de suas alamedas.
Num dia desses, ao redor de um dos bancos, podiam ser vistas marcas de cinzas e queima de algum produto.
Não estavam lá anteriormente. Eram semelhantes aos efeitos de queima de pólvora.
Notei que as marcas, contudo, foram aumentando e, em poucos dias, muitos outros bancos estavam marcados da mesma forma, pelas manchas de fuligem e cinzas.
Foi fácil deduzir que elas provinham de viciados em ‘crack’ porque, numa dessas manhãs, ali estavam cerca de cinco rapazes, claramente alterados pelo uso da droga.
Esses doentios jovens, empobrecidos também em seu espírito, já não se importam se os locais onde se expõem sejam áreas residenciais e com grande fluxo de pessoas.
A dependência química já lhes roubou a sensatez e a capacidade de raciocinar. É comovente, triste e ao mesmo tempo preocupante tal visão.
Carcomidos pela droga, já não vislumbram qualquer réstia de luz em suas vidas.
Para quem sonha, de alguma forma, socorrer e ajudar esses dependentes, qualquer iniciativa é uma missão quase impossível.
A esperança resiste nas instituições sérias que entre tantas dificuldades, tentam resgatar essas vidas de tamanho lodaçal.
Qual a nossa real posição para esse assunto vital?
J. Rubens Alves


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

IDÉIAS MALUCAS

Algumas vezes utilizei uma determinada pomada que meu oculista prescreveu para inflamação nas pálpebras. Nestes dias precisei da mesma pomada e fiquei surpreso ao ser informado que muitos medicamentos serão fornecidos somente com apresentação de receita médica. A medida, em breve, se estenderá para outros medicamentos considerados, até o momento, como inócuos.
A medida é até elogiável, porque inibe o uso indiscriminado de remédios. Juro, contudo, não consegui compreender muito bem a tal medida porque ali, defronte a farmácia, via uma padaria vendendo aberta e descaradamente bebidas alcoólicas, cigarros e outras porcarias.
Esta semana, entretanto, fiquei ainda mais indignado. O mesmo órgão que emitiu tais medidas de controle de medicamentos divulgou nos meios de comunicação, que pretende estudar e colocar em ampla discussão, a descriminalização das drogas. Isso mesmo, liberação não só da maconha, mas das drogas em geral.
É assustador encontrar tamanha divergência num mesmo Órgão Público, diante de assuntos tão preocupantes. Controla venda de medicamentos e não considera crimes a venda e o uso de drogas.
Esse Ministro de Estado, ao fazer essa declaração, ignorou simplesmente o mal que as drogas representam para os indivíduos, para as famílias dos viciados e para a sociedade.
Todos, inclusive este Ministro, deveriam conhecer melhor as estatísticas e o sério e árduo trabalho de entidades como ‘
AMOR EXIGENTE’. Para isso, bastará acessar o site http://www.amorexigente.org.br/. Quem sabe mudará de opinião.
Se um assunto dessa envergadura ganhar apoio entre a sociedade, será uma vergonha. Sem maiores comentários!
Vamos nos juntar e combater essa idéia maluca, de gente sem juízo...
J. Rubens Alves


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

POR QUÊ?


Chocados! Com certeza, todos que assistiram às cenas causadas pelas chuvas fortíssimas que castigaram nestes dias várias cidades do Rio de Janeiro e outros Estados, se deram conta do horror que é perder tudo em segundos. Perdas totais, a começar por tantas vidas, muitas de uma mesma família.
Mesmo os adeptos do lema ‘eu me basto’ sentem-se abalados diante de fatos que evidenciam a fragilidade humana diante da força da Natureza.
Não é fácil compreender as situações terríveis como essas. Por quê? Onde está Deus?
Na falta de respostas credita-se, então, uma parcela de culpa a Deus pelos contratempos, porque parece que Ele não ouve as súplicas e não se dá conta das mazelas.
É horrível e errôneo achar que Deus castiga, mesmo porque temos por herança a chancela de Filhos de Deus! A revolta acontece, todavia, porque somos limitados na compreensão plena dessa herança de que Deus é um pai e que participa da fragilidade humana, não castigando, mas educando pelo sofrimento que naturalmente existe e é, na maioria das vezes, causado pelo próprio homem através da inconseqüência de seus atos.
Da mesma forma, pela conseqüência da ação do homem, Deus também opera milagres e que são causa de alegria e regozijo.
Cada um deve tomar consciência do mal causado em suas ações de depredar a Natureza, construir em áreas de risco, invadir os quintais dos rios que são suas margens, desmatar e poluir o ar e as águas.
Aos mais simples de coração e que percorreram um processo de espiritualização é mais simples compreender que Deus educa para a vida, utilizando o sofrimento como uma escola para se chegar à justiça e à retidão de vida e a uma cultura mais apurada.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (PARTE 2)


Caro Internauta, o desconhecido Cético:
Somos humanos, com a tendência a crer naquilo que é palpável, tal como a própria natureza. Nosso método é ver e, então crer, típico dos incrédulos. Eu mesmo, em muitas ocasiões fui um incrédulo, porém, nunca perdi esperança e esqueci de Deus.
O método de Deus é: creia e então verá. Temos que concordar, então, com a Palavra, que é a Bíblia à qual você tão desdenhosamente se referiu: ‘Bem Aventurados os que não viram e creram’. E esse trecho serve justificar porque tantos creram na encarnação por obra do Espírito (não de pomba, como simbólica e erroneamente alguns entendem).
É exatamente por isso que esse é um mistério que chega a ser cósmico e transcende nossa compreensão humana e só pode ser tangenciado através da intuição (capacidade que também possui algo de divino e transcendente).
Para ao menos sentir este mistério, o da concepção pelo Espírito Santo, é preciso analisar todo um contexto histórico da própria humanidade e não o fato isoladamente.
Concordo que a Bíblia foi escrita pelas mãos de homens, (cerca de 40 pessoas passando a mesma mensagem ao longo de 1500 anos...) mas certamente com uma inspiração que não é humana. Se você já estudou (não digo leu...) e refletiu sobre a Bíblia ou parte dela, (eu tive oportunidade de fazê-lo em meus estudos quando era ainda adolescente e ainda a tenho em minha cabeceira) tenho absoluta certeza que encontrará nela uma inspiração diferente, que transcende nossa compreensão.
E quanto a Fé? Afinal o que é a fé?
Minha resposta na postagem de amanhã.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MÃOS NA MASSA

Tantos amigos empolgados. A virada do ano trazia para eles tantas expectativas: novos rumos, outros empregos e, ainda por cima, um sorteio milionário de loteria que, antes mesmo de sair o resultado, já era reclamado por milhares de alucinados ganhadores.
Confesso. Senti-me, também, quase envolvido por esse clima. Precisei relutar bastante para manter a consciência e não embalar desbragadamente nessa onda. Afinal, as coisas não acontecem dessa maneira.
De fato, os fogos iluminaram o céu, todos festejaram e celebraram o novo ano, mas nenhuma fada madrinha desceu e transformou, num passe de magia, a vida de cada um. Tudo continuou da forma como estava. Todos, após a ressaca, de volta à realidade nua e crua.
Realidade: aventura que desgasta, mas que encanta e empolga. Tudo caminha, nessa linda aventura, de acordo com resultado de nossas ações, num longo processo de aprendizado.
Os milagres acontecem naturalmente pelo trabalho manual de Deus, feito através de nosso trabalho e de nosso suor. Mãos na massa!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DESCONECTAR PARA LIGAR

Com certeza, todos já notaram, ao seu redor, a multiplicação de pessoas falando ao celular, sem ao menos se darem conta do local onde estão. Incrível, até nas igrejas há sempre alguém transgredindo a sacralidade do local.
Nos bancos, pessoas na fila de atendimento não percebem que, ao falar em voz alta no celular deixam, em público, parte de suas vidas e intimidades. Ficam nús sem perceber!
A tecnologia é ótima, mas distancia as pessoas e divide a família. É só analisar os efeitos dos laptops, das televisões e dos celulares. Em cada cômodo da casa, cada um se fecha e isola em suas alucinações com esses aparelhos. Tal como o excesso de comida, tal como as dependências químicas, o uso incontrolável desses recursos modernos só pode contribuir para as divisões familiares e sua deterioração.
Digno de reflexão! Motivo para desconexão...
J. Rubens Alves

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AÇÃO SEM GRAÇA

Ontem Ação de Graças, hoje ação sem graça. Tudo o que está aí espanta. Ainda mais porque não compreendemos a razão de tanta violência. Nunca se matou tanto por tão pouco! Perdeu-se a noção do valor absoluto da própria vida.
Os valores verdadeiros, todos eles, por descuido da família, da sociedade, dos meios de comunicação, das instituições foram relativizados a tal ponto, que fica difícil delinear a fronteira entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre o interesse coletivo e o individual.
Rio de Janeiro: a síntese dessa confusão. Bandidos e traficantes tentando prevalecer acima da Lei e acima das pessoas de bem.
Todos procuram buscar a paz, mas não a encontram, porque a buscam exatamente em meio a esses lugares que sofrem da ausência de Deus.
Esses distúrbios são clara expressão da falta de consciência sobre o valor da vida, da liberdade e desconhecimento total da expressão divina em cada rosto, em cada ser, em cada gesto.
Ninguém encontra a Paz porque a buscam onde ela não está.
Comove muito esse desconhecimento da alternativa de crescimento e da paz através da espiritualidade verdadeira!
J. Rubens Alves