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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SEMPRE POR PERTO

O dia dos pais está se aproximando e traz sempre a oportunidade para reflexões profundas sobre os relacionamentos familiares.
Quantas pessoas cruzam o caminho todos os dias esperando receber um olhar, um sorriso ou uma palavra que lhes cure feridas abertas.
Não é raro ouvir alguém, também, relatar algum acontecimento com os pais que marcou sua vida ou algum sofrimento que dilacera o coração, em especial da separação.
Quantas vezes se ouve a tão conhecida queixa "Que saudade de minha mãe", "Que saudade de meu pai"
Essas frases traduzem o sentimento que todos trazem em seu coração em relação aos pais que não mais estão próximos por algum motivo.  
Separação que dói mais  nas pessoas é aquela que lhes priva daqueles que lhe deram vida porque, em todas as ocasiões, um pouco mais ou pouco menos, a figura dos pais esteve presente, ora defendendo, ora incentivando e dando aquela força nas dificuldades da adolescência e juventude de cada um.
Chega um dia que todos se desligam, de certa forma, da proteção de seus pais, mas levarão consigo tudo que receberam deles, em especial, as grande lições e demonstrações de coragem no enfrentamento das situações adversas de suas vidas.
Muitos já não tem mais seus pais presentes porque partiram, inexoravelmente, desta vida, ou porque estão ausentes em vida vegetativa, pelas doenças do 'longo adeus', ou porque simplesmente resolveram sumir do mapa fugindo, talvez, da realidade assombrosa de uma existência não bem aceita e assumida.
A ausência que traz mais saudade, contudo, é a partida definitiva dos pais para outra dimensão, pois, em definitivo, os esconde em meio aos seus mistérios impenetráveis à limitada compreensão dos seres viventes na linha do tempo e espaço.
Independentemente da forma como essas pessoas se viram privadas de seus pais, nunca devem sentir tristeza por essa ausência, mas apenas agradável e serena saudade. 
Todos aqueles mais fortes, agraciados com a compreensão mais ampla dessas situações mais marcantes, devem estar sempre preparados para acolher, ouvir e aliviar os sentimentos dos semelhantes que sofrem pela separação de seus pais.
Ensinar-lhes a compreender que com tristeza afloram lágrimas que não lhes confortam e, tampouco, lhes devolvem com vida seus entes queridos. 
Motivá-los, todavia, a cultivarem a saudade no lugar da tristeza. Com a saudade afloram juntos outros sentimentos, valores e ensinamentos que sempre serão alternativa positiva ao longo da vida de cada um, que trarão consigo uma agradável sensação de proximidade com aqueles que tanto amaram, quando em vida.
Sobra ainda a oportunidade, para todos aqueles filhos que ainda têm ao lado a companhia dos pais, de reconhecer tudo o que eles são capazes de fazer em seu favor e benefício e cada filho, generosamente, sempre fazer tudo que seja preciso aos seus pais, não dando, em momento algum, jamais, lugar para remorsos e arrependimentos futuros!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

CONFUSÃO MENTAL

Lembro-me das longas e duras jornadas de trabalho de meu pai. Apesar de tanto esforço pouco conseguiu, além da educação sólida de seus filhos. 
Longos anos de trabalho para um resultado bastante humilde. 
Como o exemplo e testemunho de vida semelhante ao de meu pai, a maioria trabalha bastante, por anos a fio. Quase todos conseguem, ao longo de trinta a quarenta anos, apenas um pequeno patrimônio, longe das grandes fortunas, mas suficiente para oferecer certo conforto e uma aceitável qualidade de vida. 
Instalou-se nos tempos atuais, entretanto, uma mentalidade diferente daquela comum há poucas décadas, quando se aprendia que os bens deveriam ser conseguidos como frutos do trabalho e do suor do rosto.
A tecnologia, em especial a televisão, criou uma realidade virtual onde tudo é possível, de imediato, sem trabalho e sem esforço. 
As personagens de qualquer filme ou novela não precisam de tempo real para operar mudanças radicais em suas vidas virtuais. Conseguem, num piscar de olhos, lindas mulheres, carrões, riqueza, mansões. Na mídia da comunicação e entretenimento, basta estalar os dedos para ter o mundo nas mãos. 
As cenas são tão envolventes e bem produzidas que incutem na mente das pessoas não inoculadas para ilusões, que aquilo mostrado, apesar de falso, é a realidade. 
No mundo mágico da encenação, tão perfeita é a tecnologia dos efeitos visuais que prejudica a compreensão da realidade do tempo e espaço e os menos preparados, em especial os mais jovens caem nas armadilhas da ilusão. 
Os filmes e novelas embutiram em seus roteiros mensagens subliminares, o merchandising, despertando a doença do ter objetos de desejo do mundo consumista. 
Não bastasse, a mídia divulga e engrandece os grandes ídolos, não tanto por suas qualidades e dotes inegáveis, mas dando destaque na divulgação dos milhões de dólares arrebanhados em fantásticos e mirabolantes contratos. Fazem assim com os jogadores, artistas e outras expressões grandiosas. 
Resultado: os mais jovens ficam impacientes diante do tempo real, relativamente longo, para sua tentativa de conseguir a riqueza e os mesmos bens de consumo que seus ídolos o conseguiram em tão pouco tempo no seu mundo de ilusões. 
Não compreendem que é preciso trabalhar duro e aguardar suas oportunidades de construir seu patrimônio, tudo em seu tempo e possibilidades. Esquecem-se de que fazem parte de uma maioria não premiada por exceções ou por uma sorte grande. 
Cansam-se, então, de tudo isso e dessa espera obrigatória para alcançar outros patamares de prosperidade. 
Em profundo e incontrolável desejo, saem por esse mundo a fora, drogando-se, apontando armas para tirar do próximo tudo aquilo que não lhes pertence, porque essa é a única forma de se assemelharem aos ídolos do mundo irreal. 
Nunca se matou tanto, por tão pouco. Matam por dinheiro, por carros, por celulares. Matam por nada! Matam até pelo fundamentalismo inconsistente de uma crença. 
Basta assistir aos noticiários da TV para se acreditar que, efetivamente, se está vivendo numa era de confusão mental. 
Essa doença do imediatismo, verdadeira pandemia, requer atenção maior de educadores, de lideres, dos pais e de todos nós. 
A razão de tanta violência no mundo pode residir basicamente nesse pequeno detalhe: falta de capacidade perceber a diferença entre a realidade e a ilusão!  Mentes fracas e seduzidas por ilusões são armas potenciais escondidas na solidão de indivíduos mal formados.
É até mais fácil combater organizações do crime organizado e do terror que se aglomeram em células e instituições fisicamente identificáveis, do que evitar males causados por mentes isoladas e doentias, que agem unicamente pela força de seu instinto. 
Para compreender isso, basta um olhar sobre o que vem ocorrendo em vários países sob o pânico do terror isolado ou que vivem sob o terror de mentes que agem isoladamente pelo efeito de drogas ou mentes confusas pelas informações que assimilaram através das redes universais de comunicação.
Os detentores do poder sobre a mídia e da internet precisam entender esse perigo rapidamente e modificar a forma da comunicação, em especial na abordagem de assuntos sobre violência, tecnologias perigosas, exaltação de prazeres, apologia ao sexo e luxúria que apesar de se apresentarem como símbolos falsos de liberdade de pensamento, são apelos à libertinagem e grilhões de escravidão.
Tais recursos, que vem causando tamanha confusão mental, poderão esgotar, por completo, a capacidade de esperança, de sonho e de vontade que cada indivíduo carrega em sua essência!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 30 de maio de 2016

TAREFA SIMPLES

É normal o questionamento sobre o sentido da vida e sobre qual é, de fato, a missão particular de cada um durante a existência. 
Todos, sem exceção, até os mais relapsos, os descontraídos e aqueles aparentemente ‘de bem com a vida’, em determinado momento se questionam sobre o que estão fazendo ou já fizeram ao longo da vida. 
O sentido das ações boas ou más, das glórias ou derrotas, realizações ou frustrações será predominantemente delineado em acordo com o grau da sensibilidade espiritual que cada um desenvolveu quando, por uma decisão puramente intrínseca, optou por se envolver e dar mais valor, ou não, pelas coisas materiais.
Aqueles mais comprometidos com as coisas materiais e palpáveis, sejam bons ou maus, aqueles que enxergam o bom êxito da vida tão e somente pelo grau de sucesso que podem alcançar terão, sem dúvida, dificuldade bem maior para encontrar esse sentido de vida que tanto incomoda e que, só quando encontrado, pode levar cada ser humano a uma plenitude que sacia a ansiedade que lhe é nata.
Assim, também, são aqueles que, de maneira extrema e sôfrega, se lançam desbragadamente a dedicar toda sua vida e seu ser ao materialismo estrutural de uma crença, religião ou filosofia de maneira cega, com a mente limitada que interpreta, tão somente de modo fundamentalista e ao pé da letra, as bases dessas estruturas, apesar de religiosas, criadas pelos homens. 
Tantos uns como os outros são nada mais que reféns, obrigados a cumprirem uma missão sem nexo e sentido. Uma missão que além de se tornar um peso por responsabilidades assumidas, em alguns casos não atinge o objetivo e traz frustrações. 
Deus não exige obras grandiosas de ninguém, isso porque respeita ilimitadamente a liberdade, também ilimitada, que concedeu ao ser humano para que escolhesse seus caminhos e desse o tom à sua vida. 
Os propósitos de Deus são bem outros. E para sua criação, esses propósitos divinos são desconhecidos e insondáveis. 
À criatura resta viver um dia de cada vez, preocupando-se apenas em viver bem o momento presente, sabedora de que suas ações terão, de certa forma, efeito fundamental no andamento do todo universal.
Até mesmo aquela dona de casa que, dia após dia, se submete aos limites ínfimos de sua cozinha preparando as refeições para seus filhos, estará cumprindo uma missão essencial para a vida. 
A grande verdade é que Deus age em tudo por meio de todos, através da obra diária de cada um, tal como revela um trecho da Escritura. 
Se assim é, no final de tantas ações praticadas, às vezes até sem nexo, será encontrado um sentido para cada uma delas. 
Todos, sem exceção, foram escolhidos e receberam como presente o dom da vida e a herança para a eternidade, independentemente dos seus feitos sobre esse mundo terreno. 
Para desfrutar dessa herança maravilhosa, ninguém precisa cumprir uma grande e presunçosa missão, nem marcar seu nome nos anais da História. A cada um bastará apenas cumprir a simples tarefa de viver plenamente cada dia e cada acontecimento de sua vida, compreendendo a singeleza desse mistério do viver com amor. 
O viver com amor implica, também, em cada um expandir o reconhecimento, a alegria e a esperança pelas outras criaturas colocadas à sua disposição, sejam elas igualmente humanas, ou as outras criaturas animais, vegetais e minerais. Elas são vida! 
Amar, em suma, o microuniverso ao redor: essa é a simples tarefa de cada um
Amar toda criatura, deixando a marca pessoal na majestosa história do Universo, assinalando um pequeno ponto na linha tênue que separa cada um da eternidade. Simplesmente amar.
Amar sem questionar sobre acontecimentos que são incompreensíveis ao entendimento e nem, tampouco, minimizar a grandiosidade da vida ou a bondade de Deus, por causa da miséria, injustiça e da dor presentes no mundo.
Executar essa simples tarefa é efetivamente participar com cumplicidade do grande Mistério Cósmico que compõem a relação do Divino com suas Criaturas que são, afinal, todos nós! 
J. Rubens Alves

segunda-feira, 25 de abril de 2016

MILAGRES SILENCIOSOS

  O Pai do Céu concedeu mais um amanhecer grandioso. O céu, magnificamente azul e sem nuvens, convidando para caminhar. Eu aceitei o gracioso convite. 
  Caminhar, além de fazer bem para o corpo, faz bem para a mente e para o espírito, porque é um momento especial entre você e você mesmo cooperando para o encontro do Deus que habita em mim, em você e em cada um. 
  No percurso, de cerca de oito quilômetros de caminhada que, em ritmo rápido dura aproximadamente uma hora, me coloquei na postura de entrega à vontade de Deus, isto é, na condição de instrumento para que o Pai do Céu, através de meus olhos, de meu nariz, de meus ouvidos, enfim, através de todos os sentidos do meu ser, sentisse a Sua criação nesse dia exuberante. 
  Quando nos propomos agir dessa forma, sempre acontecem coisas maravilhosas, tal como ocorreu, nesta manhã esplendorosa de domingo. 
  Logo no início, em meu caminho, o Pai do Céu colocou um casal amigo, que há muito não via. Na singeleza do abraço e sorriso trocados, conseguimos renovar alegrias e energias saudáveis, que alimentam a alma. 
  No decorrer de uma caminhada, Deus nos concede tantas riquezas: o sol, a brisa, as pessoas, o murmurinho. Em tudo, sentimos a ação divina maravilhosa, através da qual somos inseridos gratuitamente em Sua plenitude. 
  No meu caminho, uma senhora empurrando a cadeira de rodas com seu filho tetraplégico, aparentemente com trinta anos. 
 Apesar da aparente crueldade de sua missão, a mãe caminhava alegremente conduzindo a cadeira de rodas com seu filho, desfrutando com ele as delícias daquela manhã de sol, comprovando que o Pai faz brilhar o sol sobre todos, sem distinção. Basta acolher. Tudo está à disposição de todos. Alguém não é menos do que ninguém. Ninguém é maior do que alguém. 
  Distinguir a bondade do Pai numa situação dessa pode parecer antagônico e sob olhar da razão humana, incompreensível. 
  O Pai do Céu neste instante, contudo, revela aos mais atentos que os “seus pensamentos não são os nossos pensamentos” e que Ele, o Pai, age em tudo por meio de todos, mesmo numa situação dolorida.
  A caminhada me reservava ao seu término, outra experiência marcante no  dia, quando me dirigi ao hipermercado para comprar maionese para o almoço. 
  O dinheiro que levara no bolso foi pouco, o suficiente para aquilo que eu me propunha. 
  Naquela hora da manhã havia poucas pessoas no hipermercado.
  Escolhi meu pedido, mas ao olhar ao redor, notei um maltrapilho, em todos os sentidos. Percebi que seus sedentos olhos percorriam os vários alimentos expostos na vitrine. Ninguém lhe dava a mínima, inclusive os atendentes. 
  Sem pestanejar, fui ao seu encontro. Miseramente trajado unhas espantosamente grandes e sujas, cabelos desdenhados, sem qualquer asseio e um olhar de animal acuado, talvez porque sentisse naquele instante, que não fazia parte daquele ambiente, considerando a repulsa natural que provocava pela sua aparência desditosa.
  Aproximei-me perguntando a ele sobre o que precisava. Com a cabeça baixa e apenas levantando o olhar, num grunhido baixo e grave manifestou que desejava algo para comer. Disse-lhe, então, que escolhesse tudo o que estava com vontade de comer. 
  Mesmo assim, com a liberdade de escolha, entre dezenas de iguarias, apenas apontou para o simples arroz branco. Encorajei aquele desafortunado a escolher mais alimento e timidamente escolheu, talvez nem bem sabendo do que se tratava, um pouco de batatas, linguiça, almôndegas e molho.
  Por tão pouco, vislumbrei um lampejo nascendo de seus olhos tristes e fugidios. 
  Perguntei onde morava e ele me respondeu “ali”, como se ali fosse algum lugar que definisse alguma morada. Mal sabia que ele mesmo era a própria morada de Deus! 
  Exatamente essa ignorância da própria essência é que leva o ser à desesperança e à condição de maltrapilho. 
  Convidei o infeliz com um gesto para que caminhasse ao meu lado até o caixa, em verdade a porta da frente do hipermercado por onde entram e saem, indistintamente, toda sorte de pessoas, certamente mais afortunados mas, talvez, tão maltrapilhos quanto o ser ao meu lado. 
  Desejei que ele sentisse, ao menos por breve ou único momento, a bela sensação de dignidade em sair dali com alguma coisa que não precisara mendigar. 
  Nesse momento, me lembrei da limitação de dinheiro que levara comigo na caminhada. E se não fosse suficiente para pagar tudo? Sem dúvida, deixaria ali as minhas coisas para priorizar aquilo que o jovem faminto escolhera. 
  Para surpresa, o total da conta coincidiu exatamente, mesmo em centavos, com o valor que levara comigo. Não precisei complementar e tampouco recebi troco. Se casualidade ou coincidência não sei dizer. 
  Creio, todavia, que se cumpria ali, mais uma vez, a vontade do Pai, permitindo que acontecesse o milagre de um sorriso naquele desconhecido maltrapilho que cruzou casualmente meu caminho me permitindo, consequentemente, viver a maravilhosa experiência do agir simplesmente por amor! 
  Certamente a bondade e maravilhas do Pai acontecendo e operando milagres silenciosos em nossas caminhadas pela vida! 
J. Rubens Alves

sexta-feira, 25 de março de 2016

FELIZ PÁSCOA





A Verdadeira História da Páscoa Contada Por Crianças... Lindo!

O MAIOR MISTÉRIO


Reconheçamos: quantos mistérios rondam nossas vidas, sem podermos compreender sua razão e o seu sentido!
Mistérios do universo, da natureza. Mistérios sobre a vida e sobre a morte. Mistérios do porque estamos aqui e onde estaremos amanhã.
A curiosidade de desvendar esses mistérios, ao mesmo tempo em que inquieta, nos motiva para a busca contínua por respostas.
O maior mistério, contudo, já foi desvendado para todos, sem exceção: o da volta para nossa origem, junto de Deus.
O que antes era impossível por uma falha de percurso, o mal, foi resolvido definitivamente pela Ressurreição de Jesus. Ele viveu a nossa condição humana em todos os detalhes, menos o mal e reconstituiu definitivamente, o caminho de volta, vencendo o abismo da morte.
Na Páscoa, celebramos com alegria este presentão que recebemos de Deus através de seu Filho. Sabemos que nossa passagem para a Vida está garantida. A morte, tal como a conhecemos, já não é mais um abismo, mas uma porta pela qual passamos.
Assim, não precisamos mais ter medo do futuro por aquilo que nos aguarda, porque vivemos a alegria deste presente: a garantia para a Vida!

Somos predestinados à Eternidade, essa é a maior revelação desse Mistério Pascal, não porque desejamos, mas porque fomos escolhidos para isso, não um nem outro, mas TODOS!!
Nessa passagem da morte para a vida, de modo glorioso, advém uma luz nova, uma esperança que alimenta e reanima a humanidade.
Ser filho de Deus, antes uma hipótese, loucura e heresia, é uma realidade após o grande mistério da morte e ressurreição de Jesus.
Nem é preciso compreender o grande Mistério Pascal para dele participar. É preciso apenas aceitá-lo e viver longe de tudo o que possa conduzir ao calabouço da escuridão.
Nesta Páscoa, mesmo não entendendo bem o mistério dessa tal passagem da morte para a Vida, vamos aceitá-lo, simplesmente, como outro presente que o Pai do Céu derramou sobre cada um de nós, propondo-nos viver sob a Luz que brilhou para todos, sem distinção de raça, cor, formação ou posição social.
Feliz Páscoa, repleta de luz. Que os ares dessa revelação envolvam a todos e suas famílias!
J. Rubens Alves