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domingo, 29 de junho de 2014

A ESPERANÇA VIVE


Brevemente se iniciará a corrida pelas urnas em frenética busca pelo voto do povo hoje ainda embebido e extasiado pela magia da Copa do Mundo, em estado de profunda letargia.
Nunca as pessoas duvidaram tanto de instituições e de pessoas poderosas visto nestas faltar, acima de tudo, a verdade.
O sucesso de quem comanda e se agarra ao poder, na maioria das vezes, vem através da injustiça, da usura, do prejuízo aos mais fracos e indefesos, do abuso e cinismo no agir, não importando  pessoas e valores.
Os mesmos que duvidam de instituições e das pessoas que detém o poder, devem igualmente discordar e duvidar dos pequenos grupos quebradores de vitrines, agências bancárias e saqueadores de comércio porque, certamente, eles compõem um grupo orquestrado na manipulação das pessoas buscando, da mesma forma que os grupos legalmente instituídos - só que por vias da violência - a única coisa que pode saciá-los: o poder sem limites!
Diante de tudo aquilo que já se assistiu ao longo da vida e da História, em especial nos últimos tempos, pode-se afirmar que, cedo ou tarde, aquele que faltou com a verdade, que progrediu pela injustiça e usura, enriqueceu à custa dos mais fracos e indefesos, ou oprimiu por meio da violência, pagará um preço altíssimo pela verdade que transgrediu ou escondeu e pelo mal que cometeu através de suas ações.
Ninguém que vende uma imagem mentirosa escapará no futuro de experimentar do próprio veneno. Seus galhos murcharão e não produzirão mais flores ou frutos, nem em suas gerações futuras.
Essas afirmações não são proféticas, porém, resultado de reflexão singela sobre casos passados ao longo da História, através dos quais ficaram marcadas personagens que agiram de maneira fria e bestial, simplesmente em prol de seus interesses de ganância e poder.
Maximiliano M. Kolbe, missionário símbolo do ‘holocausto de amor’ dizia: ‘Ninguém no mundo pode mudar a verdade. Somente o que podemos fazer, quando a encontramos, é abraçá-la e aceitá-la. O grande conflito de hoje é um conflito interno.
Existem, de fato, tantos conflitos e ocupações de exércitos pelo mundo inteiro, que provocam grandes desastres.'
Essa afirmação nos indica que existe, antes de tudo o que se tem visto, outro conflito mais próximo.
Trata-se de um conflito entre dois pontos inconciliáveis no profundo de nossas almas: o bem e o mal, o ódio e o amor, o bem comum e o bem próprio. Em outro aspecto: escolher entre ética e pilantragem, entre o poder e o servir.
De que maneira, pois, valeria dizer sobre uma vitória na política (em especial na que se vê por aqui), uma vitória no campo de batalha nas avenidas das grandes cidades, no trabalho, no relacionamento social, se permanece o conflito no profundo da alma sobre a identidade de cada um, sobre a sinceridade no relacionamento dos reais interesses que cada um cultiva em seus corações, ou do comportamento daquele que se tornará um  mandatário de um País?
Como se pode ser feliz quando se passa uma imagem que não é a verdadeira através da mídia? Quando se perde a noção dos valores reais e, às vezes, a noção do valor absoluto que a vida realmente encerra?
É impossível dois sentimentos tão opostos, duas caras, conviverem sem conflitos mesmo que, por combinações mágicas!
Por algum tempo podem ludicamente enganar até aqueles que, de maneira quase pura, são autênticos, de cara limpa e, ainda por cima, se esforçam para manter seu caráter intocável.
O tempo revelará, conforme seus caprichos, aquele que usou de artimanhas e falsidades para tentar iludir todo um povo que, por natureza, é puro de coração, amante da vida, da solidariedade e, acima de tudo, apaixonado por tudo o que seja verdadeiro.
Mesmo quando as coisas parecem confusas e desalentadoras, todos deverão acalentar em seus corações a esperança por um País mais justo e humano, no qual prevaleçam o respeito à vida, à liberdade e à igualdade ao acesso às benesses que o governo tem proporcionado a poucos privilegiados.
O tempo para mudanças radicais está próximo, quando cada um com o coração e a consciência devidamente amoldadas pela verdade, se encaminhará às urnas, onde serão partícipes de uma batalha sem violência e sem guerrilhas.
Com a esperança que é viva e a vontade de mudar a mentalidade, tanto própria quanto daqueles mais próximos é que uma vida mais plena de harmonia florescerá com amor, paz e alegria à qual faz jus este lindo e grande Brasil!
J. Rubens Alves