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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

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sexta-feira, 7 de abril de 2023

VERDADEIRA PAZ

O mundo material é fantástico. É maravilhoso tudo o que ele oferece. É uma fábrica de desejos. E quanto mais desejos, maior a possibilidade do ser humano se tornar infeliz e angustiado.
A infelicidade e angústia nascem a partir da incapacidade de se ter tudo aquilo que o mundo materialista oferece.
Quanto mais apegado e desejoso, mais o ser humano se torna infeliz, irritado e até violento. Alguns partem para a criminalidade, pois desejam conseguir imediatamente, num piscar de olhos, tal como acontecem em filmes e novelas, tudo o que se consegue ao longo de uma vida, pelo trabalho. É mais simples para esses, tirar do outro com violência, arma e atentando contra a vida.
E assim, quanto mais se debate para ter, o ser humano mais afunda em suas falsas ilusões. Esquece de avaliar a realidade e que nada mais é do que um ponto no Universo.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e aquilo que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar. Paz que o mundo não pode oferecer.
Não é preciso, entretanto, fazer chantagem com Deus quando não se consegue aquilo que  se deseja mesmo para encontrar paz e segurança.
Estar só, em recolhimento, de vez em quando, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois assim se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Assim, fica mais fácil controlar os desejos puramente materiais. E aí bingo: diminuem-se os desejos anulam-se, em contrapartida, muitas angústias e sofrimentos que só existem pelo excesso de desejos não realizados. 
É só refletir: o sofrimento advém de desejo não realizado. Através da aceitação de situações de privação, aprende-se a ser mais feliz! Sempre há um fundo onde apoiar os pés! Então, é possível viver a verdadeira paz! 
J. R.  Rubens 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

FALANDO DE AMOR

É sempre bom falar em amor, a força motriz da vida, lembrando que, para mantê-lo vivo e ardente, em qualquer de seus aspectos, é preciso saber alimentá-lo!
Muitos encontram dificuldade de lidar com esse assunto. Marido e mulher, casais namorados, amigos em relação com semelhante.

O que chama mais atenção, entretanto, e a relação hostil crescente entre pais e filhos.
Há um tempo, certa mãe abriu-me o coração e chorou!
Quantos queixumes de mães e pais sobre as relações com seus filhos. Sofrem calados, com choro engasgado e silencioso, porque seus, filhos criados com amor, já não os compreendem e, tampouco, conseguem retribuir em sua velhice, parte desse amor recebido.
Alguns filhos, depois de ‘desmamados’, pé na estrada e fazendo fortuna se sentem donos do pedaço, os últimos biscoitos do pacote e destratam seus pais, com palavras duras e atitudes, machucando-lhes a alma. Ferem-lhes o brio, taxando-os de incompetentes e acabados. Ignoram suas colunas arcadas e seus cajados. Não os deixam mais sonhar, como se o direito a sonhar só a eles pertencesse.
Filhos que, através de quinquilharias, cestas básicas e ajuda financeira agem como se bastasse isso para substituir o amor e o carinho que só são capazes de brotar de dentro, através de calor de palavras, gestos e do ficar juntos.
Como é difícil compreender a importância de dizer em tempo: ‘EU TE AMO!’ e dar aos pais o espaço que eles merecem.
Nada na vida será mais importante do que Deus, os pais e a família. Tanto Deus, quanto os pais e a família, querem um tempo para si, porque eles não podem e nem devem esperar!
Para viver o amor e pedir perdão o tempo sempre é curto.
A imprevisibilidade do amanhã vale como alerta sobre o deixar para depois o exercício do amor. Por mais razões que se possam ter na vida, deve-se dedicar um tempo para concretizar o amor verdadeiro, incondicional, e acima de tudo divino, através de gestos, palavras e atitudes concretas.

O primeiro passo é o entendimento mútuo, essencial para a prática do amor, tal como o Mestre já indagava para aquele povo rude e frio de coração de seu tempo. Ele perguntava: "Podem caminhar juntos dois que não se entendem entre si?" Não recebia respostas, pois aqueles não entendiam nada sobre Amor. 
Amor sem ação se torna frágil e, sem entendimento, difícil de florescer, pois o amor é divino, porque Deus é, em essência, o AMOR.
J.R. Rubens

falando de amor

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

A VIDA POR UM SONHO!

Novamente o mundo está embalado rumo ao final do ano. E como esse ano passou rápido! Parece que as festas do final do ano anterior foram ontem.
Novamente a árvore de Natal sai do armário, os enfeites voltam para as mesas e as guirlandas para as portas.
E sempre que se aproxima o final de ano é possível sentir a agitação que domina as pessoas num vai-e-vem desvairado e descontrolado.
Essa agitação não é só para preparar as festividades da passagem de ano, mas grande parte dessa correria é porque as pessoas desejam terminar tudo o que deixaram por fazer ao longo do ano, como se isso fosse realmente possível.
Propósitos não cumpridos são verdadeira tortura. O deixar de fumar, o emagrecer, fazer ginástica e caminhadas, um curso não terminado e tantas outras metas fixadas na passagem do ano anterior, nesta época martelam a consciência de quem não as cumpriu.
Ninguém que ao menos se esforçou, entretanto, deve sentir-se aniquilado, afinal toda a existência será um contínuo processo de aperfeiçoamento. Um caminhar, passo a passo, que levará cada um a realizar seus sonhos.
Fixar metas e vislumbrar sonhos. A partir de então, será necessário apenas não desviar o foco desses pontos, tomando atitudes firmes e tempestivas quando necessárias.
Mesmo que as asas sejam pequenas para voar, a fé, com certeza, levará cada um a grandes alturas. A fé remove montanhas, se cada um fizer o que lhe cabe.
Deus acende luzes pelos caminhos a percorrer na medida em que se caminha, nem que seja um pequeno passo a cada dia.
Vale a pena lutar pelos sonhos, mesmo que pareçam impossíveis num certo momento!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A MEDIDA DO AMAR

Como seria bom e salutar se, nestes tempos de tanta instabilidade no plano mundial, Algo ou Alguém conseguisse unir os corações em torno de um único desejo: amar mais.
O caminho seria, talvez, a capacidade de cada um em fixar os seus ideais onde se encontram as verdadeiras alegrias que são, por si mesmas, frutos provenientes do Amor.
É possível amar mais? Qual é a 'capacidade volumétrica' do amar?
Uma maneira muito singela em responder essa questão é simplesmente relembrar que cada um é a sua própria medida do amor: "Amarás ao próximo como a ti mesmo"!
Esta verdade revelada há mais de dois mil anos por Jesus de Nazaré é penetrante como uma faca e fecunda as pessoas até hoje, ensinando de maneira direta e sem rodeios que, da mesma forma e medida com que cada um se ama (plenamente em corpo e espírito), será esta a sua mesma capacidade de amar o outro. 
O amor externado só para cumprir obrigações solidárias, realizar gostos pessoais, livrar-se de pressões ou satisfazer caprichos, acaba não sendo autêntico, nem verdadeiro e, por cima, anula a beleza e espontaneidade do amor verdadeiro, porque a sua manifestação se torna obsequiosa e aduladora,  maculada por interesses e condições.
Então, olhando dessa forma, essa medida de amor poderá ser comparada ao Universo que é infinito ou limitada ao tamanho de uma casca de noz, ou até menos!
O verdadeiro amor, quando incondicional e desinteressado, transborda em seus limites e se torna infinito, tanto para quem o doa, quanto para quem o recebe.
Quando qualquer ação individual, tanto de quem dá quanto de quem quem recebe o ato de amor, faz o Ser anular-se diante de gostos que parecem necessidades, significa que se perdeu a verdadeira capacidade de amar!
Amar é saber distinguir estes detalhes sutis e, se for preciso, saber até dizer um 'não' sem machucar!
Da mesma forma, quem recebe um ato de amor, não pode se considerar capaz de medir a forma ou extensão com que ele está sendo expressado.
O volume recebido de amor será medido com a mesma medida de amor que o receptor cultiva e usa dentro de si e por si mesmo.
Tais cuidados devem ter tanto aquele que pratica e emana o amor, quanto aquele que recebe e acolhe o gesto de amor.

Somente o egoísmo anula o ato de amar, pois o transforma em instrumento de domínio, escravizando aquele que se doa ou aquele que recebe os frutos do amor.
É dessa maneira que cada um compreenderá que, quem se doa com sinceridade, está se entregando em seu limite e, portanto, dele não exigirá mais nada.
Simplesmente aceitará e receberá, com gratidão, aquilo que recebeu do outro. Se exigir mais, estará anulando, de forma egoísta, aquele que o amou.
Parece um exercício difícil, mas a reflexão sobre a medida de amar e de ser amado, pode ser o início de mudanças radicais na postura e modo de cada um viver um novo processo de amorização da própria vida e da vida dos que estão mais próximos.
J. Rubens Alves





domingo, 21 de julho de 2013

O PESO DA FÉ


A falta de motivação está impregnando as pessoas  e influindo no seu viver.
O grau de motivação em baixa faz com que as pessoas caminhem pelas ruas de cabeça baixa, fazendo-as esquecer de olhar para o alto, para o céu.
Algumas práticas podem manter a motivação viva, desde que se tornem regras de vida, entre elas, a plena confiança em Deus e a fé em suas promessas. A fé é um dom que motiva e renova as esperanças no ser humano.

É preciso  abrir o coração e dialogar francamente com Pai, que tudo conhece, e dirigir-lhe os pedidos, sejam eles quais forem, com fé, confiança e esperança, na certeza o Pai atenderá cada um, em cada necessidade.
As dificuldades, especialmente as materiais, minam a motivação das pessoas e a sua autoestima e, por isso, muitos esquecem de se fortalecer através da fé.
Há algum tempo, fui convidado para promover motivação em um grupo de mães de família com grandes necessidades financeiras, consideradas excluídas mas, no decorrer da conversa, percebi que não conseguia estabelecer a comunicação ideal com aquelas sofridas mães. Nunca, antes, enfrentara um grupo tão apático. Por quase uma hora não arrancara um só sorriso daquelas faces enrugadas pelo sofrimento.
Resolvi, então, despertar a motivação daquelas pobres mulheres mostrando o que era possível conseguir a partir da prece sincera dirigida a Deus. Era preciso sensibilizá-las através da fé.
Contei-lhes a estória conhecida de uma pobre senhora que, igual a elas, trazia um visível ar de derrota em seu semblante. Sofrida, entrou no armazém, cujo dono era conhecido pelo seu jeito grosseiro. Pediu-lhe fiado alguns mantimentos, explicando que o marido estava muito doente sem poder trabalhar  para o sustento dos sete filhos pequenos.
O dono do armazém, grosseiramente, pediu que se retirasse do estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família, ela implorou: "Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que o tiver...". A súplica, porém, não quebrou o gelo do coração do comerciante.
Um freguês, que acompanhava a conversa entre os dois, aproximou-se do dono do armazém e pediu-lhe que entregasse o necessário para aquela mulher, pois ele pagaria a conta de tudo o que ela levasse.
O comerciante, querendo livrar-se da mulher dando-lhe o mínimo de alimentos, pediu que ela fizesse uma lista dos mantimentos que precisava, e colocasse sobre a balança, e ele liberaria os mantimentos conforme o peso da lista.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Todos ficaram admirados quando o prato da balança desceu, rápida e pesadamente com o papel colocado pela humilde mulher.
Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar!" 

O freguês sorriu e o dono da mercearia começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança para fazer contrapeso. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras, mas uma oração que dizia: "Meu Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos".
O homem deu, no mais completo silêncio, as mercadorias para a pobre mulher que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta dizendo que valera cada centavo! O comerciante, só mais tarde pode reparar que a balança havia quebrado, compreendendo que Deus atende aos pedidos que lhe são feitos com fé.
Quando acabei de contar essa simples estória, percebi que havia voltado o sorriso e a esperança daquelas pobres mulheres se renovara, porque elas sentiram que só Deus, como Pai, sabe o quanto pesa fé de um filho angustiado.
J. Rubens Alves

domingo, 3 de julho de 2011

APENAS UMA LINHA


Apesar do grandioso esforço, como é difícil manter o nível alto de motivação, tão necessária para a modificação profunda do ser humano.
Sem motivação verdadeira, a vida se torna um tédio, porque nada é bom e aprazível. Se existir comprometimento profundo do ser humano somente com as coisas temporais que ofuscam a sua sensibilidade espiritual, com certeza faltar-lhe-á a luz.
Existem, é verdade, muitas tentativas de imprimir-se motivação à existência com doses de misticismo e religiosidade, às vezes procuradas em lugares errados.
Essas tentativas, assim, ficam restringidas aos atos mais corriqueiros de expressão de fé porque confunde-se espiritualidade com religião.
Devido a essa tênue linha que separa a religião da espiritualidade, o ser humano fica ainda mais confuso.
Basta olhar ao redor para se perceber, cada vez mais, a distância entre o ser e a sua verdadeira Fonte de vida e santidade.
Isto se deve às limitações humanas em compreender uma coisa e outra, em suplantar a sua condição dimensional de matéria e a dependência física de crer somente naquilo que pode ver e tocar. Limitações da própria natureza do ser.
A vida na matéria não é ruim, todavia, tolhe o homem na essência enquanto parte inseparável do plano Divino.
A sensação de desconforto é maior porque, não podendo ignorar essa atração pelo transcendente, o homem percebe toda sua dificuldade em ascender para mais perto de Deus como simples humano, não podendo ser plenamente completo.
Por isso, muitos nunca estão satisfeitos consigo mesmo, com seu jeito de ser, com sua vida, com seu peso, com sua aparência, com seu trabalho e com suas qualidades, sejam quais forem.
Para ser feliz é preciso aprender a superar essa linha tênue que separa cada ser humano de tudo o que seja Divino.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ENTRE CÉU E INFERNO


Quantos avanços extraordinários em campos tão diversificados, especialmente na ciência médica que, associada às outras áreas, trouxe métodos e medicamentos novos conseguindo debelar a dor, curar e prevenir doenças, prolongando a expectativa de vida e retardando o relógio do envelhecimento do ser humano.
Tudo muito lindo e auspicioso. Verdadeiro céu.
Nunca se sentiu, entretanto, uma sensação tão aflorada de que todos estão condenados a um trabalho tão inútil e sem esperança. Essa sensação nasce na evidência das dificuldades enfrentadas, do aumento da fome e da miséria provocadas pelos mesmos avanços que trouxeram tanto bem. Panorama desanimador. Verdadeiro inferno.
Se o homem criou tantas novas alternativas ao longo destes milênios, por que se distanciou cada vez mais da felicidade? Por que poucos têm muito e muitos tão pouco? Quem possui pouco consegue viver? Quem possui muito consegue desfrutar?
Por que agora, com a criação de tantos mecanismos tão perfeitos para manter a vida mais saudável, com bem estar, prazer e longevidade, grande parte da humanidade ficou tão exposta a desigualdades que levam à miséria, à fome, a conflitos e à morte tão prematura?
A resposta para esses questionamentos esteja, talvez, na incapacidade do homem em utilizar seu senso crítico tão enfraquecido pela insensibilidade ou, por não mais possuir a capacidade de indignar-se diante da miséria e da injustiça.
Muitos, talvez, incluídos aí nós mesmos, perderam a capacidade de serem ternos e solidarizarem-se, porque se encantaram com os acenos do mundo e seus valores novos, centrados fundamentalmente no racionalismo e no consumismo. Valores que contaminam quase todos com o delírio da posse total, criando uma falsa consciência do poder e da riqueza.
Ou, ainda, porque essa consciência aprisione cada um dentro da individualidade, deixando o ser humano extremamente solitário, mesmo percebendo quantos estão em sua volta esperando um olhar ou um gesto de solidariedade.
Para que o estoque de todas novas conquistas seja benfeitor e produza o bem, é preciso acontecer antes uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos porque, ao que parece, até agora a humanidade, nos resultados concretos, demonstrou ser mais fácil inventar o progresso do que administrá-lo.
É da administração sadia, transparente e honesta, fundamentada na ética, na justiça, que estes sistemas implementarão, através de reeducação continuada, a modificação de cultura.
É bom lembrar que evangelizar, antes de tudo, é promover a mudança de cultura e de mentalidades.
Sem essa primordial mudança, o homem continuará a conviver entre o inferno e o paraíso, sem condições de jamais alcançá-lo. Mesmo em condições de aumentar sua longevidade, o ser humano continuará a envelhecer dentro de seus limites e de suas mazelas. A esperança permanece por dias melhores!
J. Rubens Alves

domingo, 1 de maio de 2011

UM DEFEITO


Um defeito humano é a indiferença. Qualquer motivo é razão para uma pitadadinha de desfeita, desprezo e discriminação ao próximo.
A indiferença se manifesta através de vários gestos de descaso com relação ao talento ou fraqueza de alguém.
Discriminamos com nossa indiferença, por exemplo, quando expressamos sem fundamento, desconfiança em relação a alguém, somente porque este alguém não fala, não está vestido ou asseado conforme nosso padrão. Quando pré-julgamos alguém, sem antes analisarmos com mais atenção os motivos de suas ações. Discriminamos com desvios do olhar de quem nos incomoda, ou trocando de calçada para evitarmos cruzar com pessoas que possuem diferenças em relação às nossas “verdades” e preferências.
Desprezamos ao colocar alguém de lado apartando-o do convívio, considerando apenas a raça, cor ou religião.
A lista de gestos e atos de indiferença é tão extensa que é aconselhável, através de muita reflexão interior, cada um procurar fazer a sua lista.
Para identificá-los é fácil: devemos partir das maiores qualidades que supomos possuir!
Nestes pontos nos quais imaginamos ser auto-suficientes, imbatíveis e superiores é que encontraremos nossa munição destruidora.
Ao invés de encarar nossas virtudes e dons a serviço e bem do próximo, fazemos deles armas para afastar de nós quem achamos inconveniente ou quem possa atrapalhar nossa imagem e comodismo.
Todos nós, alguma vez, já fomos indiferentes com alguém e também, algum dia, já bebemos desse cálice amargo.
Lembremos que, tal como as pedras num jogo de xadrez ou damas, cada pessoa possui seus dons e funções, não importando a cor ou características.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 25 de abril de 2011

CONTRARIEDADE

Quando um mal-estar, certa angústia aperta e confunde os sentimentos é porque se está sofrendo uma contrariedade.
A contrariedade nada mais é que um aborrecimento, um descontentamento sobre algo que está ocorrendo.
Algo que brotou entre duas coisas contrárias, que não se identificam pela sua essência e pela sua verdade, em relação ao que se deseja.
Quando a contrariedade é causada por coisa ou fato, quase sempre é simples superá-la porque é suficiente reparar o fato tornando-o positivo ou eliminar a coisa contrária.
Na maioria das vezes, o “aquilo” que provoca o mal-estar, ‘a pedra no sapato, a pimenta nos olhos, o sapo a engolir, o caroço de angu, a pisada no calo’, assim como se refere no popular para definir contrariedade, não é uma “coisa”, mas uma pessoa.
Uma pessoa se torna uma contrariedade, com todos os adjetivos acima, quando se opõem ao outro para questionar verdades, atitudes e princípios pessoais.
Muitos se tornam contrariedade na vida de alguém por simples ato de amor, para tirar a venda dos olhos e fazê-lo enxergar alternativas e possibilidades.
Antes de considerar a atitude de alguém como uma contrariedade e um estorvo, será sempre melhor, considerá-la uma bela oportunidade para renovar e revisar conceitos e verdades enraizados no coração!
Vale a pena um sacrifício extra para compreender aquelas pessoas que parecem ser contrariedade na nossa vida, quando apenas desejam ajudar. Essa compreensão evita, inclusive, muitos desgastes e desentendimentos.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 22 de abril de 2011

ANJOS NA RUA

Uma câmera registra os detalhes. Noite. Rua vazia. A caçamba repleta de entulhos de uma construção. Uma mulher caminha com um volume nos braços. Pára ao lado da caçamba e deposita o volume que tem nos braços. Sem maior atenção, vira as costas e parte sem olha para trás.
Um momento após, apenas um momento, entra em cena um catador de papéis. Aproxima-se da caçamba para certificar-se se há algo que lhe sirva. Afasta-se, no entanto, cheio de espanto e aflição. Aparentemente não sabe o que fazer e corre para buscar auxílio. Volta acompanhado de outro homem e juntos remexem a caçamba e para sua surpresa encontram um bebê de apenas uma semana.
O fato aconteceu em uma cidade no litoral, veiculado em todas as mídias, provocou comoção e tristeza.
Pensamos que já vimos de tudo. Em relação ao comportamento humano, contudo, não podemos afirmar o mesmo.
Sempre um ou outro acontecimento como esse comprova como o ser humano é, às vezes, um animal, ou melhor, pior que animal, porque esses últimos nunca abandonam suas crias. Animais lutam por elas, amamentam e as defendem.
Não é preciso comentar mais nada sobre essa triste história que impôs uma primeira grande aventura a um bebê de apenas uma semana.
É necessário sim, refletir sobre um outro lado dessa comovente história e que nos fala de mistério que a vida encerra.
O anjo que aparece na pessoa de pobre catador de lixo. Através da aparente irrelevância social daquela figura, renasce a história de uma vida que mal começara.
A indiferença da mulher que abandona a criança é compensada pela sensibilidade revelada num ser humano que, muitas vezes, é preterido e ignorado pela sociedade.
A vida de um ser indefeso, excluído do calor materno é recolocada no curso da sua história por alguém que, certamente, é um excluído do calor da sociedade.
Duas vidas, de sofrimentos tão profundos, que se cruzam pela do amor e bondade divinas que agem quando e através de alguém que menos se espera.
Excluídos, cada um em seu momento, mas unidos por um fio divino da vida.
Tudo o mais, todas as conseqüências, ocorrerão a partir do detalhe desse encontro inusitado.
Um mistério difícil de compreender, mas que traz consolo e esperança.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 11 de abril de 2011

UMA PONTE

A violência e a frieza presentes no mundo resultam em certo pânico nas pessoas que assistem atrocidades sem limites, tal como a matança de inocentes em escolas.
Episódios assim causam, por exemplo, estado de medo da maneira que são divulgados e explorados.
Pânico e medo, todavia, não cabem na vida daqueles que se lançaram nos caminhos que levam a espiritualidade e nem afetam a vida dos que buscam esperançosos, uma maior proximidade de Deus.
Deixar-se envolver por esses episódios horrorosos de medo e desesperança, é permitir-se afogar nesta vida, perdendo-se nela, e fazendo dela uma morte prematura, mesmo que seja uma “pequenina morte” da alegria de viver.
Vida! É preciso aprender ganhar a própria vida!
Ah! Como leva tempo para compreender, em toda sua dimensão, essa verdade presente no ensinamento do maior Mestre de todos os tempos.
Mentes doentias precisam de auxílio para eliminar os desejos compulsivos e a tentação de isolar-se de tudo e de todos.
É preciso usar a sensibilidade que se possui no coração para encontrar, nesse mar de gente, as pessoas que precisam de ajuda para encontrar a liberdade e o gosto verdadeiro pela vida.
Como é corajoso recobrar consciência de que tipo de vida que se deseja experimentar. Isso depende da atitude de cada um em assumir a alegria a cada minuto do maior dom que se pode receber: a vida!
Ajudar pessoas a compreenderem essa dimensão é como ajudá-las a atravessar uma ponte que leva para a continuidade da Vida.
J. Rubens Alves

domingo, 13 de março de 2011

DIETA: QUINTO DIA

QUINTO DIA (café da manhã/almoço/jantar)

Café da Manhã:
Ingredientes: 1 cenoura raspada

Confesso. Hoje senti a falta do café pela manhã. Realmente essa Dieta é uma reeducação alimentar.
A cenoura é saborosa, mas não substitui o cafezinho forte e saboroso.
Preferi bater cenoura com água, como um suco. Esse procedimento não altera em nada estabelecido pela dieta porque a água é neutra.
Hoje é o quinto dia de Dieta!
Até o almoço!
J. Rubens Alves

Almoço:
Ingredientes: 1 pedaço grande de peixe magro com limão e pouca manteiga
Alguns ingredientes, como já comentei, devem ser comprados com antecedência. É o caso do peixe.
O peixe deve ser magro (truta, linguado...). Optei pelo linguado. Temperei com limão cerca de 10 minutos antes de passá-lo para uma frigideira antiaderente, com uma pitada de manteiga.
O file que escolhi, um pedaço que me satisfaça, foi de cerca de 350 gramas. Como o peixe é um alimento leve e o almoço só consiste disso, sem sobremesa, creio que à tarde deverei sentir mais a sensação de fome. Nada, porém, que não seja suportável.
O peixe ficou maravilhoso e saboroso.
Não esqueci de agradecer a Deus por esse alimento maravilhoso e que muitos não podem ter em sua mesa.
J. Rubens Alves

Jantar:
Ingredientes: 1 bife grande com salada e salsão cozido

Tomei cerca de 1,5 litros de água até esse momento do jantar, às 19h00.
Como previ, senti um pouco de fome e leve dor de cabeça, certamente pela fácil digestão do peixe do almoço. Não precisei, contudo, ingerir nem aspirina, porque a dor de cabeça foi levíssima..
O jantar, bem mais reforçado com o bife e pela salada.
Novamente escolhi o miolo de alcatra por tratar-se de uma carne saborosa, macia e apetitoa.
O bife deve ser de um tamanho que satisfaça a pessoa que esteja nesta dieta, sempre não ultrapassando o peso de 300 a 350 gramas, temperado somente com sal e grelhado em frigideira com um fio de azeite.
Para salada escolhi alface, agrião, repolho fino, cebola, pepino e limão e o salsão. Não acrescentei tomate, porque a carne levou uma pitada de sal. Lembre-se de que quando há tomate, não se pode consumir sal, nesta dieta.
Salvo a falta do café pela manhã e o almoço muito leve, me senti muito bem com a alimentação proposta pela Dieta, percebendo que a cada dia esteja mais leve.
J. Rubens Alves

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VIDAS SEM LUZ

Algumas manhãs prefiro caminhar até o local de trabalho. A trajetória inclui a travessia de uma praça arborizada, com bancos à beira de suas alamedas.
Num dia desses, ao redor de um dos bancos, podiam ser vistas marcas de cinzas e queima de algum produto.
Não estavam lá anteriormente. Eram semelhantes aos efeitos de queima de pólvora.
Notei que as marcas, contudo, foram aumentando e, em poucos dias, muitos outros bancos estavam marcados da mesma forma, pelas manchas de fuligem e cinzas.
Foi fácil deduzir que elas provinham de viciados em ‘crack’ porque, numa dessas manhãs, ali estavam cerca de cinco rapazes, claramente alterados pelo uso da droga.
Esses doentios jovens, empobrecidos também em seu espírito, já não se importam se os locais onde se expõem sejam áreas residenciais e com grande fluxo de pessoas.
A dependência química já lhes roubou a sensatez e a capacidade de raciocinar. É comovente, triste e ao mesmo tempo preocupante tal visão.
Carcomidos pela droga, já não vislumbram qualquer réstia de luz em suas vidas.
Para quem sonha, de alguma forma, socorrer e ajudar esses dependentes, qualquer iniciativa é uma missão quase impossível.
A esperança resiste nas instituições sérias que entre tantas dificuldades, tentam resgatar essas vidas de tamanho lodaçal.
Qual a nossa real posição para esse assunto vital?
J. Rubens Alves


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

IDÉIAS MALUCAS

Algumas vezes utilizei uma determinada pomada que meu oculista prescreveu para inflamação nas pálpebras. Nestes dias precisei da mesma pomada e fiquei surpreso ao ser informado que muitos medicamentos serão fornecidos somente com apresentação de receita médica. A medida, em breve, se estenderá para outros medicamentos considerados, até o momento, como inócuos.
A medida é até elogiável, porque inibe o uso indiscriminado de remédios. Juro, contudo, não consegui compreender muito bem a tal medida porque ali, defronte a farmácia, via uma padaria vendendo aberta e descaradamente bebidas alcoólicas, cigarros e outras porcarias.
Esta semana, entretanto, fiquei ainda mais indignado. O mesmo órgão que emitiu tais medidas de controle de medicamentos divulgou nos meios de comunicação, que pretende estudar e colocar em ampla discussão, a descriminalização das drogas. Isso mesmo, liberação não só da maconha, mas das drogas em geral.
É assustador encontrar tamanha divergência num mesmo Órgão Público, diante de assuntos tão preocupantes. Controla venda de medicamentos e não considera crimes a venda e o uso de drogas.
Esse Ministro de Estado, ao fazer essa declaração, ignorou simplesmente o mal que as drogas representam para os indivíduos, para as famílias dos viciados e para a sociedade.
Todos, inclusive este Ministro, deveriam conhecer melhor as estatísticas e o sério e árduo trabalho de entidades como ‘
AMOR EXIGENTE’. Para isso, bastará acessar o site http://www.amorexigente.org.br/. Quem sabe mudará de opinião.
Se um assunto dessa envergadura ganhar apoio entre a sociedade, será uma vergonha. Sem maiores comentários!
Vamos nos juntar e combater essa idéia maluca, de gente sem juízo...
J. Rubens Alves


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

POR QUÊ?


Chocados! Com certeza, todos que assistiram às cenas causadas pelas chuvas fortíssimas que castigaram nestes dias várias cidades do Rio de Janeiro e outros Estados, se deram conta do horror que é perder tudo em segundos. Perdas totais, a começar por tantas vidas, muitas de uma mesma família.
Mesmo os adeptos do lema ‘eu me basto’ sentem-se abalados diante de fatos que evidenciam a fragilidade humana diante da força da Natureza.
Não é fácil compreender as situações terríveis como essas. Por quê? Onde está Deus?
Na falta de respostas credita-se, então, uma parcela de culpa a Deus pelos contratempos, porque parece que Ele não ouve as súplicas e não se dá conta das mazelas.
É horrível e errôneo achar que Deus castiga, mesmo porque temos por herança a chancela de Filhos de Deus! A revolta acontece, todavia, porque somos limitados na compreensão plena dessa herança de que Deus é um pai e que participa da fragilidade humana, não castigando, mas educando pelo sofrimento que naturalmente existe e é, na maioria das vezes, causado pelo próprio homem através da inconseqüência de seus atos.
Da mesma forma, pela conseqüência da ação do homem, Deus também opera milagres e que são causa de alegria e regozijo.
Cada um deve tomar consciência do mal causado em suas ações de depredar a Natureza, construir em áreas de risco, invadir os quintais dos rios que são suas margens, desmatar e poluir o ar e as águas.
Aos mais simples de coração e que percorreram um processo de espiritualização é mais simples compreender que Deus educa para a vida, utilizando o sofrimento como uma escola para se chegar à justiça e à retidão de vida e a uma cultura mais apurada.
J. Rubens Alves

domingo, 9 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (parte 1)


Recebi um e-mail com questionamentos sobre a Fé.
Em princípio qualifiquei a mensagem como lixo eletrônico! Não identifiquei como contato seguro.
Ao abri-la, entretanto, considerei que o texto enviado merecia uma resposta objetiva e cuidadosa. Enviei assim em resposta, um PPS sobre religião e espiritualidade.
Resposta para temas dessa magnitude deve merecer outro tratamento que leve mais luz à sua compreensão de quem está carente em sua Fé.
A primeira dica do perfil do autor anônimo está no próprio texto do e-mail.
Considerei-a, em princípio, um texto amargo, duro e destituído de qualquer réstia de fé, esperança. Acolhi o texto com muita ternura e compreensão, porque o amargor, a desesperança e a incredulidade não estão em mim, mas no autor do texto. A fé é um dom que deve, porém, ser descoberto lá no íntimo de cada um.
Não é fácil, porque descobrir a medida de nossa fé, é um processo permanente de aprendizado e iluminação. Esse processo pode durar até o final da existência. Conheci alguns céticos e ateus que, diante de uma situação inusitada em suas vidas, descobriram a força da fé, em contraponto ao que expressaram durante toda a vida. Muitos outros casos verídicos fazem parte da História Universal. Há muitos corações congelados! Os textos, a partir de amanhã, serão a reprodução da resposta ao cético da WEB.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

LOUCURAS DE AMOR

Fiquei surpreso! Naquela tarde um jovem funcionário da escola, sentou-se diante de mim, visualmente abatido. Viera pedir socorro para a situação inusitada de sua vida.
Ao indagá-lo sobre os motivos de tanta angústia, contou-me que engravidara sua namorada e não teria coragem de contar o fato aos seus pais, rígidos moralistas. Não desejava um filho naquela idade e muito menos assumir compromisso sério com a namorada. Simplesmente ocorrera a gravidez, por um momento de incontrolável paixão.
Aos poucos,fui acalmando aquele trêmulo jovem entalado na poltrona diante de mim, procurando mostrar-lhe que, mesmo em situações extremas, deve-se buscar um significado divino.
Tirei-lhe da cabeça a insana idéia de pedir o aborto à sua jovem namorada. Mostrei-lhe, com muitos exemplos, que o tempo e somente ele, poderia revelar o significado verdadeiro daquela experiência.
Prontifiquei-me, como de fato o fiz, conversar com seus pais para explicar a situação e contornar eventuais resistências.
Hoje, passados onze anos, ao ver esse jovem casal com a linda filha ao lado, sinto a satisfação de ter sido o mediador dessa verdadeira benção do céu.
Quantos jovens se perdem em paixões ardorosas, confundidas com o amor, e apagam os vestígios como se nada tivesse acontecido.
Quisera que todos eles, antes de se lançarem em aventuras sem compromisso, refletissem sobre as possíveis consequências de seus atos.
Por trás de um simples 'Te Amo" existem grandezas que precisam ser devidamente avaliadas e sentidas.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AÇÃO SEM GRAÇA

Ontem Ação de Graças, hoje ação sem graça. Tudo o que está aí espanta. Ainda mais porque não compreendemos a razão de tanta violência. Nunca se matou tanto por tão pouco! Perdeu-se a noção do valor absoluto da própria vida.
Os valores verdadeiros, todos eles, por descuido da família, da sociedade, dos meios de comunicação, das instituições foram relativizados a tal ponto, que fica difícil delinear a fronteira entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre o interesse coletivo e o individual.
Rio de Janeiro: a síntese dessa confusão. Bandidos e traficantes tentando prevalecer acima da Lei e acima das pessoas de bem.
Todos procuram buscar a paz, mas não a encontram, porque a buscam exatamente em meio a esses lugares que sofrem da ausência de Deus.
Esses distúrbios são clara expressão da falta de consciência sobre o valor da vida, da liberdade e desconhecimento total da expressão divina em cada rosto, em cada ser, em cada gesto.
Ninguém encontra a Paz porque a buscam onde ela não está.
Comove muito esse desconhecimento da alternativa de crescimento e da paz através da espiritualidade verdadeira!
J. Rubens Alves