Não é preciso buscar ao longo do tempo, histórias de opressão, vingança e rede de intrigas. Hoje mesmo, bem à vista de todo o mundo pipocam ainda, ali e acolá, verdadeiros crimes pautados pela antiga lei do talião “olho por olho, dente por dente”.
Há lugares e corações onde essa lei ainda não foi abolida para dar lugar à nova lei do Amor. Tudo sob a égide de se manter o poder e o controle de uma situação confortável.
Nos corações dominados pelo espírito de opressão, pela sede de vingança e violência não penetrou, certamente, uma réstia da Nova Luz.
Permanecem envolvidos por escuridão, alimentados pelo Mal que os domina.
Apesar disso, há sempre uma esperança renovada, um sonho acalentado de, algum dia, a maldade e a violência serem banidas do meio da humanidade.
Muitos descobrem que é engano esperar por oportunidade de cooperar com essa mudança do Mal para o Bem porque, às vezes, ela não acontece.
Ninguém deve esperar
É preciso criar essa oportunidade. É preciso fazer algo agora. Algo começando pela conscientização de que, a cada um, não basta só não praticar, nem ser conivente com o Mal. É necessário, além disso, buscar força e união para operar tais mudanças, não através da violência, mas de atos de mobilização inteligente para se alcançar libertação, obviamente longe de falsas doutrinas propostas pelas mídia mascarada e pelo novo modelo de poder mundial.
É exatamente isso que está acontecendo em vários países, ainda mais em tempo de pandemia.
Essa onda que estamos sentindo, vai ser mais forte do que imaginamos porque, como dizia alguém, povo unido e mobilizado ninguém domina.
J. Rubens Alves
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domingo, 14 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
FALANDO DE AMOR
É sempre bom falar em amor, a força motriz da vida, lembrando que, para mantê-lo vivo e ardente, em qualquer de seus aspectos, é preciso saber alimentá-lo!
Muitos encontram dificuldade de lidar com esse assunto. Marido e mulher, casais namorados, amigos em relação com semelhante.
O que chama mais atenção, entretanto, e a relação hostil crescente entre pais e filhos.
Muitos encontram dificuldade de lidar com esse assunto. Marido e mulher, casais namorados, amigos em relação com semelhante.
O que chama mais atenção, entretanto, e a relação hostil crescente entre pais e filhos.
Há um tempo, certa mãe abriu-me o coração e chorou!
Quantos queixumes de mães e pais sobre as relações com seus filhos. Sofrem calados, com choro engasgado e silencioso, porque seus, filhos criados com amor, já não os compreendem e, tampouco, conseguem retribuir em sua velhice, parte desse amor recebido.
Alguns filhos, depois de ‘desmamados’, pé na estrada e fazendo fortuna se sentem donos do pedaço, os últimos biscoitos do pacote e destratam seus pais, com palavras duras e atitudes, machucando-lhes a alma. Ferem-lhes o brio, taxando-os de incompetentes e acabados. Ignoram suas colunas arcadas e seus cajados. Não os deixam mais sonhar, como se o direito a sonhar só a eles pertencesse.
Filhos que, através de quinquilharias, cestas básicas e ajuda financeira agem como se bastasse isso para substituir o amor e o carinho que só são capazes de brotar de dentro, através de calor de palavras, gestos e do ficar juntos.
Como é difícil compreender a importância de dizer em tempo: ‘EU TE AMO!’ e dar aos pais o espaço que eles merecem.
Nada na vida será mais importante do que Deus, os pais e a família. Tanto Deus, quanto os pais e a família, querem um tempo para si, porque eles não podem e nem devem esperar!
Para viver o amor e pedir perdão o tempo sempre é curto.
A imprevisibilidade do amanhã vale como alerta sobre o deixar para depois o exercício do amor. Por mais razões que se possam ter na vida, deve-se dedicar um tempo para concretizar o amor verdadeiro, incondicional, e acima de tudo divino, através de gestos, palavras e atitudes concretas.
O primeiro passo é o entendimento mútuo, essencial para a prática do amor, tal como o Mestre já indagava para aquele povo rude e frio de coração de seu tempo. Ele perguntava: "Podem caminhar juntos dois que não se entendem entre si?" Não recebia respostas, pois aqueles não entendiam nada sobre Amor.
Amor sem ação se torna frágil e, sem entendimento, difícil de florescer, pois o amor é divino, porque Deus é, em essência, o AMOR.
J.R. Rubens
falando de amor
Quantos queixumes de mães e pais sobre as relações com seus filhos. Sofrem calados, com choro engasgado e silencioso, porque seus, filhos criados com amor, já não os compreendem e, tampouco, conseguem retribuir em sua velhice, parte desse amor recebido.
Alguns filhos, depois de ‘desmamados’, pé na estrada e fazendo fortuna se sentem donos do pedaço, os últimos biscoitos do pacote e destratam seus pais, com palavras duras e atitudes, machucando-lhes a alma. Ferem-lhes o brio, taxando-os de incompetentes e acabados. Ignoram suas colunas arcadas e seus cajados. Não os deixam mais sonhar, como se o direito a sonhar só a eles pertencesse.
Filhos que, através de quinquilharias, cestas básicas e ajuda financeira agem como se bastasse isso para substituir o amor e o carinho que só são capazes de brotar de dentro, através de calor de palavras, gestos e do ficar juntos.
Como é difícil compreender a importância de dizer em tempo: ‘EU TE AMO!’ e dar aos pais o espaço que eles merecem.
Nada na vida será mais importante do que Deus, os pais e a família. Tanto Deus, quanto os pais e a família, querem um tempo para si, porque eles não podem e nem devem esperar!
Para viver o amor e pedir perdão o tempo sempre é curto.
A imprevisibilidade do amanhã vale como alerta sobre o deixar para depois o exercício do amor. Por mais razões que se possam ter na vida, deve-se dedicar um tempo para concretizar o amor verdadeiro, incondicional, e acima de tudo divino, através de gestos, palavras e atitudes concretas.
O primeiro passo é o entendimento mútuo, essencial para a prática do amor, tal como o Mestre já indagava para aquele povo rude e frio de coração de seu tempo. Ele perguntava: "Podem caminhar juntos dois que não se entendem entre si?" Não recebia respostas, pois aqueles não entendiam nada sobre Amor.
Amor sem ação se torna frágil e, sem entendimento, difícil de florescer, pois o amor é divino, porque Deus é, em essência, o AMOR.
J.R. Rubens
falando de amor
terça-feira, 11 de julho de 2017
EDUCAR DIFERENTE
Certa professora de um colégio público, entusiasmada com a profissão que exerce há muitos anos manifestou, para minha surpresa, preocupação quanto à educação dos alunos, de uma maneira em geral.
Segundo ela, muitos colegas estão prestes a abandonar a profissão porque se acham incapazes de controlar o ímpeto dos alunos e, ao mesmo tempo, transmitir adequadamente o conteúdo do ensino. Permanecem ativos e dedicados apenas aqueles que realmente educam por amor, acreditando que a educação pode ser melhorada, mesmo nesse País que nada avança nesse sentido, porque vive atolado em crises políticas, financeiras e morais protagonizadas pelos seus 'maiores expoentes'.
Descreveu-me uma situação, quase de terror, que certos professores vivem em suas salas de aula, sempre pressionados e achacados pelo comportamento delinquente de uma expressiva parcela de alunos que atiçam seus companheiros a enfrentamentos, não só entre eles, mas até mesmo contra os professores que sofrem provocações e ameaças. Quando não são violentos, são criaturas apáticas e alienadas ao meio acadêmico, porquanto são dirigidos e aprisionados pelos apelos de jogos e aplicativos de seus celulares, peças inseparáveis de seus livros e cadernos.
É verdade! Hoje muitos professores estão abalados, ao mesmo tempo que desencantados pela arte do ensinar. Seus alunos já não parecem seres com vivacidade, mas figuras catatônicas e distantes da realidade.
Uma das razões por esse desencanto por parte dos docentes seja, talvez, aquela de tentar abraçarem a maravilhosa profissão apenas como um trabalho que lhes traga o sustento, apesar de muitos entenderem que a remuneração não é compatível com a magnitude do trabalho: educar!
Existe, porém, outra razão que esvazia a plenitude do 'ser professor', do 'ser mestre'.
Há poucos anos, os jovens tinham como fonte de informações somente a família, eis que careciam de tecnologia como rádio, tvs, internet, e celulares, etc...!
Eram impelidos, então, a buscarem nas escolas as informações necessárias para preencherem sua carência do saber, e as quais somente os mestres professores, depois dos pais, podiam transmitir.
O mundo mudou. Hoje o que mais se tem é informação. Os jovens têm acesso a todas elas, de maneira incontrolável, através dos pacotes globalizados, radicalmente livres, descarregados simultaneamente na web, nas comunidades virtuais e nas redes de comunicação.
Os jovens buscam, diferentemente do passado, não mais informações, eis que já as possuem em excesso, mas escolas e mestres que organizem e canalizem essa bagagem de conhecimentos sem controle, absorvidos avidamente através do Dr. Google e tantas outras denominações.
A rapidez, pela qual têm acessos a tão diversificada informação, confunde suas ideias e focos fazendo-os perder sua identidade e seus verdadeiros referenciais. Os jovens estão sedentos não em aprender, mas de alguém que lhes mostre um sentido para o farto material (bom e ruim) que já absorvem, todos os dias, através da tecnologia virtual. Precisam que alguém lhes resgate, em meio a tantas turbulências, e os façam novamente a crer na vida, nos valores sólidos, nas dimensões do caráter e na grandeza de cumprirem o papel de viver em sociedade e em função do coletivo.
Eles precisam hoje, de uma educação que lhes aguce o senso crítico, que lhes indique novamente a direção para um ideal verdadeiro, modifique a cultura gratuita e viciada que receberam do farto material jogado, em baciadas, na internet, nos meios de comunicação e até nas próprias escolas que, sem critério algum, ministram seus conteúdos programáticos porque são obrigadas a fazê-lo, numa quantidade de dias fixados nos anos letivos, simplesmente por cumprirem exigências regulamentadas.
Os jovens precisam mais. Precisam adquirir um senso crítico para analisarem, de forma diferente, o sentido das coisas temporais que os cercam, das instituições que os regem, das políticas que os envolvem, das ideologias que os seduzem e dos governos que os conduzem!
O mundo carece em nossos dias de uma ação mais efetiva, condizente com aquele pensamento cristão de evangelizar e que significa, no fundo, modificar culturas e pensamentos que conduzam à uma vida mais amorosa, justa e pacífica. O ensinar é algo semelhante. É por isso que, urgentemente, muitos aspectos da educação precisam ser revistos sob outra luz!
J. R. Rubens
Segundo ela, muitos colegas estão prestes a abandonar a profissão porque se acham incapazes de controlar o ímpeto dos alunos e, ao mesmo tempo, transmitir adequadamente o conteúdo do ensino. Permanecem ativos e dedicados apenas aqueles que realmente educam por amor, acreditando que a educação pode ser melhorada, mesmo nesse País que nada avança nesse sentido, porque vive atolado em crises políticas, financeiras e morais protagonizadas pelos seus 'maiores expoentes'.
Descreveu-me uma situação, quase de terror, que certos professores vivem em suas salas de aula, sempre pressionados e achacados pelo comportamento delinquente de uma expressiva parcela de alunos que atiçam seus companheiros a enfrentamentos, não só entre eles, mas até mesmo contra os professores que sofrem provocações e ameaças. Quando não são violentos, são criaturas apáticas e alienadas ao meio acadêmico, porquanto são dirigidos e aprisionados pelos apelos de jogos e aplicativos de seus celulares, peças inseparáveis de seus livros e cadernos.
É verdade! Hoje muitos professores estão abalados, ao mesmo tempo que desencantados pela arte do ensinar. Seus alunos já não parecem seres com vivacidade, mas figuras catatônicas e distantes da realidade.
Uma das razões por esse desencanto por parte dos docentes seja, talvez, aquela de tentar abraçarem a maravilhosa profissão apenas como um trabalho que lhes traga o sustento, apesar de muitos entenderem que a remuneração não é compatível com a magnitude do trabalho: educar!
Existe, porém, outra razão que esvazia a plenitude do 'ser professor', do 'ser mestre'.
Há poucos anos, os jovens tinham como fonte de informações somente a família, eis que careciam de tecnologia como rádio, tvs, internet, e celulares, etc...!
Eram impelidos, então, a buscarem nas escolas as informações necessárias para preencherem sua carência do saber, e as quais somente os mestres professores, depois dos pais, podiam transmitir.
O mundo mudou. Hoje o que mais se tem é informação. Os jovens têm acesso a todas elas, de maneira incontrolável, através dos pacotes globalizados, radicalmente livres, descarregados simultaneamente na web, nas comunidades virtuais e nas redes de comunicação.
Os jovens buscam, diferentemente do passado, não mais informações, eis que já as possuem em excesso, mas escolas e mestres que organizem e canalizem essa bagagem de conhecimentos sem controle, absorvidos avidamente através do Dr. Google e tantas outras denominações.
A rapidez, pela qual têm acessos a tão diversificada informação, confunde suas ideias e focos fazendo-os perder sua identidade e seus verdadeiros referenciais. Os jovens estão sedentos não em aprender, mas de alguém que lhes mostre um sentido para o farto material (bom e ruim) que já absorvem, todos os dias, através da tecnologia virtual. Precisam que alguém lhes resgate, em meio a tantas turbulências, e os façam novamente a crer na vida, nos valores sólidos, nas dimensões do caráter e na grandeza de cumprirem o papel de viver em sociedade e em função do coletivo.
Eles precisam hoje, de uma educação que lhes aguce o senso crítico, que lhes indique novamente a direção para um ideal verdadeiro, modifique a cultura gratuita e viciada que receberam do farto material jogado, em baciadas, na internet, nos meios de comunicação e até nas próprias escolas que, sem critério algum, ministram seus conteúdos programáticos porque são obrigadas a fazê-lo, numa quantidade de dias fixados nos anos letivos, simplesmente por cumprirem exigências regulamentadas.
Os jovens precisam mais. Precisam adquirir um senso crítico para analisarem, de forma diferente, o sentido das coisas temporais que os cercam, das instituições que os regem, das políticas que os envolvem, das ideologias que os seduzem e dos governos que os conduzem!
O mundo carece em nossos dias de uma ação mais efetiva, condizente com aquele pensamento cristão de evangelizar e que significa, no fundo, modificar culturas e pensamentos que conduzam à uma vida mais amorosa, justa e pacífica. O ensinar é algo semelhante. É por isso que, urgentemente, muitos aspectos da educação precisam ser revistos sob outra luz!
J. R. Rubens
sexta-feira, 15 de março de 2013
ATÉ ONDE?
Como quase todos fazem, peguei um dos carrinhos disponíveis no pátio do supermercado.
Já no interior da loja, por um descuido, quando buscava algo em uma das prateleiras, um garoto de aproximadamente oito anos apanhou meu carrinho, ainda vazio, e saiu correndo para entregá-lo aos pais, logo adiante.
Inconformado com a traquinagem, chamei o garoto e pedi que me devolvesse o carrinho e o orientei para que fosse apanhar outro vazio, na entrada da loja.
Não vou descrever em detalhes, a cena bizarra do pai, totalmente descontrolado me ofendendo e gritando impropérios pela repreensão que dirigi, de maneira carinhosa, ao garoto.
Não retruquei ao pai do garoto preferindo, como resposta, o silêncio e abrindo mão do carrinho.
Fiquei, todavia, refletindo o que aquele garoto assimilou daquela cena: se a atitude belicosa do seu pai ou a minha reprimenda carinhosa e educativa.
Certamente algo ele gravou em sua mente e isso influenciará, daqui a alguns anos, seu comportamento e suas reações.
Já não bastasse o abandono por parte de pais que, por força do trabalho árduo, deixam seus filhos sob efeito de celulares, vídeo games e programas de TV, é comum encontrar outra infinidade de pais não possuem o mínimo de sensibilidade para perceber que educar consiste, antes de tudo, em dar bons exemplos de convivência, de ações fraternas, de atos de amor com a família e respeito com os próximos que os rodeiam. Educa-se, enfim, para a vida!
Até onde errei ou acertei interferindo na atitude do garoto, só o tempo saberá.
Desejo, de coração, que aquele garoto tenha guardado a melhor parte daquele momento!
J. Rubens Alves
Já no interior da loja, por um descuido, quando buscava algo em uma das prateleiras, um garoto de aproximadamente oito anos apanhou meu carrinho, ainda vazio, e saiu correndo para entregá-lo aos pais, logo adiante.
Inconformado com a traquinagem, chamei o garoto e pedi que me devolvesse o carrinho e o orientei para que fosse apanhar outro vazio, na entrada da loja.
Não vou descrever em detalhes, a cena bizarra do pai, totalmente descontrolado me ofendendo e gritando impropérios pela repreensão que dirigi, de maneira carinhosa, ao garoto.
Não retruquei ao pai do garoto preferindo, como resposta, o silêncio e abrindo mão do carrinho.
Fiquei, todavia, refletindo o que aquele garoto assimilou daquela cena: se a atitude belicosa do seu pai ou a minha reprimenda carinhosa e educativa.
Certamente algo ele gravou em sua mente e isso influenciará, daqui a alguns anos, seu comportamento e suas reações.
Já não bastasse o abandono por parte de pais que, por força do trabalho árduo, deixam seus filhos sob efeito de celulares, vídeo games e programas de TV, é comum encontrar outra infinidade de pais não possuem o mínimo de sensibilidade para perceber que educar consiste, antes de tudo, em dar bons exemplos de convivência, de ações fraternas, de atos de amor com a família e respeito com os próximos que os rodeiam. Educa-se, enfim, para a vida!
Até onde errei ou acertei interferindo na atitude do garoto, só o tempo saberá.
Desejo, de coração, que aquele garoto tenha guardado a melhor parte daquele momento!
J. Rubens Alves
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O EXEMPLO
Como é grande o número de jovens comprometidos com a delinqüência e envolvidos com a violência em todo o mundo. O que intriga, entretanto, mais do que a violência que é fruto do mergulho cego no mundo das bebidas e das drogas, é a agressividade gratuita, a falta de educação e de respeito ao meio e às suas regras.
Não há como não se questionar: hoje já não existem filhos como antigamente, ou são os pais que deixaram espaços vazios na vida de seus filhos?
A educação, nos moldes que se concebe socialmente, até que está sendo ministrada de forma desejável. Falta ultimamente, porém, algo muito valioso que corrobora aquilo que se passa através da educação. Algo que se perdeu ao longo dos anos, devido ao certo relativismo ao comportamento, todo alterado pelas falsas propostas trazidas pela maioria das mídias que incutem que pai é o ‘amigão’ do filho, e vice e versa. Esse algo é o que deve acompanhar a educação e se chama EXEMPLO! Exemplo é o mesmo que testemunho de vida. Testemunho daquilo que se transfere pela educação.
O filho, desde pequeno, observa e assimila mais do que as palavras, o bom exemplo de vida de seus pais.
Pode em princípio, não compreender muito profundamente o valor daquilo que vê e guarda em seu subconsciente e em seu coração mas, com certeza, um dia fará uso de tudo o que herdou de exemplo.
Jovens que não tem o exemplo, além da educação serão, no futuro, pais que também não darão exemplo de vida para seus filhos.
Para compreender bem isso, bastará uma reflexão sobre as palavras do Mestre a respeito: “Por seus frutos conhecereis a árvore. Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz maus frutos.”.
De fato, o fruto cai sempre próximo a sua árvore. Ele poderá ser bom ou mau fruto, dependendo apenas da sua origem!
J. Rubens Alves
Não há como não se questionar: hoje já não existem filhos como antigamente, ou são os pais que deixaram espaços vazios na vida de seus filhos?
A educação, nos moldes que se concebe socialmente, até que está sendo ministrada de forma desejável. Falta ultimamente, porém, algo muito valioso que corrobora aquilo que se passa através da educação. Algo que se perdeu ao longo dos anos, devido ao certo relativismo ao comportamento, todo alterado pelas falsas propostas trazidas pela maioria das mídias que incutem que pai é o ‘amigão’ do filho, e vice e versa. Esse algo é o que deve acompanhar a educação e se chama EXEMPLO! Exemplo é o mesmo que testemunho de vida. Testemunho daquilo que se transfere pela educação.
O filho, desde pequeno, observa e assimila mais do que as palavras, o bom exemplo de vida de seus pais.
Pode em princípio, não compreender muito profundamente o valor daquilo que vê e guarda em seu subconsciente e em seu coração mas, com certeza, um dia fará uso de tudo o que herdou de exemplo.
Jovens que não tem o exemplo, além da educação serão, no futuro, pais que também não darão exemplo de vida para seus filhos.
Para compreender bem isso, bastará uma reflexão sobre as palavras do Mestre a respeito: “Por seus frutos conhecereis a árvore. Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz maus frutos.”.
De fato, o fruto cai sempre próximo a sua árvore. Ele poderá ser bom ou mau fruto, dependendo apenas da sua origem!
J. Rubens Alves
terça-feira, 30 de agosto de 2011
COMO MUDAR
Muitos jovens em nosso país, muitos mesmos, se declaram desanimados com os rumos da justiça, com a desigualdade social e com a cultura acanhada do povo em geral.
Falam até em deixar nosso país em busca de novas perspectivas de emprego, com esperanças de acesso às oportunidades de sucesso.
Esses jovens, não aceitam o protecionismo e a impunidade. Não aceitam o comportamento cínico da classe política, que pinta e borda nos arroubos pelo poder. Os jovens se consideram discriminados, excluídos e injustiçados. Perdem o gosto pela nacionalidade. Sentem náuseas por tudo.
Em parte os jovens têm razão. Essa desilusão é assunto sério e precisa de atenção.
Em verdade, não se deve criar nesses jovens a ilusão de que todos possuirão o mesmo nível de vida, o mesmo volume de dinheiro; de que todos serão iguais em riqueza, desenvolvimento, tal como muitas instituições, que abominam a desigualdade social, tentam fazer crer, através de seus discursos utópicos. Esse tipo de igualdade não existiu em tempo algum nem em outro lugar.
Não se pode, todavia, alimentar o pessimismo daqueles que acreditam que esta situação não tem conserto, que todo trabalho e esforço serão sempre inúteis, sem esperança, estando todos condenados, tal como aconteceu no mito do herói grego Sísifo, obrigado a carregar eternamente sobre as costas, uma gigantesca pedra montanha acima. Ao chegar ao topo, ele deixava a pedra rolar ladeira abaixo, para novamente carregá-la ao topo, num ciclo eterno.
É preciso pensar nessa igualdade como oportunidades iguais a todos para acesso ao que exista de melhor. Sem conchavos, sem pistolão.
Se os sistemas não proporcionam condições de alimentar dias melhores todos, especialmente os jovens, como verdadeiras células vivas poderão ser elementos modificadores de cultura, de pensamento e comportamento.
A humanidade se modifica em seu comportamento através da cultura e do pensamento.
O estoque de novas conquistas para os jovens exige primeiro uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos.
Na reestruturação fundamentada na ética, na justiça, estes sistemas implementarão, através de educação continuada, a modificação de cultura que todos almejam: aquela de que todos, sem distinção, merecem as mesmas oportunidades de acesso, seja ao que for.
Tudo muito semelhante ao que sempre tratou os Evangelhos. Por incrível que pareça, pode-se concluir que enriquecer o pensamento e modificar a cultura de um povo é, também, uma forma de evangelizar!
J. Rubens Alves
Falam até em deixar nosso país em busca de novas perspectivas de emprego, com esperanças de acesso às oportunidades de sucesso.
Esses jovens, não aceitam o protecionismo e a impunidade. Não aceitam o comportamento cínico da classe política, que pinta e borda nos arroubos pelo poder. Os jovens se consideram discriminados, excluídos e injustiçados. Perdem o gosto pela nacionalidade. Sentem náuseas por tudo.
Em parte os jovens têm razão. Essa desilusão é assunto sério e precisa de atenção.
Em verdade, não se deve criar nesses jovens a ilusão de que todos possuirão o mesmo nível de vida, o mesmo volume de dinheiro; de que todos serão iguais em riqueza, desenvolvimento, tal como muitas instituições, que abominam a desigualdade social, tentam fazer crer, através de seus discursos utópicos. Esse tipo de igualdade não existiu em tempo algum nem em outro lugar.
Não se pode, todavia, alimentar o pessimismo daqueles que acreditam que esta situação não tem conserto, que todo trabalho e esforço serão sempre inúteis, sem esperança, estando todos condenados, tal como aconteceu no mito do herói grego Sísifo, obrigado a carregar eternamente sobre as costas, uma gigantesca pedra montanha acima. Ao chegar ao topo, ele deixava a pedra rolar ladeira abaixo, para novamente carregá-la ao topo, num ciclo eterno.
É preciso pensar nessa igualdade como oportunidades iguais a todos para acesso ao que exista de melhor. Sem conchavos, sem pistolão.
Se os sistemas não proporcionam condições de alimentar dias melhores todos, especialmente os jovens, como verdadeiras células vivas poderão ser elementos modificadores de cultura, de pensamento e comportamento.
A humanidade se modifica em seu comportamento através da cultura e do pensamento.
O estoque de novas conquistas para os jovens exige primeiro uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos.
Na reestruturação fundamentada na ética, na justiça, estes sistemas implementarão, através de educação continuada, a modificação de cultura que todos almejam: aquela de que todos, sem distinção, merecem as mesmas oportunidades de acesso, seja ao que for.
Tudo muito semelhante ao que sempre tratou os Evangelhos. Por incrível que pareça, pode-se concluir que enriquecer o pensamento e modificar a cultura de um povo é, também, uma forma de evangelizar!
J. Rubens Alves
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
ARSENAL PERIGOSO
Sempre digo que os avanços da vida moderna interferiram muito na vida do ser humano. Os valores verdadeiros foram preteridos e deram lugar a falsas verdades e ensinamentos.
Muitos crescem num mundo fantasioso e irreal, no qual não se definem bem a os limites entre o certo e o errado, o bem e o mal.
As informações e novidades são tantas que é impossível assimilar tudo o que é oferecido. É, certamente, mais difícil do que antigamente administrar a vida cotidiana com todos esses avanços, pois se auxiliam na rapidez dos dados, prejudicam com a opressão que produzem sobre o ser humano.
O homem se tornou escravo do seu próprio tempo e de suas criações.
Claramente as instituições de ensino básico e fundamental, que deveriam trabalhar preferencialmente o lado humano dos jovens, estão perdidas em suas atividades fins.
Os educadores, antes verdadeiros mestres que repassavam aos seus alunos a bagagem rica de seus ensinamentos e informações suprindo-lhes as carências que traziam de seus lares e comunidade, indicando-lhes opções e caminhos novos, estão às voltas com um problema que parece insolúvel: o excesso de informações que os alunos trazem de fora para dentro das escolas.
Em suas surradas mochilas predominam não mais os tesouros contidos nos livros, mas parafernálias que encurtam o caminho para os resultados mais simples distanciando-os, cada vez mais, da normalidade dos jovens de antigamente.
É necessário reaprender a educar. Mais do que repassar informações aos jovens é preciso ensiná-los a administrar o excesso que já possuem, adquiridas sem critério algum, com seus arsenais tecnológicos.
J. Rubens Alves
terça-feira, 26 de julho de 2011
PEQUENA DICA
Estouram mundo afora, aqui e acolá, de tempos em tempos, casos escandalosos de roubos, desvios de verbas, apropriação indébita, propinas e outros mais, praticados por muitos que ocupam notáveis posições em instituições públicas ou privadas.
A freqüência desses casos é tão grande que parecem normais e corriqueiros, aos olhos dos menos atentos, ainda mais quando se tem a impressão de que é a impunidade que prevalece, para a maioria deles.
Tudo isso, em geral, produz tristeza, desalento e um clima de desesperança naquele que trabalha e leva a vida comum ao ser vivente.
A abordagem desses assuntos é delicada e desagradável, sendo que apenas alguns órgãos de imprensa, justamente aqueles que alcançaram o nível invejável de independência e soberania se propõem trazer à luz, esses casos tramados e executados na escuridão, independentemente das conseqüências que possam sofrer.
Diante dessas destemidas revelações, aí sim, se deve ficar com a vigilância redobrada e estar sempre de sobreaviso com relação a esses indivíduos que, supostamente, deveriam estar onde estão para trabalhar em prol do bem comum.
São pessoas que querem convencer de que estão ali para servir e, entretanto, na verdade só querem tirar vantagens da credulidade daqueles que se iludem com suas mensagens.
“Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens”.
Disfarçam-se colocando uma “capa” de humildade e mansidão para se parecer com os verdadeiros defensores da coisa pública, da ordem e do direito, mas na realidade, são ferozes destruidores, cujo intuito é tirar proveito dos imaturos, dos instáveis e dos ingênuos que lhes dão ouvidos e os seguem.
“Pelos seus frutos os conhecereis”. Mesmo parecendo convincentes pelas suas palavras e pela sua falsa aparência, eles se revelarão pelo seu procedimento.
E só para orientar os que se afligem com tamanho cinismo dominando o mundo, uma pequena dica: Os que realmente são de Deus dão bons frutos. E estes frutos são: “amor, honestidade, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, justiça, mansidão, domínio próprio”. Entre estas coisas não sobrevive o Mal.
J. Rubens Alves
A freqüência desses casos é tão grande que parecem normais e corriqueiros, aos olhos dos menos atentos, ainda mais quando se tem a impressão de que é a impunidade que prevalece, para a maioria deles.
Tudo isso, em geral, produz tristeza, desalento e um clima de desesperança naquele que trabalha e leva a vida comum ao ser vivente.
A abordagem desses assuntos é delicada e desagradável, sendo que apenas alguns órgãos de imprensa, justamente aqueles que alcançaram o nível invejável de independência e soberania se propõem trazer à luz, esses casos tramados e executados na escuridão, independentemente das conseqüências que possam sofrer.
Diante dessas destemidas revelações, aí sim, se deve ficar com a vigilância redobrada e estar sempre de sobreaviso com relação a esses indivíduos que, supostamente, deveriam estar onde estão para trabalhar em prol do bem comum.
São pessoas que querem convencer de que estão ali para servir e, entretanto, na verdade só querem tirar vantagens da credulidade daqueles que se iludem com suas mensagens.
“Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens”.
Disfarçam-se colocando uma “capa” de humildade e mansidão para se parecer com os verdadeiros defensores da coisa pública, da ordem e do direito, mas na realidade, são ferozes destruidores, cujo intuito é tirar proveito dos imaturos, dos instáveis e dos ingênuos que lhes dão ouvidos e os seguem.
“Pelos seus frutos os conhecereis”. Mesmo parecendo convincentes pelas suas palavras e pela sua falsa aparência, eles se revelarão pelo seu procedimento.
E só para orientar os que se afligem com tamanho cinismo dominando o mundo, uma pequena dica: Os que realmente são de Deus dão bons frutos. E estes frutos são: “amor, honestidade, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, justiça, mansidão, domínio próprio”. Entre estas coisas não sobrevive o Mal.
J. Rubens Alves
quarta-feira, 6 de abril de 2011
PRIVACIDADE
O que seria se o mundo inteiro soubesse de seus segredos? Melhor ainda: o que seria de você, se o mundo inteiro soubesse de seus segredos? Você mudaria a forma como você vive sua vida, conduz seus negócios ou age, quando ninguém está olhando?
Felizmente você sabe muito bem que, apesar de novas tecnologias e tendências, (acredite!) estão permitindo a invasão de sua vida, elas ainda conseguem penetrar seus pensamentos.
Ao menos por enquanto, você não precisa viver com sua vida íntima exposta ao olhar de outras pessoas.
Vale a pena, entretanto, imaginar e agir como se isto estivesse acontecendo. Quer saber o por quê?
Desde que era criança, o ser humano aprendeu que, ao ser observado, ele se impõe maior disciplina. Se tiver a certeza que ninguém vai saber de suas ações ele, pela sua natureza, estará mais propenso a pegar o atalho. Todavia, quando sabe que alguém está observando, é mais cuidadoso com o que faz. Isso é quase sempre bom.
Embora o mundo não esteja sempre lhe observando, o fato é que tudo o que você faz tem conseqüências, quer você esteja em público ou não.
Se o que você faz hoje não pode ser feito sob o olhar de outrem, talvez não seja bom fazê-lo.
“Nada há de obscuro que não venha a ser revelado”.
Perdeu-se ao longo dos tempos, o temor a Deus e às suas coisas. Mais do que a impunidade que impera no mundo, a relativização dos mandamentos de Deus foi o motivo principal pela permissividade que se alastrou entre os seres humanos.
Em nossas casas, pouco tempo se dedica para falar de Deus e instruir nossos pequenos sobre as diferenças dentre o bem e o mal.
As escolas, preocupadas em cumprir programas e metas, não encontram mais tempo para abordar assuntos como esses, de forma ecumênica e compreensiva, perdendo um pouco de sua característica de educadora do homem como ser total.
Nossa sociedade, preocupada com questões puramente materialistas se torna conivente e condescendente com atitudes que ferem mortalmente os princípios mais sagrados.
O resultado é este: atos de libertinagem, geralmente tramados às escondidas que culminam em detrimento do bem coletivo e em violência aos direitos comuns.
Viva como se o mundo estivesse observando você e desfrute as inúmeras recompensas que a disciplina e a integridade lhe trarão.
Se for difícil viver esse faz-de-conta de que você está sendo observado lembre-se, ao menos, de que com Deus é diferente e para valer! Com Deus não se brinca!
A paz adquirida através deste padrão não tem preço.
Comportamento íntegro significa viver de atitudes translúcidas, independentemente de sermos ou não observados ou controlados.
Melhor nível de privacidade e integridade de sua vida será atingido na medida em que você acreditar, de verdade, que Deus lhe conhece por inteiro, seja onde você estiver!
J. Rubens Alves
Felizmente você sabe muito bem que, apesar de novas tecnologias e tendências, (acredite!) estão permitindo a invasão de sua vida, elas ainda conseguem penetrar seus pensamentos.
Ao menos por enquanto, você não precisa viver com sua vida íntima exposta ao olhar de outras pessoas.
Vale a pena, entretanto, imaginar e agir como se isto estivesse acontecendo. Quer saber o por quê?
Desde que era criança, o ser humano aprendeu que, ao ser observado, ele se impõe maior disciplina. Se tiver a certeza que ninguém vai saber de suas ações ele, pela sua natureza, estará mais propenso a pegar o atalho. Todavia, quando sabe que alguém está observando, é mais cuidadoso com o que faz. Isso é quase sempre bom.
Embora o mundo não esteja sempre lhe observando, o fato é que tudo o que você faz tem conseqüências, quer você esteja em público ou não.
Se o que você faz hoje não pode ser feito sob o olhar de outrem, talvez não seja bom fazê-lo.
“Nada há de obscuro que não venha a ser revelado”.
Perdeu-se ao longo dos tempos, o temor a Deus e às suas coisas. Mais do que a impunidade que impera no mundo, a relativização dos mandamentos de Deus foi o motivo principal pela permissividade que se alastrou entre os seres humanos.
Em nossas casas, pouco tempo se dedica para falar de Deus e instruir nossos pequenos sobre as diferenças dentre o bem e o mal.
As escolas, preocupadas em cumprir programas e metas, não encontram mais tempo para abordar assuntos como esses, de forma ecumênica e compreensiva, perdendo um pouco de sua característica de educadora do homem como ser total.
Nossa sociedade, preocupada com questões puramente materialistas se torna conivente e condescendente com atitudes que ferem mortalmente os princípios mais sagrados.
O resultado é este: atos de libertinagem, geralmente tramados às escondidas que culminam em detrimento do bem coletivo e em violência aos direitos comuns.
Viva como se o mundo estivesse observando você e desfrute as inúmeras recompensas que a disciplina e a integridade lhe trarão.
Se for difícil viver esse faz-de-conta de que você está sendo observado lembre-se, ao menos, de que com Deus é diferente e para valer! Com Deus não se brinca!
A paz adquirida através deste padrão não tem preço.
Comportamento íntegro significa viver de atitudes translúcidas, independentemente de sermos ou não observados ou controlados.
Melhor nível de privacidade e integridade de sua vida será atingido na medida em que você acreditar, de verdade, que Deus lhe conhece por inteiro, seja onde você estiver!
J. Rubens Alves
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O CAMINHO
Mas “como o jovem poderá conservar puro o seu caminho?”.
A rede de prostituição, a cadeia vícios e a violência decorrente que aí estão, poderiam ser minimizadas e até evitadas, se fossem resgatados os valores e os princípios espirituais e familiares.
A família, apesar de tantos sistemas manifestarem um desejo suspeito de destruí-la, constitui-se ainda a base principal para a formação sadia e segura dos jovens.
A preservação da família é a melhor alternativa para se resgatar os jovens desse vazio sem fim e tirar-lhes os pés da beira do abismo.
É da família, preenchida de Deus e fortalecida em seus fundamentos, a iniciativa de repetir sempre, incansavelmente:
“Meu filho, escute a disciplina de teu pai e não despreze o ensinamento de tua mãe, porque serão para você uma coroa formosa na cabeça e um colar no pescoço.
Meu filho, se os maus quiserem enganar você, não se deixe arrastar.
Meu filho, não ande com gente desse tipo, nem ponha os pés no caminho deles, porque os pés deles correm para a maldade, e eles apressam o caminho para o sangue”
Conselhos maravilhosos e atuais, mas que não são meus. Tratam-se de conselhos seculares registrados no Livro Bíblico dos Provérbios 1, 8-19, referência para quem desejar ler mais e aprender orientar com sabedoria e substância.
J. Rubens Alves
A rede de prostituição, a cadeia vícios e a violência decorrente que aí estão, poderiam ser minimizadas e até evitadas, se fossem resgatados os valores e os princípios espirituais e familiares.
A família, apesar de tantos sistemas manifestarem um desejo suspeito de destruí-la, constitui-se ainda a base principal para a formação sadia e segura dos jovens.
A preservação da família é a melhor alternativa para se resgatar os jovens desse vazio sem fim e tirar-lhes os pés da beira do abismo.
É da família, preenchida de Deus e fortalecida em seus fundamentos, a iniciativa de repetir sempre, incansavelmente:
“Meu filho, escute a disciplina de teu pai e não despreze o ensinamento de tua mãe, porque serão para você uma coroa formosa na cabeça e um colar no pescoço.
Meu filho, se os maus quiserem enganar você, não se deixe arrastar.
Meu filho, não ande com gente desse tipo, nem ponha os pés no caminho deles, porque os pés deles correm para a maldade, e eles apressam o caminho para o sangue”
Conselhos maravilhosos e atuais, mas que não são meus. Tratam-se de conselhos seculares registrados no Livro Bíblico dos Provérbios 1, 8-19, referência para quem desejar ler mais e aprender orientar com sabedoria e substância.
J. Rubens Alves
segunda-feira, 21 de março de 2011
DIETA: DÉCIMO TERCEIRO DIA (ÚLTIMO)
DÉCIMO TERCEIRO DIA (ÚLTIMO)
Café da Manhã:
Ingredientes: 1 xícara de café com 1 colher de açúcar e 1 torrada
Hoje é o último dia da Dieta. Esse 13º dia é idêntico com o 6º dia. A partir de amanhã a alimentação está liberada.
Posso garantir que essa Dieta é mesmo de reeducação alimentar e desintoxicante. Afirmo isso pela sensação de bem estar que estou sentindo, a leveza, a tranqüilidade diante de alimentos saborosos sem sentir qualquer ansiedade.
Parece até que esse café da manhã foi mais saboroso. A Dieta serviu, inclusive, para criar um sentido controlador de quantidade e qualidade de alimentos.
J. Rubens Alves
Almoço:
Ingredientes: 1 pedaço de frango com salada e uma cenoura raspada
O almoço, às 12h00. Como aconteceu no 6º dia, o almoço previsto é um pedaço de frango com salada e uma cenoura.
O frango foi assado somente ao caldo de laranja com pouco sal.
Assim, a salada não levou o tomate, porque este não combina com o sal, nessa Dieta.
A salada foi montada de alface americana, pepino, agrião, azeite e limão.
A cenoura foi ralada e abafada com cebola, pouco azeite e pitada de sal.
Tudo combinou muito bem e satisfez ao paladar e ao apetite.
Sim! É possível comer bem sem agredir ao organismo.
Em todos esses dias de Dieta não esqueci de agradecer a Deus por todos os alimentos. É uma forma positiva de cumprir a Dieta com alegria e tranqüilidade.
J. Rubens Alves
Jantar:
Ingredientes: 2 ovos cozidos duros e 1 cenoura raspada
A despedida da Dieta acontece com esse jantar que, em princípio, parece fraco e enfadonho. Na verdade, depois de 13 dias, considero até simpático a combinação de ovo cozido e uma cenoura crua ralada. Após esse jantar considero que estou plenamente satisfeito. Tomei cerca de 1 litro e meio de água até esse momento do jantar, às 18h30.
Amanhã vou conferir o peso e publicar o final.
Um detalhe adianto: essa Dieta é fantástica e confirma o resultado positivo das outras 3 vezes em que a fiz. Só fazendo a Dieta com rigorosa fidelidade, é que se alcança o resultado prometido. Quanto ao engordar, isso realmente não acontece, bastando viver com temperança, sem extravagância e, se possível, praticando caminhadas ou exercício físico durante a semana.
J. Rubens Alves
Café da Manhã:
Ingredientes: 1 xícara de café com 1 colher de açúcar e 1 torrada
Hoje é o último dia da Dieta. Esse 13º dia é idêntico com o 6º dia. A partir de amanhã a alimentação está liberada.
Posso garantir que essa Dieta é mesmo de reeducação alimentar e desintoxicante. Afirmo isso pela sensação de bem estar que estou sentindo, a leveza, a tranqüilidade diante de alimentos saborosos sem sentir qualquer ansiedade.
Parece até que esse café da manhã foi mais saboroso. A Dieta serviu, inclusive, para criar um sentido controlador de quantidade e qualidade de alimentos.
J. Rubens Alves
Almoço:
Ingredientes: 1 pedaço de frango com salada e uma cenoura raspada
O almoço, às 12h00. Como aconteceu no 6º dia, o almoço previsto é um pedaço de frango com salada e uma cenoura.
O frango foi assado somente ao caldo de laranja com pouco sal.
Assim, a salada não levou o tomate, porque este não combina com o sal, nessa Dieta.
A salada foi montada de alface americana, pepino, agrião, azeite e limão.
A cenoura foi ralada e abafada com cebola, pouco azeite e pitada de sal.
Tudo combinou muito bem e satisfez ao paladar e ao apetite.
Sim! É possível comer bem sem agredir ao organismo.
Em todos esses dias de Dieta não esqueci de agradecer a Deus por todos os alimentos. É uma forma positiva de cumprir a Dieta com alegria e tranqüilidade.
J. Rubens Alves
Jantar:
Ingredientes: 2 ovos cozidos duros e 1 cenoura raspada
A despedida da Dieta acontece com esse jantar que, em princípio, parece fraco e enfadonho. Na verdade, depois de 13 dias, considero até simpático a combinação de ovo cozido e uma cenoura crua ralada. Após esse jantar considero que estou plenamente satisfeito. Tomei cerca de 1 litro e meio de água até esse momento do jantar, às 18h30.
Amanhã vou conferir o peso e publicar o final.
Um detalhe adianto: essa Dieta é fantástica e confirma o resultado positivo das outras 3 vezes em que a fiz. Só fazendo a Dieta com rigorosa fidelidade, é que se alcança o resultado prometido. Quanto ao engordar, isso realmente não acontece, bastando viver com temperança, sem extravagância e, se possível, praticando caminhadas ou exercício físico durante a semana.
J. Rubens Alves
sexta-feira, 18 de março de 2011
DIETA: DÉCIMO DIA
DÉCIMO DIA (café da manhã/almoço/jantar)
Café da Manhã:
Ingredientes: 1 xícara de café preto com 1 colher de açúcar e 1 torrada
Hoje volta uma torrada para o café. O dia de hoje é exatamente igual ao terceiro.
Faltam somente 3 dias para terminar a Dieta e os resultados estão visíveis. Esses resultados são notados visivelmente pela perda de peso, pelo bem estar, pela limpeza da pele.
Em tudo vejo resultados positivos.
A pesagem final será no último dia. Esta é a quarta vez que eu fiz a Dieta desde que a recebi nos anos 80 e percebo resultados idênticos. Tenho certeza que o peso não voltará a subir nos próximos anos.
Ao trabalho, até o almoço!
J. Rubens Alves
Almoço:
Ingredientes: salsão cozido, 1 tomate, 2 ovos cozidos duros e 1 fruta fresca
Em todo o período da Dieta uma das coisas mais importantes foi a ingestão de água. No período da manhã sempre perto dos 300ml.
O salsão preferi crú, ao invés de cozido.
O salsão cozido, sem tempero, não fica agradável ao apetite.
A quantidade de salsão é o quanto baste à pessoa, cerca de 120 gramas. Ele é bem fibroso.
Escolhi uma pêra como sobremesa, porém ela é um tanto laxante.
Cada um deve escolher aquela que lhe faz bem.
J. Rubens Alves
Jantar:
Ingredientes: 200 gramas de presunto cozido e 1 iogurte natural
Hoje foi leve e fibroso.
O jantar foi tal como o ontem: presunto magro cozido (200 gramas) que se compra em supermercado seguindo as recomendações que postei ontem.
Como nos outros dias em que há presunto, uma parte degustei em pedacinhos acompanhados pelo Iogurte Natural. A outra parte, reservei em geladeira por cerca de 1 hora e meia.
Sempre digo para quem se propõe a fazer esta Dieta que vale a pena ver os resultados. Não são muitos dias, apenas 13, e passam bem rápido se cada um encarar positivamente esse sacrifício. Não é um sacrifício de fome, porque a Dieta é bem servida. O sacrifício maior está em abrir mão de hábitos enraizados e de vícios de temperos e comidas muito fortes.
Quem desejar dar um passo melhor tem que tomar uma atitude e se conscientizar de que é para o seu próprio bem.
J. Rubens Alves
Café da Manhã:
Ingredientes: 1 xícara de café preto com 1 colher de açúcar e 1 torrada
Hoje volta uma torrada para o café. O dia de hoje é exatamente igual ao terceiro.
Faltam somente 3 dias para terminar a Dieta e os resultados estão visíveis. Esses resultados são notados visivelmente pela perda de peso, pelo bem estar, pela limpeza da pele.
Em tudo vejo resultados positivos.
A pesagem final será no último dia. Esta é a quarta vez que eu fiz a Dieta desde que a recebi nos anos 80 e percebo resultados idênticos. Tenho certeza que o peso não voltará a subir nos próximos anos.
Ao trabalho, até o almoço!
J. Rubens Alves
Almoço:
Ingredientes: salsão cozido, 1 tomate, 2 ovos cozidos duros e 1 fruta fresca
Em todo o período da Dieta uma das coisas mais importantes foi a ingestão de água. No período da manhã sempre perto dos 300ml.
O salsão preferi crú, ao invés de cozido.
O salsão cozido, sem tempero, não fica agradável ao apetite.
A quantidade de salsão é o quanto baste à pessoa, cerca de 120 gramas. Ele é bem fibroso.
Escolhi uma pêra como sobremesa, porém ela é um tanto laxante.
Cada um deve escolher aquela que lhe faz bem.
J. Rubens Alves
Jantar:
Ingredientes: 200 gramas de presunto cozido e 1 iogurte natural
Hoje foi leve e fibroso.
O jantar foi tal como o ontem: presunto magro cozido (200 gramas) que se compra em supermercado seguindo as recomendações que postei ontem.
Como nos outros dias em que há presunto, uma parte degustei em pedacinhos acompanhados pelo Iogurte Natural. A outra parte, reservei em geladeira por cerca de 1 hora e meia.
Sempre digo para quem se propõe a fazer esta Dieta que vale a pena ver os resultados. Não são muitos dias, apenas 13, e passam bem rápido se cada um encarar positivamente esse sacrifício. Não é um sacrifício de fome, porque a Dieta é bem servida. O sacrifício maior está em abrir mão de hábitos enraizados e de vícios de temperos e comidas muito fortes.
Quem desejar dar um passo melhor tem que tomar uma atitude e se conscientizar de que é para o seu próprio bem.
J. Rubens Alves
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
CRIAR SEMPRE
Nada como a arte para enlevar os corações. A criatividade do ser Humano é excepcional. Refletindo: todas as criaturas dão continuidade à Criação, num efeito elíptico, rumo ao infinito. Nunca param de criar e recriar.
A criatividade do ser humano pode ser empregada para o bem ou para o mal.
É o livre arbítrio de cada um que determinará para onde e para o que será direcionado esse dom da criatividade.
Se para o lado ruim, como muitos fazem, então o resultado é sombrio trazendo tristeza, angústia e sofrimento para a natureza e para a humanidade.
Se a criatividade é utilizada para o bem, o efeito é de luz proporcionando alegria, paz e esperança porque reflete uma pequena porção de um paraíso.
Está nas mãos de cada um transformar os corações e modificar a partir de si, da família, ali mesmo, o lugar onde se mora e o meio em que se habita.
Todos são capacitados para isso e devem assim agir, procurando sentir através do olfato, da visão, do paladar, da audição, enfim com todo o seu ser, o significado divino presente em cada detalhe da beleza existente nessa ‘nave mãe’ Terra. Somente através dessa forma de sentir é que cada um poderá se tornar uma célula multiplicativa de alegria, entusiasmo e positivismo.
Será bom curtir um pouco de arte apresentada no Encerramento da Expo de Shangai! Belo conjunto cênico e musical. Bom proveito!
J. Rubens Alves
A criatividade do ser humano pode ser empregada para o bem ou para o mal.
É o livre arbítrio de cada um que determinará para onde e para o que será direcionado esse dom da criatividade.
Se para o lado ruim, como muitos fazem, então o resultado é sombrio trazendo tristeza, angústia e sofrimento para a natureza e para a humanidade.
Se a criatividade é utilizada para o bem, o efeito é de luz proporcionando alegria, paz e esperança porque reflete uma pequena porção de um paraíso.
Está nas mãos de cada um transformar os corações e modificar a partir de si, da família, ali mesmo, o lugar onde se mora e o meio em que se habita.
Todos são capacitados para isso e devem assim agir, procurando sentir através do olfato, da visão, do paladar, da audição, enfim com todo o seu ser, o significado divino presente em cada detalhe da beleza existente nessa ‘nave mãe’ Terra. Somente através dessa forma de sentir é que cada um poderá se tornar uma célula multiplicativa de alegria, entusiasmo e positivismo.
Será bom curtir um pouco de arte apresentada no Encerramento da Expo de Shangai! Belo conjunto cênico e musical. Bom proveito!
J. Rubens Alves
sábado, 19 de fevereiro de 2011
APRENDER A ENXERGAR
Afinal quem somos nós, o que buscamos e como nos inserimos nesta pródiga Terra da qual somos somente peregrinos?
Enviaram-me uma breve estória e, mesmo desconhecendo a autoria, ela nos levará a refletir sobre o buscar nossa identidade.
A estória completa o texto anterior:
“Certo dia, um chinês chamado Chang tomou uma resolução: iria dedicar sua vida para meditação. Decidiu ir para um mosteiro no alto de uma solitária montanha, com objetivo de encontrar o entendimento e a iluminação.
Viajou muitos dias e, ao chegar frente ao portão principal do mosteiro, encontrou aquele que seria o seu mestre. Chang foi recebido com muito amor pelos monges que há muitos anos viviam por lá. Eufórico, dizia a todos:
- Vim para buscar minha iluminação.
Passado algum tempo, o novato monge Chang começou a ficar descontente com sua situação, pois não conseguia encontrar o caminho da luz. Procurou seu mestre e disse-lhe:
- Amado mestre, ensinaste muitas coisas belas e importantes nesta minha caminhada, mas ainda não consegui alcançar a iluminação em minha vida. Quero desistir da vida de monge e voltar para a minha aldeia.
E o mestre respondeu:
- Tudo bem, Chang. Já que você está desistindo desta vida de meditação, quero lhe acompanhar na descida da montanha. Amanhã, às 4 horas da manhã, estarei esperando você no portão principal do mosteiro.
No horário marcado, Chang encontrou o seu mestre. Ao sair do mosteiro, o mestre perguntou a Chang:
- Querido filho, o que estás vendo neste momento?
Ele respondeu:
- Mestre, vejo o orvalho da madrugada, o céu estrelado e uma lua maravilhosa e sinto o cheiro da flores.
Continuaram, em silêncio, descendo a montanha. Passada uma hora de caminhada, o mestre pergunta:
- E nesta parte da montanha, o que está vendo?
Chang respondeu:
- Vejo os primeiros raios de sol, escuto o canto dos pássaros e sinto a doce brisa da manhã penetrando em todo o meu ser.
E assim continuavam a descer a grande montanha. Passadas algumas horas, o mestre voltou com a mesma pergunta, e Chang assim respondeu:
- Mestre, neste trecho da montanha sinto o calor do sol, o som do riacho, o orvalho evaporando e os animais silvestres em harmonia com toda a natureza.
Seguiram a caminhada. Chegaram ao pé da montanha ao meio-dia. E mais uma
vez, o mestre fez a mesma pergunta, e Chang respondeu:
- Mestre, agora vejo a bela montanha, as árvores da floresta, o riacho doce que circunda o vale, o camponês cuidando da plantação de arroz. Vejo também uma criança feliz brincando com seus amigos.
Então o mestre lhe falou:
- Agora você já poderá voltar para o mosteiro.
Espantado, Chang perguntou qual seria a razão da volta ao mosteiro.
Respondeu o mestre:
- Porque você já encontrou o entendimento e a Iluminação.
- Como assim?
- Muito simples. Em cada etapa da descida da montanha você percebeu a importância de cada detalhe da natureza, compreendendo os seus sons, seus odores, suas imagens, suas cores e sua vida. Assim é que devemos ver e interpretar esta longa caminhada. A isto tudo, nós chamamos de iluminação. A cada degrau da vida você deve ser capaz de ver e sentir a beleza que ela oferece”.
O Belo é a expressão mais natural do Ser Divino. Se entendermos isso, nossos sentimentos se tornarão nossos olhos que penetram a verdadeira essência. Só é preciso aprender a enxergar.
J. Rubens Alves
Enviaram-me uma breve estória e, mesmo desconhecendo a autoria, ela nos levará a refletir sobre o buscar nossa identidade.
A estória completa o texto anterior:
“Certo dia, um chinês chamado Chang tomou uma resolução: iria dedicar sua vida para meditação. Decidiu ir para um mosteiro no alto de uma solitária montanha, com objetivo de encontrar o entendimento e a iluminação.
Viajou muitos dias e, ao chegar frente ao portão principal do mosteiro, encontrou aquele que seria o seu mestre. Chang foi recebido com muito amor pelos monges que há muitos anos viviam por lá. Eufórico, dizia a todos:
- Vim para buscar minha iluminação.
Passado algum tempo, o novato monge Chang começou a ficar descontente com sua situação, pois não conseguia encontrar o caminho da luz. Procurou seu mestre e disse-lhe:
- Amado mestre, ensinaste muitas coisas belas e importantes nesta minha caminhada, mas ainda não consegui alcançar a iluminação em minha vida. Quero desistir da vida de monge e voltar para a minha aldeia.
E o mestre respondeu:
- Tudo bem, Chang. Já que você está desistindo desta vida de meditação, quero lhe acompanhar na descida da montanha. Amanhã, às 4 horas da manhã, estarei esperando você no portão principal do mosteiro.
No horário marcado, Chang encontrou o seu mestre. Ao sair do mosteiro, o mestre perguntou a Chang:
- Querido filho, o que estás vendo neste momento?
Ele respondeu:
- Mestre, vejo o orvalho da madrugada, o céu estrelado e uma lua maravilhosa e sinto o cheiro da flores.
Continuaram, em silêncio, descendo a montanha. Passada uma hora de caminhada, o mestre pergunta:
- E nesta parte da montanha, o que está vendo?
Chang respondeu:
- Vejo os primeiros raios de sol, escuto o canto dos pássaros e sinto a doce brisa da manhã penetrando em todo o meu ser.
E assim continuavam a descer a grande montanha. Passadas algumas horas, o mestre voltou com a mesma pergunta, e Chang assim respondeu:
- Mestre, neste trecho da montanha sinto o calor do sol, o som do riacho, o orvalho evaporando e os animais silvestres em harmonia com toda a natureza.
Seguiram a caminhada. Chegaram ao pé da montanha ao meio-dia. E mais uma
vez, o mestre fez a mesma pergunta, e Chang respondeu:
- Mestre, agora vejo a bela montanha, as árvores da floresta, o riacho doce que circunda o vale, o camponês cuidando da plantação de arroz. Vejo também uma criança feliz brincando com seus amigos.
Então o mestre lhe falou:
- Agora você já poderá voltar para o mosteiro.
Espantado, Chang perguntou qual seria a razão da volta ao mosteiro.
Respondeu o mestre:
- Porque você já encontrou o entendimento e a Iluminação.
- Como assim?
- Muito simples. Em cada etapa da descida da montanha você percebeu a importância de cada detalhe da natureza, compreendendo os seus sons, seus odores, suas imagens, suas cores e sua vida. Assim é que devemos ver e interpretar esta longa caminhada. A isto tudo, nós chamamos de iluminação. A cada degrau da vida você deve ser capaz de ver e sentir a beleza que ela oferece”.
O Belo é a expressão mais natural do Ser Divino. Se entendermos isso, nossos sentimentos se tornarão nossos olhos que penetram a verdadeira essência. Só é preciso aprender a enxergar.
J. Rubens Alves
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
REINVENTAR SEMPRE
Há quase um ano, uma decisão profissional levou minha filha a associar-se em produção de eventos e festas de casamentos. O trabalho, na verdade uma arte em realizar sonhos de pessoas, além da satisfação profissional, proporciona momentos emocionantes e marcantes.
Muitos clientes, em especial entre as noivas, ao expressarem seus gostos e sentimentos no momento de escolher detalhes de tão sonhada festa, acabam partilhando ideias que impressionam pela sutileza e criatividade.
Uma delas, segundo relato, encomendou convites confeccionados com papel incrustado com sementes de flores e plantas.
Em princípio a iniciativa causou certa admiração, porque esse tipo de papel é pouco conhecido. Realmente há pouco tempo divulgou-se que sua produção, ainda bem exclusiva, visa seu reaproveitamento em forma de semeadura.
Um convite de casamento, portanto, poderá se tornar um vaso de flores, após a festa.
O que mais chama a atenção, entretanto, foi a originalidade do pedido, porque a jovem noiva desejou que seu convite, ao invés de ser rasgado e guardado no fundo de uma gaveta, ganhasse um sopro novo de vida.
Essa narrativa deveria servir como ponto de reflexão. Precisamos nos renovar jogando fora coisas novas e velhas, nos tornando pessoas transformadas.
Alguns, todavia, não se transformam. Simplesmente descartam de suas vidas coisas materiais e, sem constrangimento algum, desprezam muitos valores espirituais, éticos e morais.
Sem quaisquer critérios ou indícios de amor para com as pessoas e à Natureza laçam a sucata de suas vidas sem compreender a extensão ‘poluidora’ de seus gestos.
Como seria bom se cada um desejasse cultivar um canteiro de flores reciclando sentimentos e o coração, tornando-os novas sementes para gestos e atitudes.
Tal como a narrativa, reinventar pensamentos e plantá-los também em terra fértil. Compreendendo isso haverá um novo sopro de vida na Natureza e na convivência humana!
J. Rubens Alves
Muitos clientes, em especial entre as noivas, ao expressarem seus gostos e sentimentos no momento de escolher detalhes de tão sonhada festa, acabam partilhando ideias que impressionam pela sutileza e criatividade.
Uma delas, segundo relato, encomendou convites confeccionados com papel incrustado com sementes de flores e plantas.
Em princípio a iniciativa causou certa admiração, porque esse tipo de papel é pouco conhecido. Realmente há pouco tempo divulgou-se que sua produção, ainda bem exclusiva, visa seu reaproveitamento em forma de semeadura.
Um convite de casamento, portanto, poderá se tornar um vaso de flores, após a festa.
O que mais chama a atenção, entretanto, foi a originalidade do pedido, porque a jovem noiva desejou que seu convite, ao invés de ser rasgado e guardado no fundo de uma gaveta, ganhasse um sopro novo de vida.
Essa narrativa deveria servir como ponto de reflexão. Precisamos nos renovar jogando fora coisas novas e velhas, nos tornando pessoas transformadas.
Alguns, todavia, não se transformam. Simplesmente descartam de suas vidas coisas materiais e, sem constrangimento algum, desprezam muitos valores espirituais, éticos e morais.
Sem quaisquer critérios ou indícios de amor para com as pessoas e à Natureza laçam a sucata de suas vidas sem compreender a extensão ‘poluidora’ de seus gestos.
Como seria bom se cada um desejasse cultivar um canteiro de flores reciclando sentimentos e o coração, tornando-os novas sementes para gestos e atitudes.
Tal como a narrativa, reinventar pensamentos e plantá-los também em terra fértil. Compreendendo isso haverá um novo sopro de vida na Natureza e na convivência humana!
J. Rubens Alves
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