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terça-feira, 9 de outubro de 2012

PROFUNDIDADE DAS CRISES


A maioria das crises, independentemente de onde e como surgem, nasce de divergências de pensamentos, de comportamentos, de valores e de interesses.
As crises são momentos e situações tensas. Difíceis de contornar e resolver provocam desgastes extremos nas partes envolvidas. Caem com raio sobre cabeças, grupos e nações.
Mesmo que seja meramente existencial, isto é, crise vivida por um indivíduo solitário, isolado com seus problemas íntimos, a crise provoca grandiosos prejuízos e estragos em quem as experimenta.
Os nefastos prejuízos são sempre maiores quando uma crise envolve grupos, comunidades, governos e países. Se não são controladas no início podem levar à degradação, ao caos e destruição integral os que nela forem envolvidos.
Nos tempos atuais, é possível perceber focos de divergências bem próximos de cada um potencializando crises mais profundas.
A profundidade das crises, sejam de qualquer origem, é diretamente proporcional à extensão das divergências e dos problemas que as provocaram.
Quando, porém, as crises são analisadas sob ótica crítica e cuidadosa, diminuem de dimensão porque, no fundo, se percebe que elas surgiram de situações insignificantes ou de critérios errôneos de análise!
O Grande Mestre, quando vivia a plenitude de sua vida pública, permeou entre crises criadas pelas novidades que apresentava ao mundo sobre o Reino de Deus e delas se livrava com sabedoria, para o espanto de todos que presenciavam sua performance.
Em muitas ocasiões, como aquela em que ensinava a “oferecer a outra face”, o Senhor queria sugerir uma flexibilidade na análise de situações adversas, isto é, mais do que tomar uma atitude subserviente queria dizer “analisar a situação de agressão sob outras luzes e formas” para que sejam antes entendidas e depois sanadas.
E Ele sempre está certo! Se cada um seguir este ensinamento vai perceber que a maioria dos problemas e crises tem um quilometro de extensão por um centímetro de profundidade!
O que pode destruir não é a extensão do ferimento, mas a sua profundidade!
J. Rubens Alves

terça-feira, 2 de agosto de 2011

SOMOS CAPAZES

É louvável a execução do Hino em várias ocasiões, em especial antes dos jogos dos campeonatos esportivos.
Nunca se viu antes, contudo, tanta vulgarização com nosso Hino Nacional, tantas vezes, com arranjos discutíveis, por conjuntos e solistas duvidosos em sua capacidade e compostura para tão grande honra.
Quando se ouve falar em abertura de Jogos Olímpicos e Copa do Mundo no Brasil, arrepia. Pelo que é exibido nessas ocasiões, só de imaginar, sente-se vergonha do que poderá ser idealizado.
Como vai ser? Ruboriza a face só em pensar. Haverá, sem dúvida, o abuso de brasilidades, de exibições avacalhadas, sem sentido e graça? Espaço para cantores de axé deixando-se de lado artistas e grupos excelentes e valorosos que o País ostenta no seu lado erudito?
Viu-se uma mostra no sorteio realizado para a Copa do Mundo, no último dia 30 quando, apesar da tecnologia empregada na iluminação e rica preparação do espaço, foi recheado de apresentações de gosto duvidoso para a ocasião. O resultado foi a monotonia que tomou conta do evento apresentado para representantes do mundo inteiro.
Ao contrário, servindo de exemplo, a cerimônia dos Jogos Mundiais Militares, no Engenhão, com abertura e encerramento maravilhosos, assistiu-se a uma interpretação emocionante do Hino Nacional com Wagner Tiso, Arthur Moreira Lima, João Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres, Amilton Godoy e Antonio Adolfo tocando juntos ao piano.
Que essa apresentação sirva de inspiração para aqueles que serão encarregados de preparar as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas e Copa do Mundo, porque serão os responsáveis de passar ao mundo um Brasil rico e mais culto, sem abusar de temas que foram e são ainda a sina do povo brasileiro.
Pode ser que assim, mostrando a nova e desconhecida faceta artística e cultural, os brasileiros não sejam mais considerados somente um país das bananas, de índios, de cobras, de balangandãs e outros folclores ricos, porém lúdicos.
Assistir a um momento cultural e enriquecedor como essa apresentação dos pianistas, por exemplo, impulsiona para um degrau acima das danças de famosos, das novelas cotidianas, do BBB e do vulgar com que a mídia brasileira alimenta o povo!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AS GAIVOTAS

É verão aqui no Brasil. A visão maravilhosa: a praia, o sol intenso, o mar. O céu, completamente azul, límpido estava manchado somente por dois pontos escuros: duas gaivotas (Frigate Birds, que só aparecem nessa época), cortavam a orla em baixa altitude.
Naquele momento, as duas aves, interrompendo o vôo linear, iniciaram um vôo circular, cadenciado, mantendo entre si uma distância calculada. Sem bater as asas, tranquilas, continuaram por cerca de cinco minutos naquele ritual, tal como uma dança.
Aos poucos, planando sempre em círculos foram, cada vez mais, ascendendo.
Alcançaram rapidamente uma altura aproximada, um pouco mais ou um pouco a menos, de mil metros, sem qualquer movimento de asas.
E lá no alto, desfazendo a formação circular voltaram ao vôo linear, mas sem bater as asas em disparo e em expressiva velocidade.
Lembrei-me, então, que os planadores (aviões sem motores) e os amantes do ‘paraglider’ (espécie de paraquedas com pequeno motor) se inspiraram na natureza das aves para voar.
Conseguem essas grandes altitudes e velocidades, se utilizando das correntes ascendentes de ar quente, e ganham altitudes altíssimas em pouco tempo.
Ar quente sobe. Ar frio desce!
As pessoas deviam, também, se inspirar dessa forma para ganhar alturas maiores. Utilizando-se das correntes quentes de amor, de estima e solidariedade, todos deveriam ascender o quanto mais para próximo das coisas do Alto.
Somente as correntes quentes do Amor conseguem fazer que cada um se erga do solo e, lá de cima, tenham uma visão mais abrangente de si, da vida, das pessoas, da natureza e do mundo. Corações gelados e frios não alçam vôo e não ganham altura. É impossível se aproximar de Deus que em essência é Amor!
J. Rubens Alves


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AÇÃO SEM GRAÇA

Ontem Ação de Graças, hoje ação sem graça. Tudo o que está aí espanta. Ainda mais porque não compreendemos a razão de tanta violência. Nunca se matou tanto por tão pouco! Perdeu-se a noção do valor absoluto da própria vida.
Os valores verdadeiros, todos eles, por descuido da família, da sociedade, dos meios de comunicação, das instituições foram relativizados a tal ponto, que fica difícil delinear a fronteira entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre o interesse coletivo e o individual.
Rio de Janeiro: a síntese dessa confusão. Bandidos e traficantes tentando prevalecer acima da Lei e acima das pessoas de bem.
Todos procuram buscar a paz, mas não a encontram, porque a buscam exatamente em meio a esses lugares que sofrem da ausência de Deus.
Esses distúrbios são clara expressão da falta de consciência sobre o valor da vida, da liberdade e desconhecimento total da expressão divina em cada rosto, em cada ser, em cada gesto.
Ninguém encontra a Paz porque a buscam onde ela não está.
Comove muito esse desconhecimento da alternativa de crescimento e da paz através da espiritualidade verdadeira!
J. Rubens Alves