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quinta-feira, 31 de março de 2011

FALHAS ESTRUTURAIS

Existem muitos relatos sobre a volumosa produção de drogas sintéticas e o aumento de criminalidade entre pessoas da mesma família: pais contra filhos e filhos contra pais.
Há uma íntima relação entre essas duas tristes realidades: vício e crime. Nas drogas reside o motivo principal de tanta violência no seio das famílias e do avanço da criminalidade sem limites.
Locais de diversões, encontros e baladas, aparentemente sadias, são transformadas em pontos de distribuição de drogas, em especial entre jovens.
O melancólico cenário composto pelos traficantes e pelos usuários nos conduz a refletir sob o aspecto simplesmente humano: o que leva um ser humano à insensatez de fabricar ou consumir drogas, sabendo que suas vidas e de outros estão sendo afetadas e irreversivelmente levadas à destruição?
Sempre aparecem alguns protagonistas arrependidos dessas verdadeiras histórias de horror revelando que a falta de sentido de vida os conduziu para esse caminho de destruição. A história é sempre a mesma: “Primeiro procurei sentido para minha vida no sexo, depois na bebida, nas drogas. Fui seduzido porque estava vazio”.
A resposta para entender aqueles que traficam e consomem drogas está em grande parte, no ‘vazio’ que existe em suas vidas.
Sem dúvida alguma, o maior buraco, aquele que devora o sentido de vida, brota pela falta de solidez da vida familiar. O vácuo produzido pela falta de Deus na família é, ainda, o principal motivo da perda dos referenciais.
A improvisação nos seus alicerces, na falta de Deus como material de liga e equilíbrio na sua estrutura, provoca um perigoso vazio na família.
A estrutura dos indivíduos de uma família vazia é idêntica à estrutura das colunas de um edifício que não receberam adequadamente concreto na hora da fundição: com o tempo as falhas vazias provocam trincas que fazem o edifício ruir.
Assim também, quando Deus não está presente no seio da família escasseia o diálogo, surge desunião, falta amor. Quando a família não preenche com Deus o seu centro, passa a sustentar-se por falsas verdades e por verdadeiras mentiras. Os componentes dessa família podem até ser um belo edifício, mas com falhas estruturais.
A responsabilidade nossa, minha, sua, de todos, é mostrar novas alternativas de preencher esse vazio. Mesmo que pareça uma missão impossível diante desse mar de pessoas atacadas por vícios de toda espécie, é preciso marcar presença nesse serviço de resgate.
J. Rubens Alves

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VIDAS SEM LUZ

Algumas manhãs prefiro caminhar até o local de trabalho. A trajetória inclui a travessia de uma praça arborizada, com bancos à beira de suas alamedas.
Num dia desses, ao redor de um dos bancos, podiam ser vistas marcas de cinzas e queima de algum produto.
Não estavam lá anteriormente. Eram semelhantes aos efeitos de queima de pólvora.
Notei que as marcas, contudo, foram aumentando e, em poucos dias, muitos outros bancos estavam marcados da mesma forma, pelas manchas de fuligem e cinzas.
Foi fácil deduzir que elas provinham de viciados em ‘crack’ porque, numa dessas manhãs, ali estavam cerca de cinco rapazes, claramente alterados pelo uso da droga.
Esses doentios jovens, empobrecidos também em seu espírito, já não se importam se os locais onde se expõem sejam áreas residenciais e com grande fluxo de pessoas.
A dependência química já lhes roubou a sensatez e a capacidade de raciocinar. É comovente, triste e ao mesmo tempo preocupante tal visão.
Carcomidos pela droga, já não vislumbram qualquer réstia de luz em suas vidas.
Para quem sonha, de alguma forma, socorrer e ajudar esses dependentes, qualquer iniciativa é uma missão quase impossível.
A esperança resiste nas instituições sérias que entre tantas dificuldades, tentam resgatar essas vidas de tamanho lodaçal.
Qual a nossa real posição para esse assunto vital?
J. Rubens Alves


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

IDÉIAS MALUCAS

Algumas vezes utilizei uma determinada pomada que meu oculista prescreveu para inflamação nas pálpebras. Nestes dias precisei da mesma pomada e fiquei surpreso ao ser informado que muitos medicamentos serão fornecidos somente com apresentação de receita médica. A medida, em breve, se estenderá para outros medicamentos considerados, até o momento, como inócuos.
A medida é até elogiável, porque inibe o uso indiscriminado de remédios. Juro, contudo, não consegui compreender muito bem a tal medida porque ali, defronte a farmácia, via uma padaria vendendo aberta e descaradamente bebidas alcoólicas, cigarros e outras porcarias.
Esta semana, entretanto, fiquei ainda mais indignado. O mesmo órgão que emitiu tais medidas de controle de medicamentos divulgou nos meios de comunicação, que pretende estudar e colocar em ampla discussão, a descriminalização das drogas. Isso mesmo, liberação não só da maconha, mas das drogas em geral.
É assustador encontrar tamanha divergência num mesmo Órgão Público, diante de assuntos tão preocupantes. Controla venda de medicamentos e não considera crimes a venda e o uso de drogas.
Esse Ministro de Estado, ao fazer essa declaração, ignorou simplesmente o mal que as drogas representam para os indivíduos, para as famílias dos viciados e para a sociedade.
Todos, inclusive este Ministro, deveriam conhecer melhor as estatísticas e o sério e árduo trabalho de entidades como ‘
AMOR EXIGENTE’. Para isso, bastará acessar o site http://www.amorexigente.org.br/. Quem sabe mudará de opinião.
Se um assunto dessa envergadura ganhar apoio entre a sociedade, será uma vergonha. Sem maiores comentários!
Vamos nos juntar e combater essa idéia maluca, de gente sem juízo...
J. Rubens Alves