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domingo, 21 de julho de 2013

O PESO DA FÉ


A falta de motivação está impregnando as pessoas  e influindo no seu viver.
O grau de motivação em baixa faz com que as pessoas caminhem pelas ruas de cabeça baixa, fazendo-as esquecer de olhar para o alto, para o céu.
Algumas práticas podem manter a motivação viva, desde que se tornem regras de vida, entre elas, a plena confiança em Deus e a fé em suas promessas. A fé é um dom que motiva e renova as esperanças no ser humano.

É preciso  abrir o coração e dialogar francamente com Pai, que tudo conhece, e dirigir-lhe os pedidos, sejam eles quais forem, com fé, confiança e esperança, na certeza o Pai atenderá cada um, em cada necessidade.
As dificuldades, especialmente as materiais, minam a motivação das pessoas e a sua autoestima e, por isso, muitos esquecem de se fortalecer através da fé.
Há algum tempo, fui convidado para promover motivação em um grupo de mães de família com grandes necessidades financeiras, consideradas excluídas mas, no decorrer da conversa, percebi que não conseguia estabelecer a comunicação ideal com aquelas sofridas mães. Nunca, antes, enfrentara um grupo tão apático. Por quase uma hora não arrancara um só sorriso daquelas faces enrugadas pelo sofrimento.
Resolvi, então, despertar a motivação daquelas pobres mulheres mostrando o que era possível conseguir a partir da prece sincera dirigida a Deus. Era preciso sensibilizá-las através da fé.
Contei-lhes a estória conhecida de uma pobre senhora que, igual a elas, trazia um visível ar de derrota em seu semblante. Sofrida, entrou no armazém, cujo dono era conhecido pelo seu jeito grosseiro. Pediu-lhe fiado alguns mantimentos, explicando que o marido estava muito doente sem poder trabalhar  para o sustento dos sete filhos pequenos.
O dono do armazém, grosseiramente, pediu que se retirasse do estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua família, ela implorou: "Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que o tiver...". A súplica, porém, não quebrou o gelo do coração do comerciante.
Um freguês, que acompanhava a conversa entre os dois, aproximou-se do dono do armazém e pediu-lhe que entregasse o necessário para aquela mulher, pois ele pagaria a conta de tudo o que ela levasse.
O comerciante, querendo livrar-se da mulher dando-lhe o mínimo de alimentos, pediu que ela fizesse uma lista dos mantimentos que precisava, e colocasse sobre a balança, e ele liberaria os mantimentos conforme o peso da lista.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Todos ficaram admirados quando o prato da balança desceu, rápida e pesadamente com o papel colocado pela humilde mulher.
Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar!" 

O freguês sorriu e o dono da mercearia começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança para fazer contrapeso. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras, mas uma oração que dizia: "Meu Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos".
O homem deu, no mais completo silêncio, as mercadorias para a pobre mulher que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta dizendo que valera cada centavo! O comerciante, só mais tarde pode reparar que a balança havia quebrado, compreendendo que Deus atende aos pedidos que lhe são feitos com fé.
Quando acabei de contar essa simples estória, percebi que havia voltado o sorriso e a esperança daquelas pobres mulheres se renovara, porque elas sentiram que só Deus, como Pai, sabe o quanto pesa fé de um filho angustiado.
J. Rubens Alves

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

IDÉIAS MALUCAS

Algumas vezes utilizei uma determinada pomada que meu oculista prescreveu para inflamação nas pálpebras. Nestes dias precisei da mesma pomada e fiquei surpreso ao ser informado que muitos medicamentos serão fornecidos somente com apresentação de receita médica. A medida, em breve, se estenderá para outros medicamentos considerados, até o momento, como inócuos.
A medida é até elogiável, porque inibe o uso indiscriminado de remédios. Juro, contudo, não consegui compreender muito bem a tal medida porque ali, defronte a farmácia, via uma padaria vendendo aberta e descaradamente bebidas alcoólicas, cigarros e outras porcarias.
Esta semana, entretanto, fiquei ainda mais indignado. O mesmo órgão que emitiu tais medidas de controle de medicamentos divulgou nos meios de comunicação, que pretende estudar e colocar em ampla discussão, a descriminalização das drogas. Isso mesmo, liberação não só da maconha, mas das drogas em geral.
É assustador encontrar tamanha divergência num mesmo Órgão Público, diante de assuntos tão preocupantes. Controla venda de medicamentos e não considera crimes a venda e o uso de drogas.
Esse Ministro de Estado, ao fazer essa declaração, ignorou simplesmente o mal que as drogas representam para os indivíduos, para as famílias dos viciados e para a sociedade.
Todos, inclusive este Ministro, deveriam conhecer melhor as estatísticas e o sério e árduo trabalho de entidades como ‘
AMOR EXIGENTE’. Para isso, bastará acessar o site http://www.amorexigente.org.br/. Quem sabe mudará de opinião.
Se um assunto dessa envergadura ganhar apoio entre a sociedade, será uma vergonha. Sem maiores comentários!
Vamos nos juntar e combater essa idéia maluca, de gente sem juízo...
J. Rubens Alves