A razão é sempre a mesma para todos: as preocupações diárias. Ora isso ora aquilo e lá se vai o tempo, perdido e corroído.
Um breve descuido basta para a impregnação do ser com energias negativas que, além de serem infrutíferas, destroem as bases da paz interior e o afasta de tudo o que é prazeroso.
Basta afrouxar a vigilância e as forças interiores ficam exauridas e o brilho da própria luz se esvanece.
Como alguém pode iluminar outras pessoas quando sua própria luz está enfraquecida?
Quando se percebe essa sobrecarga de preocupações, prudentemente é preciso dar uma freada em tudo, atividades e decisões, e refletir assim: O problema existe? É solucionável? Se é simples que seja resolvido, caso contrário siga-se adiante abandonando-o às forças do Universo, pois se não há solução prática, humanamente viável, de nada valerá uma só lágrima, ou uma lamentação.
Para nada adiantará ficar girando ao redor de qualquer situação.
E, para seguir adiante, para resolver ou não qualquer situação adversa, é preciso ser forte, caso contrário, ficar-se-á à beira do caminho.
Se faltam as forças para se vencer essas situações e contradições, coisas bem pequenas bastam para derrubar a pessoa em todo seu estado de ser.
As pequenas contrariedades, se forem somatizadas e não administradas de forma correta, serão suficientes para derrubar estruturalmente qualquer um que não estiver devidamente preparado. Assim, a caminhada se torna longa, sem brilho, sem entusiasmo e, por isso, vem a angústia e a vontade de desistir.
Como se evitar essas ciladas e se transpor de forma vitoriosa as peças pregadas pela vida temporal e evitar que a chama interior se apague?
Para reavivar e manter chama interior bem incandescente, coisas simples são suficientes. E, por isso mesmo é importante manter sempre ativa e viva a sensibilidade, pois através dela é que facilmente se alimentará o brilho dessa luz.
A sensibilidade é um dos dons maravilhosos que o Divino concedeu a todo os seres humanos, porque através dela é que se pode sentir as intuições que enlevam e mantém o ser consciente de sua tênue ligação com a Origem, com sua verdadeira Realidade que não é, certamente, a realidade temporal.
O ser humano mantém apenas uma esmaecida lembrança de sua verdadeira origem, não consegue lembrar-se bem de onde veio e para onde deve ir mas, bem lá no seu âmago sabe que há Algo bem maior que sinaliza constantemente.
Essas respostas, essas intuições que equilibram todo o ser só podem ser esclarecedoras na medida em que cada um manter sua sensibilidade aguçada e com as portas abertas para recebê-las de forma acolhedora.
Existem tantas coisas simples que fazem bem a cada um e aos outros, que também precisam de combustível novo para a chama interior, ou seja a chama da sensibilidade.
Essa chama de vida começa a diminuir quando se caminha pela existência sem perceber o Belo e o Bom que está a circundar todo ser humano, sem exceção, lembrando que o Belo e o Bom são a expressão mais evidente de Deus.
Cada um precisa buscar entendimento e conhecimento profundo de si mesmo para entender tudo que lhe diz respeito e, a partir de então, compreender seu entorno, o mundo, a realidade temporal, inclusive suas contrariedades e sinas, compreendendo que elas são fugazes e passageiras.
O conhecimento interior é que provocará as mudanças marcantes que tanto se almeja e poderão, real e plenamente, transformar o Ser com nuances e reflexos de perfeição, tal como a possui o Belo e o Bem.
Transformação que é essencial primeiramente para si mesmo, sem querer que o outro e o mundo mudem segundo a imposição de critérios individuais e que lhe são pertinentes. O máximo que se pode fazer diante dos outros é exortá-los e convidá-los, também, a reavivar a chama da sensibilidade, despertando-os para a verdadeira e valorosa riqueza.
Ter sensibilidade é sentir que parte de Deus se individualizou sob a identidade de cada um.
E, se cada um buscar dentro de si, encontrará o Céu. E com certeza, lá não há lugar para lágrimas e angústias.
Definitivamente, o Reino dos Céus, "que está tão próximo" é singelamente um estado de espírito. "Quem tem ouvidos, ouça!"
J. Rubens Alves
Um breve descuido basta para a impregnação do ser com energias negativas que, além de serem infrutíferas, destroem as bases da paz interior e o afasta de tudo o que é prazeroso.
Basta afrouxar a vigilância e as forças interiores ficam exauridas e o brilho da própria luz se esvanece.
Como alguém pode iluminar outras pessoas quando sua própria luz está enfraquecida?
Quando se percebe essa sobrecarga de preocupações, prudentemente é preciso dar uma freada em tudo, atividades e decisões, e refletir assim: O problema existe? É solucionável? Se é simples que seja resolvido, caso contrário siga-se adiante abandonando-o às forças do Universo, pois se não há solução prática, humanamente viável, de nada valerá uma só lágrima, ou uma lamentação.
Para nada adiantará ficar girando ao redor de qualquer situação.
E, para seguir adiante, para resolver ou não qualquer situação adversa, é preciso ser forte, caso contrário, ficar-se-á à beira do caminho.
Se faltam as forças para se vencer essas situações e contradições, coisas bem pequenas bastam para derrubar a pessoa em todo seu estado de ser.
As pequenas contrariedades, se forem somatizadas e não administradas de forma correta, serão suficientes para derrubar estruturalmente qualquer um que não estiver devidamente preparado. Assim, a caminhada se torna longa, sem brilho, sem entusiasmo e, por isso, vem a angústia e a vontade de desistir.
Como se evitar essas ciladas e se transpor de forma vitoriosa as peças pregadas pela vida temporal e evitar que a chama interior se apague?
Para reavivar e manter chama interior bem incandescente, coisas simples são suficientes. E, por isso mesmo é importante manter sempre ativa e viva a sensibilidade, pois através dela é que facilmente se alimentará o brilho dessa luz.
A sensibilidade é um dos dons maravilhosos que o Divino concedeu a todo os seres humanos, porque através dela é que se pode sentir as intuições que enlevam e mantém o ser consciente de sua tênue ligação com a Origem, com sua verdadeira Realidade que não é, certamente, a realidade temporal.
O ser humano mantém apenas uma esmaecida lembrança de sua verdadeira origem, não consegue lembrar-se bem de onde veio e para onde deve ir mas, bem lá no seu âmago sabe que há Algo bem maior que sinaliza constantemente.
Essas respostas, essas intuições que equilibram todo o ser só podem ser esclarecedoras na medida em que cada um manter sua sensibilidade aguçada e com as portas abertas para recebê-las de forma acolhedora.
Existem tantas coisas simples que fazem bem a cada um e aos outros, que também precisam de combustível novo para a chama interior, ou seja a chama da sensibilidade.
Essa chama de vida começa a diminuir quando se caminha pela existência sem perceber o Belo e o Bom que está a circundar todo ser humano, sem exceção, lembrando que o Belo e o Bom são a expressão mais evidente de Deus.
Cada um precisa buscar entendimento e conhecimento profundo de si mesmo para entender tudo que lhe diz respeito e, a partir de então, compreender seu entorno, o mundo, a realidade temporal, inclusive suas contrariedades e sinas, compreendendo que elas são fugazes e passageiras.
O conhecimento interior é que provocará as mudanças marcantes que tanto se almeja e poderão, real e plenamente, transformar o Ser com nuances e reflexos de perfeição, tal como a possui o Belo e o Bem.
Transformação que é essencial primeiramente para si mesmo, sem querer que o outro e o mundo mudem segundo a imposição de critérios individuais e que lhe são pertinentes. O máximo que se pode fazer diante dos outros é exortá-los e convidá-los, também, a reavivar a chama da sensibilidade, despertando-os para a verdadeira e valorosa riqueza.
Ter sensibilidade é sentir que parte de Deus se individualizou sob a identidade de cada um.
E, se cada um buscar dentro de si, encontrará o Céu. E com certeza, lá não há lugar para lágrimas e angústias.
Definitivamente, o Reino dos Céus, "que está tão próximo" é singelamente um estado de espírito. "Quem tem ouvidos, ouça!"
J. Rubens Alves