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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PRIVACIDADE

O que seria se o mundo inteiro soubesse de seus segredos? Melhor ainda: o que seria de você, se o mundo inteiro soubesse de seus segredos? Você mudaria a forma como você vive sua vida, conduz seus negócios ou age, quando ninguém está olhando?
Felizmente você sabe muito bem que, apesar de novas tecnologias e tendências, (acredite!) estão permitindo a invasão de sua vida, elas ainda conseguem penetrar seus pensamentos.
Ao menos por enquanto, você não precisa viver com sua vida íntima exposta ao olhar de outras pessoas.
Vale a pena, entretanto, imaginar e agir como se isto estivesse acontecendo. Quer saber o por quê?
Desde que era criança, o ser humano aprendeu que, ao ser observado, ele se impõe maior disciplina. Se tiver a certeza que ninguém vai saber de suas ações ele, pela sua natureza, estará mais propenso a pegar o atalho. Todavia, quando sabe que alguém está observando, é mais cuidadoso com o que faz. Isso é quase sempre bom.
Embora o mundo não esteja sempre lhe observando, o fato é que tudo o que você faz tem conseqüências, quer você esteja em público ou não.
Se o que você faz hoje não pode ser feito sob o olhar de outrem, talvez não seja bom fazê-lo.
“Nada há de obscuro que não venha a ser revelado”.
Perdeu-se ao longo dos tempos, o temor a Deus e às suas coisas. Mais do que a impunidade que impera no mundo, a relativização dos mandamentos de Deus foi o motivo principal pela permissividade que se alastrou entre os seres humanos.
Em nossas casas, pouco tempo se dedica para falar de Deus e instruir nossos pequenos sobre as diferenças dentre o bem e o mal.
As escolas, preocupadas em cumprir programas e metas, não encontram mais tempo para abordar assuntos como esses, de forma ecumênica e compreensiva, perdendo um pouco de sua característica de educadora do homem como ser total.
Nossa sociedade, preocupada com questões puramente materialistas se torna conivente e condescendente com atitudes que ferem mortalmente os princípios mais sagrados.
O resultado é este: atos de libertinagem, geralmente tramados às escondidas que culminam em detrimento do bem coletivo e em violência aos direitos comuns.
Viva como se o mundo estivesse observando você e desfrute as inúmeras recompensas que a disciplina e a integridade lhe trarão.
Se for difícil viver esse faz-de-conta de que você está sendo observado lembre-se, ao menos, de que com Deus é diferente e para valer! Com Deus não se brinca!
A paz adquirida através deste padrão não tem preço.
Comportamento íntegro significa viver de atitudes translúcidas, independentemente de sermos ou não observados ou controlados.
Melhor nível de privacidade e integridade de sua vida será atingido na medida em que você acreditar, de verdade, que Deus lhe conhece por inteiro, seja onde você estiver!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O CAMINHO

Mas “como o jovem poderá conservar puro o seu caminho?”.
A rede de prostituição, a cadeia vícios e a violência decorrente que aí estão, poderiam ser minimizadas e até evitadas, se fossem resgatados os valores e os princípios espirituais e familiares.
A família, apesar de tantos sistemas manifestarem um desejo suspeito de destruí-la, constitui-se ainda a base principal para a formação sadia e segura dos jovens.
A preservação da família é a melhor alternativa para se resgatar os jovens desse vazio sem fim e tirar-lhes os pés da beira do abismo.
É da família, preenchida de Deus e fortalecida em seus fundamentos, a iniciativa de repetir sempre, incansavelmente:
“Meu filho, escute a disciplina de teu pai e não despreze o ensinamento de tua mãe, porque serão para você uma coroa formosa na cabeça e um colar no pescoço.
Meu filho, se os maus quiserem enganar você, não se deixe arrastar.
Meu filho, não ande com gente desse tipo, nem ponha os pés no caminho deles, porque os pés deles correm para a maldade, e eles apressam o caminho para o sangue”
Conselhos maravilhosos e atuais, mas que não são meus. Tratam-se de conselhos seculares registrados no Livro Bíblico dos Provérbios 1, 8-19, referência para quem desejar ler mais e aprender orientar com sabedoria e substância.
J. Rubens Alves

sábado, 2 de abril de 2011

MENTIRAS

Cada vez mais as mentiras que passaram a fazer parte do casamento, da família, dos relacionamentos e do trabalho vêm afetando a formação dos jovens.
As mentiras tornaram-se tão verdadeiras e parecem tão saudáveis que acabaram transformando-se em referência para eles que passaram, por sua vez, a fazer simplesmente como os outros fazem: mentir!
Mentem primeiro para a própria família, e lançam-se para uma vida irreal, atraídos pelos apelos da prostituição, dos prazeres e das drogas. Passam a viver enganados e enganando a todo mundo, porque só foi isso que aprenderam a fazer com os outros, dentro da própria família.
Os apelos para a vida de prazeres e os convites para a perdição são tão fortes, que se torna atitude natural para o jovem vazio de Deus, enganar a si próprio e aos outros.
As coisas erradas passam a preencher a vida vazia e sem sentido, como se fossem boas. Até o dinheiro, produto do trabalho passa a ser utilizado naquilo que não pode satisfazer. (cf. Is 55,2)
Quando são questionados sobre “por que agem assim?”, eles respondem espantados: “Como assim? Todo mundo faz isso! É normal!”.
Essas respostas sempre vêm confirmar que, para muitos jovens transgredidos, o ponto de referência não tem sido mais a família que deveria lhes impor os limites e mostrar-lhes o sentido da liberdade individual. O ponto de referência passou a ser a generalidade do mundo, com sua permissividade cada vez maior. A relativização de valores religiosos, éticos e morais tiram por completo o verdadeiro sentido de viver.
A perspectiva é sempre ruim quando, ainda no seio da família, não se incute a firmeza e o temor a Deus, o respeito e honra aos pais na formação dos jovens.
J. Rubens Alves

quinta-feira, 31 de março de 2011

FALHAS ESTRUTURAIS

Existem muitos relatos sobre a volumosa produção de drogas sintéticas e o aumento de criminalidade entre pessoas da mesma família: pais contra filhos e filhos contra pais.
Há uma íntima relação entre essas duas tristes realidades: vício e crime. Nas drogas reside o motivo principal de tanta violência no seio das famílias e do avanço da criminalidade sem limites.
Locais de diversões, encontros e baladas, aparentemente sadias, são transformadas em pontos de distribuição de drogas, em especial entre jovens.
O melancólico cenário composto pelos traficantes e pelos usuários nos conduz a refletir sob o aspecto simplesmente humano: o que leva um ser humano à insensatez de fabricar ou consumir drogas, sabendo que suas vidas e de outros estão sendo afetadas e irreversivelmente levadas à destruição?
Sempre aparecem alguns protagonistas arrependidos dessas verdadeiras histórias de horror revelando que a falta de sentido de vida os conduziu para esse caminho de destruição. A história é sempre a mesma: “Primeiro procurei sentido para minha vida no sexo, depois na bebida, nas drogas. Fui seduzido porque estava vazio”.
A resposta para entender aqueles que traficam e consomem drogas está em grande parte, no ‘vazio’ que existe em suas vidas.
Sem dúvida alguma, o maior buraco, aquele que devora o sentido de vida, brota pela falta de solidez da vida familiar. O vácuo produzido pela falta de Deus na família é, ainda, o principal motivo da perda dos referenciais.
A improvisação nos seus alicerces, na falta de Deus como material de liga e equilíbrio na sua estrutura, provoca um perigoso vazio na família.
A estrutura dos indivíduos de uma família vazia é idêntica à estrutura das colunas de um edifício que não receberam adequadamente concreto na hora da fundição: com o tempo as falhas vazias provocam trincas que fazem o edifício ruir.
Assim também, quando Deus não está presente no seio da família escasseia o diálogo, surge desunião, falta amor. Quando a família não preenche com Deus o seu centro, passa a sustentar-se por falsas verdades e por verdadeiras mentiras. Os componentes dessa família podem até ser um belo edifício, mas com falhas estruturais.
A responsabilidade nossa, minha, sua, de todos, é mostrar novas alternativas de preencher esse vazio. Mesmo que pareça uma missão impossível diante desse mar de pessoas atacadas por vícios de toda espécie, é preciso marcar presença nesse serviço de resgate.
J. Rubens Alves

terça-feira, 29 de março de 2011

CANTO DA SEREIA

Muitas são as artimanhas que o mundo consumista utiliza para seduzir cada vez um número maior de adeptos.
Os apelos, antes acanhados e velados, são agora idealizados com propostas agressivas e maliciosas, com claro intuito de varar as estruturas blindadas dos valores seculares mais expressivos.
Através da mídia, imprensa, cinema, televisão ou internet, percebe-se nitidamente o trabalho de mentores ocupados em embalar o indivíduo numa onda de paganismo que afoga o temor a Deus, abala fundamentos da moral e minimiza a inteligência do ser humano.
Essa investida de convencimento torna-se mais perigosa quando é feita de modo simulado e cínico, dando a entender, que se trata de algo inofensivo e despretensioso, escondendo o lado econômico, em verdade, primeiro e único interesse dessas corporações bilionárias.
Despejo de propagandas e apelos publicitários de teor polêmico, que servem apenas para obtenção de lucros, em detrimento do ser humano, da cultura e da natureza.
Aqueles que ainda possuem consciência destes riscos devem se posicionar em relação ao assunto de maneira crítica e com postura inteligente dizer não aos apelos de mau gosto, veiculados nos principais canais de mídia, em especial na Tv e Internet.
Comprometer-se com a verdade e assumir compromisso de esclarecer, dentro dessa mesma verdade, todos aqueles que são vulneráveis aos maviosos cantos de sereia.
A mídia sabe produzir materiais maravilhosos, mas que aprisionam o ser no mundo irrealizável de ilusões.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 28 de março de 2011

HERANÇA DISPONÍVEL


Na verdade, todos nós sentimos que há algo muito maior entre nossa vida e o que verdadeiramente a inteligência é incapaz de alcançar.
Existe além de nós Algo Superior, sobre o qual ainda não conseguimos ter um nítido entendimento, mas em alguns instantes, apenas experimentamos certo gosto de plenitude, de intenso amor, de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar.
Conseguimos viver tudo isso quando fixamos nosso ser num nível espiritual mais elevado.
Fazemos parte de um plano grandioso, muito maior do que essa fase de nossa existência. Fomos escolhidos antes de nosso nascimento para sermos o que somos e vivermos onde estamos. Fomos contemplados com uma herança, um cheque em branco, do qual anida não tomamos posse, porque não alcançamos o entendimento desse mistério da relação entre o humano e o Divino.
É importante sentir nosso envolvimento em todo esse processo divinal.
Vamos tomar consciência dessa herança disponível. Partilhar depois, nossa experiência individual com aqueles que cruzarem nossos caminhos.
Todo dia, recebemos o presente de amanhecer com vida para usufruir a riqueza da criação e buscar, mais lá no alto, aquilo que tanto desejamos!
J. Rubens Alves

quinta-feira, 24 de março de 2011

DIZER NÃO

O amor sem medida, para acontecer em plenitude exige sempre duas partes, abertas e dispostas a praticá-lo. O amor é ato recíproco.
Assim mesmo ele possui um referencial de medida. Jesus mesmo ensinou: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Esse ‘como a ti mesmo’ faz uma grade diferença na questão do amar.
Quem pratica o amor deve, deste modo, ter cuidado para não se anular ao dar seu amor porque estaria destruindo a própria fonte de amor e a própria referência de medida.
Vale dar a própria vida, mas não anular a própria vida. O mesmo Jesus, apesar de pressões não anulou sua vida, senão ela não teria o sentido que desejou. Ele manteve sua personalidade, sua firmeza na verdade, na justiça e no amor.
Ao final, acabou por dá-la amorosamente, mas com o regaste do preço que ela valia: a humanidade.
Cada um é a própria medida do amor. Da mesma forma que cada um se ama, amará também o outro. Quem, porém, pratica o amor só para ser solidário, realizar gostos, livrar-se de pressões e satisfazer caprichos, acaba não sendo autêntico e verdadeiro e, pior ainda, se anula.
Anular-se diante de gostos que parecem necessidades é perder a capacidade de amar!
Amar é saber, também, distinguir estes detalhes sutis e, se for preciso, saber dizer não sem machucar!
J Rubens Alves