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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PRIVILÉGIO ESQUECIDO


“Fique só com o lado bom da vida...”, “Nada mais simples, adesivo contraceptivo...”, “Contraceptivo de emergência previne gravidez com 100% de eficácia”, “Preocupe-se com contracepção somente uma vez no mês...”, “Contracepção injetável trimestral...”, “Evite a gravidez sem efeitos colaterais”...
Estas são apenas reproduções de frases e apelos de marketing sobre produtos de contracepção que ilustram panfletos distribuídos, aleatoriamente, em alguns consultórios médicos.
Colocados, ou até mesmo jogados sobre mesas e divãs, sem o menor escrúpulo e cuidado, ficam à disposição de qualquer paciente que passa a ter acesso às “maravilhas” de como evitar filhos.
Deixando de lado qualquer discussão sobre aspectos da medicina sobre esses produtos, seus eventuais benefícios ou a necessidade de tratamento através deles sem querer, da mesma forma, enveredar por argumentações éticas ou religiosas sobre o assunto, simplesmente é bom tomar o fato como ponto de reflexão.
Qual é a intenção daqueles que promovem este tipo de divulgação, ignorando outros efeitos que pode causar. Quais reações daqueles que se vêem diante deste farto material de propaganda contraceptiva?
Ultimamente certas correntes querem impor uma nova ordem de pensamento e de princípios. Como ainda os bons costumes sobrevivem e a família ainda resiste aos novos climas, os grupos interessados lançam mão da mais ávida tática de propaganda.
Como quem não quer nada, dóceis e solícitos, difundem idéias contrárias à vida, ao bom senso, a ética, à dignidade através de seus apelos de comodidade, liberdade.
Procuram passar a idéia de que, para a mulher moderna, o normal é a extinção do seu maior dom: o de conceber para vida. Tudo sem efeitos colaterais!
Os efeitos colaterais pela quebra de princípios, pela indiferença à vida e relativização da natureza dos atos, obviamente, só aparecerão muitos anos à frente.
Com grande dificuldade, muitas organizações sérias procuram difundir em todo o mundo, outros meios de controle de natalidade, defendendo o direito à vida, rejeitando veementemente o aborto conscientizando, de maneira honesta e a partir de uma visão ética, sobre esses assuntos.
Com grande facilidade, em sentido contrário, usando todo o poder financeiro e de dissuasão, grupos poderosos não pensam além de seus interesses, difundindo, como bem entendem, os caminhos mais fáceis para a contracepção.
Esse tipo de investida pode levar ao falso pensamento de que não é mais um privilégio ser mãe, neste mundo tão prático e cheio de soluções para tudo, inclusive para anular o desejo mais sublime que repousa no coração de cada mulher: o de ser mãe!
J. Rubens Alves

domingo, 3 de julho de 2011

APENAS UMA LINHA


Apesar do grandioso esforço, como é difícil manter o nível alto de motivação, tão necessária para a modificação profunda do ser humano.
Sem motivação verdadeira, a vida se torna um tédio, porque nada é bom e aprazível. Se existir comprometimento profundo do ser humano somente com as coisas temporais que ofuscam a sua sensibilidade espiritual, com certeza faltar-lhe-á a luz.
Existem, é verdade, muitas tentativas de imprimir-se motivação à existência com doses de misticismo e religiosidade, às vezes procuradas em lugares errados.
Essas tentativas, assim, ficam restringidas aos atos mais corriqueiros de expressão de fé porque confunde-se espiritualidade com religião.
Devido a essa tênue linha que separa a religião da espiritualidade, o ser humano fica ainda mais confuso.
Basta olhar ao redor para se perceber, cada vez mais, a distância entre o ser e a sua verdadeira Fonte de vida e santidade.
Isto se deve às limitações humanas em compreender uma coisa e outra, em suplantar a sua condição dimensional de matéria e a dependência física de crer somente naquilo que pode ver e tocar. Limitações da própria natureza do ser.
A vida na matéria não é ruim, todavia, tolhe o homem na essência enquanto parte inseparável do plano Divino.
A sensação de desconforto é maior porque, não podendo ignorar essa atração pelo transcendente, o homem percebe toda sua dificuldade em ascender para mais perto de Deus como simples humano, não podendo ser plenamente completo.
Por isso, muitos nunca estão satisfeitos consigo mesmo, com seu jeito de ser, com sua vida, com seu peso, com sua aparência, com seu trabalho e com suas qualidades, sejam quais forem.
Para ser feliz é preciso aprender a superar essa linha tênue que separa cada ser humano de tudo o que seja Divino.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ENTRE CÉU E INFERNO


Quantos avanços extraordinários em campos tão diversificados, especialmente na ciência médica que, associada às outras áreas, trouxe métodos e medicamentos novos conseguindo debelar a dor, curar e prevenir doenças, prolongando a expectativa de vida e retardando o relógio do envelhecimento do ser humano.
Tudo muito lindo e auspicioso. Verdadeiro céu.
Nunca se sentiu, entretanto, uma sensação tão aflorada de que todos estão condenados a um trabalho tão inútil e sem esperança. Essa sensação nasce na evidência das dificuldades enfrentadas, do aumento da fome e da miséria provocadas pelos mesmos avanços que trouxeram tanto bem. Panorama desanimador. Verdadeiro inferno.
Se o homem criou tantas novas alternativas ao longo destes milênios, por que se distanciou cada vez mais da felicidade? Por que poucos têm muito e muitos tão pouco? Quem possui pouco consegue viver? Quem possui muito consegue desfrutar?
Por que agora, com a criação de tantos mecanismos tão perfeitos para manter a vida mais saudável, com bem estar, prazer e longevidade, grande parte da humanidade ficou tão exposta a desigualdades que levam à miséria, à fome, a conflitos e à morte tão prematura?
A resposta para esses questionamentos esteja, talvez, na incapacidade do homem em utilizar seu senso crítico tão enfraquecido pela insensibilidade ou, por não mais possuir a capacidade de indignar-se diante da miséria e da injustiça.
Muitos, talvez, incluídos aí nós mesmos, perderam a capacidade de serem ternos e solidarizarem-se, porque se encantaram com os acenos do mundo e seus valores novos, centrados fundamentalmente no racionalismo e no consumismo. Valores que contaminam quase todos com o delírio da posse total, criando uma falsa consciência do poder e da riqueza.
Ou, ainda, porque essa consciência aprisione cada um dentro da individualidade, deixando o ser humano extremamente solitário, mesmo percebendo quantos estão em sua volta esperando um olhar ou um gesto de solidariedade.
Para que o estoque de todas novas conquistas seja benfeitor e produza o bem, é preciso acontecer antes uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos porque, ao que parece, até agora a humanidade, nos resultados concretos, demonstrou ser mais fácil inventar o progresso do que administrá-lo.
É da administração sadia, transparente e honesta, fundamentada na ética, na justiça, que estes sistemas implementarão, através de reeducação continuada, a modificação de cultura.
É bom lembrar que evangelizar, antes de tudo, é promover a mudança de cultura e de mentalidades.
Sem essa primordial mudança, o homem continuará a conviver entre o inferno e o paraíso, sem condições de jamais alcançá-lo. Mesmo em condições de aumentar sua longevidade, o ser humano continuará a envelhecer dentro de seus limites e de suas mazelas. A esperança permanece por dias melhores!
J. Rubens Alves

quarta-feira, 15 de junho de 2011

VASOS DE BARRO


Tales de Mileto foi um filósofo, no período antes de Cristo, considerado um dos sete sábios da Grécia.
Certa vez, quando perguntado sobre vários assuntos filosóficos, deu nove respostas sábias para cada uma delas. Sobre o que considerava como a maior dificuldade da vida, ele respondeu com simplicidade: “Conhecer-se a si mesmo”.
Se até mesmo um sábio admite dificuldades em lidar consigo, o que será do ser humano comum, mais propenso para o seu lado animal do que para o espiritual!
Diante de qualquer contrariedade esquece tudo de bom que aprendeu, o seu lado majestoso de ser espiritualizado e pratica suas ações com um toque de instinto. Daí as palavras profundas do Mestre: “O espírito é forte, mas a carne é fraca”.
O mais valioso conhecimento vem do e pelo Espírito.
O progresso na vida espiritual acontece no tempo certo para cada um e de diferentes formas. Através de sinais, de maneira suave ou brusca, de acordo com os próprios acontecimentos da vida real. E se esse sinal for devidamente compreendido se transforma para cada ser humano, em prêmio intransferível de ascensão ao nível mais elevado de espiritualidade.
Quando ocorre essa transformação, passa-se a valorizar o amor e o conhecimento, deixando-se para um segundo plano, outras preocupações e quinquilharias da vida temporal. É eliminada, dentre outros elementos prejudiciais, a agressividade diante dos próprios medos que se faz respingar em tudo e em todos.
Assume-se o controle pelo rumo da vida utilizando-se, verdadeiramente, do livre arbítrio. A vida retoma seu valor absoluto. A alegria consistirá em se fazer tudo por amor transformando cada dia numa etapa pela busca incansável e insaciável da Espiritualidade maior.
Descobre-se um mistério cósmico. Descobre-se que o ser humano é um vaso de barro que carrega um tesouro em si: o próprio Deus.
J. Rubens Alves

domingo, 5 de junho de 2011

SINFONIA A DOIS

Não existe união ou parceria sem harmonia, compasso, criatividade e ritmo. Tal como numa orquestra, tantos são os instrumentos, cada qual com suas características, mas afinados e no conjunto são capazes de arrebatar com sua musicalidade perfeita. É preciso sempre um arranjo diferente para reinventar uma composição.
Casamento também é assim: marido e mulher formam uma orquestra na qual cada um, apesar de tão diferentes e de suas individualidades, deve aprender a ser afinado. Se já houver filhos, estes também devem entrar no conjunto harmonico dessa orquestra.
Conheço muitos casais, entre eles jovens casais que, pouco tempo depois de fazerem juras eternas diante de Deus e dos homens, já estão frios no relacionamento, cansados de viver juntos e envelhecidos nos sonhos do amor.
Quantos motivos levam a esse desgaste na união conjugal! Casais que vivem adiando muitas coisas para mais tarde, em troca de conseguir um acumulo maior de bens e condição de vida melhor são os mais afetados com essas crises. Tudo o que há de mais sublime entre o casal fica para depois. Não sobra mais tempo do estar juntos, do fazer carícias, do dialogar, do consumar o amor. Não há mais tempo e espaço para filhos e família. Tudo adiado em nome do crescimento patrimonial.
A mentalidade é trabalhar muito, acumular o máximo. Esse esforço desregrado causa cansaço físico e desgaste mental. Esse fado agiganta diferenças, promove distanciamento e causa separação.
Há casais que, ignorando a imprevisibilidade do amanhã, já não saem para passear, para fazer um programa diferente como um almoço, um cinema ou um jantar.
São das variações de tons, notas e contratempos que nascem as grandes sinfonias. Essas pequenas variações do dia a dia sustentam o casamento. São elas que fortalecem as raízes do casamento, o caule da família garantindo, por sua vez, folhas, flores e frutos belos e saudáveis.
É preciso reavivar sempre a chama do amor. Casamento precisa ser reinventado, a dois, todos os dias.
Casamento com novas notas, melodias e arranjos tornar-se-ão grandes sinfonias.
Antes que eu esqueça, é bom lembrar: casamento precisa de Deus no seu centro, porque uma ótima orquestra sempre depende de um excelente Maestro. Mesmo que Ele não seja visível!
J. Rubens Alves

sexta-feira, 27 de maio de 2011

FELICIDADE SIM


Por acaso sabemos o que é a felicidade? Onde ela pode ser encontrada? Em grande parte, depende somente de nós a resolução de ser feliz ou infeliz?
Abrão Lincoln dizia que as pessoas seriam felizes, desde que resolvessem sê-lo. É verdade! Ser feliz, também depende de uma decisão, de uma atitude.
Se começamos a dizer que tudo vai bem, que a vida é boa, e escolhermos o caminho de ser feliz, de fato, a felicidade, que é um estado de vida, virá sobre nós, ou melhor, emergirá de nosso ínterior.
A criança, em si, é uma lição de vida no que diz respeito à felicidade. Se perguntarmos a uma criança se é feliz, mesmo se que esteja passando por privações, ela responderá que sim. E se indagarmos por que mesmo assim é feliz? Ela nos responderá: ‘porque gosto do papai, porque gosto da mamãe, porque gosto dos meus amiguinhos ou porque gosto de meu irmãozinho ou, por que jogo bola no campinho...’. Porque, enfim, a felicidade está nas pequenas coisas.
Na realidade, quem complica e deixa a vida infeliz é o adulto, que vive estressado e preso aos compromissos que lhe impõem os sistemas escravizantes. Deseja realizar coisas maiores do que sua capacidade. Não percebe que suas pretensões são muita areia para seu caminhão!
Certo livro diz “É um engano, também pensar que o conforto traz a felicidade. Felicidade é corresponder a todos os planos de Deus para conosco. E esses planos incluem várias pequenas coisas e tarefas que devemos realizar com amor. Felicidade é ter a sensação de que caminhamos com Deus e para aonde Ele quer. É realizar aquilo que temos capacidade de realizar. É estar em dia com a vida e sentir a sensação de dever cumprido. É enfim, a paz interior!”.
A paz e a felicidade brotam de ‘uma serenidade da mente, uma tranqüilidade de espírito, uma simplicidade de coração, vínculo de amor, união e caridade’, dizia Santo Agostinho.
Hoje se associa felicidade aos ídolos jovens e milionários que despontam no futebol, música, Web e outros campos. Serão estes, verdadeiramente felizes?
A felicidade que tanto se busca e se deseja não será encontrada, com certeza, nos alaridos de festas e das comilanças, no meio da fama, ou do dinheiro. Muitos possuem tudo isso e não são felizes, porque ninguém encontra a felicidade se for procurá-la. Ela já habita dentro de cada um. Depende unicamente de nós dizer sim a ela e senti-la plenamente.
‘Aquele que tem o coração alegre está sempre em festa’ (Provérbios 15,15).
J. Rubens Alves

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ESSES MISTÉRIOS


Sabemos que as palavras têm poder fantástico. Elas podem influir, positiva ou negativamente, conforme forem proferidas, na vida e no meio de quem as pronuncia.
Da mesma maneira, interferem na condução e na superação de problemas corriqueiros da vida, na medida em que as pessoas acreditarem verdadeiramente nesse poder das suas palavras.
Parece até redundante tocar nesse assunto, com tantos textos e revelações a respeito, mas aqueles que vivenciaram isso têm que partilhar.
Muitas pessoas que triunfaram em situações difíceis, simplesmente recusando-se dar lugar a pensamentos e palavras negativas declarando, em alta voz, sua fé na força divina. Declarando que acreditam, por essa força, no poder que existe dentro delas.
A tarefa mais difícil do ser humano é demonstrar a fé incondicional em Deus.
Isso quer dizer que, apesar das leis naturais estarem, muitas vezes, contra tudo o que esperamos e desejamos de determinadas ações e algumas ocasiões indicarem que não é possível determinada coisa ou acontecimento, nunca devemos perder a fé no poder sobrenatural de Deus.
As leis sobrenaturais se sobrepõem a qualquer lei natural, portanto, aqueles que crerem receberão exatamente aquilo que acreditam que de bom irão receber. Isso não significa, em hipótese alguma, cruzar os braços em atitude comodista.
Encontramos pessoas que consideram a realização de muitas coisas em suas vidas, especialmente no âmbito material, como pura coincidência ou casualidade.
Com Deus não há coincidências! Na verdade, a coincidência é o trabalho manual de Deus que coopera para nossa felicidade.
Essas coisas, agora não as podemos compreender muito claramente, exatamente porque isso tudo é um mistério. Um dia, as conheceremos claramente. Tal como o açúcar, que ao se derreter na água não pode ser mais visto, acontece com essa realidade invisível. Cabe a cada um aceitar e administrar esse e outros mistérios.
J Rubens Alves

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A VIDA É ASSIM

A experiência de Deus é individual. Exceto aqueles que insistem em se proclamarem ateus, muitos vivenciam a presença de Deus em suas vidas de muitas formas.
Para se viver a experiência maravilhosa de Deus é preciso vontade de se mover e agir na dimensão Divina onde o Mal não pode perseguir, nem destruir.
A experiência de Deus se torna impossível quando se vive envolvido somente nas coisas do mundo que, ao seu modo, está querendo modificar os corações e os sentimentos.
Ao se falar de mundo materialista destacam-se os sistemas organizados interessados em oferecer ensinamentos estranhos, pensamentos e filosofias sem traços de amor e paixão que são expressões do próprio Deus.
Para quem é atento e possui o mínimo de senso analítico fica fácil compreender que, tudo que o cerca nos dias de hoje, não passa de gestos, palavras e atitudes glaciais.
Nessas circunstâncias gélidas nenhuma faísca, nem mesmo a de Deus, gera combustão.
O mundo por si mesmo não oferece nem produz a chama do amor porque não é capaz de transcender a dimensão humana.
A vida é assim. Permeada generosamente de experiências na dimensão humana. A vida não pode, contudo, ser desperdiçada com meia dúzia, ou pouco mais, de experiências emocionais.
Quem se propõe a viver a sua própria experiência de Deus, se abrindo para sua dimensão divina, descobrirá que os verdadeiros planos de Deus vão muito além da vontade e do interesse humanos.
Começará a sentir uma nova força e uma nova alegria, capazes de incendiar o seu e outros corações.
É tempo de despertar e de deixar-se consumir pela experiência de Deus. Nunca mais se dirá que a vida é assim, conformando-se com a limitação humana, porque ela será outra.
J. Rubens Alves

domingo, 15 de maio de 2011

VONTADE DO PAI

Acabara de redigir o texto ‘Sonhos Singelos’ para celebrar o Dia das Mães, isto há uma semana.
Resolvi, então, para comemorar esse dia tão especial, almoçar com minha esposa e filha.
Ao voltar, surpresa: recebera uma visita inesperada e bastante desagradável em minha casa. Alguém invadiu meu território, meu espaço sagrado ao qual tantas vezes me referi neste nosso Blog.
Entre tantos objetos e bens levados estava meu Laptop com todo o material a ser publicado e os originais dos trabalhos já lançados: palestras, textos e variados artigos e os originais dos livros.
Havia uma cópia? Sim, havia uma cópia de tudo em um driver externo que, naquele domingo, deixei plugado ao laptop enquanto saí para o almoço em família.
Aí está, caros seguidores do Blog, o motivo de uma semana de silêncio, período em que estou tentando restabelecer a ordem no trabalho e na vida cotidiana.
Apesar da perda de tantos objetos, muitos com significado sentimental profundo, mais uma vez essa outra ação de delinqüente pode ser um acontecimento que gera e traduz, para nossa limitada compreensão, muitos ensinamentos.
Em primeiro lugar, confirma aquilo que é uma tônica em meus textos: perdeu-se, em especial nos últimos anos, referencial da ética, moral e dos verdadeiros valores. Fere-se o próximo, a vida, a propriedade. Ultrapassam-se todos os limites do direito e da liberdade que são sagrados, assim como é sagrado o espaço da família, do lar, da moradia. Esqueceu-se o temor a Deus e o respeito pela justiça que de alguma forma será estabelecida.
Em segundo lugar, um fato como esse nos indica que não somos proprietários de nada, nem daquilo que produzimos por nosso intelecto.
Hoje criamos, temos e possuímos e num piscar de olhos nos vemos privados de parte ou de tudo aquilo que pensávamos possuir no material, no sentimental.
Um grande mistério que em nossa condição humana, torna-se difícil de compreender, bastando apenas aceitar.
Na verdade, tudo pertence a Deus e à sua vontade. E a vontade e os pensamentos de Deus não são, nem de longe, semelhantes aos nossos.
Basta encontrar mais, mais uma vez, diante de acontecimentos tão desagradáveis como ser roubado, um significado Divino, que certamente vai aflorar.
O que nos resta é tomar as providências cabíveis para esses casos, inclusive cercar-nos de cuidados e aparatos que nos deixarão um pouco mais seguros e reféns de nosso próprio meio.
Enquanto isso, por aí continuarão soltos e em liberdade aqueles que não guardam em si o mínimo de sentimento humano e amor cristão!
Estou de volta ao Blog, contando com você para acompanhá-lo e divulgá-lo entre seus amigos e redes da Web.
Tudo conforme a vontade de Deus! Somos apenas administradores desses Seus mistérios.
J. Rubens Alves

domingo, 8 de maio de 2011

SONHOS SINGELOS


A comemoração do Dia das Mães perdeu parte de sua pureza.
A mentalidade consumista fez dele um dia obrigatório de se reconhecer, através de presentes materiais, o amor maternal.
Mãe que se doa aos filhos, em verdadeiro ato de servir, não deseja ser paga por esse gesto de amor.
Ela deseja, na verdade, que os filhos lhe abram o coração arrancando-lhe sorrisos ou lágrimas de felicidade.
Almeja que seu conselho materno não seja esquecido ou desprezado, porque é como jóia rara, como uma coroa na cabeça e um colar no pescoço.
Ora para que os filhos não andem com pessoas do mal, nem ponham os pés no caminho delas, correndo cegamente para a maldade e a infelicidade.
No seu dia especial, a mãe quer os filhos ao lado oferecendo-lhe amor e gratidão.
Mais do que presentes e rosas toda mãe sonha ganhar de seus filhos, flores colhidas nos canteiros de suas vidas que, divinamente, ela mesma gerou.
Que tal cada um realizar esses sonhos tão singelos de sua mãe?
Neste dia das Mães, todas sejam agraciadas belas bençãos de Deus sobre suas vidas de amor e dedicação. Verdadeiras e silenciosas heroínas.
J. Rubens Alves