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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

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sexta-feira, 7 de abril de 2023

VERDADEIRA PAZ

O mundo material é fantástico. É maravilhoso tudo o que ele oferece. É uma fábrica de desejos. E quanto mais desejos, maior a possibilidade do ser humano se tornar infeliz e angustiado.
A infelicidade e angústia nascem a partir da incapacidade de se ter tudo aquilo que o mundo materialista oferece.
Quanto mais apegado e desejoso, mais o ser humano se torna infeliz, irritado e até violento. Alguns partem para a criminalidade, pois desejam conseguir imediatamente, num piscar de olhos, tal como acontecem em filmes e novelas, tudo o que se consegue ao longo de uma vida, pelo trabalho. É mais simples para esses, tirar do outro com violência, arma e atentando contra a vida.
E assim, quanto mais se debate para ter, o ser humano mais afunda em suas falsas ilusões. Esquece de avaliar a realidade e que nada mais é do que um ponto no Universo.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e aquilo que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar. Paz que o mundo não pode oferecer.
Não é preciso, entretanto, fazer chantagem com Deus quando não se consegue aquilo que  se deseja mesmo para encontrar paz e segurança.
Estar só, em recolhimento, de vez em quando, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois assim se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Assim, fica mais fácil controlar os desejos puramente materiais. E aí bingo: diminuem-se os desejos anulam-se, em contrapartida, muitas angústias e sofrimentos que só existem pelo excesso de desejos não realizados. 
É só refletir: o sofrimento advém de desejo não realizado. Através da aceitação de situações de privação, aprende-se a ser mais feliz! Sempre há um fundo onde apoiar os pés! Então, é possível viver a verdadeira paz! 
J. R.  Rubens 

sexta-feira, 11 de maio de 2018

COMO CRIANÇAS

Há algum tempo, num entardecer de  dia como tantos outros na varanda de nossa casa, admirava aquele garotinho de dois ou três anos, em intensa alegria, 'dirigindo' seu carrinho de plástico, pra lá e pra cá.
Fiquei imaginando como é interessante a vida!
No período da infância o ser feliz e o sonhar são de graça. Não é preciso pagar preço algum por eles, porque são sonhos despretensiosos que não visam resultados. Sonha-se sem custo e sem riscos. Isso gera realização e grande felicidade. Aí não existem desejos, simplesmente se vive o que o momento oferece.
Depois, na adolescência, já não conseguimos ser simplesmente felizes com o sonhar. Os sonhos passam a ser desejos. E desejos nem sempre são propícios e quase sempre escondem um custo. Se não for um preço financeiro, há um custo sentimental agregado a eles. Sonhar passa a depender de outros fatores, de outras pessoas que não interferiam, outrora, em nossa busca. Não nos contentamos mais em sonhar e ser felizes, independentemente desse sonho se materializar ou não. A cultura usual imprime em nossa mente: para se alcançar a felicidade é preciso possuir.
Quando adultos, então sob a ação do sentimento do possuir e do ter, esgotamos nossas energias trabalhando como loucos para realizar os ‘sonhos’. Cremos que são sonhos, todavia, são simplesmente desejos que, por si, não trazem a felicidade que buscamos. Quanto mais desejos, mais sofrimento.
Na velhice, então, nos revestimos da sabedoria e da pureza para olhar a vida. Trocamos a angustiante ideia do ter para simplesmente ser, como se voltássemos um pouco a ser crianças. Olhamos para trás e percebemos que não era preciso tanto sofrimento para ser feliz. Bastaria a continuidade do sonhar singelo e da pureza de espírito. O peso dos anos, de fato, anula os desejos pequenos, porque o maior deles é o viver. Sem desejos eliminam-se a angústia e grande parte do sofrimento.
Tornamo-nos livres para voltar a sonhar, como crianças.
Como são verdadeiras as palavras: ‘Se não vos tornardes crianças não entrareis no Reino dos Céus’.
De verdade, voltemos a ser crianças agora, antes de envelhecermos na matéria de nosso corpo, eliminando um processo desnecessário para alcançar o reino da felicidade!
J R Rubens 


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

RECEITA DE NATAL

Nestes tempos natalinos a sensibilidade fica mais apurada e as canções natalinas possuem força para tocar profundamente o coração.
Nestes tempos, como outros em que celebramos momentos de vida, não podemos programar dietas, senão elas significarão tortura, ao invés de prazer.
Este é um momento especial demais para recusar um convite para ceia. Ninguém é de ferro. O que engorda são abuso e falta de temperança.
As pessoas se tornam capazes de reabrir o coração para acolher e partilhar um pouco do amor infinito que habita na essência do seu ser.
Esse amor se expressa de várias maneiras, até mesmo através de uma simples receita preparada, com carinho, para a Ceia de Natal.
Hoje também quero partilhar, de maneira muito especial, uma Receita de Arroz Natalino que vem sendo preparada todos os anos em minha família.
Para você que deseja preparar um prato diferente neste Natal, vale a pena experimentar. Isso também é motivar!  FELIZ E SANTO NATAL E FELIZ 2018!!!
J. R. Rubens


RECEITA DE ARROZ NATALINO:
4 a 5 xícaras de arroz
100g de mossarella picada
250g de presunto picado
2 cebolas picadas
2 pimentões vermelhos picados
250g de uvas passas sem caroço
200g de azeitonas verdes picadas
2 colheres de farinha de rosca
2colheres de farinha de mandioca
2 ovos cozidos amassados
4 colheres de margarina
1e1/2 colher de Katechup
6 bananas prata fritas em fatias finas
Modo de preparo:
Prepare o arroz normalmente.
Numa panela, derreta a margarina, frite a cebola, o pimentão. Coloque o restante dos ingredientes e refogue. Junte a farinha de rosca, a farinha de mandioca e por último as bananas fritas em cubinhos. Obtendo essa farofa maravilhosa, acrescente e misture o arroz aos poucos até que fique proporcionalmente um pouco a mais do que a farofa.
Uma receita farta, completa e que serve toda a família!!!!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

FALANDO DE AMOR

É sempre bom falar em amor, a força motriz da vida, lembrando que, para mantê-lo vivo e ardente, em qualquer de seus aspectos, é preciso saber alimentá-lo!
Muitos encontram dificuldade de lidar com esse assunto. Marido e mulher, casais namorados, amigos em relação com semelhante.

O que chama mais atenção, entretanto, e a relação hostil crescente entre pais e filhos.
Há um tempo, certa mãe abriu-me o coração e chorou!
Quantos queixumes de mães e pais sobre as relações com seus filhos. Sofrem calados, com choro engasgado e silencioso, porque seus, filhos criados com amor, já não os compreendem e, tampouco, conseguem retribuir em sua velhice, parte desse amor recebido.
Alguns filhos, depois de ‘desmamados’, pé na estrada e fazendo fortuna se sentem donos do pedaço, os últimos biscoitos do pacote e destratam seus pais, com palavras duras e atitudes, machucando-lhes a alma. Ferem-lhes o brio, taxando-os de incompetentes e acabados. Ignoram suas colunas arcadas e seus cajados. Não os deixam mais sonhar, como se o direito a sonhar só a eles pertencesse.
Filhos que, através de quinquilharias, cestas básicas e ajuda financeira agem como se bastasse isso para substituir o amor e o carinho que só são capazes de brotar de dentro, através de calor de palavras, gestos e do ficar juntos.
Como é difícil compreender a importância de dizer em tempo: ‘EU TE AMO!’ e dar aos pais o espaço que eles merecem.
Nada na vida será mais importante do que Deus, os pais e a família. Tanto Deus, quanto os pais e a família, querem um tempo para si, porque eles não podem e nem devem esperar!
Para viver o amor e pedir perdão o tempo sempre é curto.
A imprevisibilidade do amanhã vale como alerta sobre o deixar para depois o exercício do amor. Por mais razões que se possam ter na vida, deve-se dedicar um tempo para concretizar o amor verdadeiro, incondicional, e acima de tudo divino, através de gestos, palavras e atitudes concretas.

O primeiro passo é o entendimento mútuo, essencial para a prática do amor, tal como o Mestre já indagava para aquele povo rude e frio de coração de seu tempo. Ele perguntava: "Podem caminhar juntos dois que não se entendem entre si?" Não recebia respostas, pois aqueles não entendiam nada sobre Amor. 
Amor sem ação se torna frágil e, sem entendimento, difícil de florescer, pois o amor é divino, porque Deus é, em essência, o AMOR.
J.R. Rubens

falando de amor

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SEMPRE POR PERTO

O dia dos pais está se aproximando e traz sempre a oportunidade para reflexões profundas sobre os relacionamentos familiares.
Quantas pessoas cruzam o caminho todos os dias esperando receber um olhar, um sorriso ou uma palavra que lhes cure feridas abertas.
Não é raro ouvir alguém, também, relatar algum acontecimento com os pais que marcou sua vida ou algum sofrimento que dilacera o coração, em especial da separação.
Quantas vezes se ouve a tão conhecida queixa "Que saudade de minha mãe", "Que saudade de meu pai"
Essas frases traduzem o sentimento que todos trazem em seu coração em relação aos pais que não mais estão próximos por algum motivo.  
Separação que dói mais  nas pessoas é aquela que lhes priva daqueles que lhe deram vida porque, em todas as ocasiões, um pouco mais ou pouco menos, a figura dos pais esteve presente, ora defendendo, ora incentivando e dando aquela força nas dificuldades da adolescência e juventude de cada um.
Chega um dia que todos se desligam, de certa forma, da proteção de seus pais, mas levarão consigo tudo que receberam deles, em especial, as grande lições e demonstrações de coragem no enfrentamento das situações adversas de suas vidas.
Muitos já não tem mais seus pais presentes porque partiram, inexoravelmente, desta vida, ou porque estão ausentes em vida vegetativa, pelas doenças do 'longo adeus', ou porque simplesmente resolveram sumir do mapa fugindo, talvez, da realidade assombrosa de uma existência não bem aceita e assumida.
A ausência que traz mais saudade, contudo, é a partida definitiva dos pais para outra dimensão, pois, em definitivo, os esconde em meio aos seus mistérios impenetráveis à limitada compreensão dos seres viventes na linha do tempo e espaço.
Independentemente da forma como essas pessoas se viram privadas de seus pais, nunca devem sentir tristeza por essa ausência, mas apenas agradável e serena saudade. 
Todos aqueles mais fortes, agraciados com a compreensão mais ampla dessas situações mais marcantes, devem estar sempre preparados para acolher, ouvir e aliviar os sentimentos dos semelhantes que sofrem pela separação de seus pais.
Ensinar-lhes a compreender que com tristeza afloram lágrimas que não lhes confortam e, tampouco, lhes devolvem com vida seus entes queridos. 
Motivá-los, todavia, a cultivarem a saudade no lugar da tristeza. Com a saudade afloram juntos outros sentimentos, valores e ensinamentos que sempre serão alternativa positiva ao longo da vida de cada um, que trarão consigo uma agradável sensação de proximidade com aqueles que tanto amaram, quando em vida.
Sobra ainda a oportunidade, para todos aqueles filhos que ainda têm ao lado a companhia dos pais, de reconhecer tudo o que eles são capazes de fazer em seu favor e benefício e cada filho, generosamente, sempre fazer tudo que seja preciso aos seus pais, não dando, em momento algum, jamais, lugar para remorsos e arrependimentos futuros!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A MEDIDA DO AMAR

Como seria bom e salutar se, nestes tempos de tanta instabilidade no plano mundial, Algo ou Alguém conseguisse unir os corações em torno de um único desejo: amar mais.
O caminho seria, talvez, a capacidade de cada um em fixar os seus ideais onde se encontram as verdadeiras alegrias que são, por si mesmas, frutos provenientes do Amor.
É possível amar mais? Qual é a 'capacidade volumétrica' do amar?
Uma maneira muito singela em responder essa questão é simplesmente relembrar que cada um é a sua própria medida do amor: "Amarás ao próximo como a ti mesmo"!
Esta verdade revelada há mais de dois mil anos por Jesus de Nazaré é penetrante como uma faca e fecunda as pessoas até hoje, ensinando de maneira direta e sem rodeios que, da mesma forma e medida com que cada um se ama (plenamente em corpo e espírito), será esta a sua mesma capacidade de amar o outro. 
O amor externado só para cumprir obrigações solidárias, realizar gostos pessoais, livrar-se de pressões ou satisfazer caprichos, acaba não sendo autêntico, nem verdadeiro e, por cima, anula a beleza e espontaneidade do amor verdadeiro, porque a sua manifestação se torna obsequiosa e aduladora,  maculada por interesses e condições.
Então, olhando dessa forma, essa medida de amor poderá ser comparada ao Universo que é infinito ou limitada ao tamanho de uma casca de noz, ou até menos!
O verdadeiro amor, quando incondicional e desinteressado, transborda em seus limites e se torna infinito, tanto para quem o doa, quanto para quem o recebe.
Quando qualquer ação individual, tanto de quem dá quanto de quem quem recebe o ato de amor, faz o Ser anular-se diante de gostos que parecem necessidades, significa que se perdeu a verdadeira capacidade de amar!
Amar é saber distinguir estes detalhes sutis e, se for preciso, saber até dizer um 'não' sem machucar!
Da mesma forma, quem recebe um ato de amor, não pode se considerar capaz de medir a forma ou extensão com que ele está sendo expressado.
O volume recebido de amor será medido com a mesma medida de amor que o receptor cultiva e usa dentro de si e por si mesmo.
Tais cuidados devem ter tanto aquele que pratica e emana o amor, quanto aquele que recebe e acolhe o gesto de amor.

Somente o egoísmo anula o ato de amar, pois o transforma em instrumento de domínio, escravizando aquele que se doa ou aquele que recebe os frutos do amor.
É dessa maneira que cada um compreenderá que, quem se doa com sinceridade, está se entregando em seu limite e, portanto, dele não exigirá mais nada.
Simplesmente aceitará e receberá, com gratidão, aquilo que recebeu do outro. Se exigir mais, estará anulando, de forma egoísta, aquele que o amou.
Parece um exercício difícil, mas a reflexão sobre a medida de amar e de ser amado, pode ser o início de mudanças radicais na postura e modo de cada um viver um novo processo de amorização da própria vida e da vida dos que estão mais próximos.
J. Rubens Alves





sexta-feira, 15 de março de 2013

ATÉ ONDE?

Como quase todos fazem, peguei um dos carrinhos disponíveis no pátio do supermercado.
Já no interior da loja, por um descuido, quando buscava algo em uma das prateleiras, um garoto de aproximadamente oito anos apanhou meu carrinho, ainda vazio, e saiu correndo para entregá-lo aos pais, logo adiante.
Inconformado com a traquinagem, chamei o garoto e pedi que me devolvesse o carrinho e o orientei para que fosse apanhar outro vazio, na entrada da loja.
Não vou descrever em detalhes, a cena bizarra do pai, totalmente descontrolado me ofendendo e gritando impropérios pela repreensão que dirigi, de maneira carinhosa, ao garoto.
Não retruquei ao pai do garoto preferindo, como resposta, o silêncio e abrindo mão do carrinho.
Fiquei, todavia, refletindo o que aquele garoto assimilou daquela cena: se a atitude belicosa do seu pai ou a minha reprimenda carinhosa e educativa.
Certamente algo ele gravou em sua mente e isso influenciará, daqui a alguns anos, seu comportamento e suas reações.
Já não bastasse o abandono por parte de pais que, por força do trabalho árduo, deixam seus filhos sob efeito de celulares, vídeo games e programas de TV, é comum encontrar outra infinidade de pais não possuem o mínimo de sensibilidade para perceber que educar consiste, antes de tudo, em dar bons exemplos de convivência, de ações fraternas, de atos de amor com a família e respeito com os próximos que os rodeiam. Educa-se, enfim, para a vida!
Até onde errei ou acertei interferindo na atitude do garoto, só o tempo saberá.
Desejo, de coração, que aquele garoto tenha guardado a melhor parte daquele momento!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 30 de abril de 2012

ESPIRITUALIDADE MAIOR


Quando o ser humano atravessa o portal da sua natureza, descobrindo a sua maravilhosa e verdadeira essência acorda, então, para a enorme potencialidade que existe dentro de si e transcende. Passa valorizar o amor e o conhecimento, deixando para um segundo plano, outras preocupações da vida temporal. 
Elimina, entre outros elementos prejudiciais, o medo de certas situações, em especial da morte. Assume outra consciência.
Começa a sentir a sensação de que todo o Universo é interligado por uma mesma origem e que ele faz parte dessa grandeza. Percebe que apesar de sua pequenez faz parte de um todo Maior! 
Assume o controle pelo rumo de sua vida e de sua história utilizando-se legitimamente do livre arbítrio. 
Sobe em seu conceito os valores pela vida, pelo mundo. Entende que viver, consiste em fazer tudo por amor e que todo dia é uma etapa pela busca incansável e insaciável da Espiritualidade maior. Descobre um Mistério Cósmico por trás de toda a existência, inclusive a sua e que, através deste enigma, é que se revela o Divino. 
Vislumbrar que existe a Essência Maior do que ‘seu eu’, unifica, ampara e nutre sua vida. 
Enfim acaba libertando-se e conseguindo cura para sua sensação de abandono, de separação e isolamento. 
Quando consegue sentir essa Essência, quando encontra Deus, cada ser humano terá reconstituído a verdadeira identidade agregando-a à sua alma. 
J. Rubens Alves

domingo, 25 de março de 2012

AMOR E SOFRIMENTO

É impossível encontrar alguém livre de sofrimento. Quando uma pessoa não se queixa de alguma dor física, com certeza, esse alguém é portador de alguma amargura interior cuja dor, muitas vezes, é mais aguda que a do mal físico. O difícil é encarar de frente o sofrimento, seja qual for.
Independentemente do grau diferenciado de espiritualidade que cada um possui, a interpretação humana se sobrepõe na análise destas situações. Quando se tenta compreender o ‘por quê’ de alguns estados doentios da existência, logo se abate a desequilíbrio. Aniquilar-se, sem aceitação para o sofrimento, é o mesmo que flagelar duplamente a vida ou o ambiente ao redor, em ato de desesperança e falta de fé.
A limitação natural do ser humano o faz esvair-se diante do mal que o aflige. A maioria vive, de certo modo, em constante e inevitável questionamento: “Por que o sofrimento?”.
Esta é uma pergunta que cala a quem procura respondê-la buscando as prováveis causas ou uma razão para encarar a amargura.
Essa indagação constante sobre o sofrimento não só acompanha cada ser humano, mas a própria questão sobre o ‘por quê?’ do sofrimento acaba por tornar-se o próprio conteúdo dele. Deixando mais claro ainda: o questionamento contínuo de alguém sobre o ‘por quê?’ do mal que o aflige, passa a ser propriamente o seu sofrimento.
A aflição do ser humano predomina através do mal, da ganância, da traição, das doenças, da fome, das guerras, do desrespeito à Natureza. Toda esta miséria humana, todavia, tem sua causa principal, na ausência de um detalhe: o verdadeiro Amor.
A ausência de Amor é, na verdade, a principal causa da maioria dos males. Resume-se numa equação simples: Quanto menos amor, maior o sofrimento. Isto é uma constatação simples de se fazer.
Somente entenderá essa relação entre sofrimento e amor, aquele que não mais perguntar-se sobre o ‘por quê?’ do mal que o aflige, mas aberto em sua consciência, perguntar-se sinceramente ‘para que estou vivendo esse sofrimento?’.
A partir daí será capaz de compreender que na carência de amor pode estar a razão de seus males percebendo, ainda, que lhe falta algo mais grandioso e transcendente. Algo Maior que independe do poder que acumula, da fortuna que possui, da fama que goza.
E, apesar de relutância, acabará ficando clara a necessidade do abandonar tudo, a sorte e a própria existência, nas mãos de Deus, num gesto grandioso de fé. Através Dele virá o sentido para cada amargura. Com certeza, Ele pode libertar e curar, simplesmente porque Ele é Amor, tal como se auto definiu. Só Ele é nosso referencial de amor.
Aqueles que colocam Amor em seu cardápio diário vivem mais alegres, desprendidos, de bem com a vida e, por cima, vivem saudáveis por mais tempo.
J. Rubens Alves

domingo, 14 de agosto de 2011

ALGO ALÉM

Vale refletir. Qual o motivo de tantas pessoas tão frustradas, mesmo possuindo muito, tendo poder, o mundo e a fama aos pés? A distância entre o ser humano e o plano Espiritual frustra.
Ao que não supera estas limitações de entendimento espiritual, sobram sentimentos pequenos de impotência, de infelicidade, de tristeza, de solidão. A fragilidade do ser humano atrasa sua posse como herdeiro da condição de filho de Deus.
Na verdade, há algo muito maior entre a vida e o que verdadeiramente o íntimo do ser tende a alcançar. Algo muito Superior, sobre o qual ainda o ser humano não consegue ter uma idéia muito clara, mas que em alguns instantes, vagos relances lhe proporcionam sensação de plenitude e de intenso amor. Algo Superior, fonte de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar.
Estar só, em recolhimento, torna possível o vivenciar de todas estas sensações, pois se consegue ascender a um plano espiritual mais elevado.
Através de união em um grupo, de outra forma, é possível fortalecer a capacidade de sua energia espiritual, em especial quando se é iniciante no caminho da espiritualidade. O simples fato de permanecer em estado de união e oração, pode trazer certeza da presença Divina em nosso meio, porque onde dois ou mais estiverem reunidos, o Senhor estará no meio deles.
Todos fazem parte de um plano grandioso, muito maior do que a existência individual, em si e por si. Os inscritos no Livro da Vida são escolhidos antes do próprio nascimento para a condição de eleitos e herdeiros. Herdeiros de um Reino de amor, justiça e paz, disponibilizado para todos. Neste Reino não há espaço para medos, tristezas e dores e frustrações.
Para o ser humano manter alto grau de motivação e alegria pela existência, o melhor será fixar como objetivo final, a conquista deste Reino.
O erro humano é recusar a posse dessa herança. É satisfazer-se com ilusões que o mundo oferece. Promessas passageiras que conduzem à desilusão, tristeza e depressão. Perder-se na vida por tão pouco...
J. Rubens Alves

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PRIVILÉGIO ESQUECIDO


“Fique só com o lado bom da vida...”, “Nada mais simples, adesivo contraceptivo...”, “Contraceptivo de emergência previne gravidez com 100% de eficácia”, “Preocupe-se com contracepção somente uma vez no mês...”, “Contracepção injetável trimestral...”, “Evite a gravidez sem efeitos colaterais”...
Estas são apenas reproduções de frases e apelos de marketing sobre produtos de contracepção que ilustram panfletos distribuídos, aleatoriamente, em alguns consultórios médicos.
Colocados, ou até mesmo jogados sobre mesas e divãs, sem o menor escrúpulo e cuidado, ficam à disposição de qualquer paciente que passa a ter acesso às “maravilhas” de como evitar filhos.
Deixando de lado qualquer discussão sobre aspectos da medicina sobre esses produtos, seus eventuais benefícios ou a necessidade de tratamento através deles sem querer, da mesma forma, enveredar por argumentações éticas ou religiosas sobre o assunto, simplesmente é bom tomar o fato como ponto de reflexão.
Qual é a intenção daqueles que promovem este tipo de divulgação, ignorando outros efeitos que pode causar. Quais reações daqueles que se vêem diante deste farto material de propaganda contraceptiva?
Ultimamente certas correntes querem impor uma nova ordem de pensamento e de princípios. Como ainda os bons costumes sobrevivem e a família ainda resiste aos novos climas, os grupos interessados lançam mão da mais ávida tática de propaganda.
Como quem não quer nada, dóceis e solícitos, difundem idéias contrárias à vida, ao bom senso, a ética, à dignidade através de seus apelos de comodidade, liberdade.
Procuram passar a idéia de que, para a mulher moderna, o normal é a extinção do seu maior dom: o de conceber para vida. Tudo sem efeitos colaterais!
Os efeitos colaterais pela quebra de princípios, pela indiferença à vida e relativização da natureza dos atos, obviamente, só aparecerão muitos anos à frente.
Com grande dificuldade, muitas organizações sérias procuram difundir em todo o mundo, outros meios de controle de natalidade, defendendo o direito à vida, rejeitando veementemente o aborto conscientizando, de maneira honesta e a partir de uma visão ética, sobre esses assuntos.
Com grande facilidade, em sentido contrário, usando todo o poder financeiro e de dissuasão, grupos poderosos não pensam além de seus interesses, difundindo, como bem entendem, os caminhos mais fáceis para a contracepção.
Esse tipo de investida pode levar ao falso pensamento de que não é mais um privilégio ser mãe, neste mundo tão prático e cheio de soluções para tudo, inclusive para anular o desejo mais sublime que repousa no coração de cada mulher: o de ser mãe!
J. Rubens Alves

domingo, 5 de junho de 2011

SINFONIA A DOIS

Não existe união ou parceria sem harmonia, compasso, criatividade e ritmo. Tal como numa orquestra, tantos são os instrumentos, cada qual com suas características, mas afinados e no conjunto são capazes de arrebatar com sua musicalidade perfeita. É preciso sempre um arranjo diferente para reinventar uma composição.
Casamento também é assim: marido e mulher formam uma orquestra na qual cada um, apesar de tão diferentes e de suas individualidades, deve aprender a ser afinado. Se já houver filhos, estes também devem entrar no conjunto harmonico dessa orquestra.
Conheço muitos casais, entre eles jovens casais que, pouco tempo depois de fazerem juras eternas diante de Deus e dos homens, já estão frios no relacionamento, cansados de viver juntos e envelhecidos nos sonhos do amor.
Quantos motivos levam a esse desgaste na união conjugal! Casais que vivem adiando muitas coisas para mais tarde, em troca de conseguir um acumulo maior de bens e condição de vida melhor são os mais afetados com essas crises. Tudo o que há de mais sublime entre o casal fica para depois. Não sobra mais tempo do estar juntos, do fazer carícias, do dialogar, do consumar o amor. Não há mais tempo e espaço para filhos e família. Tudo adiado em nome do crescimento patrimonial.
A mentalidade é trabalhar muito, acumular o máximo. Esse esforço desregrado causa cansaço físico e desgaste mental. Esse fado agiganta diferenças, promove distanciamento e causa separação.
Há casais que, ignorando a imprevisibilidade do amanhã, já não saem para passear, para fazer um programa diferente como um almoço, um cinema ou um jantar.
São das variações de tons, notas e contratempos que nascem as grandes sinfonias. Essas pequenas variações do dia a dia sustentam o casamento. São elas que fortalecem as raízes do casamento, o caule da família garantindo, por sua vez, folhas, flores e frutos belos e saudáveis.
É preciso reavivar sempre a chama do amor. Casamento precisa ser reinventado, a dois, todos os dias.
Casamento com novas notas, melodias e arranjos tornar-se-ão grandes sinfonias.
Antes que eu esqueça, é bom lembrar: casamento precisa de Deus no seu centro, porque uma ótima orquestra sempre depende de um excelente Maestro. Mesmo que Ele não seja visível!
J. Rubens Alves

quinta-feira, 24 de março de 2011

DIZER NÃO

O amor sem medida, para acontecer em plenitude exige sempre duas partes, abertas e dispostas a praticá-lo. O amor é ato recíproco.
Assim mesmo ele possui um referencial de medida. Jesus mesmo ensinou: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Esse ‘como a ti mesmo’ faz uma grade diferença na questão do amar.
Quem pratica o amor deve, deste modo, ter cuidado para não se anular ao dar seu amor porque estaria destruindo a própria fonte de amor e a própria referência de medida.
Vale dar a própria vida, mas não anular a própria vida. O mesmo Jesus, apesar de pressões não anulou sua vida, senão ela não teria o sentido que desejou. Ele manteve sua personalidade, sua firmeza na verdade, na justiça e no amor.
Ao final, acabou por dá-la amorosamente, mas com o regaste do preço que ela valia: a humanidade.
Cada um é a própria medida do amor. Da mesma forma que cada um se ama, amará também o outro. Quem, porém, pratica o amor só para ser solidário, realizar gostos, livrar-se de pressões e satisfazer caprichos, acaba não sendo autêntico e verdadeiro e, pior ainda, se anula.
Anular-se diante de gostos que parecem necessidades é perder a capacidade de amar!
Amar é saber, também, distinguir estes detalhes sutis e, se for preciso, saber dizer não sem machucar!
J Rubens Alves

sábado, 22 de janeiro de 2011

AOS PEQUENINOS TUDO

Muitos de vocês já devem ter assistido a esse maravilhoso e tocante video. Foi baseado em um fato real, acontecido na infância de Einstein, quando ainda chegava ao uso de sua razão.
Muitas coisas foram e são reveladas somente aos pequeninos e humildes de coração. Essas revelações surgem naturalmente via as intuições que, de certa forma são divinas!
Esse video sintetiza o que os textos publicados neste Blog procuram dimensionar e transmitir, mesmo quando trata de assuntos aparentemente corriqueiros.
Nas entrelinhas se encontram os segredos aos quais muitos buscam.

J. Rubens Alves

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (PARTE 2)


Caro Internauta, o desconhecido Cético:
Somos humanos, com a tendência a crer naquilo que é palpável, tal como a própria natureza. Nosso método é ver e, então crer, típico dos incrédulos. Eu mesmo, em muitas ocasiões fui um incrédulo, porém, nunca perdi esperança e esqueci de Deus.
O método de Deus é: creia e então verá. Temos que concordar, então, com a Palavra, que é a Bíblia à qual você tão desdenhosamente se referiu: ‘Bem Aventurados os que não viram e creram’. E esse trecho serve justificar porque tantos creram na encarnação por obra do Espírito (não de pomba, como simbólica e erroneamente alguns entendem).
É exatamente por isso que esse é um mistério que chega a ser cósmico e transcende nossa compreensão humana e só pode ser tangenciado através da intuição (capacidade que também possui algo de divino e transcendente).
Para ao menos sentir este mistério, o da concepção pelo Espírito Santo, é preciso analisar todo um contexto histórico da própria humanidade e não o fato isoladamente.
Concordo que a Bíblia foi escrita pelas mãos de homens, (cerca de 40 pessoas passando a mesma mensagem ao longo de 1500 anos...) mas certamente com uma inspiração que não é humana. Se você já estudou (não digo leu...) e refletiu sobre a Bíblia ou parte dela, (eu tive oportunidade de fazê-lo em meus estudos quando era ainda adolescente e ainda a tenho em minha cabeceira) tenho absoluta certeza que encontrará nela uma inspiração diferente, que transcende nossa compreensão.
E quanto a Fé? Afinal o que é a fé?
Minha resposta na postagem de amanhã.
J. Rubens Alves

domingo, 9 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (parte 1)


Recebi um e-mail com questionamentos sobre a Fé.
Em princípio qualifiquei a mensagem como lixo eletrônico! Não identifiquei como contato seguro.
Ao abri-la, entretanto, considerei que o texto enviado merecia uma resposta objetiva e cuidadosa. Enviei assim em resposta, um PPS sobre religião e espiritualidade.
Resposta para temas dessa magnitude deve merecer outro tratamento que leve mais luz à sua compreensão de quem está carente em sua Fé.
A primeira dica do perfil do autor anônimo está no próprio texto do e-mail.
Considerei-a, em princípio, um texto amargo, duro e destituído de qualquer réstia de fé, esperança. Acolhi o texto com muita ternura e compreensão, porque o amargor, a desesperança e a incredulidade não estão em mim, mas no autor do texto. A fé é um dom que deve, porém, ser descoberto lá no íntimo de cada um.
Não é fácil, porque descobrir a medida de nossa fé, é um processo permanente de aprendizado e iluminação. Esse processo pode durar até o final da existência. Conheci alguns céticos e ateus que, diante de uma situação inusitada em suas vidas, descobriram a força da fé, em contraponto ao que expressaram durante toda a vida. Muitos outros casos verídicos fazem parte da História Universal. Há muitos corações congelados! Os textos, a partir de amanhã, serão a reprodução da resposta ao cético da WEB.
J. Rubens Alves

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

ANO NOVO

Mais um ano em nossas vidas. Vida! Acima de tudo: viver. Viver com saúde, paz e alegria verdadeiras.
Esse será, sem dúvida, antes de qualquer outro, nosso desejo.
Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus que se constitui de justiça, amor e paz.
Todo o resto nos será acrescentado!
FELIZ 2011 E QUE SEUS SONHOS SE REALIZEM.
J. Rubens Alves


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

LOUCURAS DE AMOR

Fiquei surpreso! Naquela tarde um jovem funcionário da escola, sentou-se diante de mim, visualmente abatido. Viera pedir socorro para a situação inusitada de sua vida.
Ao indagá-lo sobre os motivos de tanta angústia, contou-me que engravidara sua namorada e não teria coragem de contar o fato aos seus pais, rígidos moralistas. Não desejava um filho naquela idade e muito menos assumir compromisso sério com a namorada. Simplesmente ocorrera a gravidez, por um momento de incontrolável paixão.
Aos poucos,fui acalmando aquele trêmulo jovem entalado na poltrona diante de mim, procurando mostrar-lhe que, mesmo em situações extremas, deve-se buscar um significado divino.
Tirei-lhe da cabeça a insana idéia de pedir o aborto à sua jovem namorada. Mostrei-lhe, com muitos exemplos, que o tempo e somente ele, poderia revelar o significado verdadeiro daquela experiência.
Prontifiquei-me, como de fato o fiz, conversar com seus pais para explicar a situação e contornar eventuais resistências.
Hoje, passados onze anos, ao ver esse jovem casal com a linda filha ao lado, sinto a satisfação de ter sido o mediador dessa verdadeira benção do céu.
Quantos jovens se perdem em paixões ardorosas, confundidas com o amor, e apagam os vestígios como se nada tivesse acontecido.
Quisera que todos eles, antes de se lançarem em aventuras sem compromisso, refletissem sobre as possíveis consequências de seus atos.
Por trás de um simples 'Te Amo" existem grandezas que precisam ser devidamente avaliadas e sentidas.
J. Rubens Alves

sábado, 25 de dezembro de 2010

F E L I Z N A T A L

Feliz Natal a todos que acompanham esse Blog.
Vocês merecem um ano 2011 pleno de verdadeira PAZ, alegria e conquistas!
Fiquem com Deus!
J. Rubens Alves

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

UMA GRANDE NOVIDADE!

Quem não gosta de novidades. São elas que nos impulsionam sempre um passo adiante. Nada melhor que fixar horizontes e novos ideais. Essa expectativa por algo novo nos impulsiona adiante.
Assim, quero neste dia, anunciar uma grande novidade:
JESUS ESTÁ ENTRE NÓS!
É Natal. Esse Natal que comemoramos hoje, significa reconhecer a data em que Deus veio estar conosco. Vestido de nossa mesma humanidade, veio acampar em nosso meio para nos ensinar a vencer as batalhas.
Ele, além de estar conosco, venceu por nós a maior batalha, contra a morte.
Todos nós, eu, você, a humanidade inteira nos tornamos Nele, NOVAS CRIATURAS.
Que melhor novidade de um 'Deus Conosco' poderíamos desejar?
FELIZ NATAL E AUGÚRIOS DE UM ANO PLENO DE LUZ E PAZ!
J. Rubens Alves