Em “Homens e Caranguejos”, do escritor brasileiro Josué de Castro, uma passagem chama a atenção:
Um idoso, que morava nos mangues, era considerado sábio por aquela população que habitava, como ele, casebres sobre palafitas. Ali, naquele fim de mundo, sobreviviam graças à cata de caranguejos.
Esse querido e tão respeitado homem dos mangues, no fim da vida e estando já agonizando no leito de morte, pediu aos que o assistiam, que lhe pusessem nas mãos uma vela, como ditava a tradição. Eram, porém, tão pobres que nem a vela tinham para realizar o tão simples desejo do moribundo.
Dentre aquelas pobres pessoas, alguém saiu correndo até ao fogão de lenha e voltou com uma brasa viva e, respeitosamente, depositou-a nas mãos do sábio agonizante. Surpreso por aquele gesto inusitado, ele levantou por um instante a cabeça e disse: “Estou morrendo e aprendendo”.
Essa passagem ensina que ninguém é auto-suficiente em qualquer assunto. Quando muito, um ou outro pode superintender sobre alguma matéria, mas sempre terá algo a aprender com qualquer outra pessoa que lhe cruze o caminho.
A sensibilidade adormecida em cada um é capaz de captar, em cada detalhe da vida, um significado especial que enriquece e ensina.
A vida é um perene processo de aprendizado.
Na maioria das vezes, um significado divino transcende as limitações da compreensão humana, tão mínima e finita.
É preciso apenas que cada ser humano reconheça sua pequenez e, com humildade, assimile, aprenda e registre tudo aquilo de positivo que vem ao seu encontro!
No momento em que cada um se entrega a esse esforço, se abre uma luz grandiosa que preenche vazios e ilumina tudo o que está obscuro.
J. R. Rubens
Um idoso, que morava nos mangues, era considerado sábio por aquela população que habitava, como ele, casebres sobre palafitas. Ali, naquele fim de mundo, sobreviviam graças à cata de caranguejos.
Esse querido e tão respeitado homem dos mangues, no fim da vida e estando já agonizando no leito de morte, pediu aos que o assistiam, que lhe pusessem nas mãos uma vela, como ditava a tradição. Eram, porém, tão pobres que nem a vela tinham para realizar o tão simples desejo do moribundo.
Dentre aquelas pobres pessoas, alguém saiu correndo até ao fogão de lenha e voltou com uma brasa viva e, respeitosamente, depositou-a nas mãos do sábio agonizante. Surpreso por aquele gesto inusitado, ele levantou por um instante a cabeça e disse: “Estou morrendo e aprendendo”.
Essa passagem ensina que ninguém é auto-suficiente em qualquer assunto. Quando muito, um ou outro pode superintender sobre alguma matéria, mas sempre terá algo a aprender com qualquer outra pessoa que lhe cruze o caminho.
A sensibilidade adormecida em cada um é capaz de captar, em cada detalhe da vida, um significado especial que enriquece e ensina.
A vida é um perene processo de aprendizado.
Na maioria das vezes, um significado divino transcende as limitações da compreensão humana, tão mínima e finita.
É preciso apenas que cada ser humano reconheça sua pequenez e, com humildade, assimile, aprenda e registre tudo aquilo de positivo que vem ao seu encontro!
No momento em que cada um se entrega a esse esforço, se abre uma luz grandiosa que preenche vazios e ilumina tudo o que está obscuro.
J. R. Rubens
2 comentários:
Bom dia, achei seu blog pelo acaso, lendo sobre dietas, minha vida tem mudado mito e em um ano ganhei 15 anos. E achei muito mais no seu blog. Desde pequena aprendi isso que nunca se sabe demais, que aprendemos todos os dias, é isso o que sua passagem aqui descrita nos mostra. E na verdade sou grata por aprender todos os dias. Evoluir sempre é por isso que estamos aqui.
Ola Carol,
Muito bom você estar nos acompanhando. Realmente só temos que aprender, num processo contínuo, sempre. Aprender com todos. Verdadeiros anjos que cruzam nossos caminhos. Muitoss se preocupam, com razão, com peso por uma razão estética.
Compreendemos, todavia, que antes de qualquer dieta é preciso cada um estar bem consigo mesmo e de bem com a vida.
Celebrando a vida como o maior dom, tudo fica mais fácil.
Depois é compreender que não se pode mudar o mundo, mas melhorá-lo a partir do seu redor. Não basta só ser bom, mas é preciso fazer alguma coisa de bom!
Assim, é preciso antes fazer uma dieta espititual, interna deixando sadia nossa alma e nossa mente.
Se você for ver, os problemas existem a partir de nós.
Se aprendemos a não somatizar, tudo fica mais fácil.
Nós amamos os outros e o mundo na medida em que nos amamos.
Quando nos colocamos em um processo de amorização da vida criamos um ambiente e luz, clareza, paz e compreensão das coisas.
Continue conosco.
J. Ruebns Alves
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