Sempre se apresentam duas alternativas para a maneira de ser, isto é, o modo de agir do ser humano.
As tendências atuais, fincando suas bases em um pragmatismo simplista, induzem cada indivíduo a fazer uso de sua razão, porque os resultados visados não são outros senão os lucrativos, aqueles que trazem certa paz temporal, quase sempre passageira.
Ao utilizar a razão (entenda-se nesse caso razão como evidências reais) para decidir sobre suas práticas, os indivíduos ficam expostos às leis que regem o mundo temporal e prático, pois estas influem diretamente no resultado social.
Quando, porém, é utilizado o coração (entenda-se neste caso o coração como amor), para a tomada de decisões, não se fica dependente da lei, porque essas decisões são fundamentadas em práticas de virtudes, em especial na mansidão gerada pelo amor.
Baseando-se num texto de Paulo de Tarso aos Gálatas, compreende-se que a razão trata das coisas do tempo e do espaço e o coração trata com as coisas do espírito.
Refletindo desta forma, a razão apresenta desejos contrárias aos do coração, e vice-versa.
Da mesma maneira, constata-se que todas as decisões tomadas a partir da razão ficam passivamente sujeitas às leis comuns, porque essas decisões são puramente materiais e, obviamente, sofrem influências naturalmente carnais.
As decisões assim tomadas, conforme alude o texto aos Gálatas, são respingadas pela libertinagem, inveja, bebedeira, inimizades, idolatrias, intrigas, iras, discórdias, feitiçarias e demais fraquezas.
Esses caminhos sujeitam o ser humano às punições, decorrentes dessas ações, emanadas pelas leis dos homens. Essas fatalmente se desdobram em outras obras más.
Diversamente, as obras e ações originadas pelas decisões do coração se sustentam em obras de amor, alegria, paz, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, temperança, sinceridade e outras virtudes que elevam para outro patamar o ser humano em sua plenitude.
Com certeza, ações como essas não se sujeitam às leis divinas, nem tampouco às leis dos homens, pois delas é impossível verter sequer um filete de mal.
Contra as coisas e ações do coração (amor) não existem sanções previstas em lei porque elas, em momento algum, cooperam para a maldade e declínio de um indivíduo ou do coletivo.
Decididas as questões cotidianas da existência humana pelo lado do coração (amor), com certeza abrem-se portas para momentos de verdadeira paz, pois assim já não prevalecem os desejos perigosos da razão.
Torna-se possível herdar parcialmente, ainda em terra, o Reino de Deus que se baseia na prática do amor, da justiça e da paz.
Todo aquele que tentar proceder dessa maneira, agindo e decidindo um pouco mais pelo coração, sentirá uma grande diferença em sua vida e nos resultados que obterá em consequência dessa decisão.
Nesse sentido prosperará, em todos, sentimentos de esperança de que o mundo pode e deve se tornar melhor, sem as delinquências, maldades, agressões e idealismos espúrios que poluem e degeneram o ser humano, a natureza e as instituições!
J. Rubens Alves
As tendências atuais, fincando suas bases em um pragmatismo simplista, induzem cada indivíduo a fazer uso de sua razão, porque os resultados visados não são outros senão os lucrativos, aqueles que trazem certa paz temporal, quase sempre passageira.
Ao utilizar a razão (entenda-se nesse caso razão como evidências reais) para decidir sobre suas práticas, os indivíduos ficam expostos às leis que regem o mundo temporal e prático, pois estas influem diretamente no resultado social.
Quando, porém, é utilizado o coração (entenda-se neste caso o coração como amor), para a tomada de decisões, não se fica dependente da lei, porque essas decisões são fundamentadas em práticas de virtudes, em especial na mansidão gerada pelo amor.
Baseando-se num texto de Paulo de Tarso aos Gálatas, compreende-se que a razão trata das coisas do tempo e do espaço e o coração trata com as coisas do espírito.
Refletindo desta forma, a razão apresenta desejos contrárias aos do coração, e vice-versa.
Da mesma maneira, constata-se que todas as decisões tomadas a partir da razão ficam passivamente sujeitas às leis comuns, porque essas decisões são puramente materiais e, obviamente, sofrem influências naturalmente carnais.
As decisões assim tomadas, conforme alude o texto aos Gálatas, são respingadas pela libertinagem, inveja, bebedeira, inimizades, idolatrias, intrigas, iras, discórdias, feitiçarias e demais fraquezas.
Esses caminhos sujeitam o ser humano às punições, decorrentes dessas ações, emanadas pelas leis dos homens. Essas fatalmente se desdobram em outras obras más.
Diversamente, as obras e ações originadas pelas decisões do coração se sustentam em obras de amor, alegria, paz, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, temperança, sinceridade e outras virtudes que elevam para outro patamar o ser humano em sua plenitude.
Com certeza, ações como essas não se sujeitam às leis divinas, nem tampouco às leis dos homens, pois delas é impossível verter sequer um filete de mal.
Contra as coisas e ações do coração (amor) não existem sanções previstas em lei porque elas, em momento algum, cooperam para a maldade e declínio de um indivíduo ou do coletivo.
Decididas as questões cotidianas da existência humana pelo lado do coração (amor), com certeza abrem-se portas para momentos de verdadeira paz, pois assim já não prevalecem os desejos perigosos da razão.
Torna-se possível herdar parcialmente, ainda em terra, o Reino de Deus que se baseia na prática do amor, da justiça e da paz.
Todo aquele que tentar proceder dessa maneira, agindo e decidindo um pouco mais pelo coração, sentirá uma grande diferença em sua vida e nos resultados que obterá em consequência dessa decisão.
Nesse sentido prosperará, em todos, sentimentos de esperança de que o mundo pode e deve se tornar melhor, sem as delinquências, maldades, agressões e idealismos espúrios que poluem e degeneram o ser humano, a natureza e as instituições!
J. Rubens Alves
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