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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

terça-feira, 8 de março de 2011

DIETA QUE MOTIVA: POR QUÊ?


Lia, há algum tempo, uma matéria sobre dietas em um site. Lá encontrei, além de muitos outros assuntos sobre dietas, emagrecimento, remédios ‘milagrosos’, um texto que se referia à Dieta da USP, ou dos 13 Dias.
Neste Site havia, também, toda a sorte de comentários, positivos e negativos, sobre o resultado da dita Dieta.
Atentei, também, que aquela Dieta da USP (ou dos 13 Dias), era bem diferente e alterada da Dieta original, ainda na mesma folha que recebera das mãos de meu amigo e médico Dr. Castor Jordão Cobra, (que por sinal era reumatologista e não endocrinologista).
Naquele momento, me dei conta que existe uma busca agitada por dietas e remédios que prometem emagrecimento e, no final, acabam não acrescentando nada.
Resolvi deixar lá meu comentário, esclarecendo sobre esse assunto e convidava os leitores a acessarem meu Blog ‘MOTIVANDO COM ESPIRITUALIDADE’, para que lessem o texto ‘UMA DIETA QUE MOTIVA’.
Além de emagrecer, ao final dessa dieta, a gente se sente desintoxicado, reeducado para o alimentar-se, sem a compulsão pela comida e, o mais interessante, não se retorna ao excesso de peso. É uma dieta que motiva pelos resultados, que são duradouros para quem a faz do modo certo.
Nosso Blog fala sobre motivação e espiritualidade. Os textos ali publicados, como os leitores podem perceber, sempre trazem nas entrelinhas referências sutis que os levam à reflexão sobre valores e outros pontos importantes para a existência. Nosso ser total (corpo e espírito) precisa de uma dieta sadia, com conteúdo sobre espiritualidade, arte, cultura e sobre tudo que alimente o espírito e precisa, da mesma forma, de uma dieta sadia para o corpo.
‘Mens sana in corpore sano’ (mente sã em um corpo saudável) deve ser o ponto norteador para uma pessoa que busca a alegria pela vida!
Afinal, cada um é aquilo que pensa e come.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 7 de março de 2011

DESAFIO: BLOG E DIETA

Quando iniciei este desafio “Motivando com Espiritualidade”, não imaginei que tantas pessoas, de tantos lugares, se tornassem seguidores do Blog, caminhando juntos, lendo os textos publicados, comentando e participando.
Esse, de fato, é o principal objetivo: conduzir os leitores à reflexão aguçando-lhes o senso crítico adormecido diante de assuntos e acontecimentos triviais.
Desejo medir, de maneira mais intensa, a aceitação do Blog e dos assuntos publicados. Conhecer um pouco mais de cada um que acessa as páginas do Blog.
Isso é possível se cada amigo do Blog deixar um breve comentário no espaço destinado, ao pé de cada publicação. É muito simples e prático. Basta clicar em ‘comentários’ e, na janela que se abrir, expressar sua opinião.
O nosso Blog, porque ele é de vocês também, já totaliza cerca de 6 mil acessos, considerando aqueles da fase inicial, antes da remodelação em dezembro de 2010.
É gratificante!
A partir de quarta-feira, 9 de Março, tal como prometi, vou iniciar a Dieta dos 13 Dias, publicando diariamente, cada passo dessa Dieta que Motiva.
Foi uma das páginas mais acessadas no Blog. Não sou especialista em dietas e regimes, apenas partilhei a Dieta dos 13 dias, a verdadeira que recebi de meu médico, há 30 anos.
Dieta que me colocou na linha certa de alimentação e de controle de peso, sem sofrimento e sem ingestão de drogas que prejudicam mais do que a Dieta em si. Mais ainda, se esses medicamentos não forem prescritos por médicos especialistas, os endocrinologistas.
A partir de amanhã, começo a publicar sobre essa Dieta que vou fazer e que tanto motiva.
Já tenho experiência de seus resultados positivos, se ela for feita com alegria e por conta de uma atitude decidida de emagrecer, não com intuito para melhorar o visual, mas para estar de bem com a vida e sair do amargo pesadelo de saber que, nem sempre, a gente se alimenta como deve! Afinal, um desafio de compreender que somos o que pensamos e, também, o que comemos. Vamos fazê-la juntos? Um desafio, cativante tal como em "Deliverance".
Acompanhe e, se desejar, participe.
J. Rubens Alves

terça-feira, 1 de março de 2011

UM OUTRO LADO

Existe uma preocupação mundial pelo alarmante número de obesos. Esse número não pára de crescer e alguns países, (os mais ricos, porque é lá que se encontram os mais obesos), tratam o assunto como grave problema de saúde pública, em outras palavras, como doença.
Incrível é notar que os meios de comunicação, em especial a TV, com raras exceções, cinicamente atribuem essa anomalia, agora tão comum entre os mais jovens, à falta de uma educação dirigida e rígida em relação aos hábitos alimentares.
Os pais tem sim uma parcela de culpa, todavia, o verdadeiro problema está exatamente na contra educação que os próprios meios de comunicação imputam às famílias induzindo, em especial os mais jovens. Estes, prostrados diante dos acenos e chamadas dos meios de comunicação são redirecionados para a compulsão do ter e do possuir e, pior, convidados a se alimentarem das porcarias por eles anunciadas em troca de grandes somas que recebem.
Jovens que se tornam alienados, desde muito cedo. Assim, são impregnados de idéias consumistas, se revestem do estilo imediatista apresentado nas novelas e filmes. Se iludem pela maneira fácil de se conseguir amores, poder e bens materiais. Jovens que se acostumam à vida regada com bebidas e comilanças, com excesso de alimentos industrializados, como se fossem naturais e verdadeiros.
É triste reconhecer que a maior parte das informações que os jovens recebem via TV, via Internet e outros meios são responsáveis por seus desmandos e intemperança.
É por isso que se perdem pelos atalhos da vida entre vícios e excessos que comprometem sua saúde.
Somos todos responsáveis, em verdade, em educar esses jovens dentro da verdade, indicando a eles alternativas sadias de vida e uma nova visão crítica de administrarem as informações recebidas. Mostra-lhes, enfim, um outro lado que não conhecem, ou evitam conhecer!
J. Rubens Alves

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CRIAR SEMPRE

Nada como a arte para enlevar os corações. A criatividade do ser Humano é excepcional. Refletindo: todas as criaturas dão continuidade à Criação, num efeito elíptico, rumo ao infinito. Nunca param de criar e recriar.
A criatividade do ser humano pode ser empregada para o bem ou para o mal.
É o livre arbítrio de cada um que determinará para onde e para o que será direcionado esse dom da criatividade.
Se para o lado ruim, como muitos fazem, então o resultado é sombrio trazendo tristeza, angústia e sofrimento para a natureza e para a humanidade.
Se a criatividade é utilizada para o bem, o efeito é de luz proporcionando alegria, paz e esperança porque reflete uma pequena porção de um paraíso.
Está nas mãos de cada um transformar os corações e modificar a partir de si, da família, ali mesmo, o lugar onde se mora e o meio em que se habita.
Todos são capacitados para isso e devem assim agir, procurando sentir através do olfato, da visão, do paladar, da audição, enfim com todo o seu ser, o significado divino presente em cada detalhe da beleza existente nessa ‘nave mãe’ Terra. Somente através dessa forma de sentir é que cada um poderá se tornar uma célula multiplicativa de alegria, entusiasmo e positivismo.
Será bom curtir um pouco de arte apresentada no Encerramento da Expo de Shangai! Belo conjunto cênico e musical. Bom proveito!
J. Rubens Alves

sábado, 19 de fevereiro de 2011

APRENDER A ENXERGAR

Afinal quem somos nós, o que buscamos e como nos inserimos nesta pródiga Terra da qual somos somente peregrinos?
Enviaram-me uma breve estória e, mesmo desconhecendo a autoria, ela nos levará a refletir sobre o buscar nossa identidade.
A estória completa o texto anterior:
“Certo dia, um chinês chamado Chang tomou uma resolução: iria dedicar sua vida para meditação. Decidiu ir para um mosteiro no alto de uma solitária montanha, com objetivo de encontrar o entendimento e a iluminação.
Viajou muitos dias e, ao chegar frente ao portão principal do mosteiro, encontrou aquele que seria o seu mestre. Chang foi recebido com muito amor pelos monges que há muitos anos viviam por lá. Eufórico, dizia a todos:
- Vim para buscar minha iluminação.
Passado algum tempo, o novato monge Chang começou a ficar descontente com sua situação, pois não conseguia encontrar o caminho da luz. Procurou seu mestre e disse-lhe:
- Amado mestre, ensinaste muitas coisas belas e importantes nesta minha caminhada, mas ainda não consegui alcançar a iluminação em minha vida. Quero desistir da vida de monge e voltar para a minha aldeia.
E o mestre respondeu:
- Tudo bem, Chang. Já que você está desistindo desta vida de meditação, quero lhe acompanhar na descida da montanha. Amanhã, às 4 horas da manhã, estarei esperando você no portão principal do mosteiro.
No horário marcado, Chang encontrou o seu mestre. Ao sair do mosteiro, o mestre perguntou a Chang:
- Querido filho, o que estás vendo neste momento?
Ele respondeu:
- Mestre, vejo o orvalho da madrugada, o céu estrelado e uma lua maravilhosa e sinto o cheiro da flores.
Continuaram, em silêncio, descendo a montanha. Passada uma hora de caminhada, o mestre pergunta:
- E nesta parte da montanha, o que está vendo?
Chang respondeu:
- Vejo os primeiros raios de sol, escuto o canto dos pássaros e sinto a doce brisa da manhã penetrando em todo o meu ser.
E assim continuavam a descer a grande montanha. Passadas algumas horas, o mestre voltou com a mesma pergunta, e Chang assim respondeu:
- Mestre, neste trecho da montanha sinto o calor do sol, o som do riacho, o orvalho evaporando e os animais silvestres em harmonia com toda a natureza.
Seguiram a caminhada. Chegaram ao pé da montanha ao meio-dia. E mais uma
vez, o mestre fez a mesma pergunta, e Chang respondeu:
- Mestre, agora vejo a bela montanha, as árvores da floresta, o riacho doce que circunda o vale, o camponês cuidando da plantação de arroz. Vejo também uma criança feliz brincando com seus amigos.
Então o mestre lhe falou:
- Agora você já poderá voltar para o mosteiro.
Espantado, Chang perguntou qual seria a razão da volta ao mosteiro.
Respondeu o mestre:
- Porque você já encontrou o entendimento e a Iluminação.
- Como assim?
- Muito simples. Em cada etapa da descida da montanha você percebeu a importância de cada detalhe da natureza, compreendendo os seus sons, seus odores, suas imagens, suas cores e sua vida. Assim é que devemos ver e interpretar esta longa caminhada. A isto tudo, nós chamamos de iluminação. A cada degrau da vida você deve ser capaz de ver e sentir a beleza que ela oferece”.
O Belo é a expressão mais natural do Ser Divino. Se entendermos isso, nossos sentimentos se tornarão nossos olhos que penetram a verdadeira essência. Só é preciso aprender a enxergar.
J. Rubens Alves


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

VIDA RENOVADA

Existem tantas coisas simples que fazem bem a qualquer um que precise de combustível novo para sua chama interior.
A chama de vida começa a diminuir quando se perde a vontade de sonhar e se passa pelos momentos da vida sem ao menos notar as expressões de beleza e bondade ladeando o caminho.
Quem não possui sensibilidade para sentir esses detalhes sofrerá em uma caminhada longa, sem brilho e entusiasmo.
Será caminhada cega, sem focos de luz a iluminar os passos. Na escuridão não se conhecerá nem mesmo a própria identidade.
É preciso buscar entendimento e conhecimento das questões existenciais para, então, tornar nítida a própria identidade reconhecendo, em seguida, o que está em sua volta própria.
O conhecimento dessa identidade é que levará às mudanças marcantes na vida.
Diz um ditado: ninguém pesca sem molhar os pés!
Todas as mudanças trazem sofrimentos, mas só através delas será possível alcançar a liberdade. “É na fraqueza que se manifesta o poder” de renovação.
A liberdade do ser vem pela transformação de 'criaturas velhas em novas criaturas.
Como nova criatura se assumirá, efetivamente, a identidade divina que habita o interior de cada ser.
Em todo esse processo de conhecimento e renovação, percebe-se que Deus acende uma lamparina a cada passo, para que ninguém permaneça na escuridão, longe do entendimento e da compreensão de tantas maravilhas que são concedidas através de seu Amor Infinito.
E lá, bem lá no fundo, a chama viva que queima em cada um, nunca se apagará e refletirá luz aos que estiverem ao redor.
J. Rubens Alves

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ALEGRIA

O que é alegria? Como se pode vivê-la plenamente? Muitos se questionam desse modo e quando existe questionamento, dúvida e incerteza é sinal que não se experimentou da verdadeira alegria.
É costume relacionar a alegria juntamente com a felicidade e a paz interior. Algumas dicas, porém, podem ajudar a distinguir o tipo de alegria que se deve desejar.
Alegria é expressa por gestos e comportamento. Cada um se expressa do sorriso para comunicar que está alegre. Sorrir é um dos gestos mais simples que sinaliza alegria. O sorriso demonstra o grau de contentamento que se possui em relação à vida, às coisas possuídas, pelas companhias partilhadas naquele determinado momento da existência.
Estar contente e alegre é o mesmo que expressar agradecimento por aquilo que se vive, pelos estímulos que se recebe. O que causa prazer aos sentidos, causa alegria. Alegria é a expressão do prazer que se está sentindo. Quando a alegria está relacionada ao prazer que se sente por alguma coisa, então, certamente será uma alegria passageira.
Quando, entretanto, a alegria vem da aceitação de um estado de vida, de uma maneira de ser, então ela é uma alegria interior. Está mais relacionada com o íntimo, com a felicidade.
E felicidade é um estado de espírito. A felicidade não perdura apenas por instantes, mas quando alcançada, ela é perene, independendo de situações materiais. Pode-se ser e estar feliz, mas não necessariamente demonstrando euforia, sorrisos e gestos de alegria.
Felicidade está mais relacionada à paz interior e ao grau de conhecimento das coisas. Nem sempre a alegria estará relacionada à paz interior, pois pode ser provocada por estímulos artificiais. A felicidade, por sua vez, não precisa de estímulos, pois é adquirida, em geral, quando se controlam os desejos e estes não mais afetam o humor e o estado do ser.
Quem encontra a paz interior e fica de bem consigo mesmo, também encontra a felicidade e, certamente, alcançará a alegria verdadeira, algo como “um tesouro que a traça não come, nem a ferrugem corroi”, como descreveu Jesus.
Alegria, a verdadeira, é contagiante e divina!
J. Rubens Alves

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AS GAIVOTAS

É verão aqui no Brasil. A visão maravilhosa: a praia, o sol intenso, o mar. O céu, completamente azul, límpido estava manchado somente por dois pontos escuros: duas gaivotas (Frigate Birds, que só aparecem nessa época), cortavam a orla em baixa altitude.
Naquele momento, as duas aves, interrompendo o vôo linear, iniciaram um vôo circular, cadenciado, mantendo entre si uma distância calculada. Sem bater as asas, tranquilas, continuaram por cerca de cinco minutos naquele ritual, tal como uma dança.
Aos poucos, planando sempre em círculos foram, cada vez mais, ascendendo.
Alcançaram rapidamente uma altura aproximada, um pouco mais ou um pouco a menos, de mil metros, sem qualquer movimento de asas.
E lá no alto, desfazendo a formação circular voltaram ao vôo linear, mas sem bater as asas em disparo e em expressiva velocidade.
Lembrei-me, então, que os planadores (aviões sem motores) e os amantes do ‘paraglider’ (espécie de paraquedas com pequeno motor) se inspiraram na natureza das aves para voar.
Conseguem essas grandes altitudes e velocidades, se utilizando das correntes ascendentes de ar quente, e ganham altitudes altíssimas em pouco tempo.
Ar quente sobe. Ar frio desce!
As pessoas deviam, também, se inspirar dessa forma para ganhar alturas maiores. Utilizando-se das correntes quentes de amor, de estima e solidariedade, todos deveriam ascender o quanto mais para próximo das coisas do Alto.
Somente as correntes quentes do Amor conseguem fazer que cada um se erga do solo e, lá de cima, tenham uma visão mais abrangente de si, da vida, das pessoas, da natureza e do mundo. Corações gelados e frios não alçam vôo e não ganham altura. É impossível se aproximar de Deus que em essência é Amor!
J. Rubens Alves


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VIDAS SEM LUZ

Algumas manhãs prefiro caminhar até o local de trabalho. A trajetória inclui a travessia de uma praça arborizada, com bancos à beira de suas alamedas.
Num dia desses, ao redor de um dos bancos, podiam ser vistas marcas de cinzas e queima de algum produto.
Não estavam lá anteriormente. Eram semelhantes aos efeitos de queima de pólvora.
Notei que as marcas, contudo, foram aumentando e, em poucos dias, muitos outros bancos estavam marcados da mesma forma, pelas manchas de fuligem e cinzas.
Foi fácil deduzir que elas provinham de viciados em ‘crack’ porque, numa dessas manhãs, ali estavam cerca de cinco rapazes, claramente alterados pelo uso da droga.
Esses doentios jovens, empobrecidos também em seu espírito, já não se importam se os locais onde se expõem sejam áreas residenciais e com grande fluxo de pessoas.
A dependência química já lhes roubou a sensatez e a capacidade de raciocinar. É comovente, triste e ao mesmo tempo preocupante tal visão.
Carcomidos pela droga, já não vislumbram qualquer réstia de luz em suas vidas.
Para quem sonha, de alguma forma, socorrer e ajudar esses dependentes, qualquer iniciativa é uma missão quase impossível.
A esperança resiste nas instituições sérias que entre tantas dificuldades, tentam resgatar essas vidas de tamanho lodaçal.
Qual a nossa real posição para esse assunto vital?
J. Rubens Alves


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

REINVENTAR SEMPRE

Há quase um ano, uma decisão profissional levou minha filha a associar-se em produção de eventos e festas de casamentos. O trabalho, na verdade uma arte em realizar sonhos de pessoas, além da satisfação profissional, proporciona momentos emocionantes e marcantes.
Muitos clientes, em especial entre as noivas, ao expressarem seus gostos e sentimentos no momento de escolher detalhes de tão sonhada festa, acabam partilhando ideias que impressionam pela sutileza e criatividade.
Uma delas, segundo relato, encomendou convites confeccionados com papel incrustado com sementes de flores e plantas.
Em princípio a iniciativa causou certa admiração, porque esse tipo de papel é pouco conhecido. Realmente há pouco tempo divulgou-se que sua produção, ainda bem exclusiva, visa seu reaproveitamento em forma de semeadura.
Um convite de casamento, portanto, poderá se tornar um vaso de flores, após a festa.
O que mais chama a atenção, entretanto, foi a originalidade do pedido, porque a jovem noiva desejou que seu convite, ao invés de ser rasgado e guardado no fundo de uma gaveta, ganhasse um sopro novo de vida.
Essa narrativa deveria servir como ponto de reflexão. Precisamos nos renovar jogando fora coisas novas e velhas, nos tornando pessoas transformadas.
Alguns, todavia, não se transformam. Simplesmente descartam de suas vidas coisas materiais e, sem constrangimento algum, desprezam muitos valores espirituais, éticos e morais.
Sem quaisquer critérios ou indícios de amor para com as pessoas e à Natureza laçam a sucata de suas vidas sem compreender a extensão ‘poluidora’ de seus gestos.
Como seria bom se cada um desejasse cultivar um canteiro de flores reciclando sentimentos e o coração, tornando-os novas sementes para gestos e atitudes.
Tal como a narrativa, reinventar pensamentos e plantá-los também em terra fértil. Compreendendo isso haverá um novo sopro de vida na Natureza e na convivência humana!
J. Rubens Alves