É impossível encontrar alguém livre de sofrimento. Quando uma pessoa não se queixa de alguma dor física, com certeza, esse alguém é portador de alguma amargura interior cuja dor, muitas vezes, é mais aguda que a do mal físico. O difícil é encarar de frente o sofrimento, seja qual for.
Independentemente do grau diferenciado de espiritualidade que cada um possui, a interpretação humana se sobrepõe na análise destas situações. Quando se tenta compreender o ‘por quê’ de alguns estados doentios da existência, logo se abate a desequilíbrio. Aniquilar-se, sem aceitação para o sofrimento, é o mesmo que flagelar duplamente a vida ou o ambiente ao redor, em ato de desesperança e falta de fé.
A limitação natural do ser humano o faz esvair-se diante do mal que o aflige. A maioria vive, de certo modo, em constante e inevitável questionamento: “Por que o sofrimento?”.
Esta é uma pergunta que cala a quem procura respondê-la buscando as prováveis causas ou uma razão para encarar a amargura.
Essa indagação constante sobre o sofrimento não só acompanha cada ser humano, mas a própria questão sobre o ‘por quê?’ do sofrimento acaba por tornar-se o próprio conteúdo dele. Deixando mais claro ainda: o questionamento contínuo de alguém sobre o ‘por quê?’ do mal que o aflige, passa a ser propriamente o seu sofrimento.
A aflição do ser humano predomina através do mal, da ganância, da traição, das doenças, da fome, das guerras, do desrespeito à Natureza. Toda esta miséria humana, todavia, tem sua causa principal, na ausência de um detalhe: o verdadeiro Amor.
A ausência de Amor é, na verdade, a principal causa da maioria dos males. Resume-se numa equação simples: Quanto menos amor, maior o sofrimento. Isto é uma constatação simples de se fazer.
Somente entenderá essa relação entre sofrimento e amor, aquele que não mais perguntar-se sobre o ‘por quê?’ do mal que o aflige, mas aberto em sua consciência, perguntar-se sinceramente ‘para que estou vivendo esse sofrimento?’.
A partir daí será capaz de compreender que na carência de amor pode estar a razão de seus males percebendo, ainda, que lhe falta algo mais grandioso e transcendente. Algo Maior que independe do poder que acumula, da fortuna que possui, da fama que goza.
E, apesar de relutância, acabará ficando clara a necessidade do abandonar tudo, a sorte e a própria existência, nas mãos de Deus, num gesto grandioso de fé. Através Dele virá o sentido para cada amargura. Com certeza, Ele pode libertar e curar, simplesmente porque Ele é Amor, tal como se auto definiu. Só Ele é nosso referencial de amor.
Aqueles que colocam Amor em seu cardápio diário vivem mais alegres, desprendidos, de bem com a vida e, por cima, vivem saudáveis por mais tempo.
J. Rubens Alves
Independentemente do grau diferenciado de espiritualidade que cada um possui, a interpretação humana se sobrepõe na análise destas situações. Quando se tenta compreender o ‘por quê’ de alguns estados doentios da existência, logo se abate a desequilíbrio. Aniquilar-se, sem aceitação para o sofrimento, é o mesmo que flagelar duplamente a vida ou o ambiente ao redor, em ato de desesperança e falta de fé.
A limitação natural do ser humano o faz esvair-se diante do mal que o aflige. A maioria vive, de certo modo, em constante e inevitável questionamento: “Por que o sofrimento?”.
Esta é uma pergunta que cala a quem procura respondê-la buscando as prováveis causas ou uma razão para encarar a amargura.
Essa indagação constante sobre o sofrimento não só acompanha cada ser humano, mas a própria questão sobre o ‘por quê?’ do sofrimento acaba por tornar-se o próprio conteúdo dele. Deixando mais claro ainda: o questionamento contínuo de alguém sobre o ‘por quê?’ do mal que o aflige, passa a ser propriamente o seu sofrimento.
A aflição do ser humano predomina através do mal, da ganância, da traição, das doenças, da fome, das guerras, do desrespeito à Natureza. Toda esta miséria humana, todavia, tem sua causa principal, na ausência de um detalhe: o verdadeiro Amor.
A ausência de Amor é, na verdade, a principal causa da maioria dos males. Resume-se numa equação simples: Quanto menos amor, maior o sofrimento. Isto é uma constatação simples de se fazer.
Somente entenderá essa relação entre sofrimento e amor, aquele que não mais perguntar-se sobre o ‘por quê?’ do mal que o aflige, mas aberto em sua consciência, perguntar-se sinceramente ‘para que estou vivendo esse sofrimento?’.
A partir daí será capaz de compreender que na carência de amor pode estar a razão de seus males percebendo, ainda, que lhe falta algo mais grandioso e transcendente. Algo Maior que independe do poder que acumula, da fortuna que possui, da fama que goza.
E, apesar de relutância, acabará ficando clara a necessidade do abandonar tudo, a sorte e a própria existência, nas mãos de Deus, num gesto grandioso de fé. Através Dele virá o sentido para cada amargura. Com certeza, Ele pode libertar e curar, simplesmente porque Ele é Amor, tal como se auto definiu. Só Ele é nosso referencial de amor.
Aqueles que colocam Amor em seu cardápio diário vivem mais alegres, desprendidos, de bem com a vida e, por cima, vivem saudáveis por mais tempo.
J. Rubens Alves