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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

domingo, 15 de julho de 2018

A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO


Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video)
Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, uma superprodução da Disney.
Além de todo esse conjunto tocar o coração, tanto as cenas e a canção podem nos elevar, um pouquinho mais, sobre nossa vontade de nos transformar em pessoas mais humanas, capazes de viver um grande amor com a própria vida! Transformar-se não é tão fácil!
Para que você alcance a plenitude de vida é preciso aprender a esvaziar-se. Antes de tudo, você deve tirar de seu interior coisas novas e velhas. Só é possível transformar-se na medida em que se esvazia.
E quantas coisas são guardadas dentro do ser, transformando a vida em amarguras que causam retrocessos para uma vida fria na qual não há espaço para o amor, para o bem e para a felicidade?
O retrocesso nos leva ao primitivo da existência, talvez, mais próximos ao comportamento das feras selvagens, sempre acuadas, ressabiadas prontas para atacar a presa.
Como é possível acolher conteúdo novo se dentro de você não há mais espaços, todos eles ocupados por preconceitos e verdades discutíveis? Se você refletir, nem há mais espaço para Deus.
Só é possível saciar-se de um Espírito novo ou acolher o semelhante e outras revelações, se houver disponibilidade de espaço dentro de você!
E esta porta de entrada e saída, pela qual se acolhe ou se rejeita, possui somente a fechadura de um lado: dentro de você, o único com poder de abri-la.
Se você decidir por não abri-la, ninguém será capaz de transpô-la. Tudo que é novo e símbolo de mudança e transformação será incapaz de penetrar e produzir seus frutos, sem sua permissão. Até mesmo Deus respeitará sua decisão.
Se não houver, de sua parte, uma resolução forte e um real desejo por transformação do ser (do viver), então você continuará a conviver entre o inferno e o paraíso, sem condições de jamais alcançá-lo. Mesmo em condições de aumentar sua longevidade física, continuará a envelhecer dentro de seus limites e de suas mazelas.
Não basta desejar mudar. Mudar não implica em grandes sacrifícios. Muitas vezes, uma camada de verniz muda a aparência, mas só superficialmente. É preciso, porém, querer transformar-se. Transformação é algo bem mais profundo, porque mexe com estruturas do saber, do conhecimento pragmático e tecnológico. Em contrapartida, faz brotar e crescer um ser mais espiritualizado e humanizado dentro de você.
Essa combinação de mais humanismo e espiritualidade produzirá grandes mudanças que aplainarão seus caminhos eliminando, inclusive, as imperfeições sociais porque, na maioria das vezes, elas são frutos da ganância e da falta de amor aos semelhantes, incrustados despercebidamente no seu íntimo.
Alimente, pois, a esperança por períodos melhores em sua vida e na dos semelhantes, acreditando no potencial dessas transformações de natureza espiritual e humana.
Com essa consciência você não correrá o risco de ver o convívio com o vertiginoso progresso tecnológico fugir de seu foco principal: o próprio homem em sua plenitude!
J. R. Rubens 

terça-feira, 26 de junho de 2018

APRENDER A APRENDER

Em “Homens e Caranguejos”, do escritor brasileiro Josué de Castro, uma passagem chama a atenção:
Um idoso, que morava nos mangues, era considerado sábio por aquela população que habitava, como ele, casebres sobre palafitas. Ali, naquele fim de mundo, sobreviviam graças à cata de caranguejos.
Esse querido e tão respeitado homem dos mangues, no fim da vida e estando já agonizando no leito de morte, pediu aos que o assistiam, que lhe pusessem nas mãos uma vela, como ditava a tradição. Eram, porém, tão pobres que nem a vela tinham para realizar o tão simples desejo do moribundo.
Dentre aquelas pobres pessoas, alguém saiu correndo até ao fogão de lenha e voltou com uma brasa viva e, respeitosamente, depositou-a nas mãos do sábio agonizante. Surpreso por aquele gesto inusitado, ele levantou por um instante a cabeça e disse: “Estou morrendo e aprendendo”.
Essa passagem ensina que ninguém é auto-suficiente em qualquer assunto. Quando muito, um ou outro pode superintender sobre alguma matéria, mas sempre terá algo a aprender com qualquer outra pessoa que lhe cruze o caminho.
A sensibilidade adormecida em cada um é capaz de captar, em cada detalhe da vida, um significado especial que enriquece e ensina. 

A vida é um perene processo de aprendizado.
Na maioria das vezes, um significado divino transcende as limitações da compreensão humana, tão mínima e finita.
É preciso apenas que cada ser humano reconheça sua pequenez e, com humildade, assimile, aprenda e registre tudo aquilo de positivo que vem ao seu encontro!
No momento em que cada um se entrega a esse esforço, se abre uma luz grandiosa que preenche vazios e ilumina tudo o que está obscuro.
J. R. Rubens