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A BELA E A FERA: UMA REFLEXÃO

Celine Dion & Peabo Bryson - Beauty And The Beast (HQ Official Music Video) Esta bela canção deu vida e sentimento à Bela e a Fera, ...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AS GAIVOTAS

É verão aqui no Brasil. A visão maravilhosa: a praia, o sol intenso, o mar. O céu, completamente azul, límpido estava manchado somente por dois pontos escuros: duas gaivotas (Frigate Birds, que só aparecem nessa época), cortavam a orla em baixa altitude.
Naquele momento, as duas aves, interrompendo o vôo linear, iniciaram um vôo circular, cadenciado, mantendo entre si uma distância calculada. Sem bater as asas, tranquilas, continuaram por cerca de cinco minutos naquele ritual, tal como uma dança.
Aos poucos, planando sempre em círculos foram, cada vez mais, ascendendo.
Alcançaram rapidamente uma altura aproximada, um pouco mais ou um pouco a menos, de mil metros, sem qualquer movimento de asas.
E lá no alto, desfazendo a formação circular voltaram ao vôo linear, mas sem bater as asas em disparo e em expressiva velocidade.
Lembrei-me, então, que os planadores (aviões sem motores) e os amantes do ‘paraglider’ (espécie de paraquedas com pequeno motor) se inspiraram na natureza das aves para voar.
Conseguem essas grandes altitudes e velocidades, se utilizando das correntes ascendentes de ar quente, e ganham altitudes altíssimas em pouco tempo.
Ar quente sobe. Ar frio desce!
As pessoas deviam, também, se inspirar dessa forma para ganhar alturas maiores. Utilizando-se das correntes quentes de amor, de estima e solidariedade, todos deveriam ascender o quanto mais para próximo das coisas do Alto.
Somente as correntes quentes do Amor conseguem fazer que cada um se erga do solo e, lá de cima, tenham uma visão mais abrangente de si, da vida, das pessoas, da natureza e do mundo. Corações gelados e frios não alçam vôo e não ganham altura. É impossível se aproximar de Deus que em essência é Amor!
J. Rubens Alves


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VIDAS SEM LUZ

Algumas manhãs prefiro caminhar até o local de trabalho. A trajetória inclui a travessia de uma praça arborizada, com bancos à beira de suas alamedas.
Num dia desses, ao redor de um dos bancos, podiam ser vistas marcas de cinzas e queima de algum produto.
Não estavam lá anteriormente. Eram semelhantes aos efeitos de queima de pólvora.
Notei que as marcas, contudo, foram aumentando e, em poucos dias, muitos outros bancos estavam marcados da mesma forma, pelas manchas de fuligem e cinzas.
Foi fácil deduzir que elas provinham de viciados em ‘crack’ porque, numa dessas manhãs, ali estavam cerca de cinco rapazes, claramente alterados pelo uso da droga.
Esses doentios jovens, empobrecidos também em seu espírito, já não se importam se os locais onde se expõem sejam áreas residenciais e com grande fluxo de pessoas.
A dependência química já lhes roubou a sensatez e a capacidade de raciocinar. É comovente, triste e ao mesmo tempo preocupante tal visão.
Carcomidos pela droga, já não vislumbram qualquer réstia de luz em suas vidas.
Para quem sonha, de alguma forma, socorrer e ajudar esses dependentes, qualquer iniciativa é uma missão quase impossível.
A esperança resiste nas instituições sérias que entre tantas dificuldades, tentam resgatar essas vidas de tamanho lodaçal.
Qual a nossa real posição para esse assunto vital?
J. Rubens Alves


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

REINVENTAR SEMPRE

Há quase um ano, uma decisão profissional levou minha filha a associar-se em produção de eventos e festas de casamentos. O trabalho, na verdade uma arte em realizar sonhos de pessoas, além da satisfação profissional, proporciona momentos emocionantes e marcantes.
Muitos clientes, em especial entre as noivas, ao expressarem seus gostos e sentimentos no momento de escolher detalhes de tão sonhada festa, acabam partilhando ideias que impressionam pela sutileza e criatividade.
Uma delas, segundo relato, encomendou convites confeccionados com papel incrustado com sementes de flores e plantas.
Em princípio a iniciativa causou certa admiração, porque esse tipo de papel é pouco conhecido. Realmente há pouco tempo divulgou-se que sua produção, ainda bem exclusiva, visa seu reaproveitamento em forma de semeadura.
Um convite de casamento, portanto, poderá se tornar um vaso de flores, após a festa.
O que mais chama a atenção, entretanto, foi a originalidade do pedido, porque a jovem noiva desejou que seu convite, ao invés de ser rasgado e guardado no fundo de uma gaveta, ganhasse um sopro novo de vida.
Essa narrativa deveria servir como ponto de reflexão. Precisamos nos renovar jogando fora coisas novas e velhas, nos tornando pessoas transformadas.
Alguns, todavia, não se transformam. Simplesmente descartam de suas vidas coisas materiais e, sem constrangimento algum, desprezam muitos valores espirituais, éticos e morais.
Sem quaisquer critérios ou indícios de amor para com as pessoas e à Natureza laçam a sucata de suas vidas sem compreender a extensão ‘poluidora’ de seus gestos.
Como seria bom se cada um desejasse cultivar um canteiro de flores reciclando sentimentos e o coração, tornando-os novas sementes para gestos e atitudes.
Tal como a narrativa, reinventar pensamentos e plantá-los também em terra fértil. Compreendendo isso haverá um novo sopro de vida na Natureza e na convivência humana!
J. Rubens Alves

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DIETA: QUE É O SALSÃO?


Surpreende o número de pessoas que se identificaram com o texto “UMA DIETA QUE MOTIVA” que você pode ler buscando-o na barra lateral.
Aqueles que moram fora do Brasil perguntam, muitas vezes, sobre este e aquele ingrediente. A maior dúvida recai sobre o Salsão.
Abaixo transcrevo a descrição dessa hortaliça:
“O nome científico é Apium graveolens e pode ser encontrado em supermercado ou quitanda pelo nome de aipo ou salsão. É uma verdura da família da umbelíferas, consumida desde a Antiguidade por gregos e romanos, é uma excelente pedida para quem faz regime. Rico em celulose, o salsão ou aipo favorece a secreção dos sucos gástricos, auxiliando a digestão e mantendo os intestinos em ordem. Suas fibras são substâncias importantes para o bom funcionamento do intestino e ajuda no controle da taxa de colesterol do sangue. Pela pouca quantidade de calorias, é recomendado para dietas de emagrecimento. O salsão possui, também, propriedades medicinais. Age como anti-oxidante, evitando a destruição de células, e é usado como um alimento digestivo, refrescante. O salsão contém quantidades pequenas de vitamina C, cálcio, potássio, ferro, fósforo e magnésio. É rico em sódio.”

O Salsão é delicioso, muito apreciado em todas a culinárias, em especial a Árabe.
Pode ser consumido à vontade cru ou cozido, em sopas, molhos, saladas e até em sucos.
Brevemente vou fazer a dieta que motiva, dos 13 dias descrevendo e divulgando os resultados dia-a-dia. Não estou precisando perder peso, mas vou fazê-la para desintoxicar e me sentir bem. Será uma partilha muito interessante com todos aqueles que se identificaram com UMA DIETA QUE MOTIVA!
J. Rubens Alves

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

LINDO DIA

Todo dia é especial para ser celebrado. Celebrar a vida do nascer ao por do sol. Agradecer tudo o que somos e temos. Parece, às vezes, que possuimos menos do que desejamos, porque sempre estamos olhando ao redor o que o outro possui.
Na verdade, possuimos sempre mais do que merecemos pelos atos praticados no cotidiano.
A partir do dom absoluto da vida percebemos o grau de nossa riqueza!
Quando nos concientizamos disso, só nos resta celebrar cada dia, cada ano, cantando e agradecendo!
Obrigado por mais um minuto, um dia,um ano de vida!
J. Rubens Alves

sábado, 22 de janeiro de 2011

AOS PEQUENINOS TUDO

Muitos de vocês já devem ter assistido a esse maravilhoso e tocante video. Foi baseado em um fato real, acontecido na infância de Einstein, quando ainda chegava ao uso de sua razão.
Muitas coisas foram e são reveladas somente aos pequeninos e humildes de coração. Essas revelações surgem naturalmente via as intuições que, de certa forma são divinas!
Esse video sintetiza o que os textos publicados neste Blog procuram dimensionar e transmitir, mesmo quando trata de assuntos aparentemente corriqueiros.
Nas entrelinhas se encontram os segredos aos quais muitos buscam.

J. Rubens Alves

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

IDÉIAS MALUCAS

Algumas vezes utilizei uma determinada pomada que meu oculista prescreveu para inflamação nas pálpebras. Nestes dias precisei da mesma pomada e fiquei surpreso ao ser informado que muitos medicamentos serão fornecidos somente com apresentação de receita médica. A medida, em breve, se estenderá para outros medicamentos considerados, até o momento, como inócuos.
A medida é até elogiável, porque inibe o uso indiscriminado de remédios. Juro, contudo, não consegui compreender muito bem a tal medida porque ali, defronte a farmácia, via uma padaria vendendo aberta e descaradamente bebidas alcoólicas, cigarros e outras porcarias.
Esta semana, entretanto, fiquei ainda mais indignado. O mesmo órgão que emitiu tais medidas de controle de medicamentos divulgou nos meios de comunicação, que pretende estudar e colocar em ampla discussão, a descriminalização das drogas. Isso mesmo, liberação não só da maconha, mas das drogas em geral.
É assustador encontrar tamanha divergência num mesmo Órgão Público, diante de assuntos tão preocupantes. Controla venda de medicamentos e não considera crimes a venda e o uso de drogas.
Esse Ministro de Estado, ao fazer essa declaração, ignorou simplesmente o mal que as drogas representam para os indivíduos, para as famílias dos viciados e para a sociedade.
Todos, inclusive este Ministro, deveriam conhecer melhor as estatísticas e o sério e árduo trabalho de entidades como ‘
AMOR EXIGENTE’. Para isso, bastará acessar o site http://www.amorexigente.org.br/. Quem sabe mudará de opinião.
Se um assunto dessa envergadura ganhar apoio entre a sociedade, será uma vergonha. Sem maiores comentários!
Vamos nos juntar e combater essa idéia maluca, de gente sem juízo...
J. Rubens Alves


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

POR QUÊ?


Chocados! Com certeza, todos que assistiram às cenas causadas pelas chuvas fortíssimas que castigaram nestes dias várias cidades do Rio de Janeiro e outros Estados, se deram conta do horror que é perder tudo em segundos. Perdas totais, a começar por tantas vidas, muitas de uma mesma família.
Mesmo os adeptos do lema ‘eu me basto’ sentem-se abalados diante de fatos que evidenciam a fragilidade humana diante da força da Natureza.
Não é fácil compreender as situações terríveis como essas. Por quê? Onde está Deus?
Na falta de respostas credita-se, então, uma parcela de culpa a Deus pelos contratempos, porque parece que Ele não ouve as súplicas e não se dá conta das mazelas.
É horrível e errôneo achar que Deus castiga, mesmo porque temos por herança a chancela de Filhos de Deus! A revolta acontece, todavia, porque somos limitados na compreensão plena dessa herança de que Deus é um pai e que participa da fragilidade humana, não castigando, mas educando pelo sofrimento que naturalmente existe e é, na maioria das vezes, causado pelo próprio homem através da inconseqüência de seus atos.
Da mesma forma, pela conseqüência da ação do homem, Deus também opera milagres e que são causa de alegria e regozijo.
Cada um deve tomar consciência do mal causado em suas ações de depredar a Natureza, construir em áreas de risco, invadir os quintais dos rios que são suas margens, desmatar e poluir o ar e as águas.
Aos mais simples de coração e que percorreram um processo de espiritualização é mais simples compreender que Deus educa para a vida, utilizando o sofrimento como uma escola para se chegar à justiça e à retidão de vida e a uma cultura mais apurada.
J. Rubens Alves

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (PARTE 3)


Caro Internauta, o desconhecido Cético:
Ontem lhe perguntei o que é a Fé. Hoje tentarei lhe responder, com singeleza.
Em primeiro lugar quero lhe dizer o que a fé não é: a Fé não é um sentimento.
Você pode sentir que alguma coisa vai acontecer, e ela não acontece; mas, quando se tem fé que alguma coisa vai acontecer, ela acontece. Fé é justamente a capacidade e o dom de crer sobre aquilo que nossos olhos não vêem e nosso coração não sente.
De fato, em seu texto de resposta (primeiro e-mail que não ouso nem publicar) intencionalmente ou não, você, em todo teor, acabou por criar uma relação íntima entre fé e Deus.
Considerando seu texto, mesmo duro contra Deus e sua criação, assim mesmo, ele sugere que a fé é uma questão tão importante em nosso relacionamento com um provável Deus. Se é assim, é bom que ela seja um dom Dele, e também que esse dom seja repartido a cada um a “medida de fé”.
Não precisamos nos preocupar sobre se temos ou não temos fé, ou sobre sua quantidade, ou qual a medida de nossa fé.
Tudo o que temos de fazer é decidir aplicar a fé que possuímos, mesmo que seja 'um grão de mostarda' na direção certa.
A fé é uma questão da vontade. Da vontade de ter certeza sobre as coisas que esperamos, lá no nosso íntimo e convicção sobre fatos que não vimos nem tocamos.
A fé é como um sentido especial pelo qual percebemos se algo é verdadeiro e que não pode ser reconhecido pelos outros 5 sentidos que já possuímos.
Quanto a fé lhe respondi. Você terá que descobrir sua medida, ainda não experimentada por você. Aliás, a experiência de Deus também é única e íntima de cada um. A experiência de Deus de cada ser humano, nunca será igual a que você, certamente, ainda terá!
As religiões, comunidades ou grupos nos ajudam aexpressar a fé e a concretizá-la. Não basta ter fé, experiência de Deus e guardá-la para si. Se é dom, deve ser partilhada.
Para finalizar, o ser humano possui uma riqueza intocável: seu pensamento. Ninguém é capaz de penetrá-lo. O pensar é livre. Expressá-lo, seja de qual forma for, poderá enriquecer e transformar pessoas, culturas e outros valores, para um lado bom ou mal.
Não expresse nem materialize, seja por fala, escrita e ação, qualquer pensamento torpe, sem substância, sem fundamento, sem consistência e sim, unicamente os pensamentos bons, mesmo que derivado de dúvidas e incertezas e que servirão, ao longo de um processo, tal como esse que você está agora criando, para edificar, conforme a necessidade, mesmo que pessoal e, assim, transmitir graça e riqueza aos que ouvem ou lêem.
Por favor, reflita sobre essa resposta.
J. Rubens Alves

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RESPOSTA A UM CÉTICO (PARTE 2)


Caro Internauta, o desconhecido Cético:
Somos humanos, com a tendência a crer naquilo que é palpável, tal como a própria natureza. Nosso método é ver e, então crer, típico dos incrédulos. Eu mesmo, em muitas ocasiões fui um incrédulo, porém, nunca perdi esperança e esqueci de Deus.
O método de Deus é: creia e então verá. Temos que concordar, então, com a Palavra, que é a Bíblia à qual você tão desdenhosamente se referiu: ‘Bem Aventurados os que não viram e creram’. E esse trecho serve justificar porque tantos creram na encarnação por obra do Espírito (não de pomba, como simbólica e erroneamente alguns entendem).
É exatamente por isso que esse é um mistério que chega a ser cósmico e transcende nossa compreensão humana e só pode ser tangenciado através da intuição (capacidade que também possui algo de divino e transcendente).
Para ao menos sentir este mistério, o da concepção pelo Espírito Santo, é preciso analisar todo um contexto histórico da própria humanidade e não o fato isoladamente.
Concordo que a Bíblia foi escrita pelas mãos de homens, (cerca de 40 pessoas passando a mesma mensagem ao longo de 1500 anos...) mas certamente com uma inspiração que não é humana. Se você já estudou (não digo leu...) e refletiu sobre a Bíblia ou parte dela, (eu tive oportunidade de fazê-lo em meus estudos quando era ainda adolescente e ainda a tenho em minha cabeceira) tenho absoluta certeza que encontrará nela uma inspiração diferente, que transcende nossa compreensão.
E quanto a Fé? Afinal o que é a fé?
Minha resposta na postagem de amanhã.
J. Rubens Alves