Não há como deixar passar em branco. Hoje os cristãos, no mundo inteiro, recordam a paixão e morte de Jesus Cristo.
A maioria procura, nestas ocasiões, em especial neste dia, se recolher e privar-se de algumas coisas em nome do sacrifício da Semana Santa.
Assim, neste dia, não comem carne (só peixe e bacalhau!!!). Não bebem whisky, nem outras bebidas alcoólicas (ficam somente nos refrigerantes e sucos!!!), e assim por diante. Surpreende o número de intenções de jejum e abstinência, mesmo entre os mais próximos de nós.
Tudo é válido. Ninguém desconfia da boa intenção de quem se propõem a fazer algo no campo de sacrifício e privação.
Não se pode, contudo, deixar de lançar alguma reflexão sobre essas atitudes:
Num só dia, a maioria quer resgatar e ficar bem, diante de Deus, com os “enormes” sacrifícios a que se propõem. Tal como se a vida fosse uma conta bancária no banco de Deus.
Tudo isso, a lista de todas essas boas intenções, é muito pouco em relação ao significado e mistério contidos no momento pascal, pelo qual o Filho de Deus se abandona em sacrifício por nossa causa.
Ao invés de cada um propor-se a sacrifícios sem significado algum, que tal durante todo o ano, todos os dias, cada um propor-se à prática do bem e do amor?
Não era assim que Jesus agia? Não é assim, ainda nos dias de hoje, que Jesus se sacrifica, dia a dia, em sondar nossas anomalias e escorregões?
Com certeza, valerá mais do qualquer sacrifício sazonal, e compensará cada gota de paixão doada por Jesus em nosso favor se, a cada dia, e não anualmente e só nessas ocasiões especiais, cada um se propor a viver uma vida de amor e compreensão.
J. Rubens Alves
A maioria procura, nestas ocasiões, em especial neste dia, se recolher e privar-se de algumas coisas em nome do sacrifício da Semana Santa.
Assim, neste dia, não comem carne (só peixe e bacalhau!!!). Não bebem whisky, nem outras bebidas alcoólicas (ficam somente nos refrigerantes e sucos!!!), e assim por diante. Surpreende o número de intenções de jejum e abstinência, mesmo entre os mais próximos de nós.
Tudo é válido. Ninguém desconfia da boa intenção de quem se propõem a fazer algo no campo de sacrifício e privação.
Não se pode, contudo, deixar de lançar alguma reflexão sobre essas atitudes:
Num só dia, a maioria quer resgatar e ficar bem, diante de Deus, com os “enormes” sacrifícios a que se propõem. Tal como se a vida fosse uma conta bancária no banco de Deus.
Tudo isso, a lista de todas essas boas intenções, é muito pouco em relação ao significado e mistério contidos no momento pascal, pelo qual o Filho de Deus se abandona em sacrifício por nossa causa.
Ao invés de cada um propor-se a sacrifícios sem significado algum, que tal durante todo o ano, todos os dias, cada um propor-se à prática do bem e do amor?
Não era assim que Jesus agia? Não é assim, ainda nos dias de hoje, que Jesus se sacrifica, dia a dia, em sondar nossas anomalias e escorregões?
Com certeza, valerá mais do qualquer sacrifício sazonal, e compensará cada gota de paixão doada por Jesus em nosso favor se, a cada dia, e não anualmente e só nessas ocasiões especiais, cada um se propor a viver uma vida de amor e compreensão.
J. Rubens Alves