Nunca imaginei que aquela moça, ligada a nossa família pelo trabalho que fazia em casa agiria, um dia, com tanta agressividade e ingratidão. Afinal, desde que chegara em casa vinda de muito longe proporcionáramos, além de acolhida e do contrato, tudo o que era possível: roupas, tratamento dentário, plano de saúde.
Essa moça sempre se demonstrara, no período de convivência, muito tranquila, dedicada e zelosa pelo trabalho caseiro. Em suas conversas citava sempre trechos da Palavra de Deus, o que nos deixava ainda mais confiantes sobre sua conduta.
Convivia bem com minha esposa e filhos e, em casa, era tratada como um membro da família partilhando de nosso espaço, nossa alimentação e convivência.
Tudo começou a mudar, há cerca de quatro meses, quando conheceu uma amiga, a qual se referia como 'irmãzinha de sua igreja'. E que irmãzinha! Essa senhora amiga deu-lhe, em princípio, um celular novo. Logo depois a presenteou com roupas novas.
Nessas atitudes, aparentemente inocentes, havia um intuito premeditado de afastá-la de nós e que, pela confiança que nutríamos por ela, passou-nos despercebido.
Não acreditei! Sem qualquer aviso, de forma intempestiva e com um comportamento até então estranho a nós, simplesmente nos abandonou. Havia sido comprada por quinquilharias. Trocou anos de convivência e confiança mútuas, por uma miragem.
Não posso negar que sentimos muito por tudo isso, além que alterou nossa rotina.
Este fato, aparentemente corriqueiro e sem importância, que acontece em muitas famílias, nos leva também a uma reflexão sobre a capacidade de relacionamento e fidelidade do ser humano.
O que aconteceu para que, de uma hora para outra, tomasse uma atitude tão agressiva estava relacionado à moeda que recebera em troca pelo nosso abandono.
Infelizmente reconhecemos que o ser humano ainda não se transformou plenamente e continua agindo como caniço agitado pelos ventos. Ora tende para um lado e ora para o outro. No entender da maioria caráter, respeito e fidelidade são dispensáveis nos relacionamentos.
Enquanto prevalecer esses tipos de conduta, estaremos sempre sujeitos a descobrir diante de nossos olhos, bem embaixo de nosso nariz, verdadeiras caixinhas de surpresas. Pacotinhos bem embrulhados e brilhantes, mas que escondem surpresas nada agradáveis.
E, gravem uma coisa: nunca se esqueçam de passar recibos, senão a surpresa pode ser ainda maior.
Quanto a nós, mesmo atõnitos com isso tudo que pareceu ser contra nós, ainda cremos que existe nisso a mão de Deus, que se utiliza de uma ação maldosa de alguém, para nos livrar de outros males maiores no futuro. O tempo confirmará! Bendita seja a vontade de Deus.
J.Rubens Alves
Essa moça sempre se demonstrara, no período de convivência, muito tranquila, dedicada e zelosa pelo trabalho caseiro. Em suas conversas citava sempre trechos da Palavra de Deus, o que nos deixava ainda mais confiantes sobre sua conduta.
Convivia bem com minha esposa e filhos e, em casa, era tratada como um membro da família partilhando de nosso espaço, nossa alimentação e convivência.
Tudo começou a mudar, há cerca de quatro meses, quando conheceu uma amiga, a qual se referia como 'irmãzinha de sua igreja'. E que irmãzinha! Essa senhora amiga deu-lhe, em princípio, um celular novo. Logo depois a presenteou com roupas novas.
Nessas atitudes, aparentemente inocentes, havia um intuito premeditado de afastá-la de nós e que, pela confiança que nutríamos por ela, passou-nos despercebido.
Não acreditei! Sem qualquer aviso, de forma intempestiva e com um comportamento até então estranho a nós, simplesmente nos abandonou. Havia sido comprada por quinquilharias. Trocou anos de convivência e confiança mútuas, por uma miragem.
Não posso negar que sentimos muito por tudo isso, além que alterou nossa rotina.
Este fato, aparentemente corriqueiro e sem importância, que acontece em muitas famílias, nos leva também a uma reflexão sobre a capacidade de relacionamento e fidelidade do ser humano.
O que aconteceu para que, de uma hora para outra, tomasse uma atitude tão agressiva estava relacionado à moeda que recebera em troca pelo nosso abandono.
Infelizmente reconhecemos que o ser humano ainda não se transformou plenamente e continua agindo como caniço agitado pelos ventos. Ora tende para um lado e ora para o outro. No entender da maioria caráter, respeito e fidelidade são dispensáveis nos relacionamentos.
Enquanto prevalecer esses tipos de conduta, estaremos sempre sujeitos a descobrir diante de nossos olhos, bem embaixo de nosso nariz, verdadeiras caixinhas de surpresas. Pacotinhos bem embrulhados e brilhantes, mas que escondem surpresas nada agradáveis.
E, gravem uma coisa: nunca se esqueçam de passar recibos, senão a surpresa pode ser ainda maior.
Quanto a nós, mesmo atõnitos com isso tudo que pareceu ser contra nós, ainda cremos que existe nisso a mão de Deus, que se utiliza de uma ação maldosa de alguém, para nos livrar de outros males maiores no futuro. O tempo confirmará! Bendita seja a vontade de Deus.
J.Rubens Alves