Como acontece sempre ao final de cada ano, ao longo de quase doze anos, acompanhei minha esposa ao centro de São Paulo para as compras de Natal que supririam o estoque da sua pequena loja, um combinado de livraria e enfeites.
Ela sempre fez questão de manter, ao máximo, as origens religiosas do Natal, oferecendo aos seus clientes na época das festas, acima de tudo, presépios e outros motivos religiosos da ocasião, que lembrem o verdadeiro significado do Natal.
Depois de percorrer muitas empresas, o resultado foi triste, resumindo-se a pouquíssimas peças, porque o grande volume de mercadorias nas distribuidoras era de peças estilizadas em motivos natalinos, figuras desconhecidas e grande quantidade de papais-noel, de todos os tipos, formatos e estilos.
Por esses dias recebi, também, por e-mail, uma mensagem de Natal, onde a trilha sonora dava destaque ao Noel, cantando suas proezas e poderes, a ele se referindo como o Velho Noel lá do céu, promovendo a figura alegórica do velhinho, ao patamar dos deuses.
Em nenhum momento, qualquer referência a Jesus, o Filho de Deus, encarnado na humanidade, nascido para solucionar um caso mal resolvido entre as criaturas e refazer, a partir de então, para cada uma delas, o caminho de volta para a eternidade. Um projeto, divinamente trabalhado, culminando depois, no maior mistério de todos os tempos: o Pascal, da Vida vencendo a morte e que, aos poucos, perde espaço para o relativismo diante da vida, dos valores e doutrinas duvidosas.
É uma triste realidade: cada vez mais Jesus é esquecido em sua própria festa, cada ano o significado de sua encarnação e nascimento é diluído em outras estórias e realidades.
Mesmo com a tecnologia, a rapidez dos tempos e a grandiosidade de informações, a originalidade e a verdade nas histórias devem ser preservadas.
Não é preciso se esquivar das alegrias que essa época do Natal proporciona. É necessário somente retornar às origens e resgatar o significado e importância dessa época, redescobrindo a beleza dessa história de amor de Deus com a humanidade.
Como seria bom, entretanto, se cada um se propusesse nesse Natal a recolocar no devido lugar, no centro das festividades, em lugar de destaque em sua vida, na família, em sua casa a principal personagem dessa festa esplendorosa.
Essa experiência divina não acontecerá se cada um ficar apenas expressando seus augúrios natalinos através de mensagens postais e digitais, mas, será milagrosa se essa presença de Jesus se manifestar através de gestos concretos de amor, a quem quer que seja, porque Ele é em si, a plenitude do Amor. Natal é uma festa de amor.
R.S.V.P. (Repondéz S'il Vous Plait), responda por favor, confirmando sua presença nessa Festa de Natal.
Se cada um fizer sua parte, Ele também confirmará presença!
J. Rubens Alves
Ela sempre fez questão de manter, ao máximo, as origens religiosas do Natal, oferecendo aos seus clientes na época das festas, acima de tudo, presépios e outros motivos religiosos da ocasião, que lembrem o verdadeiro significado do Natal.
Depois de percorrer muitas empresas, o resultado foi triste, resumindo-se a pouquíssimas peças, porque o grande volume de mercadorias nas distribuidoras era de peças estilizadas em motivos natalinos, figuras desconhecidas e grande quantidade de papais-noel, de todos os tipos, formatos e estilos.
Por esses dias recebi, também, por e-mail, uma mensagem de Natal, onde a trilha sonora dava destaque ao Noel, cantando suas proezas e poderes, a ele se referindo como o Velho Noel lá do céu, promovendo a figura alegórica do velhinho, ao patamar dos deuses.
Em nenhum momento, qualquer referência a Jesus, o Filho de Deus, encarnado na humanidade, nascido para solucionar um caso mal resolvido entre as criaturas e refazer, a partir de então, para cada uma delas, o caminho de volta para a eternidade. Um projeto, divinamente trabalhado, culminando depois, no maior mistério de todos os tempos: o Pascal, da Vida vencendo a morte e que, aos poucos, perde espaço para o relativismo diante da vida, dos valores e doutrinas duvidosas.
É uma triste realidade: cada vez mais Jesus é esquecido em sua própria festa, cada ano o significado de sua encarnação e nascimento é diluído em outras estórias e realidades.
Mesmo com a tecnologia, a rapidez dos tempos e a grandiosidade de informações, a originalidade e a verdade nas histórias devem ser preservadas.
Não é preciso se esquivar das alegrias que essa época do Natal proporciona. É necessário somente retornar às origens e resgatar o significado e importância dessa época, redescobrindo a beleza dessa história de amor de Deus com a humanidade.
Como seria bom, entretanto, se cada um se propusesse nesse Natal a recolocar no devido lugar, no centro das festividades, em lugar de destaque em sua vida, na família, em sua casa a principal personagem dessa festa esplendorosa.
Essa experiência divina não acontecerá se cada um ficar apenas expressando seus augúrios natalinos através de mensagens postais e digitais, mas, será milagrosa se essa presença de Jesus se manifestar através de gestos concretos de amor, a quem quer que seja, porque Ele é em si, a plenitude do Amor. Natal é uma festa de amor.
R.S.V.P. (Repondéz S'il Vous Plait), responda por favor, confirmando sua presença nessa Festa de Natal.
Se cada um fizer sua parte, Ele também confirmará presença!
J. Rubens Alves