Vale a pena imprimir um esforço continuado na transformação radical de conceitos e mentalidades que nos escravizam e, assim, buscar um grau acima em nossa progressão espiritual porque estamos convictos, lá em nosso íntimo, que a constante e elevada vibração espiritual é que, em verdade, nos transmite vida.
Mesmo se mantivermos costumes voltados para uma religiosidade, que geralmente se restringem aos atos mais corriqueiros de expressão de fé poderemos, em certo momento, sentir um distanciamento da nossa verdadeira Fonte de Vida e um vazio inexplicável.
Em alguns momentos estamos alegres e felizes, conseguimos manter nosso espírito em oração e intensa espiritualidade desfrutando, assim, um período de paz deliciosamente transcendental.
Isso acontece porque somos arrebatados para a fase mais próxima de nossa verdadeira condição de filhos de Deus.
A vida na matéria não é ruim, mas como ‘ser total’ - nós somos inseparáveis do plano Divino (do qual fazemos parte integrante e não podemos nos evadir) - sentimos como uma saudade de algo que não conseguimos ver e tocar.
Quando nossa condição humana se vê transportada para mais próximo de sua verdadeira origem, através de momentos de intensa meditação e oração, temos aí alterado nosso estado de percepção e de consciência.
A superação da nossa condição humana - o ser simplesmente matéria - acontece, contudo, no tempo certo para cada indivíduo, de acordo com seu esforço neste processo de melhoria, equiparando-se tal como um prêmio intransferível: o de ascender ao nível maior de espiritualidade.
Quando isso ocorre, acordamos para as enormes potencialidades que existem dentro de nós, atravessando um verdadeiro portal de consciência.
Passamos, então, à maior valorização do amor e do conhecimento, deixando para um segundo plano, outras preocupações de nossa vida temporal. Eliminamos o medo da morte. Começamos a sentir que todo o universo é interligado por uma mesma origem. Aprendemos a tomar o controle pelo rumo de nossa existência, utilizando verdadeiramente o livre arbítrio. Sobem, em nível de importância, outros valores: o amor à própria vida, ao próximo, pela natureza e por toda a criação. Passamos a viver uma busca incansável e insaciável de espiritualidade cada vez mais profunda. Passamos a sentir que o universo é amigo, benevolente e seguro.
O vislumbre de que existe Algo Maior do que nós, amparando-nos e unificando o universo é psicologicamente central à experiência humana. Nutre nossa alma, cura a sensação de abandono, separação e isolamento e reconstitui a nossa alma.
Esse é um processo restaurador e auto-organizador. Nos dá segurança e uma referência clara onde devemos chegar. Deixamos de ser peregrinos errantes, sem destino.
Esse processo de busca e encontro é tão organizador que, em fato real, vemos o que ocorreu com Paulo, que viu sua vida toda ser reestruturada quando foi arrebatado até o terceiro céu. Ele próprio narra, claramente, o episódio que marcou sua vida em 1Cor 15,35-55 e 2Cor 12,1-(4). É só conferir.
Ele não precisou morrer na carne para subir e conhecer outro céu, outra morada.
Nossa vida é alimentada, desde crianças, por uma espiritualidade irreal, através de conceitos prontos. Concebemos Deus como nosso Pai, Jesus como nosso irmão, personagens distantes e, por isso, nos frustramos e nos sentimos limitados, impotentes e sós.
Para aquele que não supera as limitações de conceitos religiosos, através de entendimento e progresso espiritual, sobram sentimentos pequenos de impotência, de infelicidade, de tristeza, de solidão. Sente uma fragilidade incontrolável por ser simplesmente humano, atrasando a sua posse de herdeiro da condição de filho de Deus.
Na verdade, nós todos sentimos que há algo de muito Maior entre essa vida nossa e o que verdadeiramente nosso íntimo tende a alcançar.
Existe, além de nós e do que realmente vivemos, algo de muito Superior, que ainda não conseguimos ter uma idéia muito clara, mas da qual temos, em alguns instantes, relances que nos dão uma sensação de plenitude e de intenso amor, de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar.
Quando estamos a sós, é possível sentir todas essas sensações se conseguirmos nos fixar num plano espiritual mais elevado.
Juntos, através de união de um grupo, é possível fortalecer essa capacidade de energia espiritual. O simples fato de vivermos em estado de união e oração, nos traz certeza da presença de Deus em nosso meio.
Fazemos parte de um plano grandioso, muito maior do que essa fase de nossa existência. Fomos escolhidos por Deus antes de nosso nascimento e depois, em herança recebemos um cheque em branco do Filho do mesmo Deus.
Uma de nossas falhas é não tomar posse dessa herança, não descontar esse cheque em branco. É importante sentir que fazemos parte de todo esse processo Divino.
Urgente é tomarmos consciência de nossa verdadeira identidade e partilhar nossa experiência individual com cada um daqueles que cruzarem nossos caminhos.
Todo dia, o presente de amanhecermos vivos já é um motivo de buscar, mais lá no alto, aquilo que tanto desejamos!
J. Rubens Alves
Mesmo se mantivermos costumes voltados para uma religiosidade, que geralmente se restringem aos atos mais corriqueiros de expressão de fé poderemos, em certo momento, sentir um distanciamento da nossa verdadeira Fonte de Vida e um vazio inexplicável.
Em alguns momentos estamos alegres e felizes, conseguimos manter nosso espírito em oração e intensa espiritualidade desfrutando, assim, um período de paz deliciosamente transcendental.
Isso acontece porque somos arrebatados para a fase mais próxima de nossa verdadeira condição de filhos de Deus.
A vida na matéria não é ruim, mas como ‘ser total’ - nós somos inseparáveis do plano Divino (do qual fazemos parte integrante e não podemos nos evadir) - sentimos como uma saudade de algo que não conseguimos ver e tocar.
Quando nossa condição humana se vê transportada para mais próximo de sua verdadeira origem, através de momentos de intensa meditação e oração, temos aí alterado nosso estado de percepção e de consciência.
A superação da nossa condição humana - o ser simplesmente matéria - acontece, contudo, no tempo certo para cada indivíduo, de acordo com seu esforço neste processo de melhoria, equiparando-se tal como um prêmio intransferível: o de ascender ao nível maior de espiritualidade.
Quando isso ocorre, acordamos para as enormes potencialidades que existem dentro de nós, atravessando um verdadeiro portal de consciência.
Passamos, então, à maior valorização do amor e do conhecimento, deixando para um segundo plano, outras preocupações de nossa vida temporal. Eliminamos o medo da morte. Começamos a sentir que todo o universo é interligado por uma mesma origem. Aprendemos a tomar o controle pelo rumo de nossa existência, utilizando verdadeiramente o livre arbítrio. Sobem, em nível de importância, outros valores: o amor à própria vida, ao próximo, pela natureza e por toda a criação. Passamos a viver uma busca incansável e insaciável de espiritualidade cada vez mais profunda. Passamos a sentir que o universo é amigo, benevolente e seguro.
O vislumbre de que existe Algo Maior do que nós, amparando-nos e unificando o universo é psicologicamente central à experiência humana. Nutre nossa alma, cura a sensação de abandono, separação e isolamento e reconstitui a nossa alma.
Esse é um processo restaurador e auto-organizador. Nos dá segurança e uma referência clara onde devemos chegar. Deixamos de ser peregrinos errantes, sem destino.
Esse processo de busca e encontro é tão organizador que, em fato real, vemos o que ocorreu com Paulo, que viu sua vida toda ser reestruturada quando foi arrebatado até o terceiro céu. Ele próprio narra, claramente, o episódio que marcou sua vida em 1Cor 15,35-55 e 2Cor 12,1-(4). É só conferir.
Ele não precisou morrer na carne para subir e conhecer outro céu, outra morada.
Nossa vida é alimentada, desde crianças, por uma espiritualidade irreal, através de conceitos prontos. Concebemos Deus como nosso Pai, Jesus como nosso irmão, personagens distantes e, por isso, nos frustramos e nos sentimos limitados, impotentes e sós.
Para aquele que não supera as limitações de conceitos religiosos, através de entendimento e progresso espiritual, sobram sentimentos pequenos de impotência, de infelicidade, de tristeza, de solidão. Sente uma fragilidade incontrolável por ser simplesmente humano, atrasando a sua posse de herdeiro da condição de filho de Deus.
Na verdade, nós todos sentimos que há algo de muito Maior entre essa vida nossa e o que verdadeiramente nosso íntimo tende a alcançar.
Existe, além de nós e do que realmente vivemos, algo de muito Superior, que ainda não conseguimos ter uma idéia muito clara, mas da qual temos, em alguns instantes, relances que nos dão uma sensação de plenitude e de intenso amor, de grandiosa felicidade, de intensa paz e de uma inexplicável sensação de bem-estar.
Quando estamos a sós, é possível sentir todas essas sensações se conseguirmos nos fixar num plano espiritual mais elevado.
Juntos, através de união de um grupo, é possível fortalecer essa capacidade de energia espiritual. O simples fato de vivermos em estado de união e oração, nos traz certeza da presença de Deus em nosso meio.
Fazemos parte de um plano grandioso, muito maior do que essa fase de nossa existência. Fomos escolhidos por Deus antes de nosso nascimento e depois, em herança recebemos um cheque em branco do Filho do mesmo Deus.
Uma de nossas falhas é não tomar posse dessa herança, não descontar esse cheque em branco. É importante sentir que fazemos parte de todo esse processo Divino.
Urgente é tomarmos consciência de nossa verdadeira identidade e partilhar nossa experiência individual com cada um daqueles que cruzarem nossos caminhos.
Todo dia, o presente de amanhecermos vivos já é um motivo de buscar, mais lá no alto, aquilo que tanto desejamos!
J. Rubens Alves