Enquanto falamos tanto de vida, ocorrem cataclismos que ceifam vidas e sonhos, como o que ocorreu no Japão só nos restando expressar nossos sentimentos de comoção e tristeza.
Apesar de ter assistido em todos os noticiários as cenas dos tremores e ondas devastadoras sabendo que através delas muitas vidas se perderam, refleti que os maiores riscos e perdas certamente virão dos desastres posteriores ocorridos pela fragilidade das usinas e refinarias.
Os fenômenos, em si, são pura manifestação da força da natureza e existem para a vida e não para morte. Na verdade, são eles os responsáveis pela renovação desde a origem do mundo e são poderosos demais para sofrer interferência humana. Nenhum ser humano é capaz diante dos fenômenos do universo, da atmosfera, da terra, do mar, dos rios.
A mortandade que deriva de um fenômeno como esse poderia ser menor. A destruição e mortes em escala maior ficam por conta da ação do homem que, mesmo conhecendo os riscos de desafiar a Natureza, decidem enfrentá-la, construindo em áreas de risco onde esses fenômenos ocorrem.
Gostaria de compreender porque insistem em construir usinas atômicas, mesmo conhecendo os riscos de terremotos em regiões geograficamente instáveis.
Compreender porque esse povo que chora ainda seus mortos pelos danos atômicos em Hiroshima e Nagazaki, não tomou outros rumos, banindo as usinas nucleares do seu processo de desenvolvimento, buscando outras alternativas de energia.
Compreender porque nas horas dessas desgraças o homem não se arrepende pelos caminhos tortuosos que percorre em favor do desenvolvimento, esquecendo-se que a Natureza, em silêncio, ‘geme as dores do parto’ por essas constantes investidas.
Compreender porque antes de creditar culpa a Deus por tudo aquilo que acontece, o homem não se prostra em profunda reflexão, sobre a extensão e consequências de seus atos em relação com a Natureza.
Não há sofrimento maior do que contabilizar mortos, ainda mais se eles resultarem de contaminação química e atômica, de conflitos e guerras.
J. Rubens Alves
Apesar de ter assistido em todos os noticiários as cenas dos tremores e ondas devastadoras sabendo que através delas muitas vidas se perderam, refleti que os maiores riscos e perdas certamente virão dos desastres posteriores ocorridos pela fragilidade das usinas e refinarias.
Os fenômenos, em si, são pura manifestação da força da natureza e existem para a vida e não para morte. Na verdade, são eles os responsáveis pela renovação desde a origem do mundo e são poderosos demais para sofrer interferência humana. Nenhum ser humano é capaz diante dos fenômenos do universo, da atmosfera, da terra, do mar, dos rios.
A mortandade que deriva de um fenômeno como esse poderia ser menor. A destruição e mortes em escala maior ficam por conta da ação do homem que, mesmo conhecendo os riscos de desafiar a Natureza, decidem enfrentá-la, construindo em áreas de risco onde esses fenômenos ocorrem.
Gostaria de compreender porque insistem em construir usinas atômicas, mesmo conhecendo os riscos de terremotos em regiões geograficamente instáveis.
Compreender porque esse povo que chora ainda seus mortos pelos danos atômicos em Hiroshima e Nagazaki, não tomou outros rumos, banindo as usinas nucleares do seu processo de desenvolvimento, buscando outras alternativas de energia.
Compreender porque nas horas dessas desgraças o homem não se arrepende pelos caminhos tortuosos que percorre em favor do desenvolvimento, esquecendo-se que a Natureza, em silêncio, ‘geme as dores do parto’ por essas constantes investidas.
Compreender porque antes de creditar culpa a Deus por tudo aquilo que acontece, o homem não se prostra em profunda reflexão, sobre a extensão e consequências de seus atos em relação com a Natureza.
Não há sofrimento maior do que contabilizar mortos, ainda mais se eles resultarem de contaminação química e atômica, de conflitos e guerras.
J. Rubens Alves
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