Os milagres são como um trabalho manual de Deus. Acontecem quando cada um executa sua parte.
É preciso semear para que haja a colheita dos frutos.
Tudo, incluindo resultados das ações, vem em seu tempo. Há tempo para plantar e para colher. E quanto mais imediatismo é imposto nos resultados que se espera obter, tanto maior será o nível de angústia impregnando o ser.
Em tempos atuais, com o avanço da tecnologia, seu virtualismo e seus sistemas viciados, o que mais se encontra ao redor são indivíduos infectados pelo imediatismo de resultados, que perdem a paz e desprezam seu maior dom, a vida, com a suposta intenção de ganhá-la.
Esquecem-se de curtir a sua maravilhosa experiência humana. Criam-se expectativas e desejos que, por sua vez se transformam em problemas, todos nascidos e gerados de dentro para fora do ser.
Obstáculos durante a existência inexoravelmente existem, todavia, os problemas são lúdicos, verdadeiras alucinações, típicas de indivíduos que se preocupam mais em "ter" do que com o "ser".
Mais ainda, os problemas não existem fora da pessoa, mas são criados por ela mesma, conforme seu estado de espírito.
Prova disso é que quando o indivíduo, auxiliado a tomar consciência de que os problemas não passam de criação da sua equivocada perspectiva de encarar o mundo, os semelhantes e a natureza, ele acaba eliminando as expectativas, boas ou ruins, e com elas detonando seus supostos problemas.
Com certeza, cada um do seu jeito, com seus dons e aptidões, é uma continuidade da ação criadora de Deus neste mundo.
Cada qual cria a partir dos seus dons, recebidos gratuitamente para que fossem, da mesma forma, partilhados e reinventados a partir do amor.
Se, desta maneira, cada ser humano executar sua parte, os milagres acontecerão em profusão na sua vida e na vida dos semelhantes. Todos, mesmo sem saber, são eternos semeadores.
Se o trabalho de semeadura for elaborado com sementes de coisas boas e com amor, o resultado será uma colheita de frutos amorosos.
Essa reflexão nada mais é do que relembrar o dito que até hoje se faz presente: "Quem semeia ventos colhe tempestades" e colhe, também, problemas em sua vida e na dos outros.
Essa consciência ajuda, por outro lado, na compreensão de que ninguém é dono do mundo e de suas coisas, apenas construtores deste mundo que apenas se transforma.
E ‘se Deus, porém, não edifica a casa, em vão trabalham os construtores; se Deus não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela’. Vale ler e conferir os confortantes e belos salmos 127 e 128. Procure em sua Bíblia e reflita um minutinho sobre eles.
É preciso reconhecer a outra realidade do ser humano, porque essa realidade em que presentemente vive não é verdadeira e eterna. Estamos no mundo, mas não somos do mundo.
Ao contrário, se o desejo de alguém for de permanecer na ilusão temporal, correrá o risco de tornar realidade aquele versinho antigo ‘caí no buraco, o buraco é fundo, acabou-se o mundo’, imaginando supostamente que o mundo gira ao seu redor quando, na verdade, o mundo nem mesmo sabe quem ele é!
J. Rubens Alves
É preciso semear para que haja a colheita dos frutos.
Tudo, incluindo resultados das ações, vem em seu tempo. Há tempo para plantar e para colher. E quanto mais imediatismo é imposto nos resultados que se espera obter, tanto maior será o nível de angústia impregnando o ser.
Em tempos atuais, com o avanço da tecnologia, seu virtualismo e seus sistemas viciados, o que mais se encontra ao redor são indivíduos infectados pelo imediatismo de resultados, que perdem a paz e desprezam seu maior dom, a vida, com a suposta intenção de ganhá-la.
Esquecem-se de curtir a sua maravilhosa experiência humana. Criam-se expectativas e desejos que, por sua vez se transformam em problemas, todos nascidos e gerados de dentro para fora do ser.
Obstáculos durante a existência inexoravelmente existem, todavia, os problemas são lúdicos, verdadeiras alucinações, típicas de indivíduos que se preocupam mais em "ter" do que com o "ser".
Mais ainda, os problemas não existem fora da pessoa, mas são criados por ela mesma, conforme seu estado de espírito.
Prova disso é que quando o indivíduo, auxiliado a tomar consciência de que os problemas não passam de criação da sua equivocada perspectiva de encarar o mundo, os semelhantes e a natureza, ele acaba eliminando as expectativas, boas ou ruins, e com elas detonando seus supostos problemas.
Com certeza, cada um do seu jeito, com seus dons e aptidões, é uma continuidade da ação criadora de Deus neste mundo.
Cada qual cria a partir dos seus dons, recebidos gratuitamente para que fossem, da mesma forma, partilhados e reinventados a partir do amor.
Se, desta maneira, cada ser humano executar sua parte, os milagres acontecerão em profusão na sua vida e na vida dos semelhantes. Todos, mesmo sem saber, são eternos semeadores.
Se o trabalho de semeadura for elaborado com sementes de coisas boas e com amor, o resultado será uma colheita de frutos amorosos.
Essa reflexão nada mais é do que relembrar o dito que até hoje se faz presente: "Quem semeia ventos colhe tempestades" e colhe, também, problemas em sua vida e na dos outros.
Essa consciência ajuda, por outro lado, na compreensão de que ninguém é dono do mundo e de suas coisas, apenas construtores deste mundo que apenas se transforma.
E ‘se Deus, porém, não edifica a casa, em vão trabalham os construtores; se Deus não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela’. Vale ler e conferir os confortantes e belos salmos 127 e 128. Procure em sua Bíblia e reflita um minutinho sobre eles.
É preciso reconhecer a outra realidade do ser humano, porque essa realidade em que presentemente vive não é verdadeira e eterna. Estamos no mundo, mas não somos do mundo.
Ao contrário, se o desejo de alguém for de permanecer na ilusão temporal, correrá o risco de tornar realidade aquele versinho antigo ‘caí no buraco, o buraco é fundo, acabou-se o mundo’, imaginando supostamente que o mundo gira ao seu redor quando, na verdade, o mundo nem mesmo sabe quem ele é!
J. Rubens Alves